Mais uma pesquisa que não cumpriu a legislação eleitoral foi impugnada pela Coligação PERNAMBUCO NA VEIA sob a alegação de erros insanáveis, similares à da Pesquisa Real Time Big Data, e teve decisão favorável pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Desta vez, a sondagem que foi suspensa pela Justiça Eleitoral foi a da empresa Simplex Consultoria Econômica e Empresarial, sediada em Caruaru, que seria divulgada nesta terça-feira (25).
De acordo com a decisão do Desembargador Dario Rodrigues Leite Oliveira, a pesquisa Simplex, registrada sob o número PE-00518/2022, foi formulada de forma a induzir o entrevistado a erro, e contaminou a higidez da pesquisa. A Justiça Eleitoral ainda determinou a proibição da veiculação da pesquisa sob pena de multa de R$ 10 mil por dia.
PESQUISAS FALSAS– Desde o início do segundo turno, a Justiça Eleitoral já condenou quatro apoiadores de Raquel Lyra pela divulgação nas redes sociais de pesquisas falsas, todas elas atribuindo à candidata tucana percentuais inexistentes, sempre à frente de Marília Arraes. Todos também foram multados em R$ 53.205.
Veículos leves: mercado cresceu 14,2%; Fiat dominou
Pelo menos 2,5 milhões de unidades de automóveis e comerciais leves (do tipo picape Strada, por exemplo) foram vendidas em 2024, garantindo uma alta de 14,2% sobre o ano anterior. As vendas diretas responderam por 45% dos licenciamentos. O varejo, claro, ficou com os 55% restantes. Vale destacar o comércio de eletrificados (elétricos e híbridos), com 174,7 mil veículos – ou 7% do total – vendidos, ou 87,5% sobre as 93,2 mil unidades do ano anterior. Fiat, Volkswagen e General Motors mantiveram em 2024 as três primeiras posições no ranking das marcas mais emplacadas em 2024. A Hyundai, por sua vez, subiu da quinta para a quarta posição, fazendo uma inversão com a Toyota. A Renault garantiu o sexto – e a Jeep, o sétimo lugar.
Já a Honda passou da décima para a oitava colocação e a Nissan caiu para o nono lugar. A chinesa BYD manteve as expectativas do mercado, ultrapassou a Peugeot e ficou entre as 10. Ela alcançou 87,5 mil emplacamentos, com 3,1% de participação no mercado. A picapinha Strada foi o modelo mais vendido no Brasil pelo quarto ano consecutivo, com 144,7 mil licenciamentos.
Além disso, a Fiat – pertencente ao grupo Stellantis – também festeja o fato de ser a única marca a ter três representantes no ranking dos 10 automóveis e comerciais leves mais negociados, com o hatch Argo (91,1 mil) e o compacto Mobi (67,4 mil). O Volkswagen Polo foi o segundo mais emplacado, com 140,2 mil unidades.
Quem se deu bem no mercado de motos – O comércio de motocicletas 0km em 2024 registrou bons números. Foram emplacadas 1,9 milhão de unidades, segundo a Fenabrave, a federação dos revendedores. Isso garantiu um crescimento de 18,6% em relação a 2023. É o maior percentual desde 2021. O presidente da Fenabrave, Arcelio Júnior, acha que se não fossem problemas de seca no Amazonas e a falta de alguns insumos, os números de vendas teriam sido bem melhores. A Honda Motos, maior do país em vendas, registrou em 2024 um crescimento de 12% nos emplacamentos, com mais de 1,3 milhão de motocicletas entre janeiro e dezembro. É o terceiro ano seguido em que a Honda registra mais de um milhão de motocicletas emplacadas em um ano. A marca segue como líder do mercado de motocicletas no país e no mês de abril de 2024 registrou o maior número de emplacamentos mensais, com 121.311 unidades, superando o recorde anterior, que era de 119.322, em maio de 2012. Para o consumo de modelos de baixa cilindrada, usados por mototaxistas e motofretistas, o destaque foi a linha CG 160, com mais de 429 mil unidades, ou 33%, vendidas. A Biz ficou em segundo lugar, com 278 mil unidades. A indiana Bajaj, por sua vez, que tem apenas dois anos de Brasil, emplacou 11.087 unidades da linha Dominar – o que representa mais de 180% de crescimento em relação ao ano anterior. No total desde o início das vendas no Brasil, em dezembro de 2022, mais de 15.000 unidades dos modelos Dominar 160, Dominar 200, Dominar 250 e Dominar 400 chegaram às ruas. Em dezembro, por exemplo, a Bajaj alcançou pela primeira vez a 5ª posição no ranking do mercado brasileiro.
