Raquel fala sobre novos programas para melhorar a educação básica e profissional no estado

Raquel Lyra, candidata a governadora de Pernambuco pelo PSDB, apresentou novas propostas para a educação no Estado durante entrevista por telefone para a Rádio Rural de Petrolina, hoje. Com os programas Bolsa-estágio e Poupança Escola, que estão em seu Plano de Governo, a postulante pretende fortalecer a rede de ensino.

“A gente vai implantar o Bolsa-estágio, em parceria com a iniciativa privada, para os estudantes da educação profissional e tecnológica. A nossa rede de educação técnica será fortalecida com iniciativas como essas. Por fim, o Poupança Escola vai oferecer um benefício financeiro aos concluintes do ensino médio, como estímulo para que eles possam concluir o seu estudo”, explicou Raquel.

A Poupança Escola em Pernambuco será destinada a estudantes oriundos de famílias de baixa renda, na conclusão do ensino médio na rede estadual, combatendo a evasão, incentivando a aprendizagem, a conclusão das etapas de ensino e a assistência social. Já o Bolsa-estágio ampliará as oportunidades de inclusão e inserção profissional dos estudantes durante e após a conclusão dos cursos.

A candidata falou ainda do TrilhaTec, programa de educação profissional e tecnológica integrado ao novo ensino médio, de acordo com as demandas do mercado de trabalho e das vocações econômicas regionais. 30% dos estudantes do 3º ano de ensino médio das escolas públicas de Pernambuco já reprovaram pelo menos um ano e quase 10% já abandonaram a escola, também pelo menos uma vez. A proposta vai combater essa evasão e estimular a conclusão do ensino médio.

Raquel defende a educação como prioridade para transformar a vida de pernambucanos e pernambucanas. “Vamos apoiar a formação dos professores, acompanhando a aprendizagem dos alunos e garantindo que essa criança do ensino fundamental 2 possa se manter na escola. A gente vai buscar uma educação de qualidade de maneira sistemática, cuidando da criança desde pequena e garantindo um ensino médio profissionalizante para poder dar estímulo para esses jovens poderem estar na escola”, destacou Raquel.

A bioquímica e empresária Maria do Carmo Lima é um exemplo de luta, foco e determinação. Filha do Vale do Pajeú, ela se prepara para fazer, ao lado do empresário e seu marido Joseph Domingos, CEO do Grupo JM, e da sua filha Laíse Lima, diretora de Gestão do Maria do Carmo Diagnósticos, uma grande celebração com seus colaboradores e todos os moradores da região do Sertão do Pajeú, para comemorar os 40 anos do Maria do Carmo Diagnósticos.

As festividades começaram na última sexta-feira, com a apresentação da nova identidade visual da marca, e se estendem até setembro, com destaque para eventos públicos como o grande concerto ao ar livre da Orquestra Criança Cidadã, no dia 10 de setembro, na Praça Monsenhor Alfredo de Arruda Câmara, às 19h30, e a Missa de Ação de Graças na Catedral de Afogados da Ingazeira, na próxima segunda-feira, às 19 horas. Confira os tópicos da entrevista de Maria do Carmo ao nosso blog:

Infância

Minha infância foi muito boa. De muitos amigos. Eu morava na Avenida Manoel Borba. Eu tive uma infância feliz, muito feliz. Meu pai era um homem de casa para o trabalho, minha mãe também. Ela o ajudava nas tarefas da casa. Ela trabalhava em casa e trabalhava fora ajudando ele, porque o comércio dele era de cereais, localizado na mesma rua onde morávamos. Ele vendia algodão, milho, feijão. E quando fui ficando grandinha, também ficava lá nas feiras ajudando eles, fazendo anotações. Meu relacionamento com meus irmãos sempre foi muito bom. Lembro da minha infância como um presente na minha vida. Meu pai, minha mãe, uma família muito ajustada, equilibrada, de muito trabalho. Meu pai trabalhava muito.

