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STF deixa para amanhã decisão que pode tornar réus Bolsonaro e aliados

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir na manhã de quarta (26) se torna réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados em ação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomaram, na tarde desta terça-feira (25), sessão para avaliar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Pela manhã, houve manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e da defesa dos denunciados. Bolsonaro decidiu assistir presencialmente ao julgamento e está sentado em frente ao relator do processo, ministro Alexandre de Moraes. As informações são da CNN Brasil.

O julgamento ocorreu sem maiores problemas pela manhã, mas o advogado de um denunciado que não está sendo julgado nesta terça tentou forçar a entrada no plenário e chegou a ser detido por desacato.

Amanhã, o julgamento volta com o voto do ministro Alexandre de Moraes e dos demais membros da Primeira Turma sobre aceitar ou não a denúncia.

Nesta terça, os ministros apreciaram pedidos das defesas no sentido, por exemplo, de afastar Moraes, Zanin e Dino do julgamento. Essa preliminar foi julgada e derrubada por unanimidade, com placar de 5 a 0. Outro pedido foi pela incompetência da Turma para julgar o caso, além do impedimento do próprio STF. Os ministros, porém, mantiveram o julgamento na Primeira Turma. Nesse caso houve divergência do ministro Luiz Fux, que votou pela ida do julgamento ao plenário.

“No meu modo de ver, se essa matéria fosse tão pacífica [competência da Primeira Turma], depois da mudança do regimento, dias atrás deste mês, 11 de março, eu votei, na companhia de outros colegas, e fiquei vencido. Por quê? Ou estamos julgando pessoas que não exercem mais função pública, ou estamos julgando pessoas que têm essa prerrogativa, e o lugar correto seria o plenário”, disse Fux.

Moraes também votou a favor de negar pedidos de nulidade das defesas que alegam a prática de document dump, que é o excesso de documentos e desorganizados; e fishing expedition, que ocorre quando se faz a “pesca predatória” de provas. Além de cerceamento de defesa. Ele foi acompanhado pelos colegas de turma por unanimidade.

Por fim, os ministros rejeitaram o pedido da defesa de Bolsonaro por um juiz de garantias e a nulidade do acordo de delação premiada de Mauro Cid.

Dulino Sistema de ensino

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou a fase de testes da interligação entre a Adutora do Agreste e a Adutora de Jucazinho, em Caruaru. A medida visa garantir o abastecimento das 14 cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho, cuja barragem está em pré-colapso, com apenas 3,8% da capacidade. Com a mudança, Caruaru deixa de receber água de Jucazinho e passa a ser abastecida com 600 litros por segundo da Adutora do Agreste, triplicando a atual vazão proveniente do Rio São Francisco. A água remanescente de Jucazinho será direcionada às outras 13 cidades do sistema.

A interligação permite ainda, em caso de colapso total da barragem, inverter o fluxo de água para que o Sistema Jucazinho receba água da Adutora do Agreste. Segundo o presidente da Compesa, Alex Campos, a obra foi concluída em dois meses, com investimento de R$ 4,4 milhões autorizado pela governadora Raquel Lyra. Outra intervenção importante foi a construção de uma nova adutora de 3 km entre a ETA Petrópolis e o Reservatório do Santa Rosa, que beneficiará cerca de 40 mil pessoas em cinco bairros de Caruaru, além de melhorias na estação de tratamento para garantir abastecimento diário nessa área.

A Compesa também está concluindo a Estação de Tratamento de Água Bela Vista, que receberá 200 l/s do São Francisco. Quando finalizada, Caruaru passará a contar com 1.500 l/s, somando-se os volumes dos sistemas Salgado, Petrópolis, Bela Vista e Prata. “Caruaru estava no mapa da emergência, mas iremos eliminar essa possibilidade nos próximos dias”, afirmou Alex Campos.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

O presidente da Associação Pernambucana de Cabos e Soldados PM e BM (ACS/PE), Luiz Torres, criticou a falta de diálogo com o Governo de Pernambuco e apontou problemas estruturais enfrentados pela Polícia Militar no estado. Em entrevista à Rádio Cultura do Nordeste, Torres elencou como principais demandas da tropa a necessidade de reajuste salarial digno, melhorias no Hospital da Polícia Militar e o restabelecimento de um canal efetivo de comunicação com o Executivo estadual. “Hoje, o maior desafio que enfrentamos é buscar diálogo com o Governo do Estado, pois não estamos sendo ouvidos”, afirmou.

