PSB expulsa vereadora decana de Arcoverde

Decana de Arco Verde

A exemplo do PT, o PSB também começou a expulsar lideranças da legenda que já se desgarraram da orientação partidária em apoio a Danilo Cabral. Com nove mandatos consecutivos na Câmara de Arcoverde, a decana Célia Galindo acabou de ser expulsa formalmente pelo presidente estadual Sileno Guedes. Em Arcoverde, Célia se engajou ao projeto majoritário de Marília Arraes, do Solidariedade. “Pernambuco está exaurido de PSB. O futuro do Estado está nas mãos de Marília”, diz a parlamentar.

A exemplo do PT, o PSB também começou a expulsar lideranças da legenda que já se desgarraram da orientação partidária em apoio a Danilo Cabral. Com nove mandatos consecutivos na Câmara de Arcoverde, a decana Célia Galindo acabou de ser expulsa formalmente pelo presidente estadual Sileno Guedes. Em Arcoverde, Célia se engajou ao projeto majoritário de Marília Arraes, do Solidariedade. “Pernambuco está exaurido de PSB. O futuro do Estado está nas mãos de Marília”, diz a parlamentar.

Dos nove mandatos em Arcoverde, Célia teve dois pelo PSB, mas o partido nunca deu nenhum incentivo nem apoio às suas campanhas. “Mesmo sendo mulher, que tem uma cota exclusiva, nunca recebi um tostão de fundo de campanha”, desabafou, para acrescentar: “O PSB me fez um grande benefício hoje. Tirei um peso grande das minhas costas. A comemoração maior, entretanto, será em outubro com a vitória de Marília”, disse.

Dos nove mandatos em Arcoverde, Célia teve dois pelo PSB, mas o partido nunca deu nenhum incentivo nem apoio às suas campanhas. “Mesmo sendo mulher, que tem uma cota exclusiva, nunca recebi um tostão de fundo de campanha”, desabafou, para acrescentar: “O PSB me fez um grande benefício hoje. Tirei um peso grande das minhas costas. A comemoração maior, entretanto, será em outubro com a vitória de Marília”, disse.

Tunel do Tempo

Em 2003, o leitor Márcio Martins, que enviou a foto, recebeu em sua casa os então deputados Rogério Teófilo, de Alagoas, e Eduardo Campos, de Pernambuco. Os dois, segundo ele, partiram prematuramente, mas deixaram um grande legado na política e uma legião de amigos. Diz que teve a honra de desfrutar por muito tempo do convívio dos dois. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp: (81) 9.8222-4888.

Miguel Coelho

Há 16 anos à frente do governo de Pernambuco, o PSB acumula promessas não cumpridas, que são renovadas em ano eleitoral, mas não saem do papel. A crítica foi feita pelo pré-candidato a governador Miguel Coelho em entrevista coletiva, ontem, em Araripina, no Sertão, que sofre com a omissão do governo do estado na oferta de serviços públicos para a população. 

O pré-candidato do União Brasil ouviu diversos questionamentos dos comunicadores sobre a situação das estradas do Araripe e do rodízio com 30 dias sem água e apenas 2 com abastecimento. Miguel afirmou que a Compesa é símbolo da incompetência do PSB, o que levou Pernambuco a ser o estado com o pior abastecimento de água. Com os recursos da privatização da empresa, Miguel pretende acabar com o rodízio e o racionamento de água, além de realizar os investimentos na recuperação e na duplicação de estradas, também abandonadas pelo atual governo.

Segundo ainda o ex-prefeito de Petrolina, a situação precária das estradas do interior do estado compromete a logística e a segurança dos passageiros. Como exemplo, Miguel citou a Estrada da Lagoa do Barro, que já se encontra em péssimas condições, apesar dos serviços executados pelo governo do estado no ano passado. 

