Jornal O Poder
A semana é de agenda cheia e várias reuniões para desatar o nó da intrincada relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Está programada para esta tarde, às 15h, reunião do presidente Lula com ministros e lideranças partidárias. O objetivo é um só: definir entraves de vários ministérios que são objetos de queixas de deputados e senadores e tentar acabar com as reclamações quanto à conduta do Governo em relação aos seus pleitos.
Foram convocados por Lula para participar do encontro, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; Casa Civil, Rui Costa; Secretaria-Geral, Márcio Macedo; Relações Institucionais, Alexandre Padilha e Comunicação Social, Paulo Pimenta, além do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Por parte dos líderes estarão presentes Randolfe Rodrigues (sem partido – AP) – líder do Congresso; Jaques Wagner (PT-BA), do Senado; José Guimarães (PT-CE), da Câmara; e o chefe do gabinete pessoal do presidente, Marco Aurélio Marcola.
Leia maisFazem parte dos itens a serem tratados ordens para nomeações e liberação de recursos (que conforme o argumento de muitos ministros, têm sido dificultadas por limitações estruturais e orçamentárias). Em reservado, as principais queixas dizem respeito aos Ministérios de Gestão e Inovação, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Educação e a Desenvolvimento Agrário.
No Legislativo e Judiciário, as pautas também prometem esquentar os debates. No Senado está prevista para quarta-feira (14/6) a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF). E no tocante à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos de depredação do dia 8 de janeiro estão previstas duas reuniões: uma delas amanhã (13/6) e outra, quinta-feira (15/6).
Deputados e senadores querem apreciar de uma vez os mais de 200 requerimentos que estão emperrados – tanto com pedidos de acesso a documentos sigilosos como de convocações e convites a autoridades. Também há grande expectativa na pauta do STF por conta da retomada do julgamento da ação que avalia a constitucionalidade do piso nacional da enfermagem. O julgamento foi suspenso por um pedido de vistas feito pelo ministro Gilmar Mendes, que prometeu liberar esta semana o seu voto.
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