Veja as 10 motos mais vendidas:
Honda CG 160 – 428.126
Honda Biz – 278.350
Honda Pop 110i – 169.940;
Honda NXR 160 Bros – 155.055
Honda CB300F – 60.197
Honda PCX 160 – 55.067;
Mottu Sport 110 – 52.761
Yamaha YBR 150 – 50.325
Yamaha XTZ 250 – 46.490
Yamaha Fazer 250 – 46.407
Fiado em alta – O comércio financiado de veículos totalizou 7,2 milhões de unidades no acumulado de 2024, com alta de 20,4% em relação ao ano anterior, segundo dados da B3. O resultado equivale a um incremento de 1,22 milhão de unidades, entre novas e usadas, incluindo autos leves, pesados e motos em todo o país. Somente em dezembro, o volume total de financiamentos aumentou 7,3% no comparativo anual, alcançando 614 mil unidades – o melhor resultado visto no último mês do ano desde dezembro de 2014, quando ficou em 625 mil unidades. No segmento de autos e comerciais leves, os financiamentos avançaram 19% no ano passado, frente a 2023. Na mesma base comparativa, houve crescimento de 13,8% nas operações envolvendo veículos pesados e 25% nas de motos.
Novo AMG G63 no Brasil – A nova geração do utilitários esportivo Mercedes-AMG G63 desembarcou no país para manter a tradição de destaque nesse segmento de alto luxo dos fora-de-estrada. O modelo foi lançado, aliás, em 1979. O novo Mercedes-AMG G 63 vem com motor V8 biturbo 4.0 com 585 cv e um torque de 86,7 kgfm. Nesta nova versão, ganhou um propulsor elétrico de 48 Volts e um gerador de partida integrado (ISG), que garantem 20 cv e 20.4 kgfm de torque adicionais. Faz de 0km/h a 100km/h em apenas 4,4 segundos, com velocidade máxima declarada é de 220 km/h. Fora isso, haja equipamentos para garantir força e robustez, como suspensão com estabilização ativa e hidráulica de rolagem e amortecimento ajustável adaptativo.
E mais: elementos hidráulicos ativos substituem os convencionais estabilizadores mecânicos transversais e os amortecedores adaptativos são equipados com duas conexões hidráulicas – uma para as fases de compressão e outra para as fases de retorno do amortecedor. Bem, tudo isso resulta num aumento significativo na tração, capacidade de subida e conforto off-road, além de reduzir o desgaste tanto do veículo quanto do condutor. A transmissão AMG de nove velocidades, dependendo do programa de condução selecionado, permite trocas de marchas esportivas e rápidas ou confortáveis e praticamente imperceptíveis. Preço? R$ 1.989.900.
Combustíveis em 2025 – O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou, no final do ano passado, a atualização anual das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis e previu que o diesel deve ficar mais caro nos postos em fevereiro, quando a alíquota subirá de R$ 1,0635 para R$ 1,12 por litro, representando um crescimento de 5,31%. Apenas em 2024, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel sofreu um aumento na faixa de R$ 0,15 por litro, ou 2,5%. O combustível fechou o ano com preço médio de R$ 6,03 por litro e R$ 6,10 na variação S10. Outro ponto que influenciará ainda mais na variação do preço do combustível é o cenário de políticas internas e externas, que fez o dólar – moeda na qual os valores são negociados – bater recordes de cotação e hoje segue sendo negociado acima dos R$ 6,10.
