O escândalo das joias

Por Rudolfo Lago*

Na mais política das suas canções, nos anos 1980, o RPM mencionava o “escândalo das joias” entre histórias de corrupção famosas naquela época. Entrava, então, o caso Coroa-Brastel, entre outros. Daí, mais adiante, Paulo Ricardo atualizou a canção para escândalo mais recentes, incluindo “o caso Sudam, Maluf, Lalau, Barbalho, Sarney”. Talvez agora fosse o caso de voltar à versão anterior, com o novo escândalo das joias, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu ex-ajudante de Ordens Mauro Cid e sua família, entre outros.

Quando Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo episódio da reunião com embaixadores na qual tentou desmoralizar o sistema eleitoral brasileiro, ele deu uma entrevista vangloriando-se do fato de não ter sido condenado por corrupção. Bem, tramar contra o Estado Democrático de Direito já deveria ser algo considerado grave por um ex-presidente da República. Mas se Bolsonaro considera um galardão estar condenado não por corrupção, a evolução do escândalo das joias poderá fazê-lo perder essa, digamos, “honraria”.

Porque aceitar como pessoais presentes que foram para a União e tentar vendê-los para lucrar com isso pode, sim, ser enquadrado como corrupção. Desde que ficou conhecida a história de como se tentou fazer entrar ilegalmente no país um conjunto de joias dadas de presente a Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita, a história só vai ganhando contornos mais graves.

Depois, se soube que outro conjunto de joias, masculinas, tinha sido dada de presente a Bolsonaro. A história dos dois presentes é desde o início estranha. Eles não foram dados pessoalmente a Bolsonaro e Michelle, em viagem oficial. Foram dadas ao então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Que não deu qualquer publicidade à entrega dos presentes. Pelo contrário, procurou ocultá-los. O ajudante de ordens do ministério, Marcos Soeiro, tentou passar com as joias dadas a Michelle escondidas na sua mochila, sem declarar na alfândega.

Por que esconder o recebimento de presentes com esses valores? Por que tentar fazê-los entrar ilegalmente no país? A Polícia Federal investiga se os presentes poderão ter sido uma contrapartida ao governo saudita no fechamento de negócios com o governo brasileiro. Se isso for comprovado, a corrupção entrará no rol dos crimes cometidos pelo ex-presidente.

Na sequência, aparecem agora novas histórias que apontam efetivamente para a venda de milionários presentes recebidos por Bolsonaro. Mauro Cid tentou vender esses presentes. Seu pai, o general Mauro Lorena Cid, também. O general foi tão descuidado que o seu reflexo aparece na foto do estojo de joias que tentou vender. Parece uma cena da famosa comédia de Woody Allen, de 1969, “Um Assaltante bem Trapalhão”.

Então, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wasseff, aparece comprando de volta nos Estados Unidos por US$ 49 mil um relógio Rolex cravejado de diamantes dado de presente “ao governo brasileiro” para devolvê-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU). Ele nega ter feito isso a pedido de Bolsonaro. Como negara que tinha escondido em sua própria casa Fabrício Queiroz de forma combinada com o ex-presidente. Wasseff também merecia uma ponta na comédia de Woody Allen.

Há uma série de outros crimes nada abonadores que podem pesar para os que estão envolvidos nesse rolo todo do escândalo das joias. Primeiro, é importante lembrar que nenhum desses itens são presentes de caráter pessoal, como bolsonaristas fazem um esforço nas redes sociais para classificá-los.

Em primeiro lugar, qualquer item acima de US$ 1 mil precisa ser declarado á Receita Federal. E tentou-se fazer entrar pelo menos o conjunto dado a Michelle sem declarar. Primeira ilegalidade. Não sendo um presente pessoal, mas um presente para o Estado brasileiro, ficaria liberado do pagamento do imposto de importação. Mas aí, obviamente, o presente não seria pessoal. Teria que ser incorporado ao patrimônio da União. E, de novo obviamente, não poderia ser passado nos cobres. Vender ou doar esses presentes é expressamente proibido por decisão do TCU de 2016.

