Jair Bolsonaro já avisou a interlocutores próximos que não voltará ao Brasil se sua prisão for decretada.
O ex-presidente estuda diferentes possibilidades de países em que tentaria se asilar, mas já foi informado por conselheiros próximos de que não poderia ficar nos Estados Unidos. A Itália tampouco seria um destino seguro.
Bolsonaro já disse que, se um dia for decretada sua prisão, receberia os policiais a tiros. “Atiro para matar”, disse, certa vez, a um ministro do STF.
* As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles
A organização do bloco lírico da cidade do Paulista Flabelo Encantado, único do município a participar, desde 2011, das apresentações no palco do Marco Zero no Carnaval do Recife, se manifestou, hoje, sobre a sua não inclusão entre as atrações anunciadas pela Prefeitura do Recife.
“Em 2020, ficamos surpresos ao sermos excluídos pela equipe de Geraldo Julio, isso sem nenhuma explicação, nos dizendo apenas que poderíamos retornar no ano seguinte. Veio a Pandemia. Agora, quando finalmente os festejos serão retomados, ficamos sabendo que novamente, sem nenhuma explicação, que não fomos incluídos”, revela o presidente do Flabelo Encantado, Ricardo Andrade.
Para Ricardo, a exclusão em mais uma edição do bloco nas apresentações do Carnaval do Recife é uma verdadeira injustiça, uma vez que dos cinco blocos de pau e corda da cidade do Paulista, o Flabelo Encantado era o único a representar o município de 2011 a 2019 na capital pernambucana.
“Modéstia à parte, temos um belo figurino, um dos mais lindos Flabelos, o figurinista, Anderson Gomes, nosso ex-aluno em Comunicação Social, é campeão nos festivais de quadrilha em todo país, já faz anos que produz parte do figurino e as alegorias do Galo da Madrugada. Além de tocarmos as músicas antigas, temos nosso repertório autoral”, argumenta Andrade, que além de presidente do bloco, é cantor, compositor e filho de Joel Andrade (autor do Hino do Paulista e compositor de Frevo de blocos e maracatu, vencedor de vários festivas do gênero).
De acordo com Ricardo Andrade, ainda nesta semana, ele deve oficializar junto ao secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, assim como ao presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Marcello Canuto, um pedido de inclusão do bloco na edição deste ano das apresentações no Marco Zero.
O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), usou suas redes sociais para divulgar novas entregas de equipamentos que vão auxiliar na melhoria da qualidade de vida da população da cidade.
Na ocasião, aproveitou para agradecer os deputados federais pernambucanos que liberaram, por emendas, recursos fundamentais para as novas aquisições.
“Estamos entregando 10 veículos novos, entre eles, um micro-ônibus, uma retro escavadeira e duas motos, fruto das emendas dos deputados federais Felipe Carreras (PSB) e Fernando Rodolfo (PL), que juntos somam quase R$ 1,6 milhão”.
Temos que admitir que a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro entrará para a história do Brasil. Será um marco infeliz da nossa jovem democracia. Mas a quebradeira nas sedes dos três poderes da República também resultou em outro marco histórico. Desta vez positivo.
Trata-se do discurso do general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva como comandante militar do Sudeste, que ocorreu na quarta-feira, durante uma cerimônia no QGI (Quartel-General Integrado), na cidade de São Paulo. As informações são do colunista Tales Faria, do UOL.
Sua fala colocou um ponto final nas manifestações dos bolsonaristas golpistas contra a eleição presidencial de 2022, estancou a inércia da ala pensante do Exército, paralisada pelos quatro anos de gestão de Jair Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto, e serviu para ungir o próprio general a comandante geral do Exército.
Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva falou durante um evento realizado em homenagem aos militares mortos em 12 de janeiro de 2010 durante um terremoto no Haiti.
O general disse que a “democracia pressupõe liberdade, garantias individuais […] e alternância do poder”, devendo a instituição e seus membros “respeitar o resultado da urna […] mesmo que a gente não goste”. Não citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas insistiu: “Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito.”
Em tempos de crise na hierarquia militar, especialmente no Exército, por conta do envolvimento de generais na política e em cargos do poder Executivo, suas palavras caíram como uma luva sobre a necessidade do presidente Lula de colocar um ponto final nos episódios de insubordinação.
Na avaliação do Palácio do Planalto, em seu discurso o general mostrou disposição de debelar a crise com pulso forte, colocando um ponto final na indecisão da ala profissional dos militares de enfrentar os bolsonaristas.
Leia trechos da fala do comandante militar do Sudeste:
“Então, ser militar é isso. É ser profissional. É respeitar a hierarquia e disciplina. É ser coeso. É ser íntegro. É ter espírito de corpo. É defender a pátria. É ser uma instituição de Estado. Apolítica, apartidária. Não interessa quem está no comando: a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito. Isso é ser militar. É não ter corrente.”
“Então, essa é a mensagem que eu tenho e que eu quero trazer para vocês. No que pese turbilhão, terremotos, tsunamis, nós vamos continuar ímpetos, coesos, respeitosos e garantindo a nossa democracia. Porque democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e, também, é o regime do povo, alternância do poder. É o voto.”
