Assista agora ao guia eleitoral de Anderson Ferreira

Confira o guia eleitoral do candidato do PL ao Governo do Estado, Anderson Ferreira.

A Câmara de Vereadores do Recife fará uma sessão especial em homenagem aos 16 anos de fundação deste blog. Aprovada por unanimidade, a proposição é de autoria do vereador Almir Fernando, do PCdoB. Há pouco, recebi das mãos dele próprio uma cópia do requerimento. Está marcada para o próximo dia 12, às 16h, no plenário daquela Casa.

Natural do Recife, Almir é historiador, bacharel em Direito e funcionário público. Está no seu terceiro mandato. Nasceu e reside no Alto José Bonifácio, onde começou sua trajetória política na Associação dos Moradores. Como dirigente da Associação dos Moradores do Alto José Bonifácio participou de várias lutas e conquistas de sua comunidade.

Através do seu trabalho, saiu do papel a construção do posto médico, a creche Criança Feliz, o Posto de Policiamento Intensivo, a Escola Municipal Pastor Paulo Leivas Macalão, implantação das linhas Alto José Bonifácio (Av. Norte), Alto José Bonifácio (João de Barros) e Beberibe/Derby e a construção da Quadra Poliesportiva.

Almir já foi também jogador de futebol. Em 1982, ingressou no Santa Cruz Futebol Clube para atuar na categoria juvenil, permanecendo até o ano de 1983. Em seguida, passou a atuar na categoria de juniores, sendo bicampeão nos anos de 1985/86. Participou da Seleção Pernambucana e da Taça São Paulo de Futebol na mesma categoria. Em 1987, passou a integrar a categoria profissional, conquistando o bicampeonato 1986/87.

No ano de 1990, foi campeão e, por motivos de saúde, neste mesmo ano, afastou-se do futebol, passando a exercer atividades comerciais e líder comunitário do Alto José Bonifácio. No ano de 2003, filiou-se ao Partido Humanista da Solidariedade – PHS e disputou em 2004 as eleições para vereador da Cidade do Recife. Eleito com 2.190 votos exerceu o mandato por 10 meses, quando foi interrompido com a redução do número de vereadores na Câmara.

Em 2005, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil – PCdoB e disputou as eleições para Vereador do Recife em 2008, triplicando a sua votação para 7.178 votos, ficando na primeira suplência. Em 2011, assumiu o segundo mandato com a responsabilidade de líder do seu partido, focando esforços em causas de primordial importância para a cidade e, principalmente, às comunidades.

Para ele, o blog merece todas as homenagens. “Magno é uma das maiores referências do jornalismo regional, com forte inserção nacional. Seu blog, referência nacional na política, é pioneiro no Nordeste. Depois da sua criação em Pernambuco se deu uma verdadeira febre de criação de blogs para todos os gostos”, disse Almir.

A ordem dentro do comitê de reeleição do presidente Jair Bolsonaro é “bombar” o resultado positivo do emprego divulgado hoje pelo IBGE. Na avaliação de integrantes do comitê, neste momento a redução do desemprego tem capacidade de gerar mais dividendos políticos positivos para Bolsonaro do que o pagamento do novo Auxílio Brasil. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Divulgada hoje pelo instituto, a taxa de desemprego caiu no mês de julho de 9,3% para 9,1%, o melhor resultado trimestral desde dezembro de 2015, quando a taxa também estava em 9,1%. Depois, o desemprego começou a subir durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato cassado em agosto de 2016. A estratégia da campanha de Bolsonaro é mostrar que o atual governo está reduzindo o desemprego para um patamar abaixo da época da petista.

O presidente vai ser orientado a focar no bom resultado, que deve ser o tema principal de transmissão ao vivo que ele sempre faz às quintas-feiras. A intenção é também explorar o tema nas inserções publicitárias no programa eleitoral gratuito do candidato e nas redes sociais comandadas por bolsonaristas.

A equipe de Bolsonaro quer focar no bom resultado do emprego para tentar melhorar o desempenho do presidente nas pesquisas de intenção de voto, já que, até agora, ele não capitalizou politicamente o pagamento dos novos benefícios sociais, principalmente o Auxílio Brasil de R$ 600.

O impacto foi menor, por enquanto, do que o esperado pelo comitê da reeleição, não contribuindo para diminuir a diferença para o ex-presidente Lula nos levantamentos de intenção de voto.

