Avião presidencial decola; Presidência não informa se Bolsonaro embarcou

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Petrolina - São João 2025

O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou as nomeações dos novos comandantes da Marinha e da Aeronáutica, hoje, em publicação no Diário Oficial da União. Os nomeados foram escolhidos pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quem assume o comando da Marinha a partir deste sábado (31) é o Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. Ele substitui Almir Garnier Santos. Por enquanto, Olsen foi designado para ocupar o posto interinamente. A nomeação definitiva deverá ser assinada por Lula, quando o presidente eleito assumir, a partir do domingo (1º).

Já a Aeronáutica ficará sob o comando do Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno a partir de 2 de janeiro de 2023, em substituição a Carlos Almeida Baptista Junior. Os dois nomes já haviam sido anunciados pelo futuro ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro. Na quarta (28), o atual presidente nomeou o comandante do Exército, também escolhido por Lula: o general Júlio César de Arruda.

Ipojuca - No Grau 2025

O 29 de dezembro de 2022 foi a data de inauguração da obra de pavimentação da estrada do sítio São João, em Toritama. A população comemorou em caminhada e os moradores saindo às portas das suas casas. 

A estrada é nova, com extensão de quase 3 km, feita com recursos próprios. Tem sistema de drenagem, iluminação, sinalização de trânsito e urbanização e um busto, do saudoso morador João Piaca.

Na cerimônia de inauguração tiveram homenagens artísticas e a entrega de certificado. O primeiro ato do dia foi o hasteamento das bandeiras, no pavilhão da prefeitura. Em seu pronunciamento, o prefeito Edilson Tavares destacou a importância da estrada na vida dos moradores dos sítios São João, Oncinha, Santa Maria e Caldas. Por fim, o prefeito agradeceu a presença de todos e desejou um feliz 2023.

Caruaru - São João

O futuro presidente da Petrobras, senador Jean Paul Prates (PT-RN), disse ao blog da Andréia Sadi que a política de preços dos combustíveis é “assunto de governo, e não apenas de uma empresa de mercado”.

O nome do parlamentar como novo chefe da Petrobras foi confirmado ao blog pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. O anúncio oficial deve ocorrer hoje.

“A Petrobras se ajustará às diretrizes que o governo, tanto como governo quanto como acionista majoritário, determinar. Mas certamente todos neste processo irão levar em conta a conciliação entre ter vantagem de se produzir petróleo e combustíveis no Brasil e o retorno do investimento de acionistas e parceiros”, afirmou Prates.

Hoje, ao definir o valor de venda do diesel e da gasolina para as distribuidoras, a Petrobras segue o Preço de Paridade Internacional (PPI), que consiste em seguir o preço de comercialização desses combustíveis no resto do mundo.

Esse método, criticado tanto pelo atual governo como pelo futuro – na campanha, Lula disse que ‘não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa – foi adotado em 2016, durante o governo Michel Temer (MDB).

Até então, os preços eram definidos pelo governo e, para conter a inflação, a Petrobras vendia gasolina e diesel a preços abaixo do mercado.

O preço dos combustíveis está entre os primeiros desafios que Lula vai enfrentar ao assumir o governo, daqui a dois dias. Isso porque os ia suspensão de impostos federais, criada por Bolsonaro para tentar ganhar a eleição, deixa de valer no sábado (31). A estimativa do Centro Brasileiro de Infraestrutura é que o impacto para o consumidor vai ser de R$ 0,69 por litro na gasolina, R$ 0,26 no etanol e R$ 0,33 no diesel

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje, que “nada justifica” o ato terrorista em Brasília, quando um homem plantou um explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal.

Bolsonaro abriu uma live, depois de semanas longe das transmissões ao vivo, para fazer um balanço de ser mandato, que termina amanhã.

Logo no início de sua fala, ele se queixou de que atitudes de violência política no país são sempre atribuídas a “bolsonaristas”, segundo ele.

“Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto”, afirmou o presidente.

“O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação”, completou.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

Único político contemplado na primeira leva de secretários de Raquel Lyra, Daniel Coelho, deputado federal não reeleito pelo Cidadania, ganhou, mas não levou. 

A pasta que vai tocar, Turismo e Lazer, tem como braço operacional a Empetur, entregue a  Eduardo Loyo, filho do empresário Fred Loyo, do grupo do ex-senador Armando Monteiro Neto.

Daniel já virou até objeto de chacotas pelas redes, sendo batizado de “Rainha da Inglaterra”. O uso da expressão, em sentido metafórico, designa de forma depreciativa alguém cujo poder é apenas simbólico, carregando mais pompa do que peso político real. 

