A posse dos senadores tem um significado a mais para a democracia e representa uma mensagem de estabilidade, de reconstrução e também de cuidado com a imagem do Congresso Nacional, afirmou o secretário-geral da Mesa do Senado, Gustavo Sabóia. Ele comentou os preparativos para a cerimônia de posse dos senadores, marcada para 1º de fevereiro, às 15h.
Para Sabóia, os atos de vandalismo que atingiram o Congresso, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Palácio do Planalto em 8 de janeiro ficarão como “uma cicatriz”. Disse que em menos de 1 mês os estragos foram quase todos recuperados e não comprometerão a cerimônia de posse ou a abertura do ano legislativo –que será em 2 de fevereiro.
A expectativa é que as obras de recuperação sejam finalizadas até o final de fevereiro. Sabóia afirma que todo ato do Congresso agora será uma demonstração de que as instituições seguem funcionando. As informações são do Poder360.
Leia mais“Esses atos criminosos podem ferir a democracia, mas não vão matar. A grande mensagem que se pode passar é que as instituições seguem funcionando normalmente”, declarou o secretário-geral da Mesa do Senado.
SEGURANÇA
Para a cerimônia de posse, o Senado terá segurança reforçada. Segundo Sabóia, um esquema especial está sendo adotado, o que permite um controle maior da circulação das pessoas dentro das dependências da Casa. Ele também informou que haverá número maior de detectores de metal para acesso ao prédio do Congresso: “É uma forma de aumentar um pouco mais a segurança”, afirmou.
Além dos 27 senadores eleitos em outubro passado, a cerimônia de posse contará com a presença de outros senadores, seus familiares e representantes dos Três Poderes. A reunião preparatória, que será realizada em 1º de fevereiro, também é destinada à eleição do presidente do Senado e dos demais membros da Mesa.
RECUPERAÇÃO
Em 2023, a retomada dos trabalhos legislativos terá um simbolismo maior por causa da recuperação física dos espaços do Senado e da Câmara depois dos atos de vandalismo. Toda a organização da posse vem em meio ao esforço para recuperar os danos causados pela invasão, que deixou um prejuízo material calculado de R$ 3 bilhões a R$ 4 milhões.
A coordenadora-geral de gestão da Secretaria de Relações Públicas, Juliana Borges, disse que a intenção é mostrar como a Casa já opera em normalidade, mesmo depois das agressões. Disse que, se comparado à posse presidencial, este é um evento mais simples de ser organizado.
“Uma quebra de coisas físicas não vai impedir o Parlamento de seguir os ritos que precisam ser seguidos. Isso não nos impede de fazer a posse”, declarou Juliana.
Para o diretor-executivo de gestão do Senado, Marcio Tancredi, que esteve na Casa no dia dos ataques, a posse dos novos senadores significa a renovação da representação dos estados, determinada pelo voto popular. Também destacou o esforço interno dos colaboradores do Senado para que tudo ocorra bem.
“É também um momento em que o corpo funcional da Casa se desdobra para apoiar a montagem dos novos gabinetes parlamentares, tanto do ponto de vista material, quanto da integração ao nosso quadro de pessoal das novas equipes de trabalho”, disse.
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