“E quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado.”
O tenente-coronel, Alexandre Augusto Piovesan, um dos presos por tráfico internacional de drogas em uma das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que integrava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Japão para o encontro do G-20, em junho de 2019, teria tido acesso ao cartão corporativo do ex-chefe do Planalto.
Segundo conteúdo publicado nas redes sociais do colunista Cleber Lourenço, apuração feita em parceria com o jornalista Diego Feijó, a investigação foi feita com base numa requisição do deputado federal Ivan Valente (Psol), que em 2019 buscou saber quais eram os servidores que tinham acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro.
O requerimento do parlamentar aponta que 32 pessoas tinham acesso ao cartão naquele momento. Destes, 15 são militares, 7 ainda estavam da ativa e 8 da reserva. Além disso, mesmo entre os que foram para a reserva, alguns deles ainda eram da ativa quando tinham acesso ao famigerado cartão, afirma o jornalista. As informações são do portal O Povo.
O deputado Ivan Valente fez constantes críticas aos gastos do cartão corporativo da presidência. A reportagem tentou contato com o parlamentar para confirmar os nomes contidos no requerimento, mas não obteve retorno. Os documentos são apresentados no Twitter dos jornalistas.
Planilhas que se tornaram públicas no dia 6 de janeiro indicam que foram gastos R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022. Porém, no Portal da Transparência do Governo Federal, essa quantia passa de R$ 75 milhões nesses quatro anos.
O sargento Alexandre Augusto cumpre prisão preventiva há mais de dois anos na Espanha, onde foi preso em flagrante com 37 quilos de cocaína na conexão do voo em Sevilha. Em 2019, a Justiça Militar determinou a prisão dele e de outros dois militares suspeitos de participação no esquema de tráfico de drogas descoberto após a prisão em flagrante do segundo-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) Manoel Silva Rodrigues.
A Agro FTI, uma empresa com centenas de premiações em exposições regionais e nacionais, sendo o atual heptacampeão como melhor criador do ranking Nacional da raça Santa Inês, e reconhecida pela qualidade e genética do seu rebanho de bovinos e ovinos, está apresentando os primeiros clones de ovinos do Brasil colocando, em breve, no mercado o sêmen do clone do icônico FTI Vicente TE 1669, um animal muitas vezes premiado e que faz parte da história da ovinocultura brasileira, tendo sido tri grande campeão nacional e atual melhor reprodutor do ranking nacional nos últimos dois anos.
O projeto é liderado pelo empresário João Carlos Tavares de Melo, um dos “I” da marca FTI (Fazenda Três Irmãos) – fundada por seu pai, Marcelo Tavares de Melo, há 30 anos e reconhecida pelo trabalho em defesa da raça Sindi no Brasil. As informações são do colunista Fernando Castilho, do Jornal do Commercio.
O clone do FTI Vicente TE 1669 foi desenvolvido pelo laboratório Fortgen Biotecnologia Animal, localizado em Fortaleza (CE), visando a produção de um clone capaz de reproduzir as mesmas características do animal clonado.
O sucesso do projeto exigiu certificação das autoridades e protocolos da Associação Brasileira de Criadores De Ovinos (ARCO).
O projeto visa construir uma nova base de linhagem capaz de perpetuar as características do FTI Vicente, cujo material e projeto já resultaram em quatro clones na sede da FTI.
A proposta da empresa é que os novos animais possam ser doadores de sêmen que, ao serem colocados no mercado, irão ajudar na melhoria genética do plantel do Nordeste, ampliando a oferta de carne com melhoria de carcaças.
A empresa programa apresentar o primeiro clone nascido há um ano, ao lado de seus outros três irmãos mais novos, nascidos em outubro e novembro de 2022, e que, em breve, serão doadores de sêmen. O momento está previsto para o leilão em comemoração aos 30 anos da Agro FTI, celebrados no segundo semestre deste ano.
João Carlos Tavares de Melo acredita que o trabalho da Agro FTI será uma importante contribuição ao setor por ser pioneiro no Brasil e por agregar conhecimento genético desenvolvido regionalmente.
Aos 30 anos, a empresa está comemorando um pacote de realizações e conquistas no mercado de desenvolvimento e melhoramento genético, cujo desempenho em 2022 a levou a grandes conquistas garantidas pela qualidade e genética de procedência. No segmento de bovinos, em 2022, a Agro FTI comercializou mais de 215 animais, provando seu emprenho, dedicação e compromisso ao Agro brasileiro.
Em visita ao povo Yanomami, em Roraima, neste sábado (21/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu acabar com o garimpo ilegal em terras indígenas e atendimento médico.
A viagem da comitiva presidencial ocorreu em meio ao resgate de crianças indígenas desnutridas e com diversas doenças na região. Na noite de sexta (20/1), o governo federal decretou estado de Emergência em Saúde de Importância Nacional (Espin) no território após técnicos do Ministério da Saúde encontraram oito crianças Yanomamis desnutridas.
