Por Estadão Conteúdo
Uma explosão em um complexo industrial na cidade de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, na noite de ontem (14), deixou pelo menos 24 pessoas feridas. Não havia confirmação de mortos até o fechamento deste texto.
Vídeos da tragédia mostram trabalhadores correndo do local que aconteceu a explosão, onde funcionaria uma fábrica de tintas e agrotóxicos. Antes mesmo da explosão acontecer, um incêndio já tomava conta de uma parte do complexo industrial.
Leia maisAo menos cinco empresas foram atingidas pelas chamas; uma delas foi completamente reduzida a cinzas. A explosão aconteceu em local próximo ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, o maior terminal internacional aéreo da Argentina. Uma das rodovias que dão acesso ao local foi fechada por precaução, enquanto cerca de vinte equipes de bombeiros trabalham na área.
Segundo o portal Infobae, entre os feridos estão duas pessoas que moram próximo ao local do incidente: um homem que sofreu um ataque cardíaco e uma gestante apresenta problemas respiratórios causados pela inalação de fumaça.
Trabalhadores do complexo filmaram o momento em que uma grande explosão de luz acontece seguida de um grande estrondo. O momento foi também captado por câmeras de segurança próximas ao local da explosão e é possível ouvir a onda de choque. Quem passava de carro também registrou o momento. Além da grande coluna de fumaça cinza e laranja, é possível ver nas filmagens um poeira brilhante caindo sobre o local.
Segundo a prefeitura do município, equipes de Bombeiros, Defesa Civil, Forças de Segurança e Profissionais de Saúde estavam “trabalhando diante da explosão ocorrida no Polo Industrial de Spegazzini”.
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Da Agência Brasil
Máscaras de Chico Mendes e do cacique Raoni. Alegoria de boitatá. Carros de som alternando entre discursos políticos, ritmos de carimbó e brega. A Marcha Mundial pelo Clima ocupou neste sábado (15) as ruas de Belém com uma amostra expressiva da diversidade cultural e social do povo amazônico.
Segundo os organizadores, pelo menos 70 mil pessoas estiveram presentes na manifestação, que saiu do Mercado de São Brás, no centro histórico, até a Aldeia Cabana. Um trajeto de aproximadamente 4,5 km feito sob um sol forte de 35°C. Nada mais representativo para um ato que teme a falta de decisões efetivas de combate à emergência climática na 30° Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).
Leia maisA marcha foi organizada por integrantes da Cúpula dos Povos e da COP das Baixadas, e teve a participação de representantes de organizações de todos os continentes, de povos tradicionais e das comunidades paraenses.
“Estamos aqui com todos os povos do mundo e movimentos sociais para um grito de alerta sobre as ameaças e os ataques aos territórios, e contra defensores e defensoras dos direitos humanos e do meio ambiente. Precisamos que órgãos oficiais e a ONU reconheçam que, para ter transição justa, é preciso proteger quem protege a floresta”, disse Darcy Frigo, do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH) e da comissão política da Cúpula dos Povos.
“Queremos expressar todas as demandas que têm surgido durante a Cúpula dos Povos. Queremos denunciar as falsas soluções para as mudanças climáticas, como fundos de financiamento para florestas. Pedimos para não explorarem petróleo na Amazônia e para não proliferar os combustíveis fósseis em todo o mundo”, disse Eduardo Giesen, coordenador na América Latina da Global Campaign to Demand Climate Justice.
As ministras do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, subiram no carro principal da marcha para manifestar apoio ao ato pelo clima. Marina destacou o caráter mais popular da COP que é realizada no Brasil.
“Depois de outras COPs, em que as manifestações sociais ocorriam apenas dentro de espaços oficiais da ONU, no Brasil, no Sul Global, em uma democracia consolidada, podemos ocupar as ruas. A COP30 permite o encontro das periferias, das águas, das cidades, dos campos, das florestas. Lugares que enfrentam as mudanças do clima. Em que pesem nossos desafios e contradições, temos que fazer um mapa do caminho para transição justa e encerrar a dependência dos combustíveis fósseis”, disse Marina.
Força cultural
Um dos exemplos das tradições locais de cultura e organização social presentes no ato em Belém foi o Arraial do Pavulagem, grupo que divulga a música popular paraense e amazônica, misturando elementos regionais. O coordenador do Pavulagem, Júnior Soares, entende que é impossível falar de tradições culturais urbanas, sem abordar os extremos climáticos.
“Nós temos 38 anos de construção desse grupo e das apresentações de rua na região de Belém. E as condições ambientais do lugar onde a gente vive sempre foram importantes para nós. Estamos na marcha com uma representação dos nossos brincantes, nos somando a essa luta para pedir um olhar especial do mundo pela Amazônia e para os povos que vivem aqui”, disse Soares.
Marciele Albuquerque, indígena Munduruku, ativista e cunhã-poranga do Boi Caprichoso, foi às ruas para defender a demarcação de terras dos povos tradicionais como política climática.
Na marcha deste sábado, chamou a atenção uma cobra de 30 metros, com a frase: “Financiamento direto para quem cuida da floresta”. A escultura é resultado de um trabalho coletivo de 16 artistas de Santarém, criada em 15 dias de produção, e apoiada pelo movimento Amazônia de Pé. Construída em parceria com a Aliança dos Povos pelo Clima, a obra apoia a campanha “A gente cobra”, que exige o financiamento direto para as populações que vivem na floresta amazônica.
Movimentos sociais
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) trouxe a demanda social por moradia, relacionada aos problemas climáticos. Segundo Rud Rafael, coordenador nacional do MTST, a questão ambiental tem ganhado cada vez mais centralidade nas pautas do movimento.
“Não tem como pensar mais a questão da moradia, sem pensar a questão ambiental. A gente teve no Rio Grande do Sul, por exemplo, um evento climático extremo que impactou mais de 600 mil pessoas. Não tem como pensar mais a questão da moradia só pelo déficit habitacional, quando cada evento climático extremo gera milhares e, às vezes, milhões de impactados. A ideia é colocar a periferia no centro das soluções”, disse Rud.
O ato contou com manifestantes de diferentes organizações internacionais. Kwami Kpondzo, de Togo, na África, veio como representante da Global Forest Coalition, e defendeu a união de todos os movimentos populares como forma de lidar com os problemas ambientais globais.
“Estamos aqui para dar apoio às pessoas impactadas pelas mudanças climáticas, pela degradação florestal, pela mineração, pelo desmatamento. Queremos nos posicionar na marcha contra o capitalismo e o colonialismo. Estamos muito felizes porque as pessoas juntas têm poder e são capazes de mudar esse sistema que destrói o nosso planeta”, disse Kpondzo.
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Na maratona pelo Agreste Setentrional, em Surubim, meu amigo Plácido Couto, do restaurante Supremo, me homenageou com uma galinhada espetacular. A galinha é de capoeira, criada no quintal da sua chácara. Indico! Uma das sete maravilhas do Nordeste!
Serviço
Supremo Restaurante
Endereço: Posto Trevo – PE-090, 9201 – São José, Surubim – PE
Horário: Todos os dias das 11h às 23h30
Contato: (81) 98333-4151 | https://www.instagram.com/supremorestauranteoficial
Depois do lançamento do meu livro, ontem, em Taquaratinga do Norte, vim, há pouco, fazer uma visita ao meu amigo Geraldo Maia, uma das vozes mais lindas da MPB, agora exilado no seu sítio em Taquaritinga, na verdade um verdadeiro paraíso.
Confira!
Na ocasião, também pude dar um autógrafo especial para meu amigo. Com a palavra, Geraldo:
Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog
“Lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou a governadora Raquel Lyra (PSD) ao posar com a nova garçonete do Palácio do Campo das Princesas. Mas na administração de Raquel, é só para servir café para a governadora branca e nascida em berço de ouro que serve uma mulher.
