Começando o dia com um registro de agradecimento a uma amiga muito especial, que deu o tom da noite de autógrafos do livro ‘O Estilo Marco Maciel’, quinta-feira passada, na ABL: a jornalista Kátia Cubel, ao lado do meu amigo Marcelo Tognozzi, jornalista também, autor do texto de apresentação da obra. Ambos moram em Brasília e são companheiros de velhos tempos de batente, na cobertura do Congresso.
Cubel coordenou o cerimonial com muita competência, deu dicas maravilhosas, esteve no Rio para uma reunião preparatória na ABL, escolheu o bufê, mobilizou gente e ainda contactou a mídia carioca. É uma profissional de mão cheia, aguerrida. Não sei como consegue atender tamanhas demandas de eventos até no exterior.
Foi um privilégio gigante contar com os seus préstimos. Quando ela aceitou meu convite, não tive mais dúvidas do sucesso do lançamento, mesmo com o desafio de encher os jardins da ABL com convidados ilustres não apenas do Rio, mas de vários Estados, como Paraná, Santa Catarina, Goiás, Minas e Bahia, além do DF.
Kátia Cubel criou e preside o Prêmio Engenho de Comunicação, já em sua 18º edição, com condecoração aos profissionais do segmento da comunicação em Brasília. Este ano, o lema foi ‘O Dia em que o Jornalista Vira Notícia’. No ano passado, o Metrópoles venceu a categoria Melhor Site, conquistando troféus, também, em todas as últimas cinco edições do concurso.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou, nesta segunda-feira (1º), que tenha falado com o presidente Lula (PT) a respeito da cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que está autoexilado nos Estados Unidos.
“Tenho uma ótima relação com o presidente Lula. Todas as vezes em que nos encontramos, tratamos de diversos assuntos de interesse do país, mas esse especificamente não foi um assunto tratado entre nós. Até porque, quando o presidente da Câmara encontra o presidente da República, existem outras pautas muito mais importantes a serem tratadas”, disse em evento no Recife ao jornalista Ricco Viana. As informações são da Folha de S. Paulo.
A informação de que a cassação de Eduardo tratada por eles foi dada pelo próprio presidente Lula, na sexta-feira (29). A Folha já havia adiantado que o petista defendeu a cassação do filho do ex-presidente em dois encontros com Motta.
“Eu já falei com o presidente Hugo Motta, já falei com vários deputados que é extremamente necessário cassar o Eduardo Bolsonaro, porque ele vai passar para a história como o maior traidor da história desse país”, disse Lula em entrevista à rádio Itatiaia.
Ainda no Recife, Motta afirmou que a anistia, pauta defendida pelos bolsonaristas, segue em discussão como outras pautas na Casa.
“Nós temos procurado decidir a favor de pautas que possam dialogar com o momento, mas acima de tudo com a necessidade do nosso país, então vamos continuar tratando a pauta com o respeito devido e, no momento certo, nós vamos deliberar sobre esses assuntos”, disse.
Na última sexta, Eduardo enviou um ofício a Motta em que pede para exercer seu mandato à distância na tentativa de evitar sua cassação por faltas. Segundo o deputado, sua permanência no exterior é forçada e se deve a perseguições políticas.
Eduardo tirou licença de 120 dias do mandato e viajou, em março, para os Estados Unidos, de onde articula punições a autoridades brasileiras com o objetivo de anistiar o pai, que começará a ser julgado pelo Supremo nesta terça-feira (2).
A licença terminou em 20 de julho e, desde então, Eduardo tem faltado às sessões plenárias. A Constituição estabelece em seu artigo 55 que perderá o mandato o deputado ou o senador que faltar a um terço das sessões ordinárias do ano, salvo licença ou missão oficial.
Porém, como mostrou a Folha, Eduardo não perderá o mandato em 2025 por excesso de faltas mesmo que deixe de comparecer sem justificativa a todas as sessões até o fim do ano. A punição só é possível a partir de março de 2026, quando a Câmara analisa as faltas do ano anterior.
No último dia 20, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro sob suspeita de obstrução do julgamento da trama golpista, em curso no STF. No ofício, o deputado diz que o indiciamento é indevido e se deu “em razão da atividade parlamentar legítima que exerço no exterior”.
O presidente da Câmara já afirmou que Eduardo Bolsonaro terá o mesmo tratamento que qualquer outro deputado na análise sobre sua cassação.
No último dia 15, Motta enviou quatro denúncias contra Eduardo, que estavam paradas na Mesa Diretora, para o Conselho de Ética, seguindo o trâmite regular da Casa. Motta também vinha criticando Eduardo Bolsonaro em entrevistas à imprensa.
“Não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país, trabalhando muitas vezes para que medidas tragam danos à economia do país [de origem]. Isso não pode ser admitido”, afirmou, referindo-se ao tarifaço, em entrevista à Veja.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) cassou, nesta terça-feira (1º), a liminar que havia determinado o retorno do deputado Diogo Moraes (PSB) à presidência da CPI da Publicidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Com a decisão, a deputada Débora Almeida (PSDB) reassume a liderança do PSDB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Débora Almeida afirmou que recebeu a decisão com alegria. Ela disse esperar que a presidência da Alepe reestabeleça as posições anteriores ocupadas por ela e pelo partido.
