Danilo Cabral defende acesso ao crédito para os arranjos produtivos locais

O fortalecimento do programa Rotas da Integração Nacional, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, foi tema de debate nesta quarta-feira (22). A ideia é construir uma agenda estratégica para as rotas com a participação de todas as vinculadas da pasta.

O ministro Waldez Góes, durante a abertura do evento, afirmou que a presença de todos os atores ligados ao programa tem o objetivo de fortalecer a governança do Rotas da Integração. Ele comentou sobre a necessidade de ampliar a sinergia entre os parceiros, instituições de ensino e pesquisa, associações, cooperativas e empresas.

“Nós precisamos nos perguntar sobre o que estamos fazendo para aproveitar o conhecimento já existente no país. Precisamos de mais conhecimento, mais financiamento, e nós vamos buscá-los, mas também precisamos aproveitar bem o que já existe”, frisou Waldez Góes.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da desconcentração dos investimentos e das políticas públicas, prevista nos Planos Regionais de Desenvolvimento, para o avanço socioeconômico das regiões. “Esse é um valor presente no Rotas da Integração e que deve se repetir em outras iniciativas”, disse.

Danilo Cabral ressaltou a importância da democratização do acesso ao crédito. “É determinação do governo federal, do presidente Lula financiar os micro, pequenos e médios empreendedores. Já tivemos alguns avanços, mas ainda temos muitos obstáculos. E eles afetam justamente quem está no Rotas, a exemplo das associações e cooperativas. Os miudinhos são muito importantes, muitas vezes incivilizados ou pelo menos têm dificuldade de acessar esse crédito”, reforçou o superintendente.

Atualmente, estão estabelecidas 11 Rotas da Integração. São elas: do Mel, do Leite, do Açaí, do Cordeiro, da Fruticultura, da Moda, da Biodiversidade, do Cacau, do Pescado, da Economia Circular e da Tecnologia da Inovação. Outras estão em fase de implantação, a da Avicultura e da Mandioca.

A secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, falou que o Rotas dialoga com a alavancagem da produção nacional, aproveitando essas oportunidades de desenvolvimento produtivo que surgem a partir do programa. “Há gargalos estruturais para que a gente possa ter impacto nas nossas regiões e para vencer esses desafios precisamos construir a agenda do Rotas nos territórios para os próximos anos”, explicou.

Além do ministro Waldez Góes, da secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, estavam presentes os superintendentes da Sudam, Paulo Rocha; da Sudeco, Rose Modesto; do presidente da Codevasf, Marcelo Moreira; representantes dos bancos do Nordeste, do Brasil e da Amazônia e outras lideranças. Também compareceram representantes de instituições de ensino e pesquisa.

Um avião do modelo ATR 72-600 da companhia Azul sofreu um acidente ao aterrissar no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre – Guararapes, em Recife, na manhã desta quarta-feira (22).

A cauda da aeronave bateu no chão durante o pouso, às 9h47. Um vídeo publicado em um canal do YouTube que possui câmera ao vivo no aeroporto da cidade mostra o momento da ocorrência. As imagens registraram quando a traseira do avião encosta no chão, levantando fumaça. As informações são do Diario de Pernambuco.

O avião estava vindo de Aracaju (SE) no voo AD-2737, quando a traseira dele se chocou com o solo da pista. O incidente é chamado de “tail strike”.

 Por meio de nota, a Azul informou que, após o incidente, “a parada do equipamento ocorreu normalmente e, que em seguida, todos os Clientes desembarcaram em total segurança e sem qualquer tipo de intercorrência”. 

Confira a nota na íntegra

A Azul informa que, durante o pouso do voo AD2737 (Aracaju-Recife), a parte traseira da aeronave teve contato com a pista.

A empresa ressalta que a parada do equipamento ocorreu normalmente e, que em seguida, todos os Clientes desembarcaram em total segurança e sem qualquer tipo de intercorrência.

Moradores dos municípios do polo gesseiro de Pernambuco, no Sertão do Araripe, já não aguentam mais o abandono da estrada que liga os municípios de Araripina e Salitre, no Ceará, a PE-700.

O trecho referente ao Ceará foi pavimentado, enquanto o de Pernambuco segue sem pavimentação. Com isso, quando chove, fica completamente submerso com as águas das chuvas. Por isso, clamam pela sensibilidade da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, fazer pelo local o que as gestões passadas não fizeram – a pavimentação urgente da rodovia.

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou, ontem, audiência pública para debater projeto de lei que pretende instituir o Dia Nacional do Brega. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações voltadas ao segmento com objetivo de pensar e implementar políticas públicas que fortaleçam o movimento brega na cena nacional. 

O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), autor do projeto de lei, ressaltou a importância desse debate. “Hoje o dia é para ouvir. Fiz um compromisso enquanto deputado federal de lutar para que a voz do povo estivesse em Brasília e eu tenho certeza que o brega traz essa voz. Precisamos fortalecer a cadeia cultural e econômica impulsionadas pelo movimento brega no Brasil”, pontuou. As informações são do Blog da Folha.

A mesa da audiência pública foi composta pelo presidente da Comissão de Cultura, deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), pela deputada Lídice da Mata (PSB-BA) e pelo deputado Pedro Campos (PSB-PE). 

Participaram do encontro a Secretária dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura, Roberta Cristina Martins, o professor, pesquisador e autor do livro “Ninguém é Perfeito e a Vida é Assim: A Música Brega em Pernambuco”, Thiago Soares, além de 20 artistas e produtores culturais, como Anderson Neiff, Conde Só Brega, Brega Bregoso, Nega do Babado e Thiago Gravações e Michelle Melo.

Em sua fala, a cantora Michelle Melo ressaltou a importância do brega ocupar espaços de poder. “Hoje, colocar os pés aqui em Brasília é realmente mostrar o que é política pública. Quando um deputado articula a nossa entrada no Congresso Nacional é que se dispõe a dizer: eu quero esse povo junto, construindo com o legislativo. Isso é dar dignidade ao povo e ao nosso movimento”, afirmou Michele Mello.

Para Thiago Soares, pesquisador do movimento, projetos de lei como esse contribuem para combater a marginalização do brega. “A universidade é fator central para fortalecer a história do brega, para retirar o estigma desse gênero musical. A educação e o conhecimento são uma forma de entender as dinâmicas do movimento e as vozes da periferia. O papel das cotas nas universidades é essencial, pois a maior parte dos estudantes que pesquisam o brega são em sua maioria pessoas negras e vindas da periferia, e efetivam uma dinâmica muito importante no combate ao racismo. A música brega traz, para os artistas, em sua maioria negros e negras, a cidadania e as transformações para a periferia, inclusive potencializando o ecossistema de sua cadeia produtiva. Hoje a casa do povo se tornou a casa do brega. Temos que celebrar”, afirmou Thiago Soares. 

Durante a audiência, o deputado Pedro Campos solicitou ao Ministério da Cultura informações acerca dos incentivos e políticas públicas de valorização do movimento Brega. “Encaminhamos ao Ministério questionamentos sobre a possibilidade de abertura de novos editais e ações de incentivo voltados especificamente para o movimento Brega, no âmbito da Política Nacional de Cultura Viva”, afirmou. 

A expectativa é que as pautas do movimento brega cheguem até o governo federal. “É fundamental a perspectiva de valorizar a cultura do Brasil. Saímos dessa audiência com o objetivo de levar ao ministério a pauta do brega, para incorporar discussões e expectativas de construir políticas públicas para esse movimento tão importante”, afirmou Secretária dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura, Roberta Martins. 

“É importante reunir os fazedores de cultura, a academia e o poder público para traçar estratégias que irão impactar a vida das pessoas. A cultura é um pilar importante para impulsionar a nossa economia e o nosso turismo”, comentou o parlamentar. 

