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Por José Adalberto Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Nesta minha vida avançada, eu, um velhinho de 95 anos de idade, testemunhei nas eleições deste ano o início da decadência do partido da seita vermelha. Adeus, mundiça!
Eleições produzem fenômenos e ondas. Eduardo Campos foi um fenômeno que se consolