Pesquisa recente, elaborada pela Arizton Advisory & Intelligence, aponta que o mercado de data centers na América Latina deve crescer 7,6% nos próximos dois anos e ultrapassar a marca de US$ 7,8 bilhões até 2026. No estudo, o Brasil aparece na liderança (40%) em volume de investimentos previstos para o setor na região.
“A Surfix vê uma grande oportunidade nesse cenário, com uma solução que será questão de sobrevivência no mundo empresarial. As aplicações de IA e IoT nas empresas estão se ampliando num ritmo muito acelerado, mas só se viabilizam com infraestrutura física pesada, sistemas computacionais cada vez mais robustos e padrões globais de eficiência e segurança. É isso que já oferecemos no Recife e agora vamos expandir para todo o Brasil”, afirma o CEO da Surfix, Aresk Melo.
Ele destaca que os investimentos necessários para construção de um data center são pesados. “Não é um jogo para amadores e, para as empresas que não são da área de tech ou telecom, é muito mais viável, do ponto de vista financeiro e operacional, terceirizar o serviço que implantar um data center próprio”, frisa Aresk.
A Surfix planeja começar a expansão pela capital paulista. A empresa já oferece armazenamento e processamento de dados no estado, por meio de acordo para uso da infraestrutura de um data center local. Além disso, a empresa mira o tamanho da economia de São Paulo, estado que representa 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “A estratégia é sair da terceirização e partir para um data center edge próprio”, detalha o diretor de Produto e Inovação, Wagner Medeiros.
Surfix investiu R$ 5 mi na certificação data center Tier 3
A Surfix acaba de investir R$ 5 milhões em adequação para conquistar a certificação Data Center Tier 3, algo inédito em Pernambuco. O Uptime Institute, sediado em Nova York (EUA), é a instituição no mundo autorizada com exclusividade a certificar empresas com essa chancela, cuja obtenção é extremamente rígida e segue normas internacionais.
A certificação confere ao data center máxima segurança e redundância (backup de todos os equipamentos). Também avaliza que o centro de dados está apto a atender empresas que funcionam em qualquer horário e, portanto, precisam de disponibilidade máxima. O tempo de inatividade anual tolerado para a certificação é de apenas 1,6 horas, pois a disponibilidade do data center deve ser de 99,98%.
O que é data center edge?
O modelo a ser adotado na expansão visa instalar uma rede de data centers localizados próximos dos mercados consumidores, ao invés de concentrar os serviços numa base de grandes dimensões, porém distante dos clientes.
Essa rede será formada pelos chamados data centers edge, que são de médio porte e ficam numa localização estratégica em relação ao cliente, permitindo o menor tempo de latência, requisito de eficiência fundamental para IA e IoT. “Isso porque quanto maior a distância física entre o data center e o cliente, mais tempo (latência) é necessário para que um dado seja transferido de um ponto a outro de uma conexão”, explica o diretor de Relações Institucionais e Marketing, Dárcio Macêdo Filho.
Sobre a Surfix
A Surfix é o único data center corporativo instalado em Pernambuco, já que os demais existentes no mercado estadual são de entes públicos ou de empresas privadas que utilizam a estrutura para suas próprias operações.
Criada há 20 anos, a Surfix atua nas áreas de armazenamento de dados, infraestrutura de data center, cloud e segurança cibernética. Em sua carteira, de 350 clientes, estão empresas líderes nacionais e regionais em áreas como produção de bebidas, saúde, rede de farmácias, distribuidora de alimentos e construção civil. Setores cujas empresas demandam apoio constante para suas ferramentas tecnológicas e soluções de automação.
Além da disponibilidade nos padrões globais, a Surfix tem como diferencial, no seu data center em Recife, um tempo de latência mínimo, proporcionando muito mais eficiência nos serviços oferecidos, devido à qualidade de conexão e localização em relação aos clientes.
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