“A justiça está sendo feita. Eu acredito na justiça. O que espero agora é a publicação no Diário Oficial da Casa, o restabelecimento da minha liderança no PSDB, minha colocação na CPI e o restabelecimento do PSDB ao bloco governista”, enfatizou.
A medida foi tomada pelo desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, que revogou decisão anterior da desembargadora Valéria Bezerra. Segundo o magistrado, o pedido de efeito suspensivo apresentado pelo diretório estadual do PSDB não tinha fundamento para sustentar a liminar concedida em 28 de agosto.
Na ocasião, a decisão de Valéria Bezerra — proferida em caráter de urgência durante a madrugada — havia suspendido determinação do juiz Fernando Jorge Ribeiro Raposo, da 16ª Vara Cível, que declarou ilegal a manobra política do PSB na Alepe.
No meio jurídico, já se apontava que a liminar dificilmente se manteria. Débora Almeida ingressou com agravo interno, e antes mesmo do julgamento em Câmara, o TJPE derrubou a medida, restabelecendo os efeitos da decisão de primeira instância.
A deputada voltou a defender que o estatuto do PSDB seja respeitado. “O estatuto partidário precisa ser obedecido. Seja pela comissão executiva ou comissão executiva interventora. O estatuto partidário precisa ser obedecido”, afirmou Débora.
Com isso, o cenário político na Alepe se reconfigura, devolvendo à bancada tucana sua representação original sob a liderança de Débora Almeida.
Nesta segunda-feira (1º), dia em que o Jornal Nacional comemora seus 56 anos, a edição de aniversário será marcada também pelo anúncio da despedida de William Bonner, o âncora com mais tempo à frente da bancada do JN. São 29 anos como apresentador e 26 anos acumulando também a função de editor-chefe. William ficará no comando do telejornal até 3 de novembro, quando César Tralli assumirá o posto de âncora ao lado de Renata Vasconcellos.
Como editora-chefe do JN, assumirá a atual editora-chefe adjunta do JN e parceira de Bonner há seis anos nesta função, Cristiana Sousa Cruz. E, a partir do ano que vem, William Bonner se juntará à Sandra Annenberg na apresentação do Globo Repórter.
Para estar à frente do Jornal Hoje, foi convidado Roberto Kovalick, e Tiago Scheuer passará a comandar o Hora Um, abrindo o dia com as primeiras notícias. As informações são do g1.
Há cerca de cinco anos, a Globo e o apresentador e editor-chefe do JN vêm trabalhando juntos e construindo a sua substituição e troca de função. Bonner manifestou desejo de abrir mão de funções executivas e da atuação no jornalismo diário para ter mais tempo para sua família e atividades pessoais.
“Esse aniversário do JN não tem número redondo, lançamento de livro, série especial de reportagens. E, mesmo assim, foi o que consumiu mais tempo pra ser preparado. Foram cinco anos, desde a minha primeira conversa com a direção do jornalismo sobre o desejo de reduzir a carga horária e as responsabilidades exigidas pela chefia e pela apresentação do JN. Precisamos superar a fase crítica da pandemia, arquitetar sucessões e preparar sucessores até a data do anúncio das novidades. E, finalmente, podemos todos conversar sobre essas conquistas e movimentos sem reservas. Alguns números ajudam a explicar meu desejo e minha necessidade de mudar de ritmo. São 29 anos e quatro meses de JN. Exatos 26 anos como chefe da equipe de editores, comandando reuniões, avaliando pautas, planejando edições, apresentando as notícias a milhões. Nesse período, tornei-me pai, vi minhas crianças acharem que se tornaram adultos. Mudaram de endereço, até de país. Ser recebido pelo Globo Repórter me deixa honrado e gratíssimo. Todos os meus amigos me ouviram falar do sonho de integrar essa equipe quando pudesse deixar o JN. De todos os programas do jornalismo já existentes quando cheguei à Globo, é o único em que nunca atuei, nem interinamente, em 39 anos. Lembro quando a Sandra Annenberg chegou lá. Amiga de décadas, cúmplice do meu sonho, que era dela também, Sandra me mandou mensagem carinhosa: ‘Cheguei antes, amigo. Te espero aqui!’ Ano que vem, estaremos juntos por lá. O Tralli receberá o carinho e o apoio merecidíssimo que o time do JN sabe compartilhar. E terei prazer de continuar colhendo até lá”, explicou William Bonner, que chegou à Globo em 1986 e já atuou como apresentador do SPTV, do Jornal Hoje, do Fantástico e do Jornal da Globo. Em 1996, assumiu a bancada do Jornal Nacional e se tornou editor-chefe em 1999. Formado pela ECA-USP, Bonner iniciou sua carreira como redator publicitário e locutor de rádio.
Para César Tralli, o desafio de apresentar o Jornal Nacional é uma honra: “Me sinto extremamente honrado. E ao mesmo tempo desafiado pela responsabilidade desta nova função. Estou na Globo há quase 33 anos e lá atrás, quando ainda era jovenzinho, já fazia reportagens pro JN. Acompanhei a chegada do William na bancada do Jornal Nacional e por muitos e muitos anos fiz matérias especiais pro JN. Portanto, eu recebi o convite e a missão com absoluta felicidade e serenidade. Agora, nunca jamais me passou pela cabeça suceder o William. Meu foco sempre foi o presente. Cumprir muito bem-feito minhas atribuições. Sou muito exigente comigo mesmo. Espero, portanto, honrar a nova missão no JN”. Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, Tralli começou sua trajetória profissional na Gazeta Esportiva e passou pela rádio Jovem Pan, SBT e Rede Record, antes de ingressar na Globo em 1993. Aos 24 anos, tornou-se correspondente internacional, atuando em Londres por cinco anos. Foi âncora do SPTV 1ª Edição por uma década e depois assumiu o Jornal Hoje e o Jornal GloboNews – Edição das 18h.
Futura companheira de Tralli na apresentação do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos destaca a sorte de poder trabalhar com profissionais que representam o melhor do telejornalismo brasileiro: “Depois de mais de uma década de parceria incansável com William Bonner na bancada do Jornal Nacional, é com um imenso prazer que eu recebo César Tralli nessa nova etapa. Que sorte a minha poder trabalhar com profissionais que representam o melhor do telejornalismo brasileiro. Ao Bonner, minha gratidão emocionada pela confiança, pelo aprendizado e pela inspiração. Na sua ética do trabalho e na sua coragem. Ao Tralli, minhas boas-vindas com a certeza confortante do que virá: parceria dedicada, competente e cheia de sensibilidade”.
Cristiana Sousa Cruz, editora-chefe adjunta do Jornal Nacional, atuando ao lado de William Bonner nos últimos seis anos, será a próxima editora-chefe do telejornal. “Assumir o comando do Jornal Nacional é uma grande honra. E receber essa missão nos 60 anos da TV Globo tem um significado muito especial para mim. É a realização de um sonho profissional. Trabalho na empresa há 29 anos. Fui produtora e editora, no Bom Dia Brasil e no Jornal Nacional. Ocupei cargos de chefia na produção da Rede, no escritório da Globo em Nova York e na redação de programas da GloboNews. Há seis anos, sou editora-chefe adjunta do JN. Tenho o prazer de trabalhar com uma equipe incrível de jornalistas, no Brasil e no exterior. Profissionais competentes, experientes e apaixonados por esse nosso ofício tão relevante. Nós temos um compromisso histórico: levar informação de qualidade aos milhões de telespectadores do JN. Sempre. Agradeço muito à Globo por esta oportunidade tão honrosa. Muito obrigada à direção de Jornalismo, pela confiança. Minha gratidão e meu carinho especial ao Bonner, amigo da vida toda, meu parceiro de trajetória. Obrigada, obrigada. Brilhe muito no Globo Repórter, ao lado da nossa amiga querida e multitalentosa Sandra Annenberg. À Renata Vasconcellos, parceira competente e incansável, dentro e fora da bancada, e ao César Tralli, profissional exemplar, companheiro de longa data: que alegria ter vocês ao meu lado nesta nova jornada. Vamos juntos!”, disse Cristiana.
Renata Vasconcellos também exaltou a parceria das duas: “Cristiana Sousa Cruz, profissional comprometida, que lidera há seis anos o JN como editora-chefe adjunta e agora assume a chefia editorial, tem de mim um inabalável compromisso de trabalho e união. O principal telejornal do país continua sua trajetória de excelência, honrando o jornalismo profissional e sua maior missão: bem informar o telespectador”.
À frente do Globo Repórter, Sandra Annenberg não esconde a alegria de passar a trabalhar ao lado de seu grande amigo: “Estou muito feliz com a chegada do William ao Globo Repórter! Somos amigos de longa data e voltaremos a trabalhar juntos. A vinda dele vai acrescentar muito à equipe e, claro, ao programa. Vai ser maravilhoso apresentar o Globo Repórter ao lado de um profissional com a história e a importância do William Bonner”.
Roberto Kovalick, que vai assumir a bancada do Jornal Hoje, lembra a sua relação histórica com o telejornal: “Vou ter a oportunidade de colaborar com o jornal usando tudo que aprendi ao longo da minha carreira de repórter, como correspondente durante 10 anos, e também como apresentador e editor-chefe do H1. Tenho uma longa relação com o JH e muito carinho pelo jornal. Algumas das reportagens que mais marcaram minha vida de repórter foram ao ar no JH, como a primeira reportagem completa sobre o tsunami no Japão em 2011. Foi um exemplo da essência do jornal: contamos a história que estava acontecendo”, contou Kovalick, que apresenta o Hora 1 desde 2019.