Maternidade

Minha vida era voltada para o trabalho. Não era obrigada, era de mim, sabe? Eu me dedicava muito ao meu trabalho e à educação dos meus filhos. Eu me lembro que quando eles eram menores, ia para o Recife passear de férias e, naquele colégio Marista São Luís, na Avenida Rui Barbosa, quando eu chegava lá, pedia os livros que estavam usando, eles me davam a lista de cada série, eu ia na livraria, comprava todos e contratava um professor particular porque eu me preocupava muito com os estudos deles. Meu filho sempre estudou em escola pública até chegar no Recife; não sabia o que era um livro. A escola do Estado, naquela época, não oferecia livros, então eu comprava livros e contratava professores para ensiná-los em casa, porque eles poderiam acompanhar melhor os estudos se fossem para o Recife. Eles podem sentir falta do aconchego de alguma comidinha, mas eu participei muito da vida deles.

O Laboratório

O povo me viu sair daqui brincando, menina ainda. Então era um desafio voltar recém-formada. Voltei com 25 anos com o intuito de focar no trabalho. Sou muito focada. Àsvezes até foco tanto numa coisa que esqueço das outras. Quando começamos amontar o laboratório, era devagar e eles (concorrentes) não. Havia demanda grandena cidade e a região no entorno de Afogados não tinha nenhum laboratório. Fomosganhando a credibilidade das pessoas, conquistando a confiança dos clientes e aclasse médica de uma maneira geral, porque uma prestação de serviço na área desaúde você tem que ter credibilidade dos clientes e também da classe médica. 

Modernidade

Eu queria modernizar o laboratório. Em 1992, mandei uma carta para todos os médicos informatizando que eu estava informatizando. Eu acho que foi um grande passo para a cidade, ninguém sabia o que era informática naquela época. Fui atrás de um programa (software) em São Paulo e coloquei o Complab, que ainda hoje estou com ele. Foi uma revolução para os médicos e para todos daqui ter informatizado o laboratório há 30 anos. Deu muito trabalho. Passava noites e noites com o rapaz colocando as informações no sistema, mas valeu a pena. 

Protagonismo

Durante esses 40 anos, nunca paramos. Mesmo quando eu era sozinha à frente dagestão da empresa, sempre mantivemos a qualidade e fomos crescendo, com osrecursos próprios. Mesmo quando não tinha concorrência, hoje já tem, eu sempre quisempreender, avançar, porque sou movida a desafios. Tanto que sou vista na cidadecomo uma pessoa que gosta de construir, de empreender. É uma satisfação saber quedurante 40 anos colaboramos com o crescimento e a saúde da cidade. Diagnostiqueimuitas doenças, mas já dei muitas alegrias também.

Sucessão

Comecei querendo me consolidar, segurar a barra, me qualificar. Foi muito estudo, muita dedicação. No futuro quero continuar me dedicando, adoro minha profissão, adoro o que eu faço, e tenho uma pessoa que está ao meu lado sendo preparada para me suceder no laboratório, que é Laíse, minha filha. Quero continuar lado a lado com ela e colocando a empresa também à frente, porque Laíse já está aqui há dez anos no Centro Diagnóstico. Ela melhorou muito os processos, porque é uma pessoa que tem muita visão estratégica, formação em gestão. É uma Maria do Carmo melhorada, tem uma pós-graduação em patologia, mestrado em ciências farmacêuticas, MBA em gestão empresarial, é uma pessoa que domina a área de tecnologia e melhorou os nossos processos. Credito muito a Laíse o nosso crescimento na última década. 

Gratidão

Realizada e agradecida a Deus, realizada como mulher, esposa, mãe, empresária, sótenho a agradecer a Deus. Dediquei-me muito, foi muito esforço, mas Deus me deuesse dom e privilégio de me levar para esse caminho. Sou muito dedicada ao meutrabalho, à família, fiel às amizades, aos meus colaboradores e exigente demais até.

Sou muito perfeccionista, me cobro muito, mas sei que não deve ser assim. Sou de bem com a vida, esse período foi de trabalho árduo, com muita dedicação, renúncia, mas isso faz parte de quem tem responsabilidade. Com muita felicidade, sem desespero e uma certa vaidade. Sou muito vaidosa comigo, trabalho, tenho orgulho do meu trabalho e de tudo, da trajetória. Olho para trás e sou mais feliz porque, acima de tudo, minha família está bem e isso me deixa muito feliz.