Segundo Ricardo Lerner, CEO do Gasola, empresa que automatiza a gestão de abastecimento, as variações no preço do diesel devem seguir um cenário desafiador e imprevisível, influenciado por diversos fatores. “O ano de 2025 tende a ser marcado por volatilidade, reforçando a importância de estratégias de negociação e planejamento para empresas com grandes frotas”, explica. O especialista também alerta para a política de preços da Petrobras. Segundo ele, o Brasil, por não ser autossuficiente na produção de diesel, depende da importação do produto, o que torna o mercado mais sensível à variação do dólar, que pode ser afetado por diversos cenários como conflitos internacionais e políticas econômicas.
Venda de veículo com IPVA pendente – É comum as pessoas optarem por trocar ou adquirir um carro no começo do ano. E não importa: seja novo, seminovo ou usado, o valor do IPVA é um dos quesitos analisados na hora de decidir qual modelo comprar. O pagamento do imposto costuma gerar dúvidas frequentes entre compradores e vendedores, sobre quem deve assumir essa responsabilidade em caso de venda. O superintendente do Auto Shopping Internacional Guarulhos, Leonardo Furtado, lembra porém que o IPVA do ano corrente é sempre uma obrigação do proprietário atual do veículo. “Sem a quitação deste imposto, não é possível realizar a transferência de propriedade no órgão de trânsito competente. Isso significa que o vendedor deve garantir que o imposto esteja pago antes de concretizar a venda”, afirma.
Furtado também explica que a responsabilidade pelo IPVA pode mudar com o início de um novo ano. “A partir de 1º de janeiro, o proprietário que constar no registro do veículo é quem passa a ser responsável pelo pagamento do imposto referente ao ano seguinte”, alerta. Por isso, tanto compradores quanto vendedores precisam estar atentos para evitar pendências tributárias que possam prejudicar a transação. “Negociações de veículos devem ser sempre feitas com atenção aos detalhes fiscais. Uma consulta prévia sobre o IPVA evita conflitos futuros e assegura que a venda seja realizada de forma transparente e regular”, reforça o superintendente.
Combustível aditivado: vale a pena usá-lo? – As férias chegaram e, ao preparar o carro para pegar a estrada, muitos motoristas se deparam com a dúvida: qual gasolina escolher para o trajeto? A comum ou a aditivada? Apesar de ambos os combustíveis possuírem a mesma composição básica, a grande diferença está nos aditivos presentes na versão aditivada, que podem trazer benefícios importantes para o desempenho e a longevidade do motor, especialmente em viagens longas. Os combustíveis aditivados removem resíduos acumulados e mantêm o sistema de combustão mais eficiente. Afinal, são formulados com substâncias que ajudam a limpar o motor.
Com isso, o uso desse tipo de combustível pode aumentar a durabilidade do veículo, reduzir a necessidade de manutenção e até diminuir os custos de abastecimento a médio e longo prazo. Marco Antonio Lassen, especialista em combustíveis da Raízen, licenciada à marca Shell no Brasil, explica que os aditivos contêm substâncias detergentes que removem depósitos nas válvulas de admissão e nos bicos injetores, além de dispersantes que evitam a formação de novos depósitos. “Também há redutores de atrito que minimizam a fricção entre as partes metálicas internas do motor que entram em contato com o combustível, reduzindo a perda de energia e melhorando a eficiência”, conta ele.
A seguir, o especialista esclarece algumas dúvidas sobre os combustíveis aditivados.
1. Quais são as vantagens do uso dos combustíveis aditivados? – Embora o preço do litro da gasolina aditivada seja um pouco mais alto, os benefícios de manutenção e eficiência energética resultam em menor consumo de combustível ao longo do tempo. A composição química do combustível aditivado ajuda a limpar o motor, prevenindo o acúmulo de resíduos que poderiam obstruir os bicos injetores ou comprometer a vedação das válvulas de admissão, o que prejudicaria a eficiência da combustão e o desempenho do motor. Desta forma o combustível aditivado prolonga a vida útil do sistema e reduz os custos com manutenção ao longo do tempo.
2. É necessário abastecer apenas uma vez com combustível aditivado para limpar o motor? – Não. Para realizar uma limpeza completa, é recomendável usar de 4 a 5 tanques de combustível aditivado, especialmente se o veículo estiver usando combustível comum por um longo período. A utilização regular do combustível aditivado ajuda a evitar o acúmulo de novos resíduos.