Sem desmerecer o trabalho de servir café e água, que é digno e honesto, mas na gestão de Raquel uma mulher não serve para ocupar espaços de poder nos quais são tomadas decisões importantes da sociedade.
Leia maisNas duas oportunidades em que pôde indicar nomes para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Raquel escolheu homens. Detalhe: mesmo havendo três mulheres nas listas tríplices enviadas pelo Ministério Público e pela OAB-PE.
Aí hoje, do alto do seu castelo de privilégios, posa sorridente sendo servida por uma mulher, trabalho majoritariamente exercido justamente por mulheres no Brasil, desde sempre, a maioria pretas, segundo o IBGE.
O dia em que Raquel adquirir um pouquinho de consciência de classe e de gênero, e também se dedicar a escolher mulheres para ocupar espaços de poder como o TJPE, ela pode se beneficiar da pauta feminina.
Por enquanto, continua sem fazer muita coisa pelo real empoderamento das mulheres na nossa sociedade.
Governadora, sei que sua vida é corrida, mas, quando puder, dê uma lidinha em textos sobre consciência de gênero e de classe. Vai lhe fazer bem.
Ainda em Taquaritinga do Norte, conheci o restaurante Gonzagão, com minha equipe que me acompanha na maratona de lançamentos e palestras do meu livro “Os Leões do Norte”. Gostei tanto que indico. O cardápio é muito variado, de costela de bode a buchada. E o dono, Evandro Bezerra, flamenguista doente, dá atendimento vip.
Três anos após o início do governo Raquel Lyra — que apresentou a saúde como uma de suas principais bandeiras —, mães de crianças atendidas na pediatria do Hospital da Restauração (HR), no Recife, denunciam abandono, demora para atendimento especializado e falta de estrutura básica. Os relatos, registrados pelo jornalista Emerson Freitas, contrastam com a promessa de requalificação do hospital: a reforma, cuja licitação foi aberta em outubro de 2023 com orçamento de R$ 23,4 milhões e prazo de dois anos, segue em andamento enquanto persistem a superlotação, a falta de ventilação e as longas esperas por neurocirurgiões.
Nos vídeos, mães descrevem crianças enfrentando crises convulsivas frequentes sem qualquer avaliação especializada por dias. Thaís, há três meses na emergência com o filho de 5 anos, afirma que ele chega a ter 21 crises por dia e aguarda uma cirurgia disponível apenas em São Paulo. “A médica disse para mim hoje ‘olha mãe, a chance de você sair daqui para fora é de 100%, 98% e de seu filho sair e ter muita crise e aí voltar novamente e a gente medicar e voltar para casa — porque só isso que sabem fazer’”, relatou. “Sem falar da situação precária que está nosso hospital: berço quebrado, uma falta de organização, ventilador não tem. A gente tem que sair daqui para fora para comprar um ventilador, que é R$90,00, um absurdo! Isso é uma situação horrível. Eu quero a cirurgia do meu filho!”, completou.
Erivanha, de Xexéu, diz estar há quatro dias aguardando um neurologista para o filho Levi, que sofre oito crises diárias. “Eu quero um neuro, com urgência, porque ele está precisando. E eu peço a atenção da governadora Raquel, que ela me ajude, porque [quem fala] é uma mãe desesperada. Ninguém quer passar por isso que a gente está passando hoje”, afirma.
Flávia, de Afogados da Ingazeira, relata que seu filho de 8 anos não consegue engolir, sentar ou ficar em pé e, mesmo após presenciar uma crise, o pediatra afirmou que a criança “não estava em crise”. “E ele não soube explicar o que era que o menino tinha, então se ele não sabe explicar o que é, o que ele faz num lugar desse?”, questiona. Entre berços quebrados, falta de ventiladores e mães comprando equipamentos com recursos próprios, as denúncias reforçam o pedido por respostas do governo estadual diante de uma realidade que, apesar das obras, segue sem melhorias perceptíveis para quem depende do Hospital da Restauração.
