Em resposta ao deferimento da tutela provisória a favor do Governo de Pernambuco, expedida, há pouco, pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, que determina a suspensão da greve a partir da próxima sexta, o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, diz que vai recorrer da decisão.
Até mesmo porque, de acordo com ele, o Sinpol protocolou, na manhã de hoje, um pedido de mediação no TJPE para que o Poder Executivo negocie com os policiais civis. “Não podemos aceitar que a governadora evite o diálogo e, por isso, o pedido de mediação”, afirma Cisneiros, complementando que a intenção do Sinpol é buscar o diálogo justamente para evitar uma greve. “Embora não seja desejo do Sindicato e dos Policiais Civis, a decisão sobre a greve só depende da governadora”, pontua.
Nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal, instituição que deveria simbolizar equilíbrio, sobriedade e obediência estrita à Constituição, vem acumulando episódios que desgastam sua imagem perante a sociedade. O STF, que deveria ser visto como o guardião da Carta Magna, acabou se tornando protagonista de polêmicas que transcendem a esfera jurídica e avançam perigosamente sobre o campo político.
A relação entre alguns ministros e a vida pública ultrapassa o que se esperaria de magistrados da mais alta Corte. A presença constante na mídia, com entrevistas, declarações e manifestações sobre temas em ebulição política, cria a sensação de que membros do tribunal participam do debate público de maneira ativa – algo que contrasta com a discrição que historicamente se espera do Judiciário. Além disso, a influência de ministros sobre escolhas de novos integrantes do tribunal ou sobre decisões políticas de alta relevância gera ruído institucional, alimentando a percepção de que as fronteiras entre os Poderes se tornaram turvas.
A situação se agrava quando surgem questionamentos sobre relações profissionais envolvendo familiares, como esposas com escritórios de advocacia que firmam contratos milionários com entes públicos ou empresas de grande porte. Ainda que tais relações possam ser legais, o impacto na opinião pública é inegável. Cria-se um cenário de suspeita e de conflito de interesses que mina a confiança no tribunal.
Também causa preocupação o relato frequente de interferências em debates legislativos, seja por meio de articulações políticas, seja por declarações que podem ser interpretadas como pressão institucional ou lobby. Tais gestos, mesmo quando motivados por intenções legítimas, ultrapassam o papel de árbitro constitucional reservado ao Supremo.
Recentemente, o ministro Dias Toffoli, relator de um dos casos mais sensíveis em curso – o da investigação do Banco Master –, viajou a Lima, no Peru, para assistir “in loco” à final da Copa Libertadores, no mesmo jatinho privado de um empresário, ao lado de um advogado que representa um dos investigados e do ex-deputado e ex-ministro Aldo Rebelo.
A coincidência entre essa viagem e a posterior decisão de Toffoli de impor “sigilo máximo” ao caso – bem como de transferir para o próprio STF a condução das investigações, retirando-as da Justiça Federal – provocou debates intensos sobre conflito de interesses, imparcialidade e a percepção de autoproteção institucional.
Não bastasse, o fato de que o voo privado pertencia a um empresário com ligações conhecidas ao banco sob investigação, e de que o advogado presente no voo atua diretamente na defesa de um dos investigados, fere, no mínimo, os padrões de distanciamento e transparência que deveriam nortear a conduta de altos magistrados.
Adicionalmente, a já delicada relação entre magistrados e o debate público ficou ainda mais sob escrutínio com as notícias envolvendo o ministro Alexandre de Moraes.
Reportagens de O Globo informaram que Moraes teria mantido múltiplos contatos com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, incluindo ligações e reuniões presenciais, supostamente para acompanhar ou interceder em questões ligadas ao Banco Master, instituição então no centro de uma investigação por irregularidades bilionárias e em processo de venda ao Banco de Brasília (BRB).