O número de trabalhadores desempregados caiu de 10,1 milhões para 9,9 milhões no trimestre encerrado em julho, um número ainda muito elevado, mas que está em queda nos últimos meses. A taxa de desemprego hoje é menor do que a do início do governo Bolsonaro, quando era de 11,7%.

A dúvida, segundo aliados, é se a melhora no cenário econômico chegou a tempo e na medida necessária para ajudar o presidente Bolsonaro a se reeleger. Alguns interlocutores do presidente avaliam que pode ter chegado um pouco tarde, mas que seria suficiente no mínimo para levá-lo para o segundo turno.

No momento em que enfrenta uma disputa acirrada contra o ex-aliado Alvaro Dias (Podemos-PR) pela vaga de senador no Paraná, o ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) fez um sinal de reaproximação com o presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem está rompido desde abril de 2020, quando deixou o governo. Aliado de Moro, o ex-procurador Deltan Dallagnol (União Brasil), que disputa uma cadeira na Câmara, se movimenta no mesmo sentido e alinhou o discurso com a narrativa bolsonarista em busca do eleitorado conservador e antipetista.

Enquanto Moro julgava os casos da Lava Jato, Deltan era membro da força-tarefa que investigava os escândalos de corrupção na Petrobras, que atingiram empreiteiros e políticos, entre eles o petista Luiz Inácio Lula da Silva, cujas ações foram anuladas. “Jamais vou estar ao lado do PT ou Lula. Em relação ao presidente Bolsonaro, eu tenho minhas divergências, mas também tenho convergências”, afirmou Moro ao Estadão.

A saída do ex-juiz da Lava Jato da Esplanada dos Ministérios, onde comandou a Justiça, foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Marcelo Valeixo. Moro alegou interferência. Desde então, ele passou a ser alvo de bolsonaristas e adotou um discurso crítico ao governo, mas o tom foi amenizado na campanha no Paraná.

“Pontualmente a gente tem se posicionado sobre as eleições nacionais, até porque temos sido cobrados aqui (no Paraná). O União Brasil tem uma candidata, a Soraya Thronicke, a quem eu apoio. Mas (meu apoio) depende de quem vai estar no segundo turno. Se estiver o Lula, jamais estarei com ele ou o PT. Existe uma questão de incompatibilidade não só de pautas, mas ideológica. É uma possibilidade decorrente dos escândalos do mensalão e petrolão”, afirmou Moro.

O ex-ministro também criticou a entrevista do ex-presidente ao Jornal Nacional, da TV Globo, na semana passada. “O ex-presidente Lula não foi inocentado. É um grande erro afirmar que ele não deve mais nada à Justiça. A Petrobras foi saqueada nos governos do PT. Discordo veementemente da afirmação de que ele não deve nada. Vimos a fragilidade do Lula no debate (na Band) quando indagado sobre corrupção. Não tem respostas.”

Crítico de Bolsonaro no passado recente, Deltan, por sua vez, poupa o governo durante a campanha e centra todas as suas críticas no PT. Quando questionado sobre o eventual apoio ao atual presidente da República no segundo turno, o candidato desconversa. “Independentemente de quem será o presidente, ainda que não seja o presidente dos seus sonhos, ele não vai conseguir atuar e cumprir as promessas de campanha se não tiver um bom Congresso”, afirmou o ex-procurador ao Estadão.

Antipetismo

Com o mote de campanha a promessa de “levar a Lava Jato” para Brasília, Deltan baseia seu discurso no antipetismo. “Lula não consegue explicar a corrupção e o fiasco econômico dos governos petistas. Por isso, sua estratégia é mentir, inventar dados e culpar os investigadores por terem desmascarado um esquema bilionário de desvio de dinheiro público”, disse. O ex-procurador afirmou, ainda, ter receio da “institucionalização” da perseguição aos promotores e procuradores e a violação de sua independência.

Em um sinal ao bolsonarismo, Deltan abraçou a crítica aos manifestos em defesa da democracia. “Na hermenêutica política, esse manifesto foi uma ação político-partidária, não um ato de defesa genuína da democracia. Foi um protesto político de um grupo contra (o atual presidente)”, afirmou.