Assim, o final dessa história pode imputar aos envolvidos outros crimes. Como descaminho, que é fazer entrar ou sair do país bens sem respeitar os trâmites legais e burocráticos. Também pode haver advocacia administrativa, quando um funcionário público tenta se valer da sua autoridade para atender a interesse privado. Pode haver ainda peculato (apropriação indevida de valores ou bens por funcionário público) e lavagem de dinheiro.

Entre os envolvidos, um ex-capitão, um tenente-coronel, um general e outros militares. “Fardas e forças/forjam as armações”, já dizia a letra da canção do RPM lá nos anos 1980…

*Ex-diretor do Congresso em Foco Análise, é chefe da sucursal do Correio da Manhã em Brasília. Formado pela UnB, passou pelas principais redações do país. Responsável por furos como o dos anões do orçamento e o que levou à cassação de Luiz Estevão. Ganhador do Prêmio Esso.

Veja outras postagens

Por Bela Megale
Do Jornal O Globo

Membros do governo Lula, inclusive do próprio PT, avaliam que a candidatura de José Dirceu ao cargo de deputado federal, em 2026, trará prejuízos para a campanha de reeleição de Lula à Presidência.

No Palácio do Planalto é dado como certo que o petista concorrerá caso não tenha nenhuma questão de saúde. A primeira-dama Janja também reforçou isso em entrevista recente à BBC Brasil.

A avaliação feita por um grupo do governo é que a imagem de Lula será amplamente associada à do ex-ministro pela oposição, especialmente bolsonaristas, apesar de Dirceu não fazer parte da atual gestão nem ter influência sobre as decisões tomadas.

É consenso que o ex-ministro ainda conta com grande rejeição popular por suas condenações no mensalão e na Lava-Jato, que o levaram a ser preso duas vezes. A avaliação é que, num Brasil polarizado como o de hoje, a candidatura de Zé Dirceu associada a Lula pode tirar votos importantes do petista.

O ex-ministro, porém, tem mostrado prestígio na classe política. No seu aniversário de 79 anos, no mês passado, ele reuniu nomes como o presidente da Câmara, Hugo Motta, expoentes do centrão, como o deputado Arthur Lira, além de ministros de Lula. O evento teve tom de campanha, com discurso de Dirceu e a militância petista chamando-o de “comandante”.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

A Sudene realiza, amanhã, o evento “Diálogos do Desenvolvimento: Transnordestina e Pernambuco”. Com início às 15h30 na sede da autarquia, no bairro de Boa Viagem, o encontro tem o objetivo de se tornar um ambiente de debates para compartilhar desafios, perspectivas e soluções para viabilizar a conclusão da obra. Nesta edição, a Superintendência traz como pauta os desdobramentos do trecho da ferrovia em solo pernambucano.

O evento contará com a participação do Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Eduardo Tavares, além do Secretário Nacional de Nransporte Ferroviário, Leonardo Cezar Ribeiro, vinculado ao Ministério dos Transportes, e do superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

Maior financiadora da ferrovia, com aporte já realizado no valor de R$ 4,2 bilhões, a Sudene tem atuado como um dos principais agentes de estruturação do equipamento no Nordeste.

Dulino Sistema de ensino

Do UOL

Não é só uma ponte que separa as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), cada uma em um lado do rio São Francisco, no sertão, que marca a fronteira entre os dois estados.

Com as mesmas condições climáticas, distância das capitais e do litoral, as vizinhas se desenvolveram de formas distintas, com decisões tomadas por políticos locais que moldaram suas histórias.

Os apartamentos luxuosos dos fazendeiros de Petrolina, na orla do rio, têm vista para Juazeiro, onde o padrão de vida é outro. Hoje, há 90 mil pessoas empregadas em Petrolina, e 48,6 mil em Juazeiro.

No Censo de 2010, a disparidade já era desproporcional à população. Em Petrolina, havia 3.284 pessoas com renda acima de dez salários mínimos. Em Juazeiro, 1.614.