3. O combustível aditivado vicia o motor? E o lubrificante é responsável por sujar o motor? – Nenhum combustível “vicia” o motor. Os aditivos melhoram o desempenho do veículo, e qualquer diferença percebida no começo, ao trocar o combustível, ocorre porque o sistema de injeção eletrônica do carro se ajusta ao novo combustível. Quanto ao lubrificante, ele não suja o motor intencionalmente. Porém os vapores de lubrificante que retornam à câmara de combustão podem causar depósitos internos em válvulas, pistões e anéis. O combustível aditivado resolve esse problema, dissolvendo os resíduos e fragmentando-os em partículas microscópicas.
4. O que os fabricantes dizem sobre o combustível aditivado? – Diversos manuais de fabricantes de veículos recomendam o uso de combustíveis aditivados, devido aos benefícios de limpeza e proteção do motor, que contribuem para uma performance mais eficiente e uma vida útil mais longa do veículo.
5. O etanol precisa ser aditivado, já que é puro? – Apesar de o etanol ser um biocombustível, a utilização de sua versão aditivada também traz benefícios. Há produtos com tecnologias que limpam, protegem e restauram o desempenho do motor. Além de detergentes e dispersantes, reduzem a fricção e prolonga a vida útil do motor. A aditivação do etanol ocorre para melhorar o desempenho do combustível e atender a necessidades específicas, como melhoria da combustão e da proteção dos componentes do motor contra o desgaste e a corrosão, garantindo maior durabilidade.
6. Combustível aditivado é indicado para motos? – Carros e motos têm os mesmos benefícios ao utilizarem combustíveis aditivados. Todos os tipos de motor experimentam o mesmo processo de limpeza ao serem abastecidos com combustíveis aditivados, não há distinção. “É essencial lembrar que a limpeza do motor não ocorre imediatamente com um único abastecimento, sendo necessário o uso contínuo do combustível aditivado para resultados mais duradouros”, reforça Lassen.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
O chamado movimento anti-woke (reação conservadora que se opõe a inciativas para ampliação da representatividade corporativa de grupos minorizados) parece ter ganhado um novo protagonista, depois de uma sequência de decisões que redefinem o panorama das redes sociais e da cultura corporativa americana.
Trata-se de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, que em menos de duas semanas eliminou a checagem de fatos em suas plataformas, anunciou uma doação de US$ 1 milhão para o fundo inaugural de Trump e, agora, encerra todos os programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) da empresa.
A série de medidas, que inclui ainda a promoção de executivos alinhados ao Partido Republicano, sinaliza uma guinada significativa da maior empresa de redes sociais do mundo em direção a posições tradicionalmente defendidas por correntes políticas conservadoras.
A comunicação de que a Meta está eliminando imediatamente diversos programas focados em grupos minoritários, incluindo práticas de contratação diversificada, veio por meio de um memorando interno revelado na sexta, (10), pela Axios e Business Insider.
No documento, Janelle Gale, vice-presidente de RH, afirmou que as metas de representatividade também serão abandonadas. A empresa contextualizou a mudança dentro do cenário legal e político dos EUA, citando decisões recentes da Suprema Corte, mas evitou comentar como estas alterações se alinham com seus objetivos corporativos mais amplos.
De qualquer modo, o conjunto de “novidades” é uma guinada significativa e sinal dos novos ventos do Vale do Silício. A série de modificações estruturais na empresa de Zuckerberg vão além do encerramento dos programas DE&I. A eliminação do programa de fact-checking, seguida pela promoção do republicano Joel Kaplan a diretor global de assuntos e a inclusão de Dana White, CEO da UFC e próximo a Trump, em seu Conselho, demonstram um claro realinhamento estratégico.
Adicionalmente, a contribuição sem precedentes de $1 milhão para o fundo inaugural de Trump marca uma ruptura – talvez definitiva – com as práticas anteriores da empresa e sugere uma tentativa de reconciliação com um líder que já ameaçou seu CEO com prisão.
Suprema Corte pavimenta caminho do desmonte
Embora soprando mais forte no Vale do Silício, o movimento de redução dos programas de DE&I ultrapassou suas fronteiras e alcança diversos setores da economia americana. Gigantes do varejo como Walmart, do setor automobilístico como Ford, do fast-food como McDonald’s e do setor agrícola como John Deere, estão reduzindo suas iniciativas de diversidade.
E poucos casos o fizeram com sutileza, como a Amazon, cuja executiva de RH, Candi Castleberry, anunciou recentemente o encerramento de “programas e materiais desatualizados” até o final de 2024, focando em “programas com resultados comprovados”.
As mudanças são justificadas por um ambiente legal e político em rápida transformação. Especialistas apontam que a decisão histórica da Suprema Corte em 2023 contra ações afirmativas baseadas em raça nas universidades americanas criou um precedente que agora reverbera no mundo corporativo. Também a decisão judicial que impediu a Nasdaq de impor regras de diversidade em conselhos corporativos contribuiu para criar um novo ambiente regulatório.
E o próprio termo “DE&I” tornou-se politicamente carregado, sendo frequentemente interpretado como uma forma de tratamento preferencial, uma percepção que tem gerado crescente resistência nos círculos conservadores.
Depois do Black Lives Matter, uma reviravolta em três anos
O momento atual representa um dramático retrocesso nas iniciativas corporativas adotadas após os protestos de 2020, desencadeados pelo assassinato de George Floyd. Não é exagero afirmar que movimento avalizado atualmente pela Meta representa uma transformação fundamental na relação entre grandes empresas de tecnologia e questões sociais, numa sequência de decisões que sugere uma estratégia coordenada de alinhamento com correntes políticas conservadoras.
E as implicações dessas decisões são potencialmente transformadoras para o ambiente corporativo americano, mas influenciam o resto do mundo, potencializando o risco real de um efeito dominó que afetaria práticas de contratação, promoção e cultura organizacional em companhias de todas as nacionalidades e tamanhos.
Papel das empresas será reescrito?
O cenário atual sinaliza mais que uma simples reversão de políticas corporativas — marca uma redefinição do papel das empresas na sociedade. Se no início da década as corporações se posicionavam como agentes de transformação, agora retornam a uma postura que prioriza resultados financeiros sobre impactos sociais.
O movimento, que encontrou na Meta seu caso mais emblemático, sugere que o experimento das companhias como protagonistas de mudanças sociais pode ter chegado ao fim, ao menos neste ciclo.
À medida que programas de diversidade são reformulados ou eliminados, emerge uma nova filosofia corporativa que busca distância de questões consideradas polarizadoras, recalibrando a participação empresarial no debate público e sinalizando um retorno à visão mais tradicional do papel corporativo: focado em negócios, não em transformação social.
Para observadores do mercado global, o momento americano pode representar o início de uma nova era, onde o envolvimento privado em questões sociais será mais cauteloso e pragmático. Uma transformação que, ironicamente, pode ter consequências tão profundas quanto o movimento que pretende desmantelar.
Integrantes da bancada do PT na Câmara dos Deputados defendem que Lula contemple Arthur Lira (PP-AL) com um ministério no governo, após ele deixar a Presidência da Casa, no início de fevereiro.
A posição majoritária entre os deputados petistas é que, com Lira “na planície” e próximo de congressistas sobre os quais exerce influência, existe um potencial considerável de atrapalhar o governo. A leitura é que dentro da Esplanada dos Ministérios, Lira poderia até ajudar, já que Lula não tem apoio que precisa dentro da Câmara.
Entre as pastas que estão na mira do PP, partido de Lira, para ampliar sua participação no governo estão a da Saúde, foco constante de cobiça de centrão, e a da Agricultura, hoje comandada por Carlos Fávaro (PSD-MT).
Nesta quinta-feira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse à Globonews que Lula pode fazer a reforma ministerial ainda no mês de janeiro.
Em meio à decisão da Meta de encerrar a política de checagem de fatos nas redes nos Estados Unidos, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, reuniu-se com o ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin, para tratar sobre cooperação jurídica internacional e união de trabalhos no combate à fake news.
Em encontro nesta sexta-feira, na França, Lewandowski e Darmanin também debateram a mais recente mudança tomada pela empresa que gere o Facebook, WhatsApp e Instagram. Segundo o Ministério da Justiça brasileiro, ambos “manifestaram preocupação com a ameaça representada pela utilização de novas tecnologias, sobretudo no ambiente digital”, para práticas ilícitas e ações que promovem a desinformação em temas como processos eleitorais e crises como a pandemia de Covid.