Aliado de Moro no Paraná, Deltan também saiu em defesa do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ). “Alguns grupos da carta dizem se importar com a democracia, mas têm uma atuação muito seletiva, ignorando, por exemplo, os abusos cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, e a grave violação da liberdade de expressão e das prerrogativas parlamentares do deputado Daniel Silveira.”

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, proposta que autoriza o Poder Executivo a criar as loterias da Saúde e do Turismo, com apostas físicas e virtuais, e gestão por empresa privada. O Projeto de Lei 1561/20 seguirá para a sanção presidencial.

O texto aprovado determina que o Ministério da Economia definirá, em 30 dias, a concessão da Loteria da Saúde e da Loteria do Turismo. A proposta foi defendida pelo relator, deputado Giovani Cherini (PL-RS). “Essa loteria será o grande lance para se pagar o piso dos enfermeiros. Quem vai administrar é o Ministério da Economia, que tem um setor competente para isso, que fiscaliza, então estará tudo dentro da lei”, disse. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Cherini destacou que a Caixa Econômica Federal não é impedida de participar da disputa para organizar a loteria. “Queremos abrir a possibilidade para o setor privado”, declarou.

Esse ponto foi criticado pela oposição. A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que o texto não estabelece critérios para a concessão. “Não se sabe quais serão os métodos para escolha desta empresa. Não precisa de licitação para operacionalizar. Isso é um escândalo, é favorecer alguma empresa que, com certeza, já se sabe quem será.”

A líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (SP) também criticou a quebra do monopólio da Caixa Econômica Federal sobre as loterias. “Dizem que é para favorecer a saúde, mas na verdade é para favorecer banco”, criticou.

Já o deputado Darci de Matos (PSD-SC) ressaltou que as duas loterias vão gerar receitas adicionais para a saúde e o turismo. O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) lembrou que, com os recursos arrecadados, serão financiadas iniciativas destinadas a atrair turistas internacionais e também ações de saúde.

Os valores dos prêmios não reclamados pelos apostadores serão revertidos ao FNS no caso da Loteria da Saúde; e à Embratur, no caso da Loteria do Turismo.

Erika Kokay criticou os baixos percentuais destinados à saúde e ao turismo. A oposição tentou garantir o repasse do lucro total da nova loteria à saúde, mas foi derrotada.

Já o relator do projeto, Giovani Cherini, destacou que, no total dos 95% repassados ao operador, há recursos para custeio dos lotéricos e outras tarifas operacionais.

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, ontem, por unanimidade, as candidaturas de Leonardo Péricles Vieira Roque, conhecido como Léo Péricles, e Samara Martins da Silva à Presidência e à Vice-Presidência da República, respectivamente, pelo partido Unidade Popular (UP). O relator dos pedidos foi o ministro Mauro Campbell Marques. 

Em ambos os casos, faltavam documentos para o registro de candidatura, conforme estabelecido no artigo 36 da Resolução TSE nº 23.609/2019, o que foi sanado a tempo pelos candidatos.

Léo Péricles declarou ser brasileiro nato, mas faltava a apresentação de documento comprobatório. Pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não foi possível confirmar a condição necessária para a ocupação do cargo ao qual se candidatou, de acordo com o artigo 12 da Constituição Federal. Com isso, ele apresentou a certidão de nascimento para a confirmação da nacionalidade. 

No caso de Samara, faltava o comprovante do deferimento do pedido de licença das funções que exerce no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a apresentação do documento, ela teve a candidatura deferida. 

O Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do Unidade Popular (UP) também foi aprovado por unanimidade pelo Plenário. O DRAP é um formulário que contém o conjunto de informações relevantes para validar o registro das candidaturas de coligações e partidos.

A pouco mais de um mês do primeiro turno das eleições, as equipes de campanha se debruçam sobre números e recortes das pesquisas eleitorais e projetam estratégias para esta reta final de campanha. Mas os últimos levantamentos de intenção de voto não ajudam a sustentar previsões de mudanças significativas nas preferências do eleitorado nas próximas quatro semanas.

A última pesquisa MDA/CNT, divulgada ontem, repete o cenário relativamente estável para os candidatos mais competitivos: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera com 42,3%, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 34,1%. Ciro Gomes (PDT) se mantém em terceiro, com 7,3%, seguido pela senadora Simone Tebet (MDB), com 2,1%. As informações são do Correio Braziliense.