“A única retomada que o PSB sabe fazer de verdade é das promessas. Tem estrada que recebeu quatro ordens de serviço e continua do mesmo jeito; só no papel. Essa política pequena, oportunista, que a cada dois anos muda de lado, que o PSB gosta de fazer de acordo com a sua conveniência, a gente precisa dar um basta. Precisamos colocar os interesses de Pernambuco em primeiro lugar ao invés dos interesses do PSB ou de uma família qualquer”, disse Miguel.

Após dizer não ser é possível interferir no preço dos combustíveis, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, pediu, hoje, para a Petrobras dar sua parcela de “sacrifício”. Questionado em audiência pública na Câmara dos Deputados se tem “orgulho” do lucro da empresa, ele disse que “não”. As informações são do O Globo.

— Os estados estão fazendo sacrifícios, o Congresso está fazendo sacrifícios, o governo federal está fazendo sacrifícios. Ora, é natural que a Petrobras também o faça. E porque é natural. Mas, de novo, essa decisão não é minha. Essa decisão é do presidente da Petrobras, do seu conselho e dos seus diretores — disse Sachsida, listando os projetos aprovados para reduzir os impostos federais e estaduais sobre os produtos.

O ministro citou empresas internacionais de petróleo que saíram da Rússia por conta da guerra contra a Ucrânia para dizer que é preciso pensar na reputação da marca da Petrobras.

— Será que a British Petroleum não tem minoritários? Claro que tem. Será que eles estão felizes com o prejuízo que a BP está levando por abandonar a Rússia? E a Shell, será que os minoritários estão felizes? Eu acho que sim. Porque a empresa com poder de mercado tem que preservar a marca, não é só lucrar ao máximo no curto prazo e destruir a marca da companhia. A reputação de uma empresa é fundamental — afirmou.

A declaração foi dada após o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, ter pedido demissão nesta segunda-feira por conta de pressões políticas. O presidente Jair Bolsonaro já havia decidido tirá-lo do comando da empresa e já havia escolhido o sucessor, Caio Paes de Andrade. Só que, em razão dos trâmites internos da Petrobras, a troca só seria efetivada após algumas semanas.

Confira aqui a íntegra da matéria.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), lançou neste mês uma campanha de financiamento coletivo para sua pré-candidatura ao Senado. Depois de 4 anos no Planalto, o general tenta ingressar no Legislativo pelo Rio Grande do Sul. As informações são do Poder 360.

A “Vaquinha do General Mourão” foi criada na plataforma Democratize. O vice-presidente fixou um valor mínimo de contribuição de R$ 10 por dia. O máximo que pode ser doado é R$ 1.064.

“Com apenas R$ 10,00 você colabora com a minha pré-campanha ao Senado. Somando a tua ajuda e o meu compromisso, faremos muito mais pelo nosso Rio Grande”, disse o general em seu perfil no Twitter.

No site do financiamento, Mourão diz que pretende continuar no Estado o trabalho que realiza no governo federal ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Tenho trabalhado arduamente pelas causas da nossa gente, buscando levar desenvolvimento e paz social para todos”, afirma.

Pesquisa embolada

Pesquisa Exame/Ideia, divulgada na última quinta- feira, mostra Mourão liderando numericamente a corrida ao Senado no RS. O vice-presidente tem 19% das intenções de voto. Está tecnicamente empatado com a ex-senador Ana Amélia (PSD) e com a ex-deputada Manuela D’Ávila (PC do B). Lasier Martins (Podemos), que tenta a reeleição, tem 11%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Manuela anunciou que desistiu de concorrer nas eleições de outubro. Candidata a vice na chapa petista em 2018, ela criticou a “desunião da esquerda” e revelou ameaças sofridas contra sua família.

Em evento na manhã de hoje, o PT e partidos aliados lançaram oficialmente o texto inicial para o plano de governo da chapa Lula-Alckmin para a eleição presidencial de outubro. O encontro teve início pouco antes das 11h, na Fundação Perseu Abramo, região central da capital paulista. As informações são do G1 e de Julia Duailibi, comentarista de política e economia da GloboNews, que teve acesso exclusivo à nova versão do programa.