Torres destacou a situação do Hospital da Polícia Militar, classificando a situação da unidade como de abandono, crítica e insustentável. Segundo ele, o hospital, que deveria ser referência no atendimento à categoria, sofre com falta de estrutura, equipamentos defasados e atendimento precário. “Esperávamos que a nova gestão do Governo tomasse providências para mudar essa realidade. Mas até agora, nenhuma ação concreta foi implementada. O hospital está completamente sucateado, e isso compromete diretamente a saúde dos policiais e seus familiares”, alertou.

O presidente da ACS/PE também voltou a cobrar melhorias salariais, afirmando que o último reajuste concedido não supre as necessidades básicas da tropa. “Precisamos de salários de verdade. O que foi oferecido até agora não garante a dignidade que a nossa categoria merece”, concluiu Luiz Torres.

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A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco destravou 65 projetos de lei em apenas 40 dias de gestão do novo presidente, deputado Coronel Alberto Feitosa. Desse total, 53 propostas estavam paradas desde os anos de 2023 e 2024. As matérias estavam represadas desde a presidência anterior, comandada pelo deputado Antônio Moraes (PP), da base governista, o que vinha sendo motivo de insatisfação por parte de vários parlamentares da Casa.

Os deputados alegavam que, com os projetos engavetados, estavam sendo impedidos de exercer plenamente sua função legislativa. Ao assumir a presidência da CCLJ em 18 de fevereiro, Feitosa declarou que a comissão voltaria a cumprir seu papel de forma técnica e imparcial. “A capacidade de legislar dos deputados eleitos será rigorosamente respeitada. Esta Comissão não será um tribunal de inquisição”, afirmou o parlamentar na ocasião.

A Comissão de Justiça é responsável por avaliar a admissibilidade e constitucionalidade das propostas, sendo a primeira etapa de tramitação antes da análise em outras comissões e votação no plenário da Alepe.

Caruaru - São João na Roça

Em ação inédita, o senador Fernando Dueire (MDB) instalou seu gabinete do Senado Federal na cidade de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. A estrutura com equipe completa ficará no município até o fim da semana para atender prefeitos das regiões do Sertão Central e do Araripe. A iniciativa tem como objetivo aproximar o mandato parlamentar das lideranças locais e da população do interior.

“A decisão de descentralizar o meu gabinete e levar a representação do Senado para o interior é uma forma de estar mais próximo da população, entender as dificuldades diárias de cada cidade e trabalhar de forma mais eficaz em Brasília”, afirmou Dueire. O senador destacou ainda que a ação visa tornar o mandato mais acessível e conectado com as demandas reais dos pernambucanos.

Além do Sertão Central e do Araripe, Fernando Dueire planeja levar o gabinete itinerante para outras regiões do estado, como os sertões do São Francisco, Pajeú, Moxotó e Itaparica, além do Agreste e das Zonas da Mata Sul e Norte.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) negou nesta terça-feira (25) o pedido da defesa de acusados do núcleo central da trama golpista de enviar para o plenário do Supremo o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas.

A decisão foi tomada durante o julgamento do recebimento da denúncia contra os acusados. O colegiado analisa neste momento questões preliminares levantadas pelas defesas.

A recusa se deu por maioria, quatro votos a um. Só o ministro Luiz Fux foi contra julgar o caso na Primeira Turma — para ele, o caso deveria ser levado ao plenário. As informações são da Folha de S. Paulo.

O ministro-relator Alexandre de Moraes defendeu que o pedido de envio do caso ao plenário contrariava o regimento interno do Supremo.

No fim de 2023, o STF decidiu que ações penais deveriam ser julgadas pelas Turmas —uma solução para desafogar o plenário diante de mais de 1.500 ações penais em curso relacionadas aos ataques de 8 de janeiro.

Moraes também defendeu que presidentes da República em exercício devem ser julgados pelo plenário do Supremo, como prevê o regimento interno, mas o mesmo não valeria para ex-presidentes.