Na comparação com a pesquisa MDA/CNT feita no início de maio, Lula cresceu um ponto percentual, enquanto Bolsonaro subiu dois pontos, quando ainda estavam na disputa nomes como João Doria, Sergio Moro e André Janones, já fora da corrida presidencial.

Para avaliar o comportamento do eleitorado com base em um período mais longo, o Correio buscou os resultados de duas pesquisas de intenção de votos — Datafolha e Ipespe — feitas em setembro do ano passado e em março deste ano, para ter uma ideia das mudanças em dois períodos de um semestre.

Doze meses atrás, Lula tinha 44% de intenção de votos no DataFolha e 43% no Ipespe. Bolsonaro, em segundo, registrou 26% e 28%, respectivamente. Seis meses depois, Lula seguia na liderança, com 43% nos dois institutos. O presidente registrou, na época, 26% e 28%, respectivamente. Nos últimos levantamentos, de agosto, o petista lidera com 47%, contra 32% de Bolsonaro, pelo DataFolha; e por 44% a 35% no Ipespe.

“Há meses que eu chamo esta eleição de entediante”, disse o cientista político Alberto Carlos Almeida, autor do livro A mão e a luva, o que elege um presidente. Ele lembrou que Lula cresceu “abruptamente” entre março e junho do ano passado, quando teve anuladas suas condenações pela Lava-Jato. A partir de então, se mantém estável na liderança.

Bolsonaro, por sua vez, iniciou, neste ano, uma ligeira recuperação. “Mas tudo muito lento, dentro da margem de erro, de uma forma muito suave, sem emoção”, avaliou Almeida.

Nos bastidores das campanhas, quem está atrás luta para levar o pleito ao segundo turno, enquanto a equipe do líder joga para não errar e decidir tudo em 2 de outubro. Por enquanto, os números que as pesquisas mostram não avalizam projeções confiáveis.

O próprio candidato Lula costuma repetir, em seus encontros, que “a eleição não está ganha”. O aumento do Auxílio Brasil para R$ 600; a queda no preço dos combustíveis, via redução de impostos; e a criação de benefícios para caminhoneiros e taxistas ainda não surtiram o efeito desejado pelos aliados do governo, mas podem contribuir para uma virada de expectativas.

“A avaliação do governo federal é decisiva. Se melhora, Bolsonaro cresce. Se piora, Lula aumenta sua quantidade de votos. Bolsonaro está fazendo o que pode para melhorar essa avaliação. Abriu um rombo fiscal enorme (para bancar o pacote de bondades para o eleitor) e, agora, tem de aguardar a economia reagir. Não há muito mais a ser feito”, disse Almeida.

Em março, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), fez uma previsão de que Bolsonaro, embalado pelas medidas econômicas, empataria com Lula nas pesquisas antes mesmo das convenções partidárias, no fim de julho. Não aconteceu. Em entrevista ao Correio, no início deste mês, o ministro recalibrou a expectativa. “Tenho certeza de que Bolsonaro chega ao primeiro turno na frente. Com 15 dias de programa eleitoral, a eleição estará empatada”, vaticinou.

A esperança de que as próximas pesquisas captem alguma alteração no humor do eleitorado aumenta a expectativa em relação a elas. Amanhã, está prevista a divulgação do DataFolha, que pode refletir alguma influência dos eventos eleitorais recentes, como as entrevistas dos candidatos ao Jornal Nacional, o debate da Band e o início da propaganda obrigatória no rádio e na tevê.

Azarões

Até os candidatos considerados “azarões” esperam conquistar alguns pontinhos com o eleitorado, aproveitando a superexposição que tiveram. Essa é a aposta da senadora Soraya Thronicke (MS), que disputa a Presidência em chapa puro-sange do União Brasil e espera capitalizar a boa participação que teve no debate da Band (ela não foi convidada para as entrevistas no Jornal Nacional).

“Na campanha de 2018 (ao Senado), eu só fui aparecer nas pesquisas na última semana, em quinto lugar. No domingo, eu estava eleita. As pesquisas estão erradas? Eu não sei te dizer, acredito que não. A pesquisa é uma foto do dia, a gente tem de prestar atenção no filme”, afirmou a candidata ao Correio.

Simone Tebet (MDB-MS) também espera converter em votos os elogios que vem recebendo pela participação no debate. Como meta, a equipe de campanha mira o terceiro lugar — ocupado desde o início da corrida sucessória por Ciro Gomes.