Embora o ministro tenha divulgado notas públicas negando que esses encontros tivessem qualquer objeto relacionado ao caso Master, afirmando que se limitaram a tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky, a sobreposição entre essas conversas e os interesses do banco, somada ao contrato milionário que o escritório de sua esposa mantinha com a mesma instituição, alimentou questionamentos sobre a imparcialidade e os limites éticos da atuação de um integrante da mais alta Corte.
Diante desse ambiente, soa contraditória a iniciativa de criar um novo código de conduta interno. Afinal, a Constituição Federal e a Lei Orgânica da Magistratura já estabelecem parâmetros claros de ética e comportamento. O gesto, embora possa ter valor simbólico, parece admitir que aquilo que está escrito na própria Constituição não tem sido suficiente para orientar a postura de alguns de seus membros.
O resultado desse conjunto de episódios é um profundo desgaste institucional. O STF, que deveria ser exemplo de sobriedade e independência, hoje divide opiniões como se fosse um ator político entre tantos outros. A crítica não é ao papel da Corte – essencial à democracia –, mas à forma como alguns de seus integrantes têm confundido protagonismo com protagonização, autoridade com exposição e independência com onipresença.
Se o Supremo quer recuperar sua autoridade simbólica, será preciso muito mais do que um novo código de conduta. Será necessário resgatar a discrição, a isenção e o compromisso silencioso com o texto constitucional – valores que, embora não estampem manchetes, constroem a credibilidade de uma instituição que deve pairar acima das paixões do dia.
Com um olhar firme para a ampliação e o fortalecimento das políticas públicas voltadas à primeira infância, o prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, segue consolidando avanços importantes para gestantes, mães e crianças. Na última segunda-feira, o gestor, acompanhado da deputada estadual Simone Santana, reabriu o segundo ninho do Programa Mãe Coruja, desta vez no distrito de Nossa Senhora do Ó, reafirmando o compromisso da atual gestão com o cuidado integral das famílias ipojucanas.
A entrega se soma a outra ação recente: a inauguração de uma nova sede do programa em Camela, ampliando o alcance, a estrutura e a qualidade do atendimento oferecido pelo município. “O Mãe Coruja é uma política essencial para proteger nossas gestantes e nossas crianças. Reabrir este Ninho significa ampliar cuidado, dignidade e oportunidades para as famílias ipojucanas. Estamos fortalecendo esse programa porque acreditamos que investir na primeira infância é investir no futuro do nosso município”, destacou o prefeito Carlos Santana.
A solenidade de inauguração contou com a presença de vereadores, secretários municipais e moradores da região, que puderam conhecer de perto a estrutura do novo equipamento. O espaço passa a atender famílias de Nossa Senhora do Ó e comunidades próximas, fortalecendo o acesso aos serviços de acolhimento, orientação e acompanhamento oferecidos pelo programa.
A Faculdade de Medicina de Olinda (FMO) alcançou, no início deste mês, a marca de 993 médicos formados ao longo de seus dez anos de existência, com a colação de grau de 176 concluintes, integrantes da 9ª turma da instituição. A solenidade reuniu estudantes, familiares, professores e autoridades locais.
O deputado federal e ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, destacou a importância da FMO para o município e relembrou a origem do projeto. “Estou muito feliz porque acompanhei desde o início a luta deste jovem dinâmico e visionário que é o diretor-geral Inácio de Barros Melo. Com sua determinação, ele construiu uma das faculdades de medicina mais importantes do Brasil”, afirmou. As informações são do blog do Kennedy Lima.
Segundo Inácio de Barros Melo, diretor-geral da FMO, a criação da faculdade surgiu a partir de uma sugestão de Renildo Calheiros, que continuou apoiando a iniciativa durante todas as etapas de implantação e consolidação. “Renildo foi o maior prefeito que Olinda já teve. Com ele, a cidade ganhou a Faculdade de Medicina, o Shopping Patteo e tantos outros empreendimentos que ajudaram a transformar o município”, disse Inácio durante o discurso.