“Vamos levar muito a sério essa história de acabar com qualquer garimpo ilegal e, mesmo que seja uma terra que tenha autorização da agência para fazer pesquisa, eles podem fazer isso sem destruir a floresta”, afirmou Lula, em discurso após visita à Casa de Apoio do Índio (Casai) Yanomami, em Boa Vista (RR). As informações são do Metrópoles.
Lula estava acompanhado de três ministros: o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Na ocasião, Lula criticou a gestão do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), pela falta de atenção às demandas indígenas.
“Um presidente que deixou a Presidência esses dias, se, em vez de fazer tanta motociata tivesse vergonha e tivesse vindo aqui uma vez, quem sabe esse povo não estaria tão abandonado como está”, criticou o presidente.
Em relação aos médicos, Lula acrescentou que vai levar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) diretamente às aldeias. “Vi crianças bem magrinhas, mas uma das formas de resolver é fazer um plantão nas aldeias para a gente cuidar deles. É mais fácil transportar 20 médicos do que que 200 indígenas”, destacou.
“Queremos mostrar que o SUS é capaz de fazer um trabalho que orgulhe e honre o povo brasileiro. Prometo a vocês que vamos melhorar a vida deles”, ressaltou.
Os membros do Executivo retornam a Brasília no fim da tarde deste sábado.
Saúde dos Yanomamis
Em razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive uma grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses também foram registradas diversas mortes por desnutrição.
A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.
Na última quarta-feira (18/1), uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao estado de Roraima para fazer um diagnóstico da situação. Em nota, a pasta informou que a expectativa é que, após o levantamento, sejam definidas “ações imediatas para superar a crise sanitária” pela qual passa a população local.
Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 99 crianças do povo Yanomami morreram em razão do avanço do garimpo ilegal na região. Os dados são referentes a 2022, e as vítimas foram crianças entre um e 4 anos.
Em publicação nas redes sociais, a ministra Sônia Guajajara afirmou que ao menos 570 crianças morreram em decorrência de desnutrição nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro.
“É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças yanomami, morreram de fome durante o último governo”, afirmou.
Guajajara e Lula cumprem neste sábado agenda em Roraima para visitar uma aldeia Yanomami. O povoado fica em uma localidade cercada por garimpo e há denúncias de violência contra os povos indígenas, além de registros de altas taxas de desnutrição.
Há muito não ia a Gravatá, cidade que tenho uma relação antiga. Já tive até uma choupana no loteamento Baviera. Com o tempo, depois de vender, fico em hotéis quando me bate a saudade do friozinho gostoso soprado pela Serra das Russas. Na última quinta-feira voltei a Gravatá para uma palestra num evento do Sindifisco. Fiquei no hotel Oasis, da minha amiga Ana Cláudia, que não via tinha um bom tempo.
O hotel continua entre as sete maravilhas do mundo de Gravatá. A cidade, entretanto, parece muito malcuidada. Lixo em toda parte, ruas esburacadas e sem conservação alguma. A Perimetral, com o DNA do ex-prefeito Joaquim Neto, agora nomeado para o IPA, virou uma tábua de pirolito, sem nenhum exagero.
Quando anoitece, trafegar pela mesma via é um convite a correr risco de assalto de tão escura e mal sinalizada. E olha que dá acesso ao centro, loteamentos bem estruturados e concorridos e hotéis, como o Oasis Hotel Spa. Corri, logo cedo, por três dias, na Perimetral e outras avenidas. Bati de frente com animais soltos, entre cavalos e bois, mas principalmente cachorros abandonados.
O prefeito de Gravatá é um padre, que largou a batina depois de uma paixão arrebatadora. A esposa, ouvi de muita gente na cidade, manda em tudo. E os que têm juízo, como o ex-padre marido, batem continência. Chama-se Joselito Gomes (PSB) e parece que sua única obra é animar os eventos, dando uma de cantor.
Apesar de cidade turística, Gravatá, na gestão do padre, não avançou em nada. Entregou o setor ao vice-prefeito Junior Darita (PL), neófito na área. Resultado: não há um só atrativo ou equipamento turístico na cidade. Os hoteleiros, que vivem da movimentação turística, continuam a depender do friozinho para encher seus hotéis, porque os eventos, quando ocorrem, não fisgam o turista porque são de péssima qualidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu neste sábado (21) o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército.
O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
Antes de ser demitido, Júlio César Arruda participou nesta sexta-feira (20) de uma reunião, no Palácio do Planalto, com Lula e os comandantes da Marinha, da Aeronáutica e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. As informações são do G1.
Foi a primeira reunião do presidente com os comandantes das Forças Armadas depois de Lula defender punição para militares envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Júlio César de Arruda assumiu interinamente o comando do Exército em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro.
Foi um acerto com a equipe de transição de Lula para que a troca do comando ocorresse antes da posse do novo governo.
Ele foi confirmado no cargo pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, no dia 6 de janeiro deste ano.
O general Júlio César de Arruda tem 63 anos e entrou no Exército no ano de 1975. Na ocasião, era o general mais antigo da força.