Tiago Scheuer destaca a responsabilidade de fazer o primeiro noticiário do dia a partir de novembro. “Estou muito feliz em assumir mais este desafio, podendo dar bom dia aos brasileiros e noticiar como todas as regiões estão amanhecendo. O Hora 1 sempre foi um jornal vivo, dinâmico e que ajuda milhões de brasileiros a acordarem sabendo as principais notícias do Brasil e do mundo. Saio com ou sem guarda-chuva? A previsão do tempo vai te dizer. Será que meu time venceu? Assunto pro esporte. Qual a principal notícia do dia? Também estaremos a postos para informar. É uma grande responsabilidade, ao lado de uma equipe engajada, dar o pontapé inicial nas notícias pelos quatro cantos do país. Não vejo a hora de acordarmos juntos, e sempre muito bem-informados!”.
O diretor-geral de Jornalismo da Globo, Ricardo Villela, reforça o respeito à relação de confiança com o público no planejamento das mudanças: “Na Globo, mudanças dessa magnitude são planejadas com um foco prioritário: nossa conexão com os brasileiros. Sabemos que o hábito de se informar pelos telejornais da Globo é uma escolha individual, tomada todos os dias, por nossos milhões de telespectadores. Essa escolha tem tudo a ver com confiança, numa relação conquistada pela dedicação de mais dos 4.500 jornalistas da Globo e afiliadas, e que encontra nos âncoras a interface final com o público. É nesta última etapa, quando os apresentadores levam as notícias aos brasileiros, que se materializa a conexão essencial entre o jornalismo da Globo e o país. Por tudo isso, mudanças na apresentação dos telejornais são tratadas com muita responsabilidade por aqui. É reconfortante olhar para o time da Globo e encontrar os profissionais com o talento, a experiência, o compromisso com os valores do jornalismo profissional e a história de diálogo com o público essenciais a esse papel fundamental. Agradeço a William Bonner, César Tralli, Roberto Kovalick e Tiago Scheuer por aceitarem com entusiasmo a renovação do nosso compromisso nas novas posições. A Renata Vasconcellos e Sandra Annenberg por acolherem os colegas César e William, respectivamente. E a Cristiana Sousa Cruz por assumir a imensa responsabilidade de liderar a partir de novembro o jornal de maior audiência do mundo democrático”, disse Ricardo Villela.
Os próximos dois meses serão dedicados às providências necessárias para as movimentações e à definição das substituições na GloboNews. Até o dia 3 de novembro, todos seguem à frente de seus respectivos telejornais.
Às vésperas do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos demais réus no caso da trama golpista, que acontece a partir desta terça-feira (2), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que em breve o Brasil vai “empurrar o extremismo para a margem da história” e viver novo ciclo de maior ponderação na política.
“Na democracia a regra é quem ganha leva, quem perde não fica despojado dos seus direitos e pode concorrer. O que me preocupa é o extremismo. Acho que em breve nós vamos empurrar o extremismo para a margem da história e teremos uma política em que estarão presentes conservadores, liberais, progressistas, como a vida deve ser”, afirmou o ministro nesta segunda (1°), em entrevista a jornalistas após palestra na PGE-RJ (Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro). As informações são da Folha de S. Paulo.
Barroso afirmou que a história do Brasil é marcada por episódios de quebra de legalidade e que o julgamento que começa nesta terça pode “encerrar os ciclos de atraso no país”.
“Essa ideia de quem perdeu tenta levar a bola para casa ou mudar as regras é um passado que nós precisamos enterrar.”
Barroso não participa da Primeira Turma da corte, responsável por analisar as acusações contra Bolsonaro e outros sete réus. Participam o presidente da turma, ministro Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
A expectativa é ter uma conclusão até o próximo dia 12.
A defesa de Bolsonaro tem pedido a análise do caso pelo plenário do Supremo, presidido por Barroso, mas até o momento não teve sucesso no pleito, que precisaria ser deferido por Moraes.
Dos cinco ministros da Primeira Turma, apenas Fux tem se apresentado como um contraponto do relator. Ainda assim, nos bastidores do tribunal, é dada como baixa a possibilidade de que ele ou outro magistrado interrompa o julgamento com um pedido de vista.
Caso isso ocorra, o prazo máximo de devolução do processo para continuidade é de 90 dias, o que permitiria a retomada ainda neste ano.
O julgamento no STF pode levar, pela primeira vez, à condenação e prisão de um ex-presidente brasileiro por tentativa de golpe de Estado.
Setembro é o último mês de Barroso na presidência do STF. No dia 13 de agosto o plenário elegeu o ministro Edson Fachin para assumir a corte no biênio 2025-2027. A posse será no dia 29 de setembro.
“Vivemos as tensões do julgamento do 8 de Janeiro e daquilo que o Procurador-Geral [Paulo Gonet] qualificou como tentativa de golpe, que ainda vai ser julgado. Nenhum país julga isso sem algum tipo de tensão. Mas a tensão foi absorvida institucionalmente. Acho que a vida democrática fluiu com naturalidade ao longo desse período [na presidência do STF].”