A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial hoje para a empresa Meta, questionado sobre suas mudanças a política de moderação de conteúdo.
As novas diretrizes permitem que usuários associem doenças mentais a gênero ou orientação sexual, em contextos de debates religiosos ou políticos. Também flexibilizam restrições a discursos que defendem a limitação de gêneros em determinadas profissões.
A ordem foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após o recebimento da interpelação, a Meta terá 72 horas para responder as medidas que serão adotadas para evitar conteúdos criminosos, com desinformação e perigosos para menores de idade nas redes.
— Adotamos uma ação e a empresa terá 72 horas para responder suas ações. Se não responderem, podemos ir ao Judiciário, por exemplo — declarou o ministro da Adovacia-Geral da União, Jorge Messias.
Um avião de pequeno porte caiu em Montenegro, município do Rio Grande do Sul, na tarde deste sábado (11/1). Segundo o Corpo de Bombeiros, foram encontradas duas vítimas conscientes, de 54 e 49 anos, no local, que foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ainda conforme a corporação, o avião caiu após decolagem de um aeroclube da região. O avião é do tipo planador, que não possui motor.
Uma das vítimas seria Carlos Eduardo Müller, ex-prefeito de Montenegro, de 54 anos. Ele é instrutor no aeroclube do município.
Montenegro está localizado a 60 quilômetros de distância de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. O município possui 64.322 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresente à Corte o convite oficial para a posse de Donald Trump antes de decidir sobre a devolução do passaporte do ex-presidente.
O ministro afirmou em sua decisão que a defesa precisa apresentar documento oficial que comprove o convite para a cerimônia de posse de Donald Trump.
A medida é necessária para que o ministro analise o pedido de Bolsonaro para reaver seu passaporte, apreendido pela Polícia Federal em fevereiro do ano passado, e decida sobre se autoriza o ex-presidente a viajar para os Estados Unidos.
“Há necessidade de complementação probatória, pois o pedido não veio devidamente instruído com os documentos necessários, uma vez que, a mensagem foi enviada para o email do deputado Eduardo Bolsonaro por um endereço não identificado: “ info@t47inaugural.com info@t47inaugural.com” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado”, afirmou.
A defesa pediu nesta sexta-feira (10) a Moraes que a viagem seja autorizada no período entre 17 e 22 de janeiro. A cerimônia de posse de Trump acontece no dia 20 de janeiro.
Assim que a defesa anexar ao processo o convite oficial para a cerimônia de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá enviar seu posicionamento a respeito do pedido de Bolsonaro.
Fabio Wajngarten, ex-advogado e assessor de Bolsonaro, afirmou nas redes sociais que a defesa do ex-presidente “fornecerá e cumprirá as exigências do ministro Alexandre, juntando aos autos toda a competente documentação”.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) determinou, neste sábado (11), que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para investigar o ataque ocorrido no assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado em Tremembé, no interior de São Paulo. O atentado resultou na morte de três agricultores e deixou outros cinco feridos, alguns em estado grave.
O ministro em exercício da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto, encaminhou um ofício à PF destacando a gravidade do caso e a violação de direitos humanos. Uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, foi enviada ao local para iniciar as investigações. O objetivo é coletar provas, identificar os autores do crime e esclarecer as circunstâncias do ataque.
O atentado aconteceu na noite de sexta-feira (10), quando um grupo de aproximadamente dez homens fortemente armados invadiu o assentamento em carros e motos, disparando contra os presentes. As vítimas fatais foram identificadas como Valdir do Nascimento, de 52 anos; Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos; e Denis Carvalho, de 29 anos. O assentamento abrigava dez famílias, incluindo crianças e idosos.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lamentou as mortes e cobrou providências das autoridades. Em nota, o movimento denunciou a falta de políticas de segurança para proteger comunidades rurais e exigiu a prisão dos responsáveis pelo crime.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, também acompanha de perto as investigações e afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o envolvimento da PF no caso.
