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Este emocionante flagrante de Waleska Cambrainha, editora das redes sociais do blog, hoje pela manhã, em Olinda, me comoveu profundamente. Afinal, foi para esses jovens alunos extremamente atentos, estáticos, compenetrados, como se estivessem hipnotizados, que escrevi Os Leões do Norte, retrato de quase um século da história política de Pernambuco.
Mobilizados pela prefeita de Olinda, Mirela Almeida (PSD), eles assistiram minha palestra tão compenetrados quanto acompanharam meus autógrafos. Saíram de lá com uma vaga noção de alguns dos 22 personagens do livro, como Agamenon Magalhães, Barbosa Lima Sobrinho, Nilo Coelho, Paulo Guerra, Moura Cavalcanti, Cid Sampaio, Roberto Magalhães e Eduardo Campos.
Só isso já compensa todos os meus esforços na construção da obra, a partir da própria ideia, na coleta dos dados, nas pesquisas e nas entrevistas. Mais do que isso, neste esforço descomunal de levar o livro a todos os municípios pernambucanos.
Enfim, meu cuidado com o perfeccionismo, sem esquecer os mínimos detalhes na veracidade do conteúdo dos homenageados, até a finalização do livro. Os Leões do Norte é deles, um facho de luz de conhecimento para um despertar. Conhecer a história de Pernambuco e o legado dos seus construtores é obrigação de todos os pernambucanos.
O deputado federal Felipe Carreras esteve nesta sexta-feira (10) em Santa Terezinha, no Sertão do Pajeú, para acompanhar obras de infraestrutura e saúde financiadas por emendas parlamentares. Ao lado do prefeito Delson Lustosa, do vice-prefeito Dada de Adeval e dos vereadores do município, o parlamentar visitou ruas em pavimentação e o Hospital Municipal, que recebeu recursos para melhoria dos serviços.
Durante a visita, Carreras e o prefeito discutiram novos projetos e prioridades para o município. Entre os temas abordados, esteve a retomada da construção da escola de 12 salas padrão FNDE, que teve as obras destravadas após articulação entre a Prefeitura e o gabinete do deputado.
A pesquisadora e advogada Andrea Almeida Campos lança nesta sexta-feira (10), às 19h, na 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, o livro Genealogia da Mulher Pernambucana — das origens à primeira metade do século 20. A obra, publicada pela Editora Conhecimento, será apresentada no estande da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e presta homenagem à escritora Edwiges de Sá Pereira, pioneira na Academia Pernambucana de Letras e na Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP).
Resultado de mais de dez anos de pesquisa, o livro reúne perfis de mulheres que marcaram a história do estado, entre elas Brites de Albuquerque, Dandara dos Palmares, Bárbara de Alencar, Hermina Menna da Costa e Fédora do Rêgo Monteiro. O trabalho busca recuperar a trajetória feminina em diferentes campos, da política à literatura, e inclui ainda um texto inédito de Edwiges de Sá Pereira.
Segundo Andrea Campos, o objetivo da pesquisa é resgatar a memória e dar visibilidade às mulheres que ajudaram a moldar a identidade pernambucana. “Foi um trabalho de reconstituição da presença das mulheres nos espaços históricos, literários e institucionais do estado”, afirmou a autora, que é pós-doutoranda da Fundaj e professora colaboradora da Escola Superior do Ministério Público da União.
O Governo de Pernambuco encaminhou, na tarde desta sexta-feira (10), à Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) um Projeto de Lei (PL) que altera a Lei nº 18.202, de 12 de junho de 2023, que institui o Estatuto da Igualdade Racial do Estado de Pernambuco.
A proposta visa assegurar, no total, aos pretos e pardos, indígenas e quilombolas a reserva de 30% das vagas oferecidas nos concursos públicos e nos processos seletivos simplificados para o provimento de cargos efetivos, de empregos públicos e de funções públicas decorrentes de contratos por tempo determinado no Poder Executivo do Estado de Pernambuco. Em paralelo, a gestão estadual suspendeu temporariamente as inscrições do Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU-PE).