O engenheiro Douglas Nóbrega assumiu, nesta segunda-feira (1º), a presidência da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em substituição ao advogado Alex Campos, que retorna a Brasília para novos desafios profissionais. Campos foi o 21º presidente da estatal desde a sua fundação, há 54 anos, e ocupou o cargo por dois anos.
A transição ocorreu de forma tranquila, já que Nóbrega exercia a função de diretor de Engenharia e Sustentabilidade da empresa. Em sua posse, destacou que manterá o ritmo da gestão anterior, garantindo a continuidade dos projetos em execução.
“Já atuávamos em sintonia sob o comando da governadora Raquel Lyra e de Alex Campos, e vamos continuar assim, com intensidade, mas sem grandes mudanças internas, para que as ações já planejadas não sofram descontinuidade. Vamos seguir acelerando nosso ritmo de trabalho para realizar as entregas que a população precisa, além do desafio da nova Compesa, a partir da concessão parcial dos seus serviços. De Alex, fica um grande legado de trabalho e de integração da equipe”, afirmou Douglas Nóbrega.
Com a mudança, o atual diretor de Mercado e Parcerias, Ricardo Torres, assume a Diretoria de Engenharia e Sustentabilidade. Já no lugar de Torres, foi empossado Kleber Paz, ex-diretor Executivo de Finanças da Caixa Loteria S/A.
Alex Campos, que passa agora a presidir o Conselho de Administração da Compesa, destacou o aprendizado adquirido nos dois anos de gestão e reforçou a importância da continuidade administrativa para o fortalecimento da estatal.
“Aqui, encontrei o apoio incondicional da governadora Raquel Lyra para destravar projetos e obras necessárias para levar água às pessoas. Nesses dois anos, a Compesa ampliou sua capacidade de captar recursos para enfrentar as metas do Novo Marco do Saneamento e avançou em importantes obras de infraestrutura hídrica. Tenho absoluta gratidão por esse período na Companhia e a todos os colaboradores. Além disso, a continuidade da gestão está assegurada com a chegada de Douglas, pois aqui há um lugar de cuidado para posicionar ainda melhor a Compesa”, afirmou Campos.
O comando do Exército proibiu qualquer iniciativa de manifestações em frente a quartéis do Exército em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. A diretriz do comandante da Força, Tomás Paiva, busca preservar a área militar dos quartéis de qualquer manifestação política, seja voltada para análise do trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal, que inicia a partir desta terça-feira, ou devido as comemorações do 7 de Setembro.
A Força acompanha de forma de discreta os desdobramentos do julgamento na Corte e trabalha para evitar que a tensão política do caso impacte na rotina dos quartéis. A mesma ordem valerá para a hipótese de Bolsonaro, se condenado, seja enviado para cumprir eventual pena em uma repartição militar. Neste caso, também não será permitido acampamentos ou manifestações nas proximidades das áreas militares. As informações são do jornal O Globo.
Dos oito réus do chamado “núcleo crucial” da ação, seis são militares: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; os ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto e Augusto Heleno e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Também serão julgados o ex-ministro Anderson Torres e o deputado federal Alexandre Ramagem.
Também como reflexo do julgamento, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal reforçou o esquema de segurança na Praça dos Três Poderes e em alguns pontos da capital. Além de mais efetivo na praça, policiais vão ficar nas ruas que dão acesso às residências oficiais da Câmara dos Deputados e do Senado.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pelos prédios presidenciais, está colocando gradis em volta do Palácio do Planalto. Também haverá um reforço de segurança nas instalações do Planalto, do Palácio da Alvorada e do Jaburu, residências oficiais da Presidência da República e da vice-presidência.
O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, explicou que além do aumento de efetivo nessas regiões e utilização de gradis, haverá revista de pessoas que se aproximarem da Praça dos Três Poderes e estiverem portando mochilas, assim como ocorre em dias de grandes eventos culturais na Esplanada dos Ministérios. Haverá ainda o uso de drones.
— O Supremo permitiu que pessoas assistam ao julgamento lá de dentro. A gente tem alertado que faremos a revista das pessoas que forem para a Praça dos Três Poderes — explicou Avelar.
Também haverá um núcleo de inteligência montado na SSP, com a participação de policiais legislativos e servidores do governo federal, para identificar possíveis riscos ao longo da semana. A previsão é que esta célula fique montada até o dia 8 de setembro, podendo ser prorrogado.
O STF inicia na terça-feira o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; participação em organização criminosa armada; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não tem o perfil de “combate ao establishment” buscado pela base bolsonarista. Em entrevista ao canal no YouTube do jornalista Cláudio Dantas, o parlamentar também afirmou que, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja impedido de concorrer e o PL não tenha interesse em lançar seu nome para a presidência, ele poderá disputar o Planalto por outra sigla.
— Enquanto a gente está nos nossos mandatos, a gente vai mostrando um pouco do nosso perfil, e o do Tarcísio realmente não é de combate ao establishment — disse. — Eu não estou aqui criticando-o, ele é uma pessoa de excelente caráter, um bom gestor, mas faz política de uma maneira diferente. Acho que a nossa base espera outra coisa de nós, mas eu não sou o dono da verdade. O ideal é botar no pleito e ver o que o eleitor vai decidir. As informações são do jornal O Globo.