O diretor também ressaltou a importância do ex-governador Eduardo Campos no processo de instalação da instituição em Olinda. “Só eu sei o quanto foi difícil. Mas os seus filhos saem daqui hoje com a formação adequada para serem médicos competentes”, completou.
A 9ª turma recebeu o nome do médico, escritor e professor da instituição, Elimário Cardozo. O aluno Altemiro Lucas Gurgel foi o orador da turma, enquanto Joyce Nóbrega recebeu o título de aluna laureada. O juramento foi conduzido por Cristiane Moura Pinzon. Durante a solenidade, também houve uma homenagem póstuma a Rodolfo Ulisses Albuquerque de Luna, que recebeu o diploma de médico em memória.
Com uma década de atuação, a FMO consolida-se como uma das principais instituições de ensino superior voltadas à formação médica em Pernambuco, contribuindo diretamente para o fortalecimento da saúde e da educação na região.
Durante a reabertura da Ponte Giratória, que liga os bairros do Recife e de São José, na noite de ontem (23), o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), que chegou ao local junto com o prefeito João Campos (PSB), comentou o imbróglio sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) de Pernambuco para 2026.
A falta de entendimento entre o Governo do Estado e a Alepe provocou uma situação inusitada: foram publicadas em Diário Oficial duas versões da LOA, uma com os vetos da governadora Raquel Lyra (PSD) aos artigos 10 e 11 e outra com a determinação de Álvaro Porto derrubando os vetos e mantendo os dois artigos.
A confusão começou quando, ao receber a LOA com os vetos da governadora, o presidente da Alepe alegou que seriam inconstitucionais e não convocou o Plenário da Casa para apreciar as determinações de Raquel Lyra. Ao invés da convocação, Porto arquivou os vetos e instalou-se a cizânia natalina.
A líder da bancada do governo, Socorro Pimentel (UB), soltou nota com a assinatura de 29 deputados, contando com ela própria, na qual classifica a atitude de Álvaro Porto como “grave a atípica”. Mas Álvaro Porto disse, ontem, que não entendeu a reação, já que a LOA que ele publicou foi aprovada por unanimidade na Casa e teve até foto dele com os deputados de governo segurando a Lei.
Questionado se o Estado terá duas LOAs, o presidente respondeu: “A que tem é que a gente publicou hoje (ontem, 23). É a que foi aprovada pela Assembleia. A Lei que tem é essa. Eu não sei que confusão foi essa do Governo”, enfatizou, acrescentando: “Eu não sei se é incompetência, se é lambança. Eu sei que está valendo a (LOA) que a gente promulgou”.
O parlamentar continuou: “Primeiro, a gente quando aprovou a LOA, que saiu das comissões, eles tiveram tempo de analisar. Então, aprovaram por unanimidade, tanto nas comissões como no Plenário. Depois de alguns dias, a gente assumiu o compromisso de botar em votação quando ela (Raquel) mandasse os vetos. Vieram entregar na segunda-feira, às 11h, querendo que a gente já botasse em Plenário. Eu disse, não, primeiro a Casa vai analisar, a consultoria, a procuradoria. O que se analisou foram várias inconstitucionalidades”, relatou Porto.
Clima pode piorar?
O deputado também foi perguntado se o clima entre os Poderes pode ficar ainda mais acirrado se o Governo do Estado judicializar a questão. Foi taxativo: “pior do que está, não fica. Estamos dentro da constitucionalidade. O que a gente fez foi de acordo com a Constituição, tanto estadual como federal”, destacou.
Porto ainda comentou que, pelo menos dez deputados, dos 28 governistas que assinaram a nota da bancada com Socorro Pimentel, relataram para ele, sob anonimato, terem sido tratados “de forma truculenta” pelo Poder Executivo para assinarem o texto com a líder.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento de Natal, hoje, véspera do feriado. A transmissão está marcada para às 20h30. O pronunciamento do presidente da República foi gravado durante a semana, e será transmitido em rede nacional de rádio e TV. A previsão é que ele dure quase 7 minutos.