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“Estamos encaminhando esse Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa que vai garantir cotas raciais em concursos públicos e, com isso, mais inclusão. Contamos com o apoio da Assembleia para tramitar o texto com a maior urgência possível, a fim de que possamos, no mesmo edital, retomar a inclusão das cotas raciais e realizar o concurso ainda durante o mês de dezembro. Esse é um marco na modernização da nossa gestão e na valorização dos servidores que fazem a diferença na vida dos pernambucanos”, disse a governadora Raquel Lyra.
Segundo o texto enviado à Alepe, 25% das vagas serão destinadas para pretos ou pardos, 3% para indígenas e 2% quilombolas. Para concorrer às vagas reservadas pela lei, os candidatos deverão se autodeclarar, no ato da inscrição, pretos ou pardos, indígenas e quilombolas.
Para a secretária de Administração, Ana Maraíza, a proposta visa aumentar ainda mais a inclusão da população pernambucana no primeiro concurso unificado do Estado. “O objetivo é que o PL incremente a inserção de pessoas pretas e pardas, indígenas e quilombolas no Poder Executivo Estadual em uma ação que contribuirá para tornar a administração pública mais eficiente e fortalecida”, afirmou a titular da pasta.
Concurso Unificado – Para a efetivação das políticas de promoção da igualdade racial, o Governo do Estado suspenderá, temporariamente, as inscrições do Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU-PE), com o objetivo de adequar o certame às diretrizes que serão instituídas por meio do Projeto de Lei, garantindo sua conformidade com os princípios constitucionais da isonomia e da inclusão social. Em momento oportuno, será divulgada a nova data de inscrição, bem como a nova data da realização das provas. Os candidatos que já se inscreveram não serão prejudicados, pois continuam com a participação no certame garantida.
Leia menosO Sextou de hoje traz o forrozeiro França, ex-vocalista da banda cearense Mastruz com Leite, agora em carreira solo bem-sucedida. França vai falar sobre os seus mais recentes projetos e novos lançamentos da sua carreira.
O Sextou vai ao ar das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) restabeleceu, nesta sexta-feira (10), a filiação do deputado estadual Waldemar Borges ao MDB. A decisão foi tomada pelo desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, que suspendeu uma liminar anterior da 3ª Vara Cível do Recife que havia anulado o ato de filiação realizado pelo diretório estadual do partido em agosto deste ano.
Com a decisão, o parlamentar volta a ter o nome regularizado como filiado ao MDB no sistema da Justiça Eleitoral. O desembargador considerou que não há indícios de irregularidades no processo de filiação e que a suspensão poderia causar “prejuízos imediatos” ao deputado, tanto políticos quanto pessoais.
A disputa interna envolve o diretório estadual do partido, responsável por oficializar a filiação de Borges, e o diretório municipal do MDB em Gravatá, que contestava o ato. Com a nova decisão, o caso segue em tramitação, mas o deputado permanece oficialmente ligado à legenda.
João Lira, ex-prefeito de Bom Jardim, no Agreste Setentrional, vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições do ano que vem. Ainda sem partido definido, tem mantido diálogo com diferentes correntes políticas e na hora certa definirá a legenda.
Sua maior motivação é defender os interesses do Agreste e tem todas as condições para isso, devido a experiência acumulada na vida pública. “Sou ficha limpa e tenho um largo currículo”, declarou.
Lira também já foi vereador por três mandatos, prefeito de Bom Jardim e suplente de deputado estadual nas eleições de 2014.
O Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vai escolher, no dia 3 de novembro, a lista tríplice que definirá o novo desembargador ou desembargadora pelo Quinto Constitucional da advocacia. A data foi confirmada nesta sexta-feira (10) pelo presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Paes Barreto.
O processo de escolha foi retomado após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou procedente a Reclamação nº 81.568 e restabeleceu a lista sêxtupla elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE). O ministro suspendeu decisões anteriores do TRF5 e da 12ª Vara Federal de Pernambuco, que haviam modificado a composição original da lista.