A população do lado pernambucano é maior – com 386 mil pessoas em Petrolina e 237 mil em Juazeiro. Mas nem sempre foi assim. A cidade baiana era maior até os anos 1980. O crescimento populacional aconteceu quando surgiram oportunidades de trabalho do lado pernambucano do rio.

Nos últimos dez anos, especialmente por influência do ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Petrolina recebeu R$ 464 milhões em transferências do governo federal, segundo levantamento do UOL. Juazeiro, por sua vez, teve só R$ 86 milhões.

Modelo de irrigação

O modelo adotado pela estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) nos projetos de agricultura irrigada nos dois municípios explica, em parte, essa diferença.

Em Petrolina, mais lotes foram distribuídos para pequenos produtores, que se beneficiaram do “boom” econômico na exportação de uva e manga. O PIB dos dois municípios foi de R$ 1,4 bilhão, em 2000, para R$ 14 bilhões em 2022.

A região é responsável por quase toda a exportação das duas frutas no Brasil. O clima é ideal para produtividade, com sol o ano todo e irrigação generosa.

Nos projetos da Codevasf em Petrolina, 14,8 mil hectares são lotes familiares. Em Juazeiro, são 5.900. A mão de obra é intensiva dos dois lados, com milhares de trabalhadores, mas mais agricultores enriqueceram em Pernambuco.

Esses projetos são instalados com dinheiro público, mas depois se tornam independentes financeiramente, concedidos a associações privadas. Os custos do bombeamento de água são rateados entre os produtores.

A região atraiu também investidores em outras áreas, tornando-se um dos principais polos de produção de vinhos do país após a tecnologia permitir a adaptação da uva ao semiárido.

Os padrinhos de Petrolina

A infraestrutura dos dois municípios foi influenciada pelo fato de Petrolina ter padrinhos políticos fortes em nível nacional, ao contrário de Juazeiro.

Petrolina era apenas a cidade de “passagem de Juazeiro” e, mesmo depois de emancipada, foi um município pequeno até os anos 1960, quando Nilo Coelho, filho de um influente fazendeiro local, tornou-se governador de Pernambuco.

Coelho prometeu “governar de costas para o mar”, e assim o fez. Em 1967, primeiro ano de sua gestão, ele conseguiu que o governo federal criasse a Suvale (Superintendência do Vale do São Francisco) para atender a região sertaneja. Sete anos depois, a superintendência virou a Codevasf.

Foi a influência da família que garantiu que, em 1979, o projeto mais bem-sucedido da companhia se instalasse em Petrolina — hoje, seu nome é Distrito de Irrigação Nilo Coelho. Em 2024, seus lotes produziram R$ 4,5 bilhões.

Moradores de Juazeiro lembram que a “queridinha” Petrolina ganhou, em 1968, a instalação de um porto, sendo que o rio é mais raso do lado de Pernambuco, ou seja, menos propício para atracar. O porto funcionou por pouco tempo, já que, em 1974, a barragem de Sobradinho, a 40 km da cidade, interrompeu a navegação no rio.

Nilo Coelho foi também senador e presidente do Senado. A rodovia BR-428, cujo traçado passa perto de Petrolina graças a ele, ganhou seu nome em sua homenagem. Em 1985, a cidade inaugurou um aeroporto, que também se chama Senador Nilo Coelho.

Outros da família Coelho, como os ex-prefeitos Guilherme Cruz de Souza Coelho, Augusto de Souza Coelho e José de Souza Coelho, integram a dinastia política.

O ex-senador Fernando Bezerra Coelho, sobrinho de Nilo, hoje é o líder político da família. No governo Dilma Rousseff (PT), foi ministro da Integração Nacional, responsável pelo projeto de transposição do rio São Francisco.

Seu filho, Miguel Coelho, foi prefeito de Petrolina entre 2017 e 2022.

Rivais, mas nem tanto

Apenas no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, foram 15 vezes mais recursos enviados para o município pernambucano do que para o baiano entre 2014 e 2024.

A rivalidade, porém, não é maior que a colaboração entre as cidades. Muitos serviços de saúde e educação acabam sendo usados pela população dos dois lados, e as atividades produtivas caminham juntas.