PROJETO DE LEI – A data quatorze de fevereiro, aniversário de Reginaldo Rossi, foi sugerida pelo deputado Pedro Campos para celebrar anualmente o estilo musical. “O brega se nacionalizou, quer seja pelo legado do nosso rei Reginaldo Rossi ou pelos novos movimentos como o Tecnobrega e o Brega Funk. Temos eco do movimento em vários estados, como por exemplo no Pará e na Paraíba. É um ritmo que entrou muito nas periferias e, principalmente, nas grandes cidades do nordeste. Nosso objetivo maior é dar voz a essas periferias, aqui em Brasília, para que elas nos apontem o caminho para a concepção de política pública para o segmento”, afirmou o parlamentar.

A presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa (Alepe), a deputada Débora Almeida (PSDB), abandonou, há pouco, a sessão que vai apreciar e votar os relatórios parciais sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024. A deputada, aliada de primeira hora da governadora Raquel Lyra (PSDB), queria adiar a discussão para a próxima semana.

Mesmo diante da saída da Débora, a sessão permanece. Rodrigo Farias, subrelator, assumiu a leitura dos relatórios prontos cujos deputados querem apresentar para ser votados.

De acordo com ele, mesmo com a ausência da presidente da Comissão, uma vez que há quórum suficiente de deputados, o regimento interno determina a manutenção da análise dos relatórios e a votação.

O deputado membro da Comissão de Finanças que não se sentir preparado para dar o seu parecer, hoje, conforme definido semana passada, o fará na próxima quarta-feira (29), quando deve ser apresentado o relatório final para posterior votação em plenário das emendas propostas na Comissão.

“O que a presidente da Comissão tentou fazer aqui hoje foi rasgar o regimento interno”, comentou o deputado Coronel Alberto Feitosa (PL).

A indignação foi seguida pelo deputado Lula Cabral (Solidariedade), que afirmou que “em todo tempo enquanto deputado na Alepe nunca vivenciou algo do tipo”.

Clique aqui para acompanhar a sessão em tempo real.

Do Portal Novo Norte

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), foi exonerado, hoje, conforme publicação no Diário Oficial da União. Esta medida, realizada a pedido, tem como objetivo principal fortalecer a base governista no Senado garantindo mais um voto, já que Fávaro é senador licenciado. A movimentação ocorre em um momento estratégico, visto que a Casa está prestes a deliberar sobre assuntos de interesse para o governo.

Dentre as pautas previstas para votação no Senado, destaca-se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe limitar decisões individuais e pedidos de vista no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Além disso, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado tem em agenda a votação de duas propostas significativas. Estas têm como objetivo assegurar a meta fiscal para 2024, abordando temas como a regulamentação de apostas esportivas e a tributação de offshores e fundos exclusivos.

É importante ressaltar que, ao contrário de Fávaro, outros ministros que foram eleitos senadores não passaram pelo processo de exoneração pelo presidente Lula.

Pernambuco está na iminência de ser o primeiro Estado a decretar estado de calamidade financeira em todos os seus municípios por conta da queda no repasse do FPM. Porém, mesmo diante disso, a Câmara de Vereadores de Toritama vota, hoje, projeto de lei para aumentar os salários para a próxima legislatura, a partir de 2025.

Pelo projeto de autoria do legislativo municipal, prefeito, vice, secretários e vereadores terão um singelo aumento de 39% em seus ganhos mensais. Na justificativa, o presidente da Câmara, Irmão Ferrerinha (MDB), compara o aumento proposto ao anual realizado no salário mínimo do trabalhador brasileiro, que pela projeção da LDO para o próximo ano, gira em torno de 7,7%. Seria cômico, se não fosse trágico.

Pesquisa Atlas divulgada, ontem, aponta que as avaliações negativas ao governo Lula apareceram, pela primeira vez, acima das positivas.

No levantamento, 45% consideram o governo ruim/péssimo e 43%, ótimo/bom, o que caracteriza empate técnico segundo a margem de erro — que é de 1 ponto percentual para cima ou para baixo. Ao mesmo tempo, 11% disseram que a avaliação é regular, e 1% não sabe. As informações são da CNN Brasil.