Em ofício encaminhado ao presidente do TJPE, a presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, apresentou os nomes que concorrem à vaga: Adriana Caribé Bezerra Cavalcanti, Carlos Gil Rodrigues Filho, Diana Patrícia Lopes Câmara do Espírito Santo, Ana Paula da Silva Azevedo, Alexandre Soares Bartilotti e Paulo Artur dos Anjos Monteiro da Silva. Os três mais votados serão encaminhados à governadora Raquel Lyra, responsável por fazer a escolha final.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, anunciou nesta sexta-feira (10) que a instituição voltou a financiar cota de 80% no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Com a declaração, foi ovacionado durante a cerimônia de apresentação do novo crédito imobiliário, em São Paulo.
Ele também frisou que a Câmara dos Deputados – não por uma ação dela, mas por uma ação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com apoio do Banco Central – elevou para R$ 2,25 milhões o teto de financiamento do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As informações são da CNN.
Leia maisVieira afirmou que ações dessa natureza, e de forma conjunta, estimularão o segmento de construção civil, que já acredita no governo e nas ações de bancos públicos e privados, a fazer seu papel no país.
O governo lançou nesta sexta um pacote para o mercado imobiliário: uma política que abre espaço para o financiamento de moradias para a classe média e um programa voltado a reformas e melhorias habitacionais.
O anúncio ocorre a um ano das eleições de 2026, quando o presidente deve concorrer às eleições. Esta é mais uma ação voltada a classe média — lançada pouco tempo após governo federal criar o “Faixa 4” do Minha Casa, Minha Vida, que oferece condições melhores de financiamento para quem ganha entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
Leia menosApós assegurar sua permanência à frente do ministério do Turismo, em meio à disputa do União Brasil com o governo federal, Celso Sabino afirmou que seria uma “grande covardia” abandonar o cargo neste momento, apesar da pressão por parte de correligionários. Durante participação no Fórum Esfera, que acontece nesta sexta em Belém (PA), para tratar de questões climáticas e ambientais às vésperas da COP30, o ministro também alegou ser preciso ter “coragem” tomar a decisão de continuar no governo federal.
— Então, assim, seria uma grande irresponsabilidade de qualquer homem público nesse momento que a gente está vivendo no Brasil do turismo, em Minas Gerais, em São Paulo, Rio de Janeiro, especialmente aqui no Estado do Pará, seria uma grande covardia se eu abandonasse o ministério nesse momento — disse Sabino. — Por isso eu acredito que os homens públicos, além de ter responsabilidade com a coisa pública, além de ter compromisso com o povo, além de ter compromisso com a administração, que são ter em algum momento da sua história coragem para fazer aquilo que precisa ser feito — acrescentou. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisApós descumprir a determinação do União Brasil, de deixar o governo federal, Sabino afirmou que havia ficado “insustentável” permanecer no partido. Ele teve suspensas as atividades da legenda por 60 dias e foi afastado da presidência do diretório do Pará, além de ter seu processo de expulsão também iniciado.
“A gente tem uma grande liderança no estado (Pará) por esse partido e ao nível nacional também nós temos muitos amigos, mas eu acredito que ficou realmente insustentável a minha permanência nesse partido”, declarou Sabino, em entrevista concedida à CNN Brasil.
Segundo o ministro, a intervenção sofrida no diretório estadual “foi uma violação muito grande”, da qual vai se defender “de peito aberto” e “cabeça erguida”:
Turismo na COP30
Em sua apresentação, no painel “Agenda Amazônia: O papel do Estado na construção de soluções sustentáveis”, do Fórum Esfera, o ministro Celso Sabino destacou o recorde de turistas em 2025.
De janeiro a setembro, 7.099.237 turistas internacionais chegaram ao Brasil, um recorde da série histórica e numero 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A meta do ano, ja superada, era de 6.9 milhões.
Com isso, Sabino citou a expectativa de superar também a meta estabelecida para 2028, de receber 10 milhões de turistas no ano.
— Superamos com grande maestria a síndrome de vira lata do Brasil. Pessoas já enxerguam as belezas daqui. Os voos que iam cheios para Lisboa, agora vemos voos cheios de estrangeiros para cá — afirmou Sabino.
O ministro também falou sobre a importância da COP30. Ele chegou a mencionar que “tentaram tirar” a conferência de Belém, em meio à crise de hospedagem.
— Graças ao empenho do presidente Lula e do governador Helder Barbalho, a COP vai ser 100% em Belém — disse.