Por isso, muitos indicadores econômicos e sociais são parecidos. O salário médio dos trabalhadores formais é o mesmo, de dois salários mínimos, e a população ocupada é de cerca de 20% nas duas cidades.

As nove instituições de ensino superior de Petrolina atendem também moradores de Juazeiro, onde há apenas cinco faculdades. E o mesmo vale para o sistema de saúde, já que a cidade baiana tem 337 estabelecimentos médicos, e Petrolina, 820.

Juazeiro não tem ruas largas e grandes obras como sua vizinha pernambucana. Na periferia, as ruas não têm asfalto. Mas a cidade também é um polo de desenvolvimento, com 28,3 mil hectares de área irrigada em projetos da Codevasf, além de outros empreendimentos.

Para os moradores da região ouvidos pelo UOL, prevalece o companheirismo eternizado no forró de Jorge de Altinho: “Petrolina, Juazeiro / Juazeiro, Petrolina / Todas as duas eu acho uma coisa linda / Eu gosto de Juazeiro / E adoro Petrolina”.

Ipojuca No Grau

Acabei de checar e aprovar o estúdio e o cenário do meu podcast ‘Direto de Brasília’, parceria do meu Blog com a Folha de Pernambuco, que estreia amanhã, tendo como convidado o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula no Governo Lula o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Terá duração de uma hora, das 18 às 19 horas, com transmissão pelo YouTube da Folha e deste blog. O podcast será transmitido também pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Bahia e Alagoas, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, integrante do Grupo EQM. Ainda no Nordeste vão se integrar na transmissão a Rede Mais, pool com 14 emissoras na Paraíba, à frente o jornalista Heron Cid, que incluiu também a TV Mais, da sua rede, na transmissão.

Já em Alagoas, a transmissão do podcast será feita pela TV Gazetta News, do Grupo Collor, e pela Rede Francês de Rádio, do empresário João Caldas, pai do prefeito de Maceió, JHC. Por fim, no Ceará o grupo parceiro será a Rede ANC, formada por mais de 50 emissoras no Ceará, que reproduzirá também no seu YouTube e nas redes sociais.

Caruaru - IPTU 2025

A prefeitura de Palmares está pavimentando mais de um quilometro no Engenho Lajedo, um investimento que trará mais mobilidade e qualidade de vida para a população. Essa obra se soma a uma série de melhorias que já chegaram à comunidade, como a nova iluminação em LED, a reforma da escola municipal e a ampliação da Unidade Básica de Saúde. O trabalho do prefeito Junior de Beto (PP) na Zona Rural mostra que ele está cumprindo uma das principais promessas de campanha, não fazer distinção entre o centro e o campo.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Larissa Rodrigues – repórter do blog

Defensora aguerrida da gestão Raquel Lyra (PSD), a deputada Débora Almeida (PSDB) passou por um constrangimento durante a audiência pública da Comissão de Administração, na manhã de hoje, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O colegiado convocou o secretário de Educação do Estado, Gilson Monteiro Filho, para explicar os problemas na pasta e há vários estudantes e profissionais no encontro.

Ao afirmar que a educação “é uma prioridade do Governo Raquel Lyra”, Débora Almeida levou uma vaia do público e alguns estudantes se levantaram do chão, onde muitos estão sentados, para confrontar a parlamentar. O local está lotado.

O presidente da comissão, Waldemar Borges (PSB), pediu que a plateia se acalmasse e respeitasse o momento de cada pessoa falar. Débora encerrou destacando que a Casa é democrática e todos os lados têm o direito de se manifestarem.

Os deputados estão fazendo vários questionamentos para o secretário. Os principais problemas expostos são a merenda escolar, o atraso nos kits escolares e a desorganização no Programa Ganhe o Mundo.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

Por Larissa Rodrigues – repórter do blog

O Plenário Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), está lotado, na manhã de hoje, para acompanhar a audiência pública da Comissão de Administração, que convocou o secretário de Educação do Estado, Gilson Monteiro Filho, o terceiro a assumir a secretaria neste Governo.

