Raquel faz discurso em cima do anti-lulismo e anti-bolsonarismo

Foto: Blog Cenário

No discurso que oficializou sua candidatura ao Governo do Estado, encerrado há pouco, Raquel Lyra (PSDB) aproveitou para além de ratificar seu currículo como única prefeita mulher eleita em Pernambuco, para alfinetar a briga pelo apadrinhamento do ex-presidente Lula e do presidente Bolsonaro, protagonizada, respectivamente, por Danilo, Marília e Anderson.

De acordo com a ex-prefeita de Caruaru, nessa disputa por apoio do dois candidatos à presidência da República, os pré-candidatos, diferente dela, terminam esquecendo de inserir o povo. “Tem gente que briga pelo apoio de Lula e Bolsonaro e eu fico me perguntando onde está o povo de Pernambuco nessa discussão”, questiona a tucana.

“Nos próximos dias, muita gente vai fazer discurso prometendo muita coisa, mas projeto todo mundo é capaz de fazer, difícil é tirar o projeto e transformar em realidade na vida das pessoas, como fiz em Caruaru”, completou Raquel, ladeada pela sua candidata a vice, Priscila Krause, e ao Senado, Guilherme Coelho.

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A deputada estadual Débora Almeida (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para criticar a decisão da Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), que incluiu a tilápia na lista de espécies exóticas invasoras. Segundo ela, a medida é “tecnicamente frágil”, pode abrir caminho para restrições à atividade e ameaça diretamente a cadeia produtiva da piscicultura no estado. A parlamentar afirmou que seu mandato seguirá “atento, vigilante e atuante” para evitar que decisões equivocadas resultem na criminalização dos produtores rurais.

Débora destacou que a tilapicultura é um dos pilares da piscicultura pernambucana, especialmente no Agreste, no Sertão e no São Francisco, onde garante o sustento de milhares de famílias. A atividade, afirmou, tornou-se uma alternativa real de renda e desenvolvimento para trabalhadores que enfrentam as adversidades climáticas do estado. Ela também reforçou a importância estratégica do setor para Pernambuco, lembrando que a cadeia da tilápia movimenta empregos, impulsiona pequenos empreendimentos rurais e mantém ativa uma rede econômica que vai da produção de insumos ao beneficiamento do pescado, além de fortalecer a oferta de proteína animal acessível à população.

A parlamentar anunciou que buscará diálogo com os ministérios da Pesca, da Agricultura e do Meio Ambiente, além do Congresso Nacional, para evitar retrocessos que possam prejudicar o segmento. Débora afirmou que Pernambuco “não aceitará ser penalizado” por decisões que desconsiderem a realidade socioeconômica dos produtores. “No que depender do meu mandato, os produtores não serão silenciados. Seguiremos ao lado do setor para proteger um segmento vital para a economia do estado e para o povo pernambucano”, declarou.

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A imprensa internacional repercutiu o incêndio que atingiu a Blue Zone na COP30 em Belém, no Pará, na tarde desta quinta-feira (20). Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, o incêndio já foi contido e não há feridos. Ainda não há informações sobre como o incêndio teria começado.

O jornal britânica The Guardian publicou vídeos postados no X por jornalistas que estavam no evento no momento em que o fogo se espalhou. Jornalistas da emissora britânica BBC também viram chamas e fumaça na área do pavilhão e disseram ter sido retirados às pressas para a área externa. “Chamas alaranjadas abriram um buraco na lona que cobre o local, que fica em um antigo aeródromo”, relatou a BBC. As informações são da CNN Brasil.

O espanhol El País destacou em manchete: “Um incêndio força a suspensão e a evacuação da cúpula climática no Brasil.” O veículo acrescentou que o incêndio atingiu uma área “muito perto dos escritórios espanhóis” e deixou um “forte cheiro de fumaça”.

O francês Le Figaro pontuou que as chamas causaram “pânico entre os seguranças e os participantes”. “As dezenas de milhares de participantes da COP já se encontram fora do recinto, onde um leve cheiro de plástico queimado pairava no ar”, escreveu o Le Figaro. Jornal de maior circulação da Argentina, o Clarín afirmou que “o incêndio começou na entrada do pavilhão central e se alastrou rapidamente”. “Muitos fugiram do local gritando ‘Fogo! Fogo!'”, escreveu o Clarín.

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Um incêndio foi registrado nesta quinta-feira (20) em um dos pavilhões da COP30. Pessoas que estavam no local estão sendo retiradas por ordem da segurança.

O incêndio ocorre na zona azul, na área chamada de Pavilhão dos Países. Não há informações de feridos. As informações são do g1.

Mais informações em instantes.

A governadora Raquel Lyra (PSD) entregou, ontem (19), a primeira Policlínica da Polícia Civil, no Recife, mas omitiu o aspecto mais importante da obra: quem a bancou. Os R$ 4,6 milhões investidos no prédio foram integralmente oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública, do Governo Federal, sem nenhuma contrapartida do Governo de Pernambuco. O episódio é mais um em que Raquel esconde a participação do governo do presidente Lula (PT) em entregas de sua gestão.

Tem sido assim nas obras de barragens, que só foram retomadas por iniciativa e com recursos do Governo Federal, com pequena contrapartida estadual em relação à área ambiental. Está sendo assim também nos preparativos para a duplicação da BR-232, a ser executada pelo Governo Federal, mas rotineiramente utilizada pela governadora para chantagear a Assembleia Legislativa (Alepe) e justificar o envio de novos pedidos de autorização para contrair empréstimos.

E mesmo quando tenta tirar do papel a promessa de construir cinco maternidades, Raquel dá pouca ênfase a feitos de outros governos. Esconde que a primeira das cinco unidades — o Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru — já estava com 80% de conclusão quando ela assumiu o Executivo estadual, em 2023. E também omite que outras duas maternidades que ela elenca como futuros feitos seus — a de Garanhuns e a de Ouricuri — serão construídas com recursos federais. Ou seja, 60% de tudo o que Raquel prometeu sobre maternidades foi ou será entregue sem qualquer participação significativa dela e de seu governo.

Ao se apropriar de obras do Governo Federal e omitir a origem dos recursos, Raquel repete seu mantra de campanha. Em 2022, ela ficou em cima do muro para não melindrar lulistas e bolsonaristas. Em 2026, contudo, os quatro anos com a caneta na mão cobrarão seu preço. Se assumir que o Governo Federal foi importante para ajudar sua gestão, estará fazendo campanha involuntária para Lula e desagradará o eleitorado conservador. Se continuar escondendo o atual presidente, deve constranger petistas que indicaram cargos no governo estadual e que ainda andam desavisados sobre suas reais intenções.