O presidente Lula está em São Paulo para passar o Natal com a família e deve seguir para a Restinga de Marambaia, base militar no Rio de Janeiro, onde permanecerá durante o recesso acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva. As informações são do portal G1.
A fala do presidente é tradicional em datas comemorativas do país, como é o caso do Natal. Na ocasião, ele aproveita para falar sobre resultados positivos do governo ao longo do ano, e prega a união e paz entre as famílias.
A previsão é que Lula fale sobre medidas do governo adotadas para os cidadãos, como a aprovação da lei que isenta do Imposto de Renda (IR) de quem ganha até R$ 5 mil por mês, e prevê um desconto no imposto para os contribuintes que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais.
Ele também deve falar da revogação das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos sobre alguns produtos brasileiros, o chamado “tarifaço”, retirado de uma lista de produtos após negociações com o presidente norte-americano, Donald Trump.
Entre os produtos que perderam a taxa, estão carne bovina, café, açaí e cacau. São mais de 200 itens que foram acrescentados à lista de exceções do tarifaço aplicado ao Brasil.
Outro ponto que deve ser abordado é a aprovação da norma que reduz os custos para motoristas em busca da primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e outras promessas de campanha às vésperas do próximo ano, em que anunciou que deve concorrer à reeleição.
No ano passado, o presidente Lula ressaltou a importância do respeito e da harmonia entre os poderes da República, reafirmando sua defesa “intransigente” da democracia.
Muito bom começar o Natal, a festa cristã mais celebrada universalmente por pessoas dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família e solidariedade cristã, com uma corridinha de 8 km para ficar em forma.
A ceia natalina será com minha Nayla, meus filhos Magno Filho e João Pedro, e minhas enteadas Maria Beatriz e Maria Heloísa. Tudo no ambiente romântico e aconchegante de Gravatá, e seu friozinho maravilhoso.
“Ninguém melhor que Flávio para defender o legado de Jair Messias Bolsonaro”, aponta Rogério Marinho
Por Larissa Rodrigues – repórter do blog
Líder da oposição no Senado e pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo PL, Rogério Marinho defende a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República, em 2026, como a única a representar o legado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e preso por tentativa de golpe de Estado.
Para Marinho, embora o primeiro sentimento de parte dos aliados tenha sido de perplexidade, após o anúncio de Flávio, com o tempo as pessoas estão entendendo que a candidatura do filho mais velho do ex-presidente é viável. O senador Rogério Marinho foi o entrevistado de ontem (23) do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog em parceria com a Folha de Pernambuco.
“O tempo passou e as pessoas estão entendendo que essa candidatura defende um legado, uma forma de se encarar o país, de ter uma visão de mundo diferenciada. Ninguém melhor que Flávio Bolsonaro para defender o que foi construído pelo presidente Jair Messias Bolsonaro ao longo de quatro anos como presidente da República”, ressaltou Marinho.
Entre os feitos de Jair Bolsonaro e que podem ser levados adiante pelo filho, o senador destacou que o ex-presidente se comunicava diretamente com a população, sem intermediários, e que, no exercício do mandato, disse Marinho, ele impediu o aparelhamento da máquina pública e profissionalizou a gestão.
Para Rogério Marinho, durante a gestão Bolsonaro o Estado servia à sociedade, diferentemente da administração do PT. Na opinião do senador, o ex-presidente deu exemplo na maneira como se comportou nas viagens pelo país, hospedando-se em quartéis e tendo critério na organização de recursos públicos. O filho mais velho representa essa visão de mundo.