Da Folha de Pernambuco
Dezenas de amigos e familiares marcam presença, no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na manhã deste sábado (15), para se despedir do ex-presidente do Sport, Milton Bivar.
O ex-dirigente rubro-negro faleceu na noite de ontem (14), em decorrência de um câncer no pâncreas. O corpo dele será cremado, em cerimônia prevista para 15h.
Leia maisO presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, compareceu ao velório do amigo de longa data e relembrou momentos ao lado do ex-mandatário. “Guardamos uma relação sempre de muita afetividade. Meu pai tinha um carinho especial por ele, ele foi um grande presidente, um presidente campeão, como aliás era de tradição da família. Pelas circunstâncias de saúde, penso que Milton descansou, mas foi uma coisa muito agressiva, violenta em sete meses”, iniciou.
“Exemplos como o de Milton, de um rubro-negro, esportista apaixonado, eles são imorredores, vão ficar para sempre. A sua determinação, liderança, e a sua maneira doce de se relacionar com as pessoas”, seguiu Eduardo Monteiro.
Também à Folha de Pernambuco, o filho de Milton, Paulo Bivar, contou que “ele passou do jeito dele, da forma que ele queria, sempre muito fiel e muito firme ao que ele acreditava.”
Engenheiro civil e empresário, Milton comandou o Rubro-negro na campanha do título da Copa do Brasil, em 2008, último grande título nacional do clube pernambucano. Destaque daquela conquista, o ex-atacante Carlinhos Bala compareceu à cerimônia para se despedir do ex-presidente.
“Desde o começo da minha chegada ao Sport, a gente criou um vínculo de pai para filho. Da forma que cheguei, em uma situação complicada, e ele bateu, assumiu minha contratação. Sempre que eu fazia gol, eu dizia: “esse gol é para o senhor”. Na final da Copa do Brasil, a gente quando saiu do Morumbi, eu disse: “Presidente, pode ter certeza que esse gol de Enilton foi o gol do título”, e ele falou que acreditava, que o elenco tinha essa possibilidade”, comentou o antigo camisa 11.

O ex-dirigente presidiu o Leão também entre 2019 e 2021, foi vice-presidente em 2006 e 2013, além de ter sido presidente do Conselho Deliberativo no biênio 2009/10.
Nomes como Fred Domingos, que foi diretor de futebol, e Ricardo Sá Leitão, ex-vice do Conselho Deliberativo, em 2019 e 2020, também marcaram presença no velório do ex-dirigente.
“Qualquer relação clubista ou institucional que alguém tenha feito com Milton, é impossível descolar da pessoa que ele foi. Ele tinha duas grandes marcas na vida: culto ao Sport e culto às amizades. Isso se entrelaçava, mediante sua personalidade. Ele era uma pessoa amiga, acolhedora, que me acolheu muito antes de eu ser vice do Conselho em 2019 e 2020”, falou Ricardo.
De acordo com Paulo Bivar, apesar dos bons momentos do pai no futebol, a maior vitória do ex-dirigente foi construída dentro da família. “Muita gente conhece ele como o vencedor no campo, no futebol, mas a gente fala que a grande vitória dele foi dentro de casa, no legado que deixa para filhos e netos. As lembranças das histórias boas, ele era conhecido por ser uma pessoa de sorriso fácil, de abraço caloroso e aberto para receber todo mundo. Isso permanece, é a alegria que ele vai deixar com todos”, falou o empresário de 45 anos.
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Do Poder360
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado (15) que a nova ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reduziu em 10 pontos percentuais tarifas impostas ao Brasil, é “positiva e na direção correta”.
De acordo com o ele, embora alguns setores ainda enfrentem alíquotas consideradas altas — como o café, que permanece com tarifa de 40% — o governo brasileiro vê espaço para avançar nas negociações.