“Ex-presidente da República não pode ser afastado de um cargo que não exerce mais. Consequentemente, as razões do regimento interno não se aplicam ao ex-presidente. Diante dessas alegações, afasto ambas as preliminares”, diz.

Fux foi o único a discordar dos demais ministros sobre realizar o julgamento na Primeira Turma. Para ele, a deliberação caberia ao plenário do Supremo. O ministro já havia votado em 2023 contra o envio das ações penais para as Turmas.

“Pior que o juiz que não sabe direito é o juiz incoerente. Peço vênia para manter minha posição, até porque não é tão pacífica assim”, disse Fux em referência ao seu voto de dois anos atrás.

A Primeira Turma do Supremo se debruça primeiro nas questões processuais levantadas pelas defesas dos denunciados. O voto do relator sobre o mérito das acusações deve ser apresentado somente após a discussão das preliminares.

Foram ao todo cinco questionamentos apresentados pelos advogados. A primeira preliminar foi sobre os pedidos de impedimento, suspeição e ausência de imparcialidade de Moraes. A negativa foi unânime.

O ministro Luiz Fux afirmou que essa questão é tratada pela Presidência. Cármen Lúcia afirmou ser fácil criar qualquer tipo de impedimento para afastar um magistrado. “Basta citar algum documento. Não há porque afastar em nome de uma possível desconfiança. O ministro comportou-se desde o início como é dever a qualquer juiz no mundo”, disse.

Zanin afirmou entender que a questão já foi analisada, com a apresentação de informações. “Não identifico nenhum interesse da parte de Moraes”, disse.

Moraes também rebateu um argumento levantado especialmente pela defesa de Braga Netto.

O advogado José Luis Oliveira Lima afirmou, na tribuna e na defesa enviada à corte, que as provas são apresentadas em um grande volume, sem um padrão e de forma desorganizada, e com materiais por vezes não coincidentes, o que seria chamado de document dump, invertendo o ônus da prova e deixando os advogados “afogados” em meio à “busca de uma agulha no palheiro”.

“Nós não podemos confundir a complexidade e o tamanho da investigação da PF com document dump. Não há nenhuma estratégia da PGR em atolar a defesa com um caminhão de documentos”, disse Moraes.

Segundo o relator, os mesmos documentos analisados pela defesa foram também pela acusação e pelos magistrados.

“Nós tivemos acesso a exatamente ao mesmo material probatório. E isso que levará à rejeição ou ao acatamento da denúncia”, disse.

“A PGR lastreou as suas denúncias nas provas indicadas pela PF. Ela não foi buscar um monte de prova para confundir a defesa. A partir da análise das investigações, o mesmo sumário de provas que estava para a PGR estava para as defesas”, afirmou Moraes.

Os ministros ainda devem tratar sobre os pedidos de nulidade da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, um dos principais pontos levantados pelas defesas de Jair Bolsonaro e Braga Netto.

Na fase atual do julgamento, o STF analisa somente se a acusação apresenta indícios de autoria e materialidade —ou seja, se há um mínimo indicativo suficiente para que os denunciados respondam a um processo.

A tendência é que a Primeira Turma do Supremo receba a denúncia por unanimidade. Se o cenário se confirmar, os acusados passam a responder a uma ação penal, e o processo começará a ser instruído por Moraes.

Na próxima fase, os réus poderão coletar provas e relacionar testemunhas para serem ouvidas no STF. É neste momento que os suspeitos devem questionar o mérito das acusações feitas pela PGR.

A Primeira Turma do STF é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

O julgamento começou às 9h30 desta terça, com a leitura do relatório de Moraes. O procurador-geral Paulo Gonet falou por 30 minutos a favor do recebimento da denúncia contra os acusados, e as defesas apresentaram seus argumentos durante duas horas.

A PGR dividiu a denúncia da trama golpista em cinco grupos. O núcleo central, do qual Bolsonaro faz parte, é o primeiro a ser julgado pelo STF.

Além do ex-presidente ão alvos dessa fatia da denúncia Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-chefe da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).

Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

Somadas, as penas máximas chegam a mais de 40 anos de prisão.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Caro Magno,

De fato, não integro mais a equipe do prefeito Zeca Cavalcanti. Mas, diferentemente do que foi publicado em seu blog, o prefeito não me demitiu. A verdade é que, nesta segunda-feira (24/03), apresentei um pedido formal de exoneração do meu cargo na Prefeitura de Arcoverde. Outra correção importante: o vice-prefeito, Siqueirinha, não teve nada a ver com minha saída da equipe de Zeca. A decisão de pedir a exoneração foi de minha responsabilidade exclusiva e motivada por dois fatores: questões profissionais e de caráter pessoal.

Certo da publicação desta nota, forte abraço!

José Manoel Torres, o Passarinho

Toritama - FJT 2025

Um vídeo da campanha de 2022, no qual a então candidata a governadora Raquel Lyra detona Sebastião Oliveira, desde ontem aliado da gestora, vitaliza nas redes sociais. Diante de tudo que suspeitou sobre a conduta moral de Sebá, como é conhecido o ex-vice de Marília Arraes, fica a grande indagação: quem mudou: Raquel ou Sebá?

Palmares - Pavimentação Zona Rural

Por Blog da Folha

Começa nesta terça-feira (25) o período de campanha eleitoral da eleição suplementar em Goiana (25ª Zona Eleitoral), marcada para o dia 4 de maio. O prazo para o registro das candidaturas terminou ontem (24), às 19h, e o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) recebeu o registro de duas chapas para disputar o pleito.

Concorrem pela Coligação O Trabalho Continua (PP, Federação Brasil da Esperança [PT/PCdoB/PV], MDB, PMB, Mobiliza, PRTB, Agir, União Brasil, DC, PSB) o candidato a prefeito Marcílio Régio Silveira da Costa e a candidata a vice-prefeita Lícia da Silva Maciel. Já pela chapa Experiência Para Fazer Mais (Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante), disputam os cargos os candidatos a prefeito Luiz Eduardo Sousa dos Santos e a vice-prefeito Pedro Henrique Barros Lemos.

A propaganda eleitoral tem início hoje (25), 40 dias antes do dia da votação (caput do art. 36 e art. 57-A da Lei 9.504/1997), e segue até 3 de maio, um dia antes do pleito, sendo permitida apenas a realização de propaganda com alto-falantes e amplificadores de som entre 8h e 22h (§§ 3º e 5º do art. 39 da Lei 9.504/1997), além da distribuição de material gráfico e a promoção de caminhada, carreata, passeata e carro de som ou minitrio que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos(as), até às 22h (§§ 9º e 11 do art. 39 da Lei 9.504/1997).

Quem pode votar nesta eleição?

Estão aptos a votar no próximo dia 4 de maio (domingo), no horário das 8h às 17h, todos os eleitores que solicitaram inscrição eleitoral, revisão de dados cadastrais ou transferência de domicílio eleitoral para o município de Goiana até o dia 4 de dezembro de 2025, conforme previsto na Resolução do TRE-PE nº 486/2025, que estabelece as instruções e aprova o calendário eleitoral para a realização da eleição suplementar.

Histórico

A nova eleição em Goiana ocorre devido ao indeferimento do registro de candidatura de Eduardo Honório Carneiro, do partido União Brasil, reeleito para o cargo de prefeito nas Eleições de 2024. O caso foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirmou a decisão do TRE-PE e anulou a chapa, considerando que a reeleição configurava um terceiro mandato consecutivo.

No último dia 12 de março, o presidente do TRE-PE, desembargador Cândido Saraiva, negou a solicitação do diretório municipal do partido Avante para adiar a eleição suplementar em Goiana, marcada para 4 de maio. A legenda alegou, no pedido, que os prazos definidos para a realização de atos, como convenção partidária e propaganda intrapartidária, seriam insuficientes e poderiam prejudicar a organização dos partidos e a participação democrática.

O desembargador Cândido Saraiva, por sua vez, ressaltou que não havia justificativa para tal adiamento, tendo em vista que todos os prazos foram observados para a disputa do pleito, garantindo igualdade. “Ademais, foi deflagrado o processo eleitoral com o início do prazo para realização das convenções partidárias, que, como previsto na Resolução aprovada, ocorreu em 10 de março de 2025, de maneira que eventual dilação do prazo já definido acarretaria inexorável prejuízo às demais agremiações, aos demais candidatos, a esta Justiça Especializada e a toda a sociedade pernambucana, especialmente à população de Goiana, que aguarda ansiosa por nova eleição para eleger prefeito e vice-prefeito do Município”, concluiu.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retoma, em instantes, a análise da denúncia da Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 7 pessoas sobre uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão poderá transformar os denunciados em réus por tentarem impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na manhã de hoje, a 1ª Turma realizou a primeira sessão de julgamento. A sessão foi aberta pelo presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin. O ministro Alexandre de Moraes apresentou seu relatório a favor de tornar os denunciados em réus por considerar que houve tentativa de golpe de Estado. Em seguida, foram apresentadas a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e as sustentações orais das defesas dos 7 acusados por ordem alfabética. O advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, chegou a pedir para falar primeiro, mas teve o pedido negado pelos ministros.

A 1ª Turma é composta por: Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Luiz Fux. Ao todo, Zanin marcou 3 sessões extraordinárias para a deliberação: duas hoje, às 9h30 e às 14h, e outra amanhã, às 9h30.

Após enfrentar a primeira greve de servidores, com apenas três meses de mandato, o prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (Podemos), acaba de ter a primeira baixa no primeiro escalão. Demitiu o secretário de Comunicação, José Manoel Torres, conhecido como Passarinho.

Ex-TV-Globo, o jornalista foi uma indicação do vice-prefeito de Arcoverde, Siqueirinha (Republicanos). O ato de demissão leva a crer que a crise entre o prefeito e o vice subiu no telhado.

Poder360

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Supremo Tribunal Federal depois da 1ª sessão para analisar a denúncia de golpe de Estado, hoje, pela garagem e sem falar com a imprensa. Bolsonaro foi almoçar com seus advogados a portas fechadas e volta à Corte às 14h, para a retomada do julgamento. Além dele, deputados e senadores da oposição foram ao Supremo para acompanhar o julgamento que decide se o ex-presidente e outros 7 apontados como líderes do plano se tornarão réus.

Na primeira parte da análise da 1ª Turma, os 5 ministros ouviram o relatório do ministro-relator, Alexandre de Moraes, a sustentação oral do Procurador Geral da República, Paulo Gonet, e dos advogados de defesa dos 8 denunciados. Gonet argumentou que os denunciados visavam a impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. O procurador afirmou que o grupo realizou reuniões e planejamentos para manter Bolsonaro no poder e documentou os passos com minutas e conversas entre os membros. “A organização tinha por líderes o próprio Presidente da República e o seu candidato a vice-presidente, o General Braga Netto”, afirmou o PGR.

O advogado Celso Vilardi, que representa a defesa do ex-presidente, disse que não há provas da participação do ex-chefe do Executivo na trama golpista. Afirmou que a delação de Mauro Cid “não vale nada” e que “nem o delator que o acusou fez qualquer relação dele com o 8 de Janeiro”. O ex-presidente desembarcou na capital federal na manhã de hoje ao lado do deputado federal e líder da Oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS). Outros nomes do PL acompanharam a sessão, enquanto outros deixaram a corte depois de serem barrados.

O deputado federal Fernando Monteiro (Republicanos) confirmou a aprovação de emenda de R$ 50 milhões ao Orçamento da União para atender os perímetros irrigados do Sistema Itaparica. A proposta, apresentada em parceria com o deputado baiano Mário Negromonte Júnior, foi acolhida e representa um avanço na luta para amenizar as dificuldades de infraestrutura dos projetos de irrigação e garantir a sustentabilidade econômica e ambiental da região.

Atualmente, mais de 35 mil famílias que dependem do sistema enfrentam dificuldades devido aos frequentes cortes de energia, além da necessidade urgente de manutenção dos canais, adutoras e bombas. Fernando Monteiro destacou seu compromisso com a causa e reforçou a necessidade de seguir avançando na busca de soluções.

“Eu disse que a luta de vocês seria a minha luta, e assim tem sido. Vamos resolver esse problema e reparar essa injustiça”, afirmou o parlamentar. A expectativa agora é pela liberação dos recursos para dar continuidade às ações que podem transformar essa realidade.

Por iniciativa de Fernando Monteiro também tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2113/24, que prevê a utilização otimizada, pelos projetos irrigados, do montante energético anual não consumido pelo Projeto de Integração do São Francisco. “Vamos incluir na legislação a previsão de utilização, por 20 anos, da energia não utilizada pelo PISF”, explica. “Os projetos de irrigação do Sistema Itaparica participam muito fortemente da nossa economia, contribuindo com a geração de emprego e renda e impactando nas vidas de mais de 50 mil pessoas”, completa o deputado.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), corrigiu, hoje, o advogado Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), durante o julgamento no STF das denúncias contra bolsonaristas. Cármen ressaltou que as urnas eletrônicas são atribuição do Poder Judiciário, e não da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Executivo, que foi chefiada por Ramagem no governo Bolsonaro.

Na sustentação oral, o advogado do ex-diretor-geral da Abin afirmou que era papel da agência “apurar a segurança e confiabilidade das urnas”, bem como do processo de votação. Segundo Pinto, Ramagem não cometeu irregularidades ao tratar da questão durante o governo Bolsonaro. O deputado é investigado por ter coordenado uma “Abin paralela”. As informações são do portal Estadão.

Assim que Paulo Renato Garcia Cintra Pinto terminou a apresentação, Cármen pediu a palavra e questionou ao defensor: “Vossa Excelência disse que é dever da Abin apurar a segurança e fiscalização das urnas no processo eleitoral. Essa frase que eu anotei aqui é a frase de Vossa Excelência?”.

O advogado respondeu: “Eu disse que essa função se relaciona às funções institucionais da Abin. Cuidar, zelar pela segurança do processo eleitoral porque é um tema de soberania do Estado”, ao que a presidente do TSE acrescentou: “Vossa Excelência citou urnas, e urnas são de outro Poder”, em referência ao Judiciário. O advogado se desculpou e deixou a tribuna da Primeira Turma do Supremo.

Nesta terça-feira, 25, o colegiado começou a julgar o “núcleo 1″ da trama golpista identificada pela Polícia Federal (PF) e denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os ministros vão definir se tornam réus Bolsonaro e outros sete denunciados que são ex-ministros de Estado, deputado federal e militares de altas patentes. Fazem parte da turma os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

O Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco – Sindsemppe, representado pela líder Severina Glaucinete da Silva, convocou, através de suas redes sociais, todos os servidores, aposentados e da ativa, para uma audiência no gabinete do Procurador-Geral de Justiça, na Rua do Imperador, na próxima sexta-feira, às 11h.

A pauta do encontro é a cobrança de um Projeto de Lei que conceda o reajuste dos servidores para 2025 e a reabertura das negociações na proposta de reenquadramento, ponto fundamental para a valorização de toda a categoria. Confira a convocação abaixo.

O líder da Oposição na Câmara, deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), disse, hoje, que a ida de deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal para acompanhar a análise da denúncia da Procuradoria Geral República se dá porque o grupo tem “um suspiro de esperança” na Justiça. A 1ª Turma da Corte decidirá até amanhã se torna réus o ex-presidente e outros 7 por golpe de Estado.

“Estamos aqui porque a gente ainda tem um suspiro de esperança que a Justiça prevaleça […]. São crimes de colarinho branco. Traficantes e homicidas que não estão tendo o tratamento que nós da direita e o presidente Bolsonaro estamos tendo. Este, sim, está sendo condenado previamente”, declarou.

Os deputados chegaram depois do início da sessão e foram orientados a acompanhar da 2ª Turma, mas depois foram liberados. A negativa foi alvo de críticas de alguns dos presentes, que deixaram o Supremo, como foi o caso de Carlos Jordy (PL-RJ) e Capitão Alden (PL-BA). Além de Zucco, estão presentes Sanderson (PL-RS), Mario Frias (PL-SP), Paulo Bylinskyj (PL-SP), Caveira (PL-PA), Zé Trovão (PL-SC) e Evair de Melo (PP-ES).

Em nota, Zucco disse que haveria ao menos 20 poltronas vazias e disse repudiar a decisão de barrar integrantes da oposição. Bolsonaro desembarcou em Brasília mais cedo. No aeroporto, disse que está “bem” e que espera por Justiça. Voltou a negar as acusações e disse que é alvo de um inquérito “parcial” feito pela Polícia Federal. Depois, seguiu para a sede do PL onde reuniu-se com seus advogados.

Em um 1º momento, Bolsonaro iria assistir ao julgamento na casa de Zucco. No entanto, mudou de rota e optou por assistir ao 1º dia de julgamento in loco no Supremo. Os congressistas aliados de Bolsonaro saíram às pressas dos apartamentos funcionais localizados na Asa Norte, em Brasília, rumo à Praça dos Três Poderes.

O advogado Celso Vilardi, criminalista experiente, teve 15 minutos na tribuna da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de uma ação penal pelo plano de golpe. A sustentação oral – momento em que a defesa expõe seus argumentos – era a mais aguardada da manhã de hoje, afinal o ex-presidente foi denunciado como o líder da organização criminosa armada que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), planejou anular o resultado das eleições e até executar autoridades.

Os ministros da Primeira Turma vão decidir se há elementos suficientes para receber a denúncia – o que se chama no jargão jurídico de “justa causa da ação penal”. A votação está prevista para começar na parte da tarde com o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação. As informações são do portal Estadão.

A estratégia da defesa foi tentar colocar em dúvida o fôlego das provas reunidas pela PGR. Nesta fase, se não há indícios mínimos que justifiquem as acusações, o caminho natural é o encerramento do caso, sem a abertura formal de um processo criminal. Esse é o cenário ideal para a defesa, mas também o mais improvável.

“Enquanto a Polícia Federal fala ‘possivelmente’, enquanto a denúncia traz conjecturas, como a impressão de um documento no Palácio do Planalto, o fato concreto é que o acusado de liderar uma organização criminosa para dar golpes socorreu o ministro da Defesa nomeado pelo presidente Lula porque o comando militar não o atendia. Foi o presidente (Bolsonaro) que determinou a transição”, rebateu o advogado.

Celso Vilardi argumentou que o ex-presidente Jair Bolsonaro não assinou nenhuma minuta de caráter golpista e nem teve participação nos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023.

“Com o presidente não se achou absolutamente nada”, rebateu. “Não existia nenhum elemento, então começa uma narrativa a respeito de pronunciamentos públicos para terminar no 8 de Janeiro. Entendo a gravidade de tudo o que aconteceu no 8 de Janeiro, mas não é possível que se queira imputar a responsabilidade ao presidente da República o colocando como líder de uma organização criminosa quando ele não participou.”

O advogado também apostou em um “plano B”. Vilardi questionou aspectos processuais da investigação, em uma tentativa de enterrar o caso por supostas irregularidades formais. Ele insistiu que não teve acesso a todas as provas da investigação, como a íntegra das conversas extraídas dos celulares apreendidos pela Polícia Federal.

“Temos tudo o que a denúncia citou, mas esse é o recorte da acusação. Com todo respeito, a defesa tem direito a fazer o seu próprio recorte”, argumentou.

O criminalista também defendeu que o julgamento deveria ocorrer no plenário do STF e não na Primeira Turma. Pelo regimento interno do Supremo, ações penais são julgadas nas turmas, para desafogar o plenário e deixá-lo livre para decidir sobre controvérsias constitucionais. A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma, no entanto, que a regra não se aplica a presidentes e, por extensão, a ex-presidentes.

Um dos principais questionamentos envolve a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. As informações prestadas pelo antigo braço-direito de Bolsonaro deram uma guinada na investigação do golpe. A defesa do ex-presidente afirma que o acordo é inválido porque Mauro Cid disse a pessoas próximas que foi pressionado a confirmar uma “narrativa pronta”. Posteriormente, o tenente-coronel afirmou que prestou as informações voluntariamente e negou ter vazado trechos do acordo. “O delator rompeu com o acordo quando vazou a delação”, alegou Vilardi.

Ao todo, 34 pessoas foram denunciadas por suspeita de participação no plano de golpe. Os julgamentos foram fatiados para facilitar as análises caso a caso. A denúncia analisada nesta terça envolve o “núcleo 1″ ou “núcleo crucial” da empreitada golpista – os líderes das articulações do golpe. Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram acusados neste grupo Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

As defesas acumularam uma série de derrotas entre o oferecimento da denúncia e o julgamento sobre a admissibilidade das acusações. Os advogados pediram a suspeição de ministros, a transferência do julgamento ao plenário do STF e mais prazo para enviar as defesas. Todos os pedidos foram rejeitados.