“O Flávio é uma pessoa jovem, que tem espírito público, é até mais moderado, mais ponderado do que o pai, porque tem uma vivência política um pouco maior, que tem toda capacidade de fazer um grande governo, como fará, sem dúvida nenhuma, uma grande campanha eleitoral, defendendo essa visão de mundo que nos une a todos, que é o respeito à família, à propriedade, à vida e, sobretudo, a visão de um Estado onde a proficiência, o equilíbrio e o mérito sejam levados em consideração”, defendeu Rogério Marinho.
Questionado se a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro atrapalha os planos da direita de lançar um nome, beneficiando apenas a família do ex-presidente, porque mantém o nome de Bolsonaro em evidência, Rogério Marinho enfatizou que “a direita brasileira tem um candidato, que é Flávio Bolsonaro”, porque foi indicado pelo “maior líder da direita brasileira”.
“As pesquisas publicadas após a sua apresentação como candidato já demonstram a sua viabilidade, a sua consistência e o fato de que ele é um candidato viável e que vai dar muito trabalho àqueles que pensam diferente. Em 2027, teremos um novo presidente da República, que será Bolsonaro. Não Jair Messias, infelizmente, mas Flávio Bolsonaro”, cravou Marinho.
Sentimentos unificados – Para o senador Rogério Marinho, Jair Bolsonaro unificou sentimentos presentes na sociedade brasileira, mas que não tinham uma voz que os representasse. “Os sentimentos de respeito à família, de amor ao Brasil, de intolerância com a corrupção, de combate intransigente ao crime organizado, de não aceitar a glamorização de bandidos e de proteger valores essenciais à nossa sociedade sempre existiram. Só que foi Bolsonaro quem teve essa palavra de ordem que uniu as pessoas”, destacou o senador. Por essa razão, disse, é que o ex-presidente pode ser considerado o maior líder da direita brasileira, com legitimidade para indicar o filho mais velho às eleições pelo grupo.
Um mês de prisão – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completou um mês preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, na última segunda-feira (22). Ele foi preso preventivamente em 22 de novembro, a pedido da PF, após tentar danificar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. O pedido foi atendido pelo ministro Alexandre de Moraes, que entendeu existir risco de fuga. Em 25 de novembro, a prisão preventiva virou definitiva. Com o trânsito em julgado na ação penal sobre a tentativa de golpe, Bolsonaro começou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses.
Sem saidinha de Natal – O ex-presidente Jair Bolsonaro não terá direito a sair da cadeia para passar as festividades de Natal com a família, porque ele cumpre a pena em regime fechado. Em maio de 2024, o Congresso Nacional decidiu extinguir as saídas temporárias de presos em datas comemorativas. A proposta havia sido vetada pelo presidente Lula (PT), mas o veto foi derrubado por senadores e deputados. Flávio Bolsonaro (PL) foi o relator do projeto no Senado. Na internet, usuários das redes costumam associar a situação do ex-presidente neste Natal a essa mudança na Lei de Execuções Penais. Porém, as saídas temporárias só beneficiavam presos do regime semiaberto.
Mas vai para o hospital – Porém, como o quadro de saúde do ex-presidente é frágil, o ministro Alexandre de Moraes autorizou, ontem (23), que Jair Bolsonaro seja internado e passe por uma cirurgia nesta quinta-feira (25) para tratar uma hérnia inguinal. O ex-presidente será internado hoje (24) para iniciar os procedimentos pré-operatórios e a cirurgia será amanhã. O procedimento de Bolsonaro deve tratar a hérnia inguinal e as crises de soluço. Segundo médicos da PF, trata-se de uma cirurgia eletiva, ou seja, não é de urgência, mas é importante para evitar o agravamento da situação. As informações são do g1.
Voto evangélico – De olho no voto evangélico, o presidente Lula (PT) assinou decreto, ontem (23), que reconhece a música gospel como manifestação cultural. A medida é claramente um gesto de aproximação com o segmento evangélico. A cerimônia contou com a participação do presidente da Câmara, Hugo Motta (RP-PB), parlamentares evangélicos, como a senadora Eliziane Gama (PSB), o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), além de cantores de música gospel. As informações são do jornal O GLOBO. Lula afirmou que o “ato é simples”, mas tem “força simbólica” e é um “importante gesto de acolhimento e respeito” ao povo evangélico brasileiro.
CURTAS
Gabriel Porto a todo vapor 1 – A pré-candidatura de Gabriel Porto (PSDB) a deputado federal recebeu, ontem (23), apoio da oposição de Lagoa dos Gatos, no Agreste. Por meio da articulação de Boró, empresário e líder dos Boca Preta, histórico grupo político do município, os oposicionistas decidiram fechar com o projeto do pré-candidato tucano e filho de Álvaro Porto (PSDB) para 2026.
Gabriel Porto a todo vapor 2 – Estarão no palanque de Gabriel o ex-vice-prefeito Dr. Marcelo; o vereador Netto de Boró; os ex-vereadores Dudé, Zé de Boró, Badaró do Gesso, Carlinho de Catucá e Márcio Freire, ex-presidente da Câmara de Vereadores. Também anunciaram apoio os líderes políticos Zefinha do Sindicato, Júnior de Reinaldo, Carlos Cézar, Cido de Elizeu, Aldenora de Boró e Lucas do Cocão. O anúncio aconteceu na confraternização dos Boca Preta.
Conselho de Saúde da Federação UP – O médico oncologista Dr. Tarcísio Reis vai comandar o novo Conselho de Saúde da Federação União Progressista (UP) em Pernambuco. A definição ocorreu durante reunião com o deputado federal e presidente estadual da federação, Eduardo da Fonte (PP/UP), na última segunda-feira (22), na sede da sigla, no Recife.
Perguntar não ofende: Lula vai, enfim, conseguir conquistar o eleitorado evangélico?
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a cirurgia de Jair Bolsonaro (PL) estabelece uma série de regras para a internação e a segurança do ex-presidente durante o período do procedimento cirúrgico.
Bolsonaro será internado na quarta-feira (24) para exames preparatórios no hospital DF Star, em Brasília, e será submetido à cirurgia de hérnia inguinal bilateral na quinta-feira (25). As informações são da CNN.
De acordo com a determinação, o ex-presidente será transportado pela PF (Polícia Federal) de forma discreta, com desembarque pelas garagens do hospital. Moraes não definiu um horário para a internação.
A PF deverá entrar previamente em contato com o diretor da unidade, Allison Bruno Barcelos Borges, para combinar os termos e as condições da estadia.
O deslocamento deve ser rápido. A Superintendência da Polícia Federal, local onde Bolsonaro está preso, fica a cerca de 2,5 km do hospital, uma viagem de menos de dez minutos de carro.
Conforme mostrou a CNN Brasil, a equipe médica estima ao menos uma semana de internação após a cirurgia. Durante toda a estadia, a Polícia Federal será responsável pela vigilância completa do ex-presidente e pela segurança do hospital, mantendo equipes de prontidão.
A decisão determina fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de outras equipes dentro e fora da unidade, conforme avaliação da corporação.
Moraes também proibiu o ingresso no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares e quaisquer dispositivos eletrônicos, com exceção dos equipamentos médicos, cabendo à PF assegurar o cumprimento da restrição.
O ministro autorizou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) acompanhe o ex-presidente durante toda a internação. As demais visitas só poderão ocorrer mediante prévia autorização judicial, o que inclui os filhos de Bolsonaro.
A defesa informou ao STF nesta terça-feira (23) o nome e cargo dos médicos que participarão da cirurgia. Veja abaixo:
Dr. Wallace Stwart Carvalho Padilha — clínico geral
Dr. Allisson Bruno Barcelos Borges — diretor-geral do Hospital DF Star
Durante a entrega da Ponte Giratória, que liga o Bairro do Recife ao Bairro de São José, na noite desta terça-feira (23), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), comentou a vantagem nas pesquisas de intenção de voto para o Governo do Estado, em 2026.