Leia menosO PODER
É um trabalho de fôlego. São cinco volumes, totalizando 900 páginas, cobrindo os vários aspectos da carreira vitoriosa do genial músico pernambucano. Foi entregue a Patrícia Vasconcelos, viúva e detentora do acervo do músico Naná Vasconcelos, por Amaro Filho, em parceria com a restauradora Débora Mendes, da Arte Sobre Arte Restauro. O extenso inventário tem o título ‘Naná Vasconcelos – Preservação do Acervo Musical’.
O trabalho
É resultado da dedicação de uma equipe multidisciplinar. O inventário representa uma importante contribuição à preservação da memória e do legado artístico de Naná Vasconcelos.
Leia maisA iniciativa
Foi viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado estadual João Paulo, com administração da Fadurpe e liberação de recursos via Fundarpe.
Ficha técnica
Concepção e direção de produção: Amaro Filho;
Coordenação geral: Patrícia Vasconcelos.
Confira
As fotos do acervo estão no link abaixo: https://nanavasconcelos.com.br/.
Leia menosO Forte Noronha será palco, neste sábado (11), da turnê “Dominguinho”, projeto que reúne João Gomes, Jota.pê e Mestrinho em homenagem ao mestre do forró, Dominguinhos. Gravada no Sítio Histórico de Olinda, a iniciativa nasceu da amizade entre os três artistas e se transformou em um fenômeno digital, ultrapassando quase 1 milhão de streams diários. Agora, o espetáculo chega a Fernando de Noronha, ampliando a experiência sensorial que mistura forró, MPB e novas leituras de clássicos. A abertura dos portões está marcada para as 18h, e o evento é organizado pelo empresário Zé Maria, dono da pousada homônima na ilha.
Além das apresentações principais, a programação contará com DJ Ially Mazza, DJ Tekila, Buiu e Banda Narcoses, Dayane Santos, Ju Medeiros, Cleiton Santana, Andre Veloso, Vitinho, Samba pros Amigos, Sony Bass, Marina do Mar, Daví Paz e Nado Carvalho. Os ingressos estão disponíveis exclusivamente no site ou aplicativo da BaladAPP, com categorias diferenciadas para moradores e turistas — sendo necessário apresentar carteira de morador ou carteira de trabalho para acesso com o ingresso local.
Por Betânia Santana – Blog da Folha
Depois de o governo de Pernambuco sinalizar a disposição de custear sozinho a reforma do Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lamentou. Em entrevista à Rádio Folha nesta sexta-feira (10), disse não ser hora de divisionismo e ressaltou que o governo federal tem apoiado os diversos projetos do governo do estado.
“Eu acho um erro a governadora (Raquel Lyra) e o governo do Estado abrir mão de 75 milhões de reais para querer ter sozinha a paternidade da obra. Ela mesmo, lá atrás, em discursos, em vídeos no Instagram, me agradeceu, agradeceu ao presidente Lula, agradeceu ao governo federal tudo o que está sendo feito. Ela sabe que nós não estamos faltando a Pernambuco.”, registrou.
Leia maisCom exclusividade, o Blog Cenário informou na quinta-feira (9) que a Secretaria de Infraestrutra e Mobilidade de Pernambuco anunciou já dispor da verba para a reforma. “Já temos os recursos alocados para a realização das obras do Aeroporto Oscar Laranjeira, mas o governo federal tem sido um grande parceiro do estado”, informou a assessoria, em nota publicada pelo blog.
Acertos
Segundo Silvio Costa Filho, estava combinado entre governo do estado e governo federal que a obra seria feita em parceria. “Dos 150 milhões de reais, 75 milhões são do governo federal e 75 milhões, do governo do Estado. Só se ela não quiser pegar esse recurso. Seria contra Pernambuco abrir mão de 75 milhões de reais para pegar recursos azul e branco do estado e fazer essa obra sozinha, em retaliação ao governo federal”, cravou. “Esses recursos que o estado teria que aportar do seu cofre poderia ser gasto em outras áreas. Daria para construir UPAs, creches, postos policiais em várias cidades do Estado de Pernambuco”, disse o ministro de Lula, Silvio Costa Filho.