Depois de encarar o debate no podcast do Recife Ordinário, o candidato do PSB ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral, seguiu com agenda na capital pernambucana, na noite de ontem, com participação no lançamento da candidatura de Lucas Ramos a deputado federal.

Encerrou o dia com o “Grande Encontro do Brega”, ao lado do prefeito do Recife, João Campos, e de Pedro Campos, que também concorre à Câmara. No ato, Danilo e Pedro receberam o apoio formal do movimento Brega recifense, composto por músicos, cantores, cantoras, MCs, bandas, empresários, influenciadores e blogueiras. 

Relator da Lei Aldir Blanc na Câmara Federal, que fez chegar recursos para a cultura em todo o país, Danilo adiantou que, se eleito governador, vai abrir espaço para que os artistas do Brega façam shows também no interior. Com isso, Danilo quer promover um intercâmbio cultural entre as diversas regiões de Pernambuco. “Vai ter Brega no Carnaval do interior sim; assim como no São João”, pontuou.

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa nesta semana a julgar os pedidos de registro de candidatura a presidente da República que foram protocolados até o dia 15 de agosto, conforme o prazo previsto na Resolução TSE nº 23.674/2021. Na sessão plenária desta terça-feira (30), os ministros analisarão os processos de registro de candidatos do partido Unidade Popular (UP). Segundo o calendário das Eleições 2022, a Justiça Eleitoral deverá ter julgado todos os pedidos até 12 de setembro.

O Unidade Popular (UP) apresentou pedido de registro de candidatura para oficializar Leonardo Péricles Vieira Roque e Samara Martins Silva como os nomes da legenda na disputa, respectivamente, pela Presidência e Vice-Presidência da República. O requerimento foi apresentado ao TSE no dia 13 de agosto e, transcorrido o prazo legal, o processo não recebeu nenhuma impugnação.

Para serem analisados, os pedidos de registro devem ser protocolados no TSE instruídos com a documentação relativa à convenção partidária que escolheu os candidatos a presidente e vice-presidente, bem como com as certidões e demais documentos que são exigidos de cada um particularmente, como certidão de desincompatibilização, de quitação com a Justiça Eleitoral e negativa criminal, entre outras.

Demais pedidos

Na sessão plenária da próxima quinta-feira (1º), será a vez de serem julgados os pedidos de registro de candidatura de Ciro Ferreira Gomes e Ana Paula Andrade Matos Moreira, candidatos a presidente e vice-presidente da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT); e de Roberto Jefferson, candidato pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), cujo pedido foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral).

Ainda aguardam julgamento os pedidos de registro de candidatura do partido Novo, com Felipe d’Avila; da coligação “Pelo bem do Brasil”, que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro; da Democracia Cristã (DC), que apontou José Maria Eymael; e da coligação “Brasil da Esperança”, com Luiz Inácio Lula da Silva.

O TSE também analisará a indicação do MDB, que traz Simone Tebet; do PCB, que indicou Sofia Manzano; do União Brasil, com Soraya Thronicke; e do PSTU, que tem como candidata Vera Lúcia Salgado.

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS), que havia apresentado pedido de registro ao Tribunal, retirou a candidatura de Pablo Marçal à Presidência, no dia 15 de agosto.

A pauta de julgamento das sessões do TSE é divulgada com antecedência e pode ser consultada no Portal do Tribunal na internet.

Ao lado do prefeito Júnior Vaz, o candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, fechou a noite de ontem com uma carreata e motociata no município da Pedra. O evento começou por volta das 19h com a participação de mais de 200 motos e carros, que percorreram as principais ruas e avenidas da cidade.  

Com uma forte base política na Pedra, formada pelo prefeito Júnior Vaz, os vereadores Gó do Alegre, Benevides, Reginaldo, Quinho, Beto, o ex-vereador João de Olegário, entre outras lideranças da região, Miguel Coelho prometeu que no seu governo a bacia leiteira do estado terá todo apoio e investimento para se fortalecer. Pedra é um dos maiores produtores de leite do Nordeste, mas a população reclama da falta de políticas públicas para o arranjo produtivo local.