O gestor ainda não oficializou que será candidato, mas sempre figura nos levantamentos com aproximadamente trinta pontos a mais do que a governadora Raquel Lyra (PSD), que buscará a reeleição.
João Campos deu entrevista coletiva na Ponte Giratória por cerca de dez minutos e disse que ‘o povo é generoso’ ao declarar intenção de voto no projeto dele.
“Eu fico feliz pelo reconhecimento, porque eu estou fazendo o dever de casa. Vocês me acompanham, eu tô aqui no Recife trabalhando, cuidando, inaugurando obra, começando outras. E quando eu vejo um reconhecimento das pessoas, eu acho que isso passa confiança, credibilidade. E isso deixa a gente muito feliz. Então, eu queria agradecer a generosidade do povo. Eu acho que o povo é muito generoso, o povo é atencioso, o povo sabe o que quer. E eu fico muito feliz com esses resultados”, declarou o prefeito.
Há duas semanas, o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) teve seu nome lançado como pré-candidato à Presidência da República, apoiado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre prisão na Superintendência da Polícia Federal. Mesmo com muitas ressalvas, o nome do parlamentar foi defendido a unhas e dentes pelo líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que classifica o colega parlamentar como “defensor de um legado”.
“Quando o nome dele foi lançado, o primeiro sentimento de parte da classe política foi de certa perplexidade. Ocorre que o tempo passou e as pessoas estão entendendo que essa candidatura de fato defende um legado, uma forma de se encarar o país, de se ter uma visão de mundo diferenciada. Ninguém melhor do que Flávio Bolsonaro para defender o que foi construído pelo presidente Jair Messias Bolsonaro ao longo de quatro anos. Flávio é uma pessoa jovem, que tem espírito público, alguém inclusive até mais moderado do que o pai, e que tem toda a possibilidade e capacidade de fazer um grande governo, defendendo essa visão de mundo que une a todos nós, que é respeito à família, à propriedade, à vida e sobretudo a visão de um Estado onde a proficiência, o equilíbrio e o mérito sejam levados em consideração”, afirmou Marinho, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro.
O senador ressaltou que a pré-candidatura de Flávio não atrapalharia as pretensões da centro-direita, ao contrário do que vem sendo colocado por atores e analistas políticos. “É importante que a discussão política seja absolutamente cristalina, aberta e franca. A direita tem candidato, que é o Flávio Bolsonaro, que representa a defesa desse legado. A centro-direita, todos sabem, é que normalmente dá governabilidade a quem ganha. Vários partidos estão hoje desembarcando do governo, mas fizeram parte desse governo, com ministros, com indicações, com cargos. Nós somos a direita que fez oposição a este governo. Bolsonaro é maior do que todos nós, foi ele quem deu essa palavra de ordem que uniu essas pessoas, que fez com que boa parte da população brasileira pudesse ter voz e representatividade. É evidente que o maior líder da direita brasileira é o presidente Bolsonaro. E na hora que ele aponta um caminho, não o faz de forma intempestiva. E as pesquisas publicadas após a apresentação de Flávio como candidato já demonstram sua viabilidade, consistência e o fato de que ele é um candidato viável, efetivo e que vai certamente dar muito trabalho àqueles que pensam de forma diferente, e em 2027 nós teremos um novo presidente da República que será Bolsonaro. Não Jair Messias, infelizmente, mas Flávio Bolsonaro”, completou.