Na sondagem anterior, em 23 de setembro, 44% dos entrevistados apontam o governo como ótimo/bom e 42%, como ruim/péssimo; 16% consideram regular e 1% não sabem.

A pesquisa entrevistou 5.211 pessoas e tem margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo. Ela foi colhida entre os dias 17 e 20 de novembro.

O desempenho do presidente Lula em si, porém, continua positivo: 50% dos entrevistados responderam que aprovam, enquanto 47% disseram que desaprovam o desempenho do presidente. Já 3% não sabem.

A diferença, porém, já foi maior. Em setembro, 52% disseram aprovar o desempenho do presidente, enquanto 46% disseram desaprovar.

Quando questionados sobre quais são os principais problemas do Brasil, a maioria respondeu que é a criminalidade e o tráfico de drogas (60,8%). Em segundo lugar apareceu a corrupção (50,2%) e a pobreza (23,6%).

A Atlas também fez um comparativo com o governo anterior de Jair Bolsonaro por áreas. A maioria dos entrevistados disse que relações internacionais é a área com maior melhora (52%), enquanto responsabilidade fiscal e controle de gastos a que houve maior piora (51%).

Prefeito de Olinda, Professor Lupércio, e Mirella Almeida, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Inovação e Turismo

Em Goiânia, a charmosa capital de Goiás, a noite de autógrafos hoje está marcada para o Salão Nobre da Assembleia Legislativa, a partir das 18 horas. Ontem, cumpri mais uma etapa em Pernambuco lançando em Olinda, no auditório da Uninassau. Lá, na homenagem a Marco Maciel falaram a desembargadora Margarida Cantarelli e o prefeito Professor Lupércio. Confira as imagens!

Desembargadora Margarida Cantarelli
Vice-prefeito de Olinda, Márcio Botelho
Bruno Lisboa, assessor especial do Prefeito
Secretária e secretário executivo de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Andrea de Paula e Fernando Freire
Vereador Felipe Nascimento
Paulo Roberto, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Olinda
Márlon Diego, secretário executivo de Comunicação de Olinda

A culpa é da governadora

Investimento da ordem de R$ 1,8 bilhão, a Escola de Sargentos do Exército (ESA), planejada para o Nordeste em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, está na iminência de ser perdida pelo Estado. Se isso ocorrer, só há uma culpada: a governadora Raquel Lyra (PSDB), que não move uma palha para superar as dificuldades ambientais que surgiram e acelerar o projeto.

Ao invés de se abraçar com o Exército, que encontrou lá atrás um grande parceiro, o Governo do PSB, Raquel criou um Grupo de Trabalho e a Escola está entrando num processo de judicialização. “Se por qualquer motivo, tivermos problemas jurídicos, ou problemas ocasionados por questionamentos ambientais, vamos levar a Escola para a segunda prioridade, as cidades de Santa Maria (RS) ou Ponta Grossa (PR)”, alertou o general de brigada Nilton Moreno.

Ele é um dos principais responsáveis pelo projeto e um defensor incansável pelo empreendimento em Pernambuco. “Se tivermos judicialização aqui, estes são os dois fatores que podem tirar o projeto de Pernambuco. Vamos chorando, porque não queremos deixar Pernambuco, para a segunda opção, mas este é um dado da realidade”, acrescentou. Esse alerta foi dado pelo militar num café da manhã no Comando do Exército na semana passada e até agora a governadora não deu um pio.

A Escola de Sargentos do Exército está prevista para ser construída em 2027. A falta de interesse do Governo de Pernambuco reacendeu a esperança do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) de ver sua Santa Maria, no Rio Grande do Sul, de volta ao páreo para sediar a ESA. Pozzobom está de malas prontas para aterrissar em Pernambuco, falar com o Ministério Público e entender quais são os impasses que dificultam a instalação da ESA.