 “O Agreste foi totalmente esquecido por esse governo. Basta ver a péssima situação das estradas, a saúde precária e os produtores da bacia leiteira sem apoio ao microcrédito e assistência técnica”, declarou Miguel. “Vamos ser parceiros dos produtores, o governo será um instrumento para auxiliar quem produz e não apenas para arrecadar. O tempo de sofrimento e perseguição vai acabar porque nós vamos vencer as eleições e fazer Pernambuco grande de novo”, completou.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia uma “recomposição gradual” dos salários dos servidores públicos atrelada ao crescimento da economia a partir de 2023, no caso de vitória nas eleições deste ano. Lula também pretende criar um conselho econômico para discutir a reforma administrativa (mudanças no RH do Estado) de forma conjunta com os três Poderes e participação da sociedade.

O ex-presidente sinalizou que vai trabalhar para definir um teto efetivo para a remuneração nos três Poderes sem os penduricalhos que foram sendo criados e evitar as grandes distorções salariais no serviço público. Em tese, o teto a ser respeitado hoje seria de R$ 39,3 mil, mas, na prática, servidores conseguem contracheques acima desse valor com os penduricalhos. As informações são do Estadão.

“A proposta é gradual e leva em conta o crescimento da economia. À medida que o País volta a crescer, aumenta a receita, e, portanto, ele faz o plano, como fez em 2003, de gradativamente fazer essa recuperação (salarial)”, disse ao Estadão o ex-governador do Piauí, Wellington Dias, um dos interlocutores do ex-presidente na área econômica.

Segundo Dias, essa estratégia de recuperação gradual também deve ser usada para os reajustes do salário mínimo e da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

A última vez que o salário mínimo teve ganho real (ou seja, acima da inflação) foi no início de 2019, primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro, quando ele assinou um decreto atualizando o valor do piso de acordo com a política de valorização aprovada no governo Dilma Rousseff (PT) e válida de 2016 a 2019. Já a última correção na isenção da tabela do IR (hoje, em R$ 1,9 mil) foi feita em 2015, ainda no governo Dilma Rousseff. Como mostrou o Estadão, se a tabela não for corrigida, em 2023 os brasileiros que ganham 1,5 salário mínimo (R$ 1.941) vão ter os salários “mordidos” pelo Leão.

De acordo com o ex-governador, Lula disse querer discutir a reforma administrativa com os três Poderes e quer a participação dos empresários e trabalhadores. A promessa de fazer as reformas administrativa e tributária foi feita por Lula durante sabatina na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Até então, a reforma administrativa não constava nas prioridades. A demanda partiu, sobretudo, dos empresários, pois representa o enxugamento dos gastos da máquina pública.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a enviar uma proposta de reforma administrativa, com mudanças na forma como os servidores públicos são contratados, promovidos e demitidos para o Congresso em setembro de 2020, mas não trabalhou pela aprovação do texto.

Procurados, os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) não responderam até a conclusão desta edição.

Conselho

O conselho que a equipe de Lula quer recriar seria nos moldes do antigo conselho de desenvolvimento econômico e social criado por Lula, em 2003, durante o seu primeiro mandato. “O Lula reconhece que houve uma quebra da regra do teto e há necessidade de ter um texto, uma definição do que é o teto, que seja para todos, do Judiciário, da procuradoria, sem os penduricalhos”, disse Dias.

Na sua avaliação, de um lado, é preciso reconhecer que há uma defasagem, um congelamento de salários, que ficaram sem reajuste, mas as últimas modificações recentes, seja por interpretação judicial ou modificação da Constituição, deixaram o Brasil sem ter um teto unificado para a remuneração do servidor. “Isso coloca uma distância entre os salários”, ressaltou.

O ex-governador, que é candidato ao Senado, alertou para os riscos de mudanças nos pisos salariais sem compromisso com a definição da receita que vai bancar o novo gasto.

“Estamos vendo a crise em torno dos enfermeiros. É uma coisa boa, mas como não definiu quem vai pagar a conta, caiu nas costas dos municípios e dos Estados num momento em que estão sendo retiradas receitas de ICMS”, afirmou.

No passado, quando era governo, o PT fez negociações para distribuir os reajustes e a reestruturação de cargos ao longo de vários anos. O tema é muito espinhoso porque as corporações de servidores têm muita força dentro do partido, segundo admitem economistas do partido.

