A recente exoneração da secretária Socorro Ribeiro, titular da pasta de Assistência Social de Lajedo, tem sido alvo de especulações políticas, mas relatos de servidores e aliados próximos ao governo indicam que a decisão do prefeito Erivaldo Chagas foi motivada por um cenário de crescente descompasso administrativo e político.
Fontes internas revelam que Socorro passou a adotar uma postura de total autonomia, ignorando diretrizes centrais da gestão e tomando decisões sem qualquer alinhamento com o gabinete do prefeito. Reuniões paralelas, articulações nos bastidores e um estilo de liderança independente transformaram a Secretaria de Assistência em um verdadeiro núcleo político com objetivos próprios — comportamento que muitos classificam como a tentativa de instalar uma “mini-prefeitura” dentro da administração municipal.
Leia maisSocorro Ribeiro firmou aliança com a deputada estadual Débora Almeida e com o deputado federal Mendonça Filho — os mesmos que fazem oposição aberta ao grupo político do prefeito. Para selar o apoio com a deputada Débora Almeida, foi acordada a nomeação de Alessandro, conhecido por Palito, esposo de Socorro Duarte, como assessor parlamentar da deputada, com salário mensal de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
Em outras palavras, a secretária pretendia manter o protagonismo político proporcionado pela visibilidade da Assistência Social, mas, ao mesmo tempo, se recusava a apoiar os candidatos que ajudaram a eleger o prefeito e sustentam sua base. A exoneração, portanto, não foi um ato de autoritarismo, como alguns tentam sugerir, mas sim uma medida de coerência política e zelo institucional. Erivaldo Chagas, cuja gestão vem sendo marcada por avanços concretos e responsabilidade fiscal, precisou agir para preservar a integridade do governo e impedir que projetos pessoais comprometessem o interesse público.
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