Os deputados convocaram o gestor para dar explicações sobre os diversos problemas que a pasta vem enfrentando, como a dispensa de licitação para a merenda, o atraso na entrega dos kits escolares e as inúmeras dificuldades pelas quais estão passando os estudantes selecionados para o Programa Ganhe o Mundo.

Neste momento, o secretário escuta os questionamentos dos parlamentares. Além do presidente da comissão, Waldemar Borges (PSB), estão presentes os deputados Sileno Guedes (PSB), Dani Portela (PSol), Antônio Coelho (UB), Júnior Matuto (PSB), Rodrigo Farias (PSB), Renato Antunes (PL), Mário Ricardo (Republicanos), Cayo Albino (PSB) e Joel da Harpa (PL). Também estão no local três defensores da gestão, a líder da bancada do Governo, Socorro Pimentel (UB), Débora Almeida (PSDB), Joãozinho Tenório (PRD) e Rosa Amorim (PT).

O líder da bancada de oposição, deputado Diogo Moraes (PSB), criticou algumas informações passadas pelo gestor. “O que a gente vê aqui é uma sucessão de erros elementares. Quando a gente fala em merenda e kit escolar, a gente sabe que tem um calendário e que todo ano vai haver. Mas estamos com o terceiro secretário e as coisas ainda estão acontecendo. É um atestado de incompetência”, afirmou Diogo Moraes.

Durante a audiência, alguns estudantes gritaram “Gilson Monteiro tem que escutar, os estudantes querem estudar”. Também já foram feitas manifestações do público sobre a merenda.

Toritama - Prefeitura que faz

Poder360

Pesquisa divulgada pela AtlasIntel, hoje, mostrou que a desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de 53,6%, contra 44,9% de aprovação. Outros 1,5% responderam “não sei”. No levantamento divulgado em março, a desaprovação do presidente foi de 53%, e a aprovação, 45,7%.

A pesquisa foi realizada pela Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 20 a 24 de março de 2025, em formulários on-line aleatórios. Foram entrevistadas 4.659 pessoas. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o intervalo de confiança é de 95%.

Quando perguntados sobre a avaliação do governo, 49,6% dos entrevistados avaliaram a gestão como ruim/péssima, enquanto 37,4% disseram ser ótima/boa. Outros 12,5% disseram que a gestão federal é regular. 0,5% responderam “não sei”. Em março, 50,8% avaliaram o governo como ruim/péssimo, enquanto 37,6% disseram ser ótimo/bom.

ELEIÇÕES

A pesquisa mostrou que Pablo Marçal (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL) ganham de Lula em um eventual 2º turno nas eleições de 2026. O petista empata tecnicamente com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ganha em todos os outros cenários. Leia as comparações:

  • Pablo Marçal (PRTB) 51% X Lula (PT) 46%; 
  • Jair Bolsonaro (PL) 48% X Lula (PT) 46%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) 47% X Lula (PT) 46%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) 37% X Lula (PT) 47%;
  • Eduardo Leite (PSDB) 36% X Lula (PT) 46%;
  • Romeu Zema (Novo) 25% X Lula (PT) 44%.

As porcentagens faltantes para completar 100% são provenientes votos branco/nulo/não sei.

Palmares - Outlet

Às vésperas do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado amanhã (2), o programa Hora H, transmitido pela TV Norte Paraíba e apresentado pelo jornalista Heron Cid, reuniu especialistas em TEA – Transtorno do Espectro Autista para esclarecer e tirar dúvidas dos telespectadores sobre o tema.

Durante o debate, foram abordados temas como o diagnóstico, o tratamento, o acesso à inclusão e os desafios das pessoas autistas e suas famílias! Além de muitas informações, o programa transbordou emoções. Entre os convidados, o filho de Heron, Bemjamim, de 9 anos, criança autista, que fez questão de participar e deixar uma mensagem. Clique no link e confira, está emocionante!