Mesmo com a força alegada para seu campo político da direita, Marinho reconhece que nenhum presidente pode governar sem o chamado centrão. “Nesse momento não. Eles têm um número de deputados que é praticamente 60% dos representantes que temos hoje no Parlamento brasileiro, tanto na Câmara como no Senado. Então é evidente que a governabilidade determina que se procure representantes de partidos do centro ou da centro-direita, para que possam dar a condição de que as ações executivas tenham materialidade. O PT buscou a relação com o centro e com a centro-direita. Agora, cada vez mais há uma identificação do eleitor brasileiro com aqueles que representam a sua forma de visão de mundo, de país, de economia. Não é por acaso que todas as pesquisas de opinião mostram que PL e PT são os dois partidos que realmente têm ressonância e significado junto à sociedade. São os dois polos. O PL representa a direita com muita propriedade, já tem hoje quase 100 deputados federais entre os 513, e esperamos subir para 120 ou 150. Temos hoje 15 senadores, dos quais seis vão disputar a reeleição, e esperamos ter entre 25 e 30 senadores. E gradativamente esse tamanho partidário, com partidos que convergem conosco, vai nos dar o conforto para executar as políticas que serão implementadas em função do que for discutido durante o processo eleitoral”, finalizou o senador do PL.
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), inaugurou a Ponte Giratória da capital, que liga o Bairro do Recife ao Bairro de São José, na noite desta terça-feira (23).
A ponte estava em obras há mais de dois anos e o gestor estava sendo cobrado pela oposição pela demora na entrega. Mas explicou que, no decorrer das obras, foram surgindo outras necessidades para deixar a ponte estável.
Segundo a prefeitura, a entrega marca a requalificação de um dos principais equipamentos históricos e viários do Centro do Recife, ampliando a segurança e a mobilidade para motoristas, pedestres e ciclistas.
Entre as autoridades que acompanharam a entrega, estava o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), em mais uma demonstração pública da aliança política entre João e o grupo político de Porto.
O que disse João Campos
“Eu prometi que ia inaugurar a ponte antes do Natal, sei que algumas pessoas duvidaram, até torceram contra, mas hoje a promessa está realizada. Lembrando que a gente está falando de uma recuperação estrutural extremamente desafiadora. Se não tivesse sido feita essa obra, a ponte teria caído, literalmente caído”, afirmou João Campos.
Histórico
De acordo com o prefeito, a Ponte Giratória estava em processo de requalificação. “Em 2018, a cidade do Recife fez um protocolo de vistoria de suas pontes. Em 2019, os projetos começaram a ser realizados, definidos por critérios técnicos de todas as pontes. Qual é a que tem um nível mais crítico? Aquela que está numa situação de maior instabilidade. E dentro desse roteiro, anualmente, tem uma ou duas pontes que a prefeitura faz a requalificação. Obras que custam R$ 10 milhões, R$ 15 milhões. A gente conseguiu começar essa obra em 2022”, destacou.
Problemas estruturais
“Durante a execução da obra, no último trecho de execução, faltando 15% para completar, ao se quebrar o concreto, identificou-se que as cordoalhas estavam rompidas, são proteções feitas na década de 70”, ressaltou João. Essa falha atrasou a entrega da obra.
Passadas as festas de fim de ano, o clima em Brasília deve seguir em ebulição já no início de 2026. É o que promete o líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), que revelou estar colhendo assinaturas para abrir mais uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O alvo desta vez é a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, em especial o ministro Sidônio Palmeira, um dos homens fortes do governo Lula (PT).
“Nós estamos vivendo um momento de narrativas cada vez mais fortes. E tem uma narrativa que é impulsionada e turbinada por recursos públicos, que têm sido injetados nas redes de comunicação, nas redes sociais dos grandes jornais do país, e isso inclusive vem sendo denunciado”, revelou Marinho, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
“Estamos recolhendo assinaturas para fazer uma CPMI da Secretaria de Comunicação do governo federal. Inclusive, há denúncias de se pagar influenciadores e pessoas da mídia para impulsionar não apenas propaganda positiva para o governo, mas também depreciar, detratar e desqualificar opositores do governo. O próprio Sidônio está sendo acusado porque sete ou oito empresas que ganharam licitação no Ministério das Comunicações, essa carteira são geridas por um ex-sócio dele. É muita coincidência, né?”, disparou o líder da oposição no Senado.