“De fato, nós teremos segundo turno. Não há como não ter”, prevê a presidenciável. “Eu não estou medindo muito se vai ser agora ou daqui a uma semana. A gente tem a perspectiva, sim, de, chegando ao terceiro lugar, em uma semana dobrarmos essa pontuação. A gente passa a ser o voto útil. Se isso vai acontecer em 10, 15 dias, a gente não sabe”, comentou.

Em sequência de tweets publicada na noite de ontem, o ex-senador Eunício Oliveira (MDB) fez críticas e acusações ao candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), maior adversário político do emedebista. As informações são do Jornal O Povo.

Nas mensagens, o ex-senador afirma que entrará com uma ordem de despejo na Justiça contra o ex-ministro pelo não pagamento do aluguel do apartamento onde ele mora com a família, em Fortaleza. Eunício diz ter arrematado o imóvel em leilão, realizado por ordem judicial, para o pagamento de indenização por danos morais ao ex-presidente e senador Fernando Collor de Melo (PTB).

“Ciro, vc [você] vendeu seu apt [apartamento] para pagar dívidas com a Justiça e eu comprei. Vc [você] mora lá e tem vida nababesca [luxuosa], com dinheiro do Fdo [Fundo] Partidário, mas não paga aluguel, entrarei com uma ordem de despejo”, escreveu Eunício, ao que completou: “Ciro, vc [você] é um coronelzinho político decadente de meia pataca, mentiroso e dissimulado”.

Nas últimas semanas, o ex-senador tem sido alvo de críticas constantes de Ciro em entrevistas, palestras e eventos públicos. O pedetista costuma usar o nome de Eunício para apontar envolvimento do ex-presidente Lula, adversário na corrida presidencial, com esquemas de corrupção. Ele diz que o petista beneficiou o emedebista com contrato sem licitação no valor de R$ 1 bilhão na Petrobras.

Em um dos tweets, Eunício se defendeu da acusação e rebateu o pedetista lembrando a operação da PF que cumpriu mandado de busca e apreensão em sua residência, em dezembro do ano passado.

“Ciro Gomes, eu não devo nada à Justiça. Quem foi que a PF acordou de madrugada para fazer busca e apreensão sobre pagamentos de R$ 11 mi [milhões de reais] em propinas durante as obras de reforma da Arena Castelão disfarçados de doações eleitorais?”, disse o ex-senador.

Eunício ainda acusou o ex-ministro de incompetência e apontou contradições nas críticas que ele faz aos governos do PT. “Ciro Gomes, vocês licitaram a Transnordestina. Vc [você] pediu demissão para presidir a empresa que ganhou, obra de R$ 11,2 bi [bilhões de reais]. Vc [você] prometeu 1.753 km e entregou 81 km. Vc [você] foi demitido por incompetência. Ciro, nos governos Dilma e Lula, que tanto critica, vcs [vocês] indicaram 6 diversos ministros”, escreveu Oliveira, que nestas eleições concorre ao cargo de deputado federal.

A Mata Norte é foco da agenda de rua do candidato da Frente Popular, Danilo Cabral (PSB), hoje. Ele cumpre compromissos públicos e, nos bastidores, amarra outras articulações políticas importantes com lideranças da área para impulsionar a campanha na região.

A Zona da Mata, que envolve as Matas Norte e Sul, se destaca como importante mesorregião eleitoral. Segundo dados da Justiça Eleitoral, esta área do estado reúne 1.014.156 eleitores, representando 14,5% do total dos que têm direito ao voto em Pernambuco.

Danilo tem compromisso marcado às 19h no município de Lagoa do Carro, onde é recebido pela prefeita de três mandatos Judite Botafogo. De Lagoa do Carro, Danilo e a chapa majoritária da Frente Popular, com Teresa Leitão para o Senado e Luciana Santos para vice-governadora, seguem para o município vizinho de Carpina, que é liderado por Manoel Botafogo.

Ninguém olha para a cara do candidato Danilo Cabral e enxerga outra cor a não ser o “amarelou” do PSB de Paulo Câmara. O gênio da campanha dele resolveu espalhar o vermelho na cidade e só tem servido para o eleitor enxergar Marília. Muitos palacianos já dizem: “Oh campanha ruim!”. Esse ruim entenda como a grande dificuldade para esconder Paulo Câmara e o amarelo ao mesmo tempo.