A nova versão das diretrizes do programa de governo da chapa Lula-Alckmin mantém a promessa de revogação do teto de gastos e ameniza o discurso em relação à reforma trabalhista do governo Temer. O texto também amplia as menções ao meio ambiente e ao preço dos combustíveis, assuntos que resultaram em críticas a Jair Bolsonaro (PL) nas últimas semanas, mantém as críticas à venda dos Correios, da Petrobras e da Eletrobras – esta última, privatizada pelo atual governo – e ao que chama de “orientação passiva” da política cambial.

O texto contém as siglas de PT e PSB – partidos de Lula e Alckmin, respectivamente – e de PSB, PCdoB, Partido Verde, PSOL, Rede e Solidariedade, que já declararam apoio à chapa.

O novo documento fala em revogar o que chama de “marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma”, e cita o acesso gratuito à Justiça do Trabalho – a reforma feita no governo Temer prevê pagamento de custas processuais em caso de faltas em audiências, de honorários dos advogados da parte vencedora e de provas periciais em caso de perda da ação.

O novo texto amplia as referências à proteção do meio ambiente e em especial da Amazônia. Um trecho específico uma menção expressa ao combate à mineração ilegal, especialmente naquele bioma, ao defender aperfeiçoamento do padrão de regulação minerária brasileira.

A nova versão do programa do PT mantém a promessa de regulamentação de dispositivos da Constituição relacionados à liberdade de expressão, e passa a incluir uma crítica direta à violência contra jornalistas. “Atuaremos para que o Brasil volte a ser considerado um país no qual o livre exercício da atividade profissional do jornalismo seja considerado seguro”, diz trecho que não constava da versão anterior.

‘Abrasileirar o preço dos combustíveis’

A nova versão do programa de governo traz a expressão “abrasileirar o preço dos combustíveis”, que vem sendo usada por Lula para criticar a disparada a alta de custos da energia no país.

Atualmente, o valor do combustível é calculado em dólar e o petróleo segue a cotação internacional. Isso significa que a valorização do barril de petróleo no mercado internacional e/ou da moeda norte-americana acabam gerando reajustes nos preços dentro do Brasil.

O programa de governo critica a “política de preços internacionalizada e dolarizada”, defende ampliação da produção nacional de derivados do petróleo, com expansão do parque de refino, diz que a Petrobras precisa ter um plano estratégico orientado para ” a segurança energética, a autossuficiência nacional em petróleo e derivados, a garantia do abastecimento de combustíveis no país.”

Outro pontos

O novo programa de governo da chapa Lula-Alckmin mantém a defesa da liberdade religiosa, mas passou a citar necessidade de que a educação seja laica.

As menções à segurança pública foram ampliadas, com reforço da necessidade de valorização de policiais – em maio, o ex-presidente Lula protagonizou uma gafe, ao dizer que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policiais” – depois, pediu desculpas.

Já o trecho sobre o papel do estado em coordenar uma política pública que garanta às mulheres os seus direitos sexuais e reprodutivos que constava da versão anterior caiu, após o bombardeio de aliados.

Em uma clara demonstração de que está aberto ao diálogo, apesar da crise recente entre os poderes, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, recebeu, nesta manhã, líderes do Senado, entre os quais, seu presidente, Rodrigo Pacheco, e o senador Flávio Bolsonaro, para café da manhã no STF.

Ontem, um dia após apresentar aos pernambucanos a chapa completa com Sebastião Oliveira como seu pré-candidato a vice-governador, Marília Arraes esteve no município de Floresta – dia do aniversário de 115 anos da cidade – para o evento de lançamento da pré-candidatura do deputado estadual Fabrízio Ferraz à Alepe.

Além de Marília e Fabrízio, estiveram no evento Sebastião Oliveira, André de Paula (pré-candidato ao Senado) e Waldemar Oliveira (pré-candidato a deputado federal). “É uma grande responsabilidade estar aqui liderando esse projeto. Vir a Floresta com Sebastião e André de Paula mostra que, apesar do pensar diferente, respeitamos nossas histórias e não queremos que Pernambuco continue sendo tratado dessa maneira”, afirma Marília.