Listou que só a pasta que hoje comanda destinou, recentemente, a Pernambuco R$ 100 milhões para a dragagem do Porto do Recife e mais de R$ 100 milhões para a dragagem do Porto de Suape. “A gente está fazendo investimentos estratégicos por todo o Estado, ajudando muito todas as vezes em que somos demandados para investir em Pernambuco”, reforçou.
Possibilidades
Um dos sete ministros pernambucanos do presidente Lula, Silvio Costa Filho destacou que se fosse governador, jamais abriria mão de verba federal. “Com 75 milhões de reais, a gente poderia fazer investimentos em postos de saúde no interior do estado, em postos de saúde na região metropolitana, fazer investimentos em delegacias no interior do estado para ajudar a melhorar a segurança pública”, sugeriu.
Acrescentou ainda que a gestora ainda não o procurou para esclarecer o que mudou na decisão do governo de Pernambuco sobre o aeroporto de Caruaru. “Faço política com largueza, juntando as pessoas. Dialogo com a direita, com a esquerda, com o centro, procuro fazer política de maneira propositiva, unindo. Procuro exercer diariamente a palavra diálogo, porque é através das divergências muitas vezes que a gente constrói convergências”, afirmou.
Negociação
Colocou-se à disposição da gestora e disse apostar na melhor solução para o estado. “Espero que a governadora tenha efetivamente capacidade de largueza. Acho que a hora não é hora de divisionismo. É hora de ajudar Pernambuco e ajudar o Brasil. Mas vamos aguardar. É ela que está nesse momento no governo, nós temos que respeitar”, ponderou.
O projeto de requalificação do Aeroporto Oscar Laranjeira estabelece investimentos na pista de pouso e decolagem para o recebimento de aeronaves de maior porte, ampliação do pátio de aeronaves e construção de novo estacionamento. A licitação aberta pelo Executivo estadual prevê investimentos na ordem de R$ 138,5 milhões.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade do governo do estado e aguarda resposta.
Leia menosO edital do Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU), divulgado na quinta-feira (9), foi criticado por não incluir cotas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas.
A Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirma que a falta de cotas no edital fere o Estatuto da Igualdade Racial de Pernambuco. Segundo o órgão, isso pode levar à suspensão das inscrições na Justiça. As informações são do g1.
Leia maisO Estatuto da Igualdade Racial foi sancionado em 2023 pela governadora Raquel Lyra (PSD), responsável pela gestão que lançou o concurso.
O artigo 39 do estatuto determina que é “dever do poder público promover ações que assegurem a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para a população negra, inclusive nas contratações do setor público”.
O concurso foi anunciado em agosto e teve o edital publicado dois meses depois, com 455 vagas distribuídas em 40 cargos ou especialidades. Organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), o edital prevê vagas para pessoas com deficiência, mas não menciona cotas raciais.
Questionada sobre o assunto, a Secretaria de Administração do Estado (SAD) afirmou que não há norma que determine porcentagem de vagas a ser destinada a pessoas negras e pardas.
“Não há previsão de cotas raciais, tendo em vista que o Poder Executivo Estadual não dispõe, até a data da aplicação do edital, de norma que traga expressamente menção a percentual de vagas reservadas nem as regras para a sua aplicação”, informou a SAD em nota.
Igualdade racial
Márcia Santos, vice-presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB, disse ao g1 que o governo deve criar uma norma com base no que determina o estatuto.
“Não pode não haver essa cota. Porque isso fere de uma forma absurda o princípio da igualdade racial. E é dever do estado de Pernambuco adotar medidas concretas, que realmente proíbam ou reduzam as desigualdades sociais. A gente não pode passar por cima do Estatuto de Igualdade Racial”, disse.
Márcia Santos também alertou que o estatuto, considerado um instrumento importante para a igualdade social, pode acabar enfraquecido. Por isso, a comissão elaborou um ofício que será enviado à governadora Raquel Lyra, com o objetivo de pressionar pela alteração do edital.
“Pode ser resolvido de forma muito simples. Pode ser retificado o edital, não precisa cancelar o concurso, nem fazer outro edital. É uma retificação informando que uma quantidade ‘x’ de vagas vai ser disponível para pretos e pardos (…) Se por acaso não resolver e acabar em uma ação civil pública, as inscrições do concurso podem ser suspensas”, explicou Márcia Santos.