Não há detalhamento da proposta e só se espera uma discussão mais ampla se Lula for eleito. Nas eleições de 2018, o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, propôs a criação de uma espécie de conselho de RH que tivesse participação da sociedade.

Nos moldes do que existe nos Estados Unidos, esse conselho analisa os salários dos setores privado e público e recomenda os reajustes para as carreiras com um redutor em relação ao que é praticado na inciativa privada.

No último estudo que publicou sobre salários do funcionalismo, em 2019, o Banco Mundial chegou ao cálculo de que os servidores públicos federais ganham no Brasil em média quase o dobro (96%) dos trabalhadores que exercem função semelhante nas empresas do setor privado. O chamado “prêmio salarial” do funcionalismo do governo federal é o mais alto numa amostra de 53 países pesquisados pelo Banco Mundial (Bird).

Nos Estados Unidos, dois comitês do Executivo analisam e preparam a proposta de reajuste para avaliação pelo presidente da República, antes do envio do Orçamento ao Congresso. Um deles é formado por especialistas em administração pública e membros de sindicatos de servidores e analisa a evolução dos salários nos setores público e privado e recomenda ajustes nas tabelas dos servidores.

Outro comitê é formado pelos secretários do Trabalho, Orçamento e Pessoal, que avalia a proposta do comitê e submete sua recomendação ao presidente. Há 18 etapas do processo de reajuste de servidores nos EUA.

O senador Fernando Bezerra Coelho visitou, no último domingo, municípios do Litoral Sul para encontros com lideranças políticas que estão ao lado de Miguel Coelho na campanha ao Governo do Estado. Em São José da Coroa Grande, Fernando Bezerra esteve com o presidente da Câmara Municipal, Nabuco Lopes, e os vereadores Fernando Pedreiro, André Cabeleireiro, Beto do Abreu e Augusto Rabelo, que reforçaram o apoio a Miguel.

No encontro, o senador lamentou a violência em Pernambuco, que lidera o índice de crimes violentos do país. Na contramão do Brasil e do Nordeste, o Estado registrou aumento de 10,7% no número de assassinatos nos seis primeiros meses do ano. Segundo Fernando Bezerra, o compromisso de Miguel Coelho é acabar com as faixas salariais da Polícia Militar, empoderar as forças de segurança e seguir o exemplo do trabalho realizado como prefeito de Petrolina.

“O pessoal está desestimulado. Bandido está fazendo o que quer aqui em Pernambuco, e a polícia não tem as condições necessárias para enfrentar essa onda de violência. A primeira coisa que Miguel vai fazer é acabar com essas faixas salariais da Polícia Militar de Pernambuco. Isso puxa para baixo o ânimo de toda a tropa”, afirmou FBC.

“Miguel tem o exemplo do que fez em Petrolina, onde investiu maciçamente na guarda municipal. Petrolina é a cidade mais segura do estado, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. O pernambucano vai ter direito à paz. O Litoral Sul é a região mais importante do ponto de vista do turismo para o nosso estado. É preciso que a gente dê tranquilidade para os moradores e também para os turistas. Miguel tem o compromisso de devolver a segurança que o povo de Pernambuco merece.”

Em visita de cortesia ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), André Guimarães, hoje, o candidato a governador Danilo Cabral (PSB) reafirmou sua crença na Justiça Eleitoral e seu compromisso com a Democracia. 

De acordo com Danilo, a própria posse do ministro Alexandre de Moraes na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ratificou esse compromisso das forças progressistas e da própria sociedade para com a Democracia. “Valor que está presente na composição da nossa chapa e também estará durante toda a nossa campanha. O que a sociedade precisa é que apresentemos caminhos e respostas. E será isso que nós vamos fazer”, pontuou. 

Danilo estava acompanhado na visita da vice-governadora Luciana Santos, candidata à reeleição, e da candidata ao Senado da Frente Popular, Teresa Leitão, além dos coordenadores jurídicos da majoritária.

Produzido pelo juiz Aírton da Veiga, auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF) detalha como funciona o “Gabinete do Ódio” e quem são os seus financiadores.

A manifestação foi feita para justificar a ação da Polícia Federal que, na semana passada, realizou busca e apreensão na casa de empresários que, em um grupo de WhatsApp, defendiam um golpe de Estado caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, viesse a vencer as eleições que acontecerão em outubro. As informações são do Congresso em Foco.

