Por Fernando Sardinha*
Há 30 anos, desembarcava em Brasília, de malas e cuias, para coordenar o Gabinete do senador Carlos Wilson, depois de ter sido o seu secretário-adjunto da Educação, Cultura e Esportes, e coordenado a sua campanha vitoriosa ao Senado.
Foi, sem dúvida, um grande desafio, para mim e minha família, sobretudo por abdicar da minha vinculação com a causa da educação e aceitar de pronto a esse honroso convite do meu amigo Calí.
Leia maisSem conhecer Brasília direito, as dificuldades foram inúmeras e não conto as vezes em que me perdi na cidade. Uma delas foi quando fui comprar um terno para trabalhar e, como se não bastasse, não sabia até mesmo como dar o nó na gravata.
Hoje, 30 anos depois, eu e a minha família só temos gratidão ao Criador por esse nosso desafio e ao meu fraterno amigo Calí pelo seu convite e por me ter ensinado tantas lições de vida, tais como a tolerância, a dedicação e a elegância no trajar e no respeito no tratar com as pessoas, principalmente com as mais simples e humildes, além do que foi ele também que me ensinou a dar o nó nas minhas gravatas.
Com a sua partida precoce para o plano superior, todas as manhãs quando me apronto para ir ao trabalho e dar o laço na minha gravata, oro a Deus e peço luz e paz para o meu Calí.
Hoje, 30 anos depois, continuo no Senado, agora no Gabinete do meu fraterno amigo Humberto Costa, onde continuo exercendo a grata missão de “desatar nós” de todos os pernambucanos que nos procuram pelas mais diversas circunstâncias, necessidades e orientações.
Valeu a pena acreditar!
*Professor e servidor público
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