O parlamentar também afirmou que “não vê prejuízo” em ter nas urnas nomes de outros adversários de direita, como os governadores Ronaldo Caiado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG), enquanto candidatos, desde que o ex-presidente possa também concorrer. Perguntado se teria interesse em disputar o Planalto por conta própria, mesmo diante de acenos do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ao Tarcísio, Eduardo afirmou que poderia disputar o Executivo por outra sigla.
— Ao que parece, o PL quer direcionar uma candidatura para o Tarcísio ou para alguém que não seja o Bolsonaro. Na minha opinião, isso é um atropelo da opinião pública e não é só do meu nome, é o do Flávio Bolsonaro também — afirmou. — Se o Jair Bolsonaro não concorrer, eu vou ter que procurar outro partido e sair candidato. Mesmo que seja derrotado, existe vitória na derrota.
De passagem pelo Recife, onde participou logo cedo do Fórum Nordeste, promovido pelo Grupo EQM, sob a coordenação do empresário Eduardo Monteiro, meu amigo Marcelo Tognozzi, articulista do Poder360, visitou, há pouco, os estúdios da Rede Nordeste de Rádio.
E me concedeu uma bela entrevista, que vai ao ar no Frente a Frente de hoje, que começa às 18 horas para 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.
A governadora Raquel Lyra (PSD) aproveitou seu discurso no Fórum Nordeste 2025, nesta segunda-feira (1°), para enviar indiretas para a oposição em Pernambuco. Segundo Raquel, os representantes eleitos pelo estado não podem impedir ou sabotar investimentos, e ao comparar Pernambuco ao Brasil, pediu união.
Após cumprimentar as autoridades presentes, a gestora pediu licença para falar sobre política e endereçou recados à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), recados que fazem referência aos pedidos de empréstimos solicitados pelo governo estadual e que se encontram travados na Casa.
“Do mesmo jeito que o Brasil carece de união para garantir que o nosso país gere emprego, renda e volte a crescer, eu quero falar sobre Pernambuco. Nós temos diversos partidos políticos que representamos, mas representamos um povo só. A nossa bandeira deve ser Pernambuco. Não pode quem tem mandato eletivo obstacular investimento que está pronto para vir para o nosso estado”, declarou.
Durante o discurso, a governadora também fez um retrospecto das ações realizadas pelo administração estadual e fez críticas a governos anteriores ao comentar que obras inauguradas pelo governo dela já deveriam ter sido entregues, nas palavras dela, “há dez anos”. Entretanto, ela pontuou que pretende “olhar para frente”.
“O que a gente precisa não é olhar e apontar problema do que não foi feito. O que a gente precisa é olhar para frente, o que exige de nós união”, enfatizou.
Por fim, Raquel fez um apelo por união no estado, afirmando que agendas, como a do Fórum, cumprem papel importante para o desenvolvimento. “E aqui uma convocação e um apelo a todos nós, a agenda de Pernambuco é uma agenda estratégica de desenvolvimento e de inclusão”, afirmou.
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) concluiu, após auditoria especial, que a Prefeitura de Serra Talhada aplicou corretamente os recursos do Fundeb e do Salário-Educação em 2024, sem desvios de finalidade ou prejuízos ao erário. O relatório apontou que inconsistências contábeis foram sanadas pela gestão municipal e recomendou o arquivamento do processo. Confira a nota na íntegra:
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), em criteriosa Auditoria Especial, reconheceu a regularidade da aplicação dos recursos do Fundeb e do Salário-Educação em 2024 pela Prefeitura de Serra Talhada, confirmando que não houve desvio de finalidade nem prejuízo ao erário. O relatório técnico constatou que qualquer inconsistência contábil foi devidamente sanada pela gestão municipal e recomendou o arquivamento do processo.
As denúncias que deram origem à auditoria foram levantadas pela oposição, que chegou a afirmar, de forma irresponsável, que haveria um suposto “sumiço” de R$ 8,8 milhões. No entanto, o relatório do TCE desmonta essa narrativa política e comprova que os recursos foram aplicados de forma correta, assegurando a merenda escolar e o transporte dos alunos da rede municipal — serviços essenciais para o funcionamento da educação pública.
O relatório também destacou que não se confirmaram outras acusações, como a ausência de contratos em licitações ou o uso de verbas do Fundeb por secretarias não autorizadas. Todas as informações foram apresentadas dentro dos parâmetros legais, reforçando a seriedade e a transparência da gestão.
A Prefeitura de Serra Talhada reafirma seu compromisso com a verdade, a legalidade e a boa aplicação dos recursos públicos, sempre direcionados para melhorar a educação, a saúde, a infraestrutura e a qualidade de vida da população. Continuaremos a trabalhar com seriedade, enquanto alguns preferem fazer política com denúncias vazias. A verdade prevaleceu — e quem ganha com isso é o povo de Serra Talhada.