A manifestação, que ao todo tem 121 páginas, faz a conexão entre a operação e o financiamento do que se convencionou chamar de “Gabinete do Ódio”, grupo que, sob as ordens do Palácio do Planalto, espalharia fake news e afirmações agressivas contra adversários do atual governo.

Segundo o juiz, a ação da Polícia Federal “em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando para a existência de uma verdadeira ‘organização criminosa’ de forte atuação digital e com núcleos de ‘produção’, de ‘publicação’ de ‘financiamento’ e ‘político’ (…) com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”. Segundo Aírton da Veiga, a operação da PF visava atacar o núcleo de financiamento.

“Carteiro Reaça”

O documento detalha o processo desde o início das investigações, quando o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) prestou depoimento em 17 de dezembro de 2019. Frota disse em depoimento saber da existência de “grupos responsável pela criação e disseminação de notícias falsas, ataques e mensagens de ódio a figuras e instituições públicas”.

Ele seria um dos alvos desses grupos. Frota mencionou um grupo que funcionaria na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) no gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos); outro chamado “Carteiro Reaça” organizado pelo deputado estadual Gil Diniz (PL), que foi assessor de imprensa do presidente Jair Bolsonaro quando era deputado federal.  Haveria ainda, segundo Frota, outro grupo chamado “Vapor Waves”, que coordenaria diversas contas nas redes sociais.

Segundo Frota, esses grupos seriam coordenados pelo “Gabinete do Ódio” de que fazem parte José Matheus, Felipe Mateus e Tércio Arnaud, assessores presidenciais que trabalham sob a coordenação Felipe Martins, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República.

Frota relata que em determinado momento disseminou-se pelas redes sociais a falsa notícia do impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes. “Ao que sabe o depoente, esse trabalho coordenado (…) valeu-se especialmente de contas do Twitter não identificadas, sob os nomes fictícios de ‘Lef Dex’, ‘Os Brasileirinhos’ e ‘Leitadas do Loen’”.

Financiadores

De acordo com Alexandre Frota, em uma conversa no Aeroporto de Congonhas, em que estavam Bolsonaro e seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), ele ouviu Carlos dizer que era necessário fazer impulsionamento de postagens. E o vereador filho do presidente falou, então, no empresário Otávio Fakhoury como fonte desse financiamento. Mais tarde, diz Frota, esse empresário “adquiriu ou financiou” a compra de um portal chamado Crítica Nacional, que passou a atuar como “forte disseminador” de fake news e ataques à reputação de adversários. Uma casa no Lago Sul, que então estava ocupada pelo blogueiro Alan do Santos, do Terça Livre, poderia ser “a sede” da milícia de ataques virtuais.

No mesmo dia 17 de dezembro de 2019, a deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP) deu depoimento no mesmo sentido. No dia 5 de fevereiro de 2020, o deputado Heitor Rodrigo Pereira Freire (União-CE) também presta depoimento detalhando a atuação de grupos semelhantes no seu estado, o Ceará.

O documento detalha que, no curso das investigações, foi possível perceber que as ações de ataque eram coordenadas, porque apareciam simultaneamente em diversos sites e perfis.

O juiz que auxilia Alexandre de Moraes aponta, então, os empresários Luciano Hang, Edgar Gomes Corona, Reynaldo Bianchi Junior e Winston Rodrigues Lima como “possíveis responsáveis pelo financiamento de publicações e vídeos com conteúdo difamante e ofensivo” ao STF. Tais empresários integrariam um grupo denominado de “Brasil 200 Empresarial”.

Foram esses indícios que determinaram a ação de busca e apreensão, segundo o juiz. O texto aponta ainda as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) como integrantes do “núcleo político” da organização.

A candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, e o candidato ao Senado, André de Paula, participaram, na noite de ontem, de ato político em Brasília Teimosa.

Durante o seu discurso, Marília falou sobre a situação de abandono que Pernambuco se encontra, em especial, na área da saúde.

“Precisou o teto do Hospital da Restauração cair para eles enxergarem que a saúde está doente. Precisou bebês morrerem para eles prestarem atenção na saúde.  Quando se deixa governar pelos problemas, é isso que acontece.”