Um ataque a tiros contra um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé, no interior de São Paulo, resultou na morte de dois integrantes do movimento e deixou outros seis feridos, alguns em estado grave, denunciaram ativistas de direitos humanos neste sábado (11).
As vítimas fatais são Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28. No assentamento, estavam abrigadas 10 famílias, entre crianças e idosos.
Os ativistas de direitos humanos, citando militantes do MST, disseram que o grupo criminoso, composto por cerca de 10 homens, invadiu o local altamente armado em carros e motos.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o crime já foi comunicado ao secretário de Segurança Pública de São Paulo. Ele disse ainda que pediu as providências para a investigação dos autores do crime e a prisão deles.
Tendo como um dos desafios iniciais da sua gestão a regularização dos salários atrasados dos servidores municipais, o prefeito Severino Ramos (PSDB) tem avançado nesse contratempo. Nesta sexta-feira (10), foi priorizado o pagamento dos professores da rede municipal, utilizando recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
De acordo com o secretário de Educação, Gilberto Sabino, a maioria dos professores já recebeu, mas casos específicos ainda estão em processamento. “Os professores que fizeram portabilidade bancária terão um pequeno atraso, pois, segundo orientação jurídica, os valores demoram um dia para serem creditados na conta de destino”, explicou.
Segundo o secretário, alguns casos específicos estão sendo ajustados. “Os professores que recebem pela folha de 70% do Fundeb já foram pagos. No entanto, aqueles que recebem pelos 30% — como os liberados para exercício de mandato classista ou que atuaram no sindicato em dezembro — estão com os pagamentos sendo processados e devem receber até segunda-feira ”, explicou o secretário.
O secretário de Finanças, Alexandre Araújo, ressaltou o esforço da gestão em priorizar os servidores. “A atual gestão do prefeito Ramos, em apenas cinco dias úteis, conseguiu mobilizar um montante significativo de recursos para começar a regularizar os pagamentos. Hoje, a grande maioria dos servidores já teve seu salário depositado. A partir de segunda-feira, daremos continuidade à quitação total da folha, garantindo que ninguém fique sem receber”, destacou Alexandre.
Ex-vereador do Recife, com amplo e rico currículo na área pública, meu amigo Roberto Andrade, que está de volta a Pernambuco depois de longa temporada em Brasília, vai assumir a superintendência de Administração da Assembleia Legislativa. Foi escolhido pelo deputado Francismar Pontes (PSB), que toma posse no próximo dia 2 como primeiro-secretário da Casa.
Andrade é cria política do ex-governador Joaquim Francisco, a quem serviu também quando prefeito do Recife e no Governo do Estado. Engenheiro qualificado, em Brasília trabalhou no Ministério de Ciência e Tecnologia, na gestão Eduardo Campos, e foi secretário de Projetos Especiais no Governo de Ibaneis Rocha (MDB).
Soube, há pouco, da morte da jornalista Andrea Matuta, que foi casada com o ex-prefeito e agora deputado estadual Júnior Matuto. Na eleição passada, ela atuou na campanha do prefeito eleito Severino Ramos (PSDB), por quem havia sido nomeada secretaria de imprensa. Segundo o blog do Kennedy, ela foi vencida por um câncer.
Para a Igreja Católica, homens gays podem se tornar padres, desde que optem por uma vida sem fazer sexo — o celibato. A informação consta em documento do Vaticano publicado na quinta-feira (9).
Produzido pela Conferência Episcopal Italiana (CIE), o comunicado altera uma instrução publicada nove anos atrás que barrava seminaristas com “tendências homossexuais profundas”.
Embora a atualização no documento da CEI não deixe de considerar a orientação sexual de um seminarista, a hipótese de o homem ser gay será acrescentada apenas como um aspecto do candidato à carreira de padre.
“Ao lidar com tendências homossexuais no processo de formação, é adequado que a avaliação não se reduza apenas a este aspecto, mas sim busque entender seu significado em toda a estrutura da personalidade do jovem”, diz o texto.
A atualização da CEI pode ser interpretada como um aceno do papa Francisco à população LGBTQIA+. O pontífice é conhecido por proferir discursos acolhedores a fiéis e casais do mesmo sexo, mas também já fez comentários considerados homofóbicos e recebeu críticas da comunidade.