As big techs americanas fizeram críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nas considerações que fizeram ao USTR (Representante Comercial da Casa Branca) dentro da investigação 301, que apura práticas comerciais ilegais pelo Brasil.
O alvo principal das críticas foi a decisão do STF, em junho, de reinterpretar o artigo 19 do Marco Civil da Internet e aumentar a responsabilização das redes sociais por conteúdos postados por terceiros.
Quanto à Anatel, o incômodo foi com a resolução 780/2025 proferida no dia 1º de agosto, que revisou o Regulamento de Avaliação da Conformidade e Homologação de Produtos para Telecomunicações (RACPT) ampliando obrigações a data centers que integram redes de telecomunicações. As informações são da CNN Brasil.
Ela foi considerada abusiva e anti-comercial pelas empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
As críticas ocorrem antes da reunião de entidades do setor privado com o USTR, previsto para essa semana em Washignton.
Uma das entidades que se manifestaram foi a Computer & Communications Industry Association, a Associação da Indústria de Computadores e Comunicação (CCIA, na sigla em inglês).
A associação norte-americana afirmou que “a decisão (do STF) de junho de 2025 introduz significativa incerteza jurídica e pode prejudicar injustamente as empresas norte-americanas envolvidas no comércio digital e serviços eletrônicos”.
“Ao remover o antigo escudo de responsabilidade que condicionava a responsabilidade das plataformas à capacidade de resposta a ordens judiciais, a decisão expõe os provedores de aplicações de internet a padrões elevados e potencialmente subjetivos de responsabilidade civil por conteúdo de terceiros, mesmo na ausência de notificação prévia”, aponta a CCIA.
Também coloca que a decisão tem potencial para fragilizar a liberdade de expressão no Brasil.
“Dado o volume de conteúdo que os provedores hospedam e/ou transmitem, é amplamente reconhecido que monitorar efetivamente todo o conteúdo é inviável, o que leva a uma responsabilidade extraordinária”, afirma a entidade.
A Associação da Indústria de Computadores e Comunicação complementa: “Apesar dessa inviabilidade, os provedores ainda enfrentarão fortes incentivos para se envolver em remoção preventiva ou excessivamente ampla de conteúdo para mitigar o risco legal, minando a liberdade de expressão e impondo ônus de conformidade desproporcionais às empresas estrangeiras que operam no Brasil, dada sua participação de mercado”.
Decisão da Anatel sobre data centers entra no radar A decisão da Anatel sobre datacenters também entrou no alvo da entidade.
“Considerando os investimentos substanciais dos EUA em data centers brasileiros, tais medidas correm o risco de operar como uma prática comercial onerosa que prejudica o acesso ao mercado para empresas americanas e impede serviços digitais transfronteiriços.”
A associação não-governamental norte-americana também afirma que as taxas de uso de rede propostas provavelmente recairiam “desproporcionalmente sobre as empresas de tecnologia americanas” e, assim, “prejudicariam a prestação de serviços digitais no Brasil”.
Também argumenta que as taxas propostas onerariam o comércio dos EUA, forçando as empresas americanas a pagar as taxas mais altas em comparação com as taxas pagas por empresas menores não americanas.
A entidade conclui dizendo que o resultado efetivo seria “forçar as empresas americanas a subsidiar seus concorrentes”.
Outra associação americana, a NetChoice, que se apresenta como uma associação comercial de empresas on-line que defende a liberdade de expressão e a livre iniciativa na internet afirmou ao USTR que “talvez o mais preocupante seja como o Supremo Tribunal Federal brasileiro se concedeu autoridade sem precedentes para emitir ordens imediatas de remoção de conteúdo sem autorização legislativa ou procedimentos judiciais tradicionais, criando um ambiente regulatório em que empresas americanas enfrentam ações de execução imprevisíveis com base nas preferências políticas de cada juiz”.
“Esse regime se estende muito além de estruturas teóricas, criando barreiras imediatas por meio de demandas em massa de suspensão de contas direcionadas a figuras da oposição política, jornalistas e organizações da sociedade civil, forçando empresas americanas a se tornarem instrumentos de supressão política”, diz a NetChoice.
Segundo a associação, o Brasil implementou sistemas informais de cotas de remoção de conteúdo, principalmente durante períodos eleitorais, “que forçam empresas americanas a censurar excessivamente o conteúdo para evitar penalidades, alterando fundamentalmente seus serviços e seu posicionamento competitivo”.
A NetChoice cita como “exemplo mais extremo” a decisão de 30 de agosto de 2024 que baniu o X no Brasil, classificando-a como “extorsão”.
“O Supremo Tribunal Federal manteve a proibição, ameaçando 22 milhões de usuários com multas diárias de R$ 50.000 por acessar o serviço por meio de VPNs, enquanto impôs multas diárias de US$ 1 milhão ao X por não impedir o acesso de todos os brasileiros — o que era tecnologicamente impossível. A empresa acabou sendo forçada a pagar US$ 5 milhões em multas como condição para retomar as operações, demonstrando como o Brasil utiliza a aplicação de extorsão para extrair receita de empresas americanas no ato de coagir o cumprimento da censura”, detalha a NetChoice.