Durante o evento, Sebastião foi enfático sobre resgatar Pernambuco. “Acreditamos que Marília Arraes vai liderar um novo tempo para o estado.” Waldemar Oliveira ratificou a fala de Sebá. “Marília será a primeira mulher a governar Pernambuco.”

André de Paula reforçou sua admiração pela liderança exercida por Marília. “Vejo com muita alegria Marília liderar uma mesa com tantas pessoas experientes. Marília irá liderar Pernambuco pelos próximos anos.”

Fabrízio Ferraz, que vai tentar a reeleição na Alepe, agradeceu por Marília ter ido a Floresta no dia do aniversário da cidade. “É bem simbólico Marília estar no nosso município em um dia tão importante para nós. Marília está preparada para assumir o Governo de Pernambuco.”

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 16/2022, que permite aos estados zerarem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o gás de cozinha e o diesel, deverá ser votada no Senado somente na semana que vem. As informações são do Congresso em Foco.

A PEC foi apresentada na semana passada pelo líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). O texto prevê que os estados e o Distrito Federal serão recompensados pelo governo federal ao reduzirem a alíquota do ICMS.

O texto faz parte do pacote preparado pelo governo para reduzir o preço dos combustíveis. O Congresso Nacional já analisou dois projetos: a PEC 15/2022, que garante uma diferença tributária entre combustíveis fósseis e os biocombustíveis; e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que fixou o teto do ICMS ao classificar os combustíveis como itens essenciais.

A PEC foi aprovada no Senado na semana federal e seguiu para a Câmara dos Deputados. O PLP já foi aprovado nas duas Casas e aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao Congresso em Foco, o relator da PEC 16, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que a expectativa é que a proposta só seja analisada no Senado na semana que vem, mas que a decisão final ainda depende do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O pré-candidato ao governo de Pernambuco Miguel Coelho (UB) declarou, ontem, que vai investir no desenvolvimento econômico e na qualidade de vida da população do Araripe. O compromisso foi firmado durante uma agenda em Araripina, um dos municípios do Polo Gesseiro do estado, maior produtor de gesso do Brasil com mais de 90% da produção nacional.

Dentre as iniciativas mencionadas para alavancar o crescimento da região, inseridas nas diretrizes do seu plano de governo, Miguel Coelho destacou a criação de um programa perene e eficiente de manutenção das principais rodovias estaduais, incluindo as do Araripe, que atualmente estão em péssimo estado de conservação. Além disso, o pré-candidato do União Brasil afirmou que pretende desenvolver modais rodoviários que garantam mais rapidez, fluidez e segurança no escoamento da produção de gesso da região. O objetivo é otimizar a logística, sobretudo, baratear o frete e estimular a competitividade nos negócios.

Miguel Coelho defendeu, ainda, redução de impostos e a elaboração de parcerias com a iniciativa privada para oferecer qualificação profissional, através de cursos técnicos profissionalizantes, direcionada aos jovens moradores da região.

Para Miguel, a população não pode depender apenas de programas sociais de auxílio financeiro e o estado precisa criar soluções para fomentar a educação. “Pernambuco tem 70% dos empregos gerados nos pequenos negócios, mas sofre muita cobrança e pouca entrega do atual governo. Somos o pior estado para investir”, disse Miguel Coelho. “Queremos fazer um governo de integração. Por sermos do Sertão, de Petrolina, coirmã do Araripe, temos a sensibilidade, a empatia e a urgência nessa integração”, completou.

A passagem de Miguel Coelho por Araripina foi acompanhada pelo prefeito Raimundo Pimentel. Também estiveram na agenda o senador Fernando Bezerra, o deputado federal Fernando Filho, além dos pré-candidatos a deputados Marcos Amaral e Socorro Pimentel. A comitiva acompanhou, após a entrevista coletiva, o São João de Araripina.