Leia maisAlckmin falou a jornalistas no Palácio do Planto. Disse que o comércio exterior brasileiro vive um momento robusto. “Chegamos a US$ 290 bilhões em exportações de janeiro a outubro, um recorde. Só em outubro, crescemos 9,1%”, afirmou. O ministro ressaltou também a abertura de “quase 500 novos mercados” e a assinatura de novos acordos comerciais.
Impacto
De acordo com Alckmin, a medida anunciada pelo governo norte-americano gera efeitos imediatos em itens relevantes da pauta exportadora brasileira. Entre eles:
• suco de laranja, cuja tarifa caiu de 10% para 0, beneficiando exportações de US$ 1,2 bilhão ao ano;
• frutas como manga, açaí, goiaba, abacaxi e banana, todas com redução de 10 pontos na alíquota;
• café, que vai de 50% para 40%, mas segue com taxa considerada excessiva;
• celulose, ferroníquel, madeira macia e serrada e alguns móveis, que já haviam sido contemplados por reduções anteriores.
O vice-presidente afirmou que há uma “distorção que precisa ser corrigida”, já que concorrentes como o Vietnã tiveram tarifa do café reduzida de 20% para 0. “O Brasil é responsável por 33% do café consumido pelos EUA, especialmente o arábica. Há espaço para trabalhar”, declarou.
Diplomacia e próxima etapa
Alckmin atribuiu o avanço tarifário a três fatores: o empenho do governo brasileiro, a “sensibilidade” do governo americano e o papel da iniciativa privada dos dois países.
Ele disse que o encontro recente entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) na Malásia, em 26 de outubro, foi “muito bom”, assim como a reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em 12 de novembro. “Estamos otimistas de que novos passos virão.”
Mesmo com declarações de Trump sugerindo que novas reduções podem não ser necessárias, Alckmin afirma que o Brasil seguirá pressionando: “Estamos abertos ao diálogo. Queremos resolver.”
Competitividade e números da balança
Alckmin apontou que, apesar de as tarifas americanas serem altas para parte da pauta brasileira, os EUA têm superavit comercial com o Brasil. Ele lembrou que:
12% das exportações brasileiras vão para os Estados Unidos; dos US$ 40 bilhões exportados em 2023, 23% tinham tarifa zero — agora são 26%;
42% da pauta tem tarifa zero ou 10%; 24% está sujeita à seção 232, que aplica as mesmas tarifas ao Brasil e ao restante do mundo (aço, alumínio e cobre a 50%);
o problema está nos 33% restantes, que somam tarifas de até 50% — agora parcialmente reduzidas.
O ministro disse que o objetivo é reduzir ou eliminar essas tarifas, “como ocorreu com o suco de laranja”.
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A “Dália da Serra”, como é conhecida Taquaritinga do Norte, projetada também de capital pernambucana do café, me estendeu, ontem, o tapete vermelho para o lançamento do meu livro biográfico “Os Leões do Norte”. A noite de autógrafos, antecedida por uma palestra minha, teve como cenário a Câmara de Vereadores, que ficou lotada.

O prefeito Gena Lins (PP) e sua equipe organizaram uma verdadeira noite cultural, aberta com a apresentação de um grupo da orquestra do distrito de Gravatá do Ibiapina, formada por adolescentes de formidáveis talentos. Deram um show, interpretando grandes clássicos da música brasileira e internacional.
Depois, um grupo de estudantes fez uma apresentação com uma mensagem muito especial sobre a importância da boa leitura e da busca do conhecimento pelos livros. Em seguida, o cantor Geraldo Maia, que é da terra, com o seu violão mágico, cantou uma bela canção em homenagem a Taquaritinga do Norte, um momento único, emocionante.
O prefeito fez também uma saudação a este filho adotivo. Sou cidadão de Taquaritinga desde 2019, quando recebi o título do ex-prefeito Jânio Arruda, na época vereador. O cerimonialista André Santiago e a Secretária de Chefia de Gabinete, Ilka Paloma, que se revesaram no cerimonial, deram um show de competência.