Já o Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação (ITI) alega que “o setor privado ainda aguarda por mais orientações sobre o escopo e a interpretação da decisão” e disse que “daqui para frente as empresas americanas terão que operar sob um novo regime de notificação e remoção, sendo responsáveis por conteúdo considerado ilegal, sem ordem judicial prévia”.
Além disso, as plataformas digitais seriam, segundo a ITI, presumidamente responsáveis por anúncios ilegais, a menos que possam provar que agiram “diligentemente” e dentro de um “prazo razoável” para remover o anúncio, sem aviso prévio, um regime mais rigoroso do que o aplicado a outros meios de comunicação, como TV e rádio.
Além disso, as plataformas podem, segundo a associação, ser responsabilizadas por “falha sistêmica” em seu dever de prevenir e remover uma lista fechada de conteúdo gravemente ilegal, incluindo material relacionado a pornografia infantil, tráfico de pessoas, terrorismo e discurso de ódio.
“Embora as plataformas não sejam responsáveis por casos isolados, elas podem ser responsabilizadas por “falha sistêmica”, que é vagamente definida como a falha em implementar medidas adequadas para prevenir e remover tal conteúdo”, conclui.
A posição das big techs americanas se alinha às das brasileiras, que vêm tecendo críticas ao governo Lula e ao STF sobre seus posicionamentos em relação à regulação das redes.
Situada estrategicamente no coração do Vale do São Francisco, Petrolina emergiu como um marco na fruticultura irrigada. Este notável polo agrícola no Brasil combina tecnologia de ponta com condições climáticas singulares, favorecendo o cultivo de frutas de alta qualidade, segundo dados do site Brasil Perfil.
A cidade tem visto um aumento significativo nos investimentos e cria inúmeras oportunidades de emprego, destacando-se na exportação de uvas e mangas de prestígio inquestionável. Este desenvolvimento não apenas estimula a economia local, mas também fortalece a posição de Petrolina no cenário global da fruticultura. As informações são do Correio Braziliense.
O diferencial de Petrolina reside na utilização eficiente de sistemas de irrigação, essencial para uma região de clima semiárido. Essa técnica garante uma produção estável e elevada ao longo do ano, independente das chuvas sazonais.
Essa independência climática não só melhora a qualidade dos frutos, mas também estende o período de colheita, satisfazendo mercados que buscam sustentabilidade e sabor excepcional. De fato, essa inovação levou a uma transformação no modo como a fruticultura é praticada na área, impulsionando a competitividade no agronegócio brasileiro.
Por que a enologia em Petrolina está em ascensão? A enologia em Petrolina surge como uma nova fronteira, com condições climáticas que permitem duas safras anuais—a produção de vinho cresce de maneira especial. Vinícolas locais ganham cada vez mais reconhecimento, tanto nacional quanto internacionalmente, com rótulos já premiados.
Este florescimento vinícola não só revela a potencialidade agrícola da região, como também incrementa o turismo enogastronômico, atraindo amantes de vinho e apreciadores da gastronomia local. Assim, Petrolina desponta como um novo centro de enologia no país.
Qual é o impacto econômico da fruticultura na cidade? A fruticultura irrigada em Petrolina é uma engrenagem vital para a economia local. A cidade assegura emprego para uma vasta gama de trabalhadores, desde técnicos agrícolas até gestores de exportação. Os investimentos contínuos em novas tecnologias prometem não apenas aumentar a produtividade, mas também aprimorar a sustentabilidade, consolidando ainda mais sua status em um mercado internacional altamente competitivo.
A aposta em inovação e sustentabilidade cria um ciclo virtuoso de crescimento, atraindo mais investidores e gerando maior riqueza para a região e seus habitantes.
Quais são os avanços tecnológicos adotados na fruticultura de Petrolina? Os avanços tecnológicos são a espinha dorsal da fruticultura bem-sucedida de Petrolina. A incorporação de sistemas de irrigação automatizada, monitoramento por sensores e análises de dados em tempo real são exemplos de como a tecnologia transformou o cenário agrícola local. Além disso, práticas de cultivo sustentável e técnicas de manejo ecológico estão sendo aplicadas para garantir que o desenvolvimento econômico não ocorra às custas do meio ambiente. Essas inovações proporcionam uma agricultura mais eficiente e sustentável, destacando a região como um modelo a ser seguido por outros polos agrícolas.
Em suma, Petrolina representa um exemplo notável de como a combinação de tecnologia avançada e condições naturais pode criar um centro agrícola de importância internacional. A cidade não só prospera economicamente através da fruticultura irrigada e da enologia, mas também promove a sustentabilidade e o desenvolvimento contínuo. Tal modelo de sucesso reforça a capacidade do Brasil de influenciar o mercado global, evidenciando o potencial do país na produção agrícola de alta qualidade e inovação tecnológica.