“Nós não desistimos. Não perdemos a esperança. É importante ressaltar que dos nossos compromissos com o Exército, 60% do que tinha sido pactuado já foi feito pela Prefeitura para receber a ESA”, disse. Para isso, ele está construindo a Perimetral Dom Ivo, a ponte do Colégio Militar e uma rede de água para a escola no Boi Morto, bairro mais afastado do centro, para fazer a energia elétrica chegar e atender todos os requisitos do plano diretor do Exército.

Estados concorrentes – Além de Santa Maria, a cidade de Ponta Grossa, no Paraná, também está na fila e disposta a aceitar as condições para sediar a Escola de Sargentos do Exército. O anúncio de que Pernambuco iria ser a sede da ESA aconteceu em outubro de 2021. Na época, o Alto Comando do Exército destacou a união de políticos, empresários e a sociedade pernambucana em torno do projeto como um dos diferenciais que fez escolher o Estado, mas com a mudança de governo o Exército não viu mais nenhum esforço por parte do Estado.

Aliado de Raquel atrapalha – Uma lei complementar de 2011 determina que empreendimentos militares para preparo e emprego das Forças Armadas estão isentos de licenciamento ambiental. Para impedir que a APA seja afetada, ativistas acionaram o Ministério Público Federal e têm tido suporte do deputado federal Túlio Gadelha (Rede), do mesmo partido da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e aliado da governadora. Aliás, um dos nomes cotados para disputar a Prefeitura do Recife com o apoio velado da tucana.

O nó ambiental – A questão ambiental é o que mais está dificultando que os planos de instalação prossigam em Pernambuco e o trabalho comece a ser executado. O terreno reservado para as obras, no município de Abreu e Lima, dentro do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti, do Exército, fica dentro da APA (Área de Proteção Ambiental) Aldeia-Beberibe e concentra nascentes que abastecem o principal reservatório de água do Recife, além de um dos raros remanescentes de mata atlântica do estado.

O alerta de Coutinho – Defensor da Escola, o coordenador da bancada federal, Augusto Coutinho (Republicanos), diz que o projeto é a “maior obra do Exército dos últimos 80 anos” e vai gerar mais de seis mil empregos diretos. Sobre os possíveis danos ambientais, ressaltou que o Exército “deixou bem claro” que tem cuidado com o meio ambiente. “Todas as normas ambientais serão cumpridas para que o projeto seja aprovado. É um investimento de R$ 1,8 bilhão. O abastecimento de água, o Estado tem que resolver. Mas a gente vai perder a escola por isso? O importante é trazer esse investimento para Pernambuco. E ninguém vai passar por cima de normas ambientais”, alertou.

O esforço de José Múcio – Em março deste ano, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, levou para o auditório da sua pasta todo o comando do Exército para apresentar o projeto da Escola de Sargento à bancada federal. Convidou a governadora, mas mesmo estando em Brasília para receber umas viaturas do Governo Federal, não deu as caras por lá. O ministro pediu aos parlamentares apoio para captar recursos, por meio de emendas parlamentares, para a obra, cuja conclusão está prevista para 2034. E foi atendido. Quanto ao Estado, só má-vontade.

CURTAS

GO SE CURVA A MACIEL – Goiás presta, hoje, uma grande homenagem à memória de Marco Maciel, em ato marcado para às 18 horas na Assembleia Legislativa do Estado, durante o lançamento do livro O Estilo Marco Maciel. A iniciativa é do governador Ronaldo Caiado (UB), através do secretário Joel Braga, de Indústria e Comércio, genro de Maciel, e do ex-deputado federal Vilmar Rocha, aliado histórico do ex-vice-presidente da República.

GARANHUNS E CAPOEIRAS – Já na próxima semana, o livro terá noites de autógrafos no Agreste Meridional, começando na segunda-feira, 27, pela cidade de Garanhuns e na terça-feira em Capoeiras, graças a iniciativa dos respectivos prefeitos Sivaldo Albino e Nêgo do Mercado, ambos do PSB.

Perguntar não ofende: Por que tamanha má-vontade da governadora com a Escola do Exército?