Taquaritinga do Norte é chamada da cidade Dália por apresentar muitos exemplares desta flor em suas praças. Considerando sua baixa latitude, a cidade possui um clima relativamente ameno, com temperatura suavizada pela altitude. A temperatura média anual é de vinte graus. Taquaritinga do Norte também é conhecida como a capital pernambucana do café, sendo responsável por 70% da produção do café arábica do Estado. A altitude, o clima ameno e a vegetação de Mata Atlântica são fatores que contribuem para o cultivo do café.
Todos os anos na temporada de inverno é realizado o Festival Café Cultural, em alusão a economia da cidade, atraindo turistas de toda a região.

Além do chefe do Executivo Municipal, estavam presentes no maravilhoso evento a primeira-dama, Marielle Lins, a secretária de Finanças, Lurdinha Malaquias; a secretária de Educação, Andreia Dunda; a secretária de Ação Social, Cristiane Souza e o secretário de Articulação e presidente da FUNTART, Elisberto Costa.

Também o secretário de Defesa Social, João da Banda; o secretário de Saúde, Leandro Lima; o secretário de Agricultura e Pecuária, Renan Fagundes; a controladora do Município, Mirian Santos; o diretor de Imprensa e Marketing, Paulo Pereira; o diretor de Agricultura, Fidel Borges; e o assessor Especial, Alexandre Melo.
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Fica a poucos quilômetros do centro de Taquaritinga do Norte, no Agreste Setentrional, um dos cenários mais impressionantes da região: a Rampa do Pepê. O ponto, localizado na zona rural da cidade, a cerca de 980 metros de altitude, é conhecido nacionalmente entre os praticantes de asa-delta e voo livre.
Além do esporte, o local se tornou um dos principais atrativos turísticos do município, que recebe mais de 20 mil visitantes por ano.
Daqui, é possível ver cidades vizinhas como Vertentes, Surubim, Frei Miguelinho e até Caruaru, além de uma paisagem composta por vales, morros e fragmentos de Mata Atlântica. A temperatura amena e o clima de montanha completam o cenário ideal para quem busca um refúgio em meio à natureza.
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia votou na manhã deste sábado (15) pelo recebimento da denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro, formando unanimidade na Primeira Turma a favor do início do processo contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, com os votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, já havia sido formada maioria a favor da ação penal. O julgamento no plenário virtual do STF está programado para durar até o dia 25 de novembro. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisEduardo foi acusado pela Procuradoria-Geral da República por coação em razão de sua atuação nos Estados Unidos a favor da imposição de tarifas econômicas ao Brasil e de sanções econômicas a ministros do Supremo e outras autoridades.
Caso o resultado seja confirmado, Eduardo Bolsonaro se tornará réu e será aberta uma ação penal. A análise do mérito do processo, com absolvição ou condenação, ocorre em outro momento. A Primeira Turma está atualmente com quatro ministros em razão da ida de Luiz Fux para a Segunda Turma e a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
“A Procuradoria-Geral da República demonstrou presença da justa causa necessária para a instauração de ação penal contra o acusado Eduardo Nantes Bolsonaro, tendo detalhado sua conduta criminosa”, escreveu Moraes em seu voto.
Além de Eduardo Bolsonaro, também foi denunciado Paulo Figueiredo Filho, mas sua acusação foi desmembrada em outra ação penal. Nos Estados Unidos, Eduardo não constituiu advogados no processo. Com isso, sua defesa está sendo feita pela Defensoria Pública.
A defesa de Eduardo está sendo feita pela Defensoria Pública da União (DPU), já que ele não apresentou resposta à acusação. O deputado federal está morando nos Estados Unidos.
A DPU defendeu a rejeição da denúncia, alegando que as manifestações atribuídas ao parlamentar são declarações públicas sobre política externa, sanções econômicas e críticas a decisões judiciais, sem qualquer ato de violência ou grave ameaça. Em nota conjunta divulgada após a denúncia, em setembro, Eduardo e Figueiredo afirmaram atuar para “corrigir abusos e injustiças” e se disseram “vítimas de perseguição política”.
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