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deveriam assistir com atenção a explanação do secretário estadual de Educação, Gilson Monteiro, em sabatina na Assembleia Legislativa, hoje. Basicamente, podemos resumir que quase todos os problemas na Secretaria, na visão do secretário, se devem a cautelares do TCE que paralisaram processos. Gilson chegou a citar nominalmente alguns conselheiros. Em um dos pontos mais dolentes, Gilson disse que o programa ‘Ganhe o Mundo’ está atrasado por interferências do TCE.

Especialistas e pesquisadores científicos estão preocupados com as doenças ocasionadas pela má qualidade do ar, em especial o mofo em ambientes internos. Segundo artigo divulgado durante encontro realizado na última semana, várias pesquisas mostram que, nestes tempos de crise climática, com enchentes e incêndios fora de controle, a atenção para focos de mofo e fungos (seja em casa ou local de trabalho) é importante para evitar problemas de saúde que vão além de micoses, alergias e inflamações na população.

Para Nelzair Vianna (foto), pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estudos recentes confirmam que a exposição a esse ambiente no médio prazo pode resultar em quadros mais graves de doenças diversas. De acordo com ela, a exposição ao mofo pode danificar as vias aéreas pela presença de toxinas, levar a problemas pulmonares e demência. Além disso, uma infecção fúngica no cérebro (meningite) se não for tratada adequadamente pode resultar em sequelas graves e até a morte, mas, segundo ela, casos como estes infelizmente têm sido subdiagnosticados.

A pesquisadora defendeu uma mudança de paradigma, visto que já existem evidências científicas sobre a transmissão de doenças pelo ar. Segundo ela, com a tecnologia atualmente disponível, é possível controlar mais estas doenças por meio de técnicas já disponíveis para melhorar o ar interno e as condições gerais do ambiente. Na visão de Nelzair, infecções fúngicas não consistem só em um problema médico, precisam da colaboração de outras áreas, como a engenharia, e medidas práticas como filtragem do ar, uso de máscaras e sistemas de ventilação adequados.

Frederico Paranhos, da MofoPro, unidade da empresa Ecoquest, ressaltou que na última década foram desenvolvidas diversas tecnologias para a prevenção da formação do mofo em locais públicos, escritórios e residências. Ele alertou que produtos químicos apenas reduzem a presença visível do mofo, mas não eliminam completamente o foco e que se a fonte de umidade não for tratada, o mofo tende a voltar em menos de três meses – tornando a solução temporária e aumentando os custos de manutenção em até 40% em cinco anos.

O engenheiro Leonardo Cozac, CEO da Conforlab Engenharia Ambiental, destacou a importância de um diagnóstico preciso e da adoção de soluções eficazes para combater o mofo. “A poluição do ar interno ainda é um problema subestimado, apesar de seus impactos diretos na saúde humana e na segurança dos ambientes”, frisou. O grupo defende a realização de mais pesquisas e maior atenção por parte do poder público para com esses problemas, que atingem desde locais diversos de trabalho até as próprias residências dos cidadãos.

Veja Online

Inelegível por decisão da Justiça Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Distrito Federal, caso pudesse enfrentar o petista nas urnas. É o que aponta levantamento publicado hoje, pelo instituto Paraná Pesquisas.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro lidera com 40,3% das intenções de voto, contra 23,5% de Lula. Neste cenário, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece com 11,2%, tecnicamente empatado com o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 8,6%.

Na simulação com Michelle Bolsonaro na disputa ao Planalto, a ex-primeira-dama também venceria Lula, com margem mais apertada. Ela aparece com 31,4% dos votos e o petista com 23,6%, enquanto Caiado fica em terceiro com 17,1% do eleitorado.

Tarcísio empata com Lula no DF

Se o candidato do bolsonarismo em 2026 fosse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a situação no primeiro turno seria de empate técnico com o presidente Lula no Distrito Federal.

Neste cenário, Lula lidera numericamente com 24,3% dos votos, enquanto Tarcísio fica com 24,1% do eleitorado. Fora do empate na liderança, Caiado aparece na sequência, com 18,4% das intenções de voto.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.600 eleitores no Distrito Federal entre os dias 21 e 25 de março de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,5 pontos percentuais (pp) para mais ou para menos.