Um político que já dirigiu a pasta revela que, sem a Empetur, o titular da Secretaria não tem força e autonomia para fazer absolutamente nada. Sendo assim, a governadora eleita Raquel Lyra cometeu a primeira maldade com um aliado.

Aliado, aliás, de relações históricas. Daniel foi apoiado por ela para Câmara dos Deputados e devolveu o gesto político com emendas e até um emprego no gabinete dele para o marido dela Fernando Lucena, morto por um infarto fulminante no dia da eleição de primeiro turno, provocando comoção no Estado.

Se Raquel não entregou Turismo com porteira fechada para Daniel, que é do seu grupo político e tem projeto para disputar a Prefeitura do Recife em 2024, imagine como fará com os demais líderes de partidos que a apoiaram no segundo turno.

Toritama - São João da Torre

A falta de alguns nomes e pastas no primeiro anúncio oficial de parte do secretariado da gestão Raquel Lyra chamou a atenção. Uma delas, de acordo com o deputado Romero Albuquerque, é uma ausência histórica no estado: o compromisso com a causa animal. Hoje, o parlamentar fez críticas à falta de atenção dos governos estaduais com a situação dos animais de Pernambuco e cobrou uma postura diferente do novo governo com a bandeira. 

“Nesses últimos dias, muito se falou sobre erros da gestão Paulo Câmara. Nada além das críticas que nós mesmos já fizemos e que, por isso, o povo de Pernambuco escolheu um governo diferente. E o nosso desejo é exatamente este: ter um governo diferente, ver a mudança acontecendo. Precisamos que a nova gestão mostre que realmente será assim. Historicamente, a causa animal sempre foi esquecida pelo Governo do Estado. Raquel precisa mostrar preocupação com a bandeira desde agora!”, disse Albuquerque.

O deputado disse que permanecerá atento aos nomes que estarão no primeiro escalão do novo governo e não deixará de cobrar investimentos em políticas para os animais. “Se a bandeira não estiver entre as prioridades do Executivo, não tem como avançar. Nós sabemos que Pernambuco precisa investir nisto, não pode ficar apenas nos recursos que destinamos. O estado sempre fez o caminho contrário, e não pode continuar assim”, finalizou.

Palmares - No ritmo do desenvolvimento

Embora não haja no horizonte imediato risco jurídico de ser preso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou as últimas semanas aflito com isso.

Segundo apurou o blog da Natuza Nery, o presidente buscou o conselho de advogados próximos nos últimos dias pedindo avaliações. Primeiro, perguntou se poderia ser punido caso não passasse a faixa para Lula. Ouviu que não.

Depois, sondou sobre as chances de ser detido após concluir seu mandato.

Nas conversas, ouviu de profissionais do direito que o melhor seria sair do país antes de 1º de janeiro, quando deixa o cargo e, portanto, perde o foro privilegiado.

As avaliações foram na seguinte linha: sem foro, qualquer juiz de 1ª instância poderia decretar a prisão de Bolsonaro e, mesmo que ficasse poucas horas em uma delegacia, o constrangimento estaria dado.

Pessoas próximas resgataram o caso de Michel Temer – preso por Marcelo Bretas, justamente um juiz de 1ª instância, após deixar o Palácio do Planalto. Fontes do governo confirmam que essa hipótese de fato assombrou o mandatário desde a derrota.

Mas, segundo apurou o blog junto a ministros do Supremo Tribunal Federal, ele não teria o que temer, ao menos não neste momento. Isso porque, mesmo perdendo o foro, é preciso que os ministros do STF responsáveis por investigações da Polícia Federal contra o presidente “declinem” esses inquéritos – jargão para remeter à 1ª instância, o que levaria um tempo.

Tem ainda um outro obstáculo: o Judiciário em recesso. Esse risco de prisão, contudo, poderia de fato surgir a partir de fevereiro, quando a Justiça retorna aos trabalhos plenamente. Nos últimos dias, veículos de imprensa publicaram informações que Jair Bolsonaro se preparava para deixar o Brasil rumo aos Estados Unidos, mas sem nenhuma confirmação oficial. Também não houve, até ontem, comunicação oficial ao Congresso, como é praxe.

Nesta semana, o Diário Oficial chegou a publicar que um profissional se deslocaria para os EUA para compor a “segurança familiar” de Bolsonaro, e isso alimentou as especulações de que de fato estaria de partida.