Movimentação política
Deputados estaduais também criticaram a falta de cotas raciais no edital. Entre eles, Dani Portela (Psol), líder da oposição ao governo Raquel Lyra (PSDB) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
“Em junho de 2023, a governadora assinou a lei estadual do Estatuto da Igualdade Racial, mas agora caminha na contramão”, escreveu Dani Portela nas redes sociais. Ela também afirmou, em vídeo publicado no Instagram, que tomará “todas as medidas cabíveis” para garantir a inclusão das cotas no edital.
Rosa Amorim (PT), também deputada estadual, disse que notificou o governo sobre o caso. Em vídeo, afirmou: “Estamos prontos para acionar a Justiça e cobrar que seja assegurada a garantia de vagas para as cotas raciais”.
As vereadoras Eugênia Lima (PT), de Olinda, e Jô Cavalcanti (Psol), do Recife, também se manifestaram nas redes sociais contra a ausência de cotas raciais no edital.
“Como presidente da Comissão de Igualdade Racial da Câmara do Recife, farei um requerimento de apelo ao governo do estado”, declarou Jô Cavalcanti.
Leia menosA possível indicação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, ao STF (Supremo Tribunal Federal) provocou reações divididas entre parlamentares da bancada evangélica no Congresso.
Membro da Igreja Batista e homem de confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Messias é considerado favorito para ocupar a vaga deixada pela aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso. As informações são da CNN.
Leia maisEnquanto parte dos deputados vê a escolha como um gesto político estratégico de Lula para se aproximar do eleitorado evangélico, outro grupo ressalta que Messias é um “evangélico de esquerda” e, portanto, não representaria os interesses majoritários do segmento.
Se confirmado, o AGU pode ser o segundo evangélico na Corte, depois do ministro André Mendonça, integrante da Igreja Presbiteriana e indicado em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após a indicação presidencial, o candidato ao STF precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), minimizou o alcance de uma eventual sinalização de Lula ao segmento religioso:
“Evangélico de esquerda representa 5% do total dos evangélicos. Caso Lula indique, estará indicando um esquerdista evangélico. Evangélicos esquerdistas não são 5% dos evangélicos”, diz.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também apontou limitações na leitura política do Planalto. Para ela, Messias não é reconhecido como liderança religiosa, mas sim como um quadro jurídico ligado à esquerda.
“Ele não está sendo indicado por ser evangélico, mas por ser um jurista de esquerda, membro do grupo Prerrogativas e homem de confiança do presidente Lula. Ele é desconhecido do segmento evangélico”, diz.
Por outro lado, parte da bancada avalia a indicação como um avanço no diálogo entre governo e evangélicos. O deputado Eli Borges (PL-TO) destacou que, embora Messias seja de esquerda, sua escolha poderia suavizar resistências:
“Com certeza é um avanço no relacionamento com o seguimento com evangélico. Melhor um Jorge Messias do que um perfil Flávio Dino”, disse.
O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), da oposição, foi além e disse que poderia trabalhar para fortalecer o nome do AGU.
“Se eu puder colaborar, vou fazer. O nome do Messias é altamente estratégico para o presidente Lula sinalizar à comunidade evangélica. Mesmo sendo de esquerda, ter um evangélico no STF equilibra um pouco mais a Corte”, disse.
Entre os mais entusiasmados, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) classificou Messias como uma escolha de alto impacto político e institucional.
“Uma excelente escolha. Além de ter preparo, se mostrou muito equilibrado. Sendo evangélico, ainda quebra a narrativa bolsonarista de que Lula é contra evangélicos. Seria uma tacada política de mestre”, afirmou.
Leia menosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (10), que, a partir de agora, a classe média também passa a ser assistida pelos programas de habitação do país. Lula anunciou o novo modelo de crédito imobiliário, que reestrutura o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito, especialmente para essa parte da população que ganha mais de R$ 12 mil.
Durante participação no evento Incorpora 2025, em São Paulo (SP), um dos maiores do setor habitacional, Lula disse que sempre teve “uma inquietação” para atender à necessidade de moradias da classe média. As informações são da Agência Brasil.
Leia mais“Um trabalhador metalúrgico, um bancário, um químico, um gráfico, um trabalhador da Caixa Econômica, um professor […] Essas pessoas não têm direito a comprar casa, porque elas nem são pobres, não estão na faixa 1, nem na faixa 2 [do Minha Casa, Minha Vida]”, disse.
“Esse programa foi feito pensando nessa gente, pensando em dar àqueles que ainda não têm direito, o direito de ter a sua casinha um pouco melhor”, afirmou.
Para o presidente, a classe média pode escolher onde morar.
“Ele não quer uma casa de 40 metros quadrados, ele quer uma casa de 80 metros quadrados. Ele não quer morar no Cafundó do Judas, ele quer morar no lugar mais próximo onde ele está habituado a morar. O que nós vamos tentar fazer é adequar as dificuldades econômicas das pessoas levando em conta o respeito à dignidade humana de morar no lugar aonde pensa que é bom morar”, disse.
O novo modelo de crédito imobiliário do país reestrutura o uso da poupança para ampliar a oferta de crédito.
Fim do compulsório
Após um período de transição, o total dos recursos depositados na caderneta de poupança será referência para uso no setor habitacional, com o fim dos depósitos compulsórios no Banco Central (BC). Além disso, o valor máximo do imóvel financiado no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) passará de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Hoje, famílias com renda até R$ 12 mil são atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida, com juros menores, e, desde o início do seu terceiro mandato, Lula defende alternativa de financiamento para a classe média.
A previsão é que, com essa mudança, a Caixa Econômica Federal financie mais 80 mil novas moradias até 2026.
Atualmente, 65% dos recursos captados pelos bancos da poupança precisam ser direcionados ao crédito imobiliário; 15% estão livres para operações mais rentáveis e 20% ficam com o Banco Central na forma de depósito compulsório.
Os financiamentos via SFH vinham perdendo espaço no mercado em meio a saques da caderneta de poupança, principal fonte de recursos para crédito habitacional no país
Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança foram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente. Em 2025, caderneta já tem resgate líquido de R$ 78,5 bilhões. Entre as razões para os saques está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho.
Transição até 2027
A reforma anunciada hoje “moderniza as regras” de direcionamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com o objetivo de maximizar a poupança como fonte de financiamento.
“Na medida em que mais valores são depositados em poupança, mais crédito será disponibilizado para financiamento imobiliário, o que tende a ampliar a oferta de crédito, considerando ainda as captações de mercado, por exemplo, via LCIs (Letras de crédito imobiliário) e CRIs (Certificados de recebíveis imobiliários)”, explicou o governo, em comunicado.
Após um período de transição, o direcionamento obrigatório de 65% dos depósitos da poupança acabará e os depósitos compulsórios no Banco Central referentes a esse tipo de aplicação também. O total dos recursos depositados na caderneta de poupança passará a ser referência para o volume de dinheiro que os bancos devem destinar ao crédito habitacional, incluindo as modalidades do SFH e do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).
Quando estiver plenamente implementado o novo modelo, se uma instituição captar no mercado, por exemplo, R$ 1 milhão e direcionar integralmente esse montante para financiamento imobiliário, ela poderá usar a mesma quantia captada na poupança, que tem custo mais baixo, para aplicações livres por um período predeterminado.
Para isso, 80% dos financiamentos habitacionais deverão ser feitos pelas regras do SFH, que têm juros limitados a 12% ao ano.
“O novo modelo aumenta a competição, pois incorpora os depósitos interfinanceiros imobiliários ao direcionamento, o que permite que instituições que não captam poupança também concedam crédito habitacional em condições equivalentes às demais”, argumenta o governo.
A transição será gradual, iniciando ainda este ano. O novo modelo deverá ter plena vigência a partir de janeiro de 2027. Até lá, fica valendo o direcionamento obrigatório de 65% dos recursos captados na poupança para operações de crédito habitacional.
Dos 35% restantes, pelas regras atuais, 20% são recolhidos ao Banco Central a título de depósito compulsório e 15% vão para operações livres. Durante a transição, o volume dos compulsórios será reduzido para 15% e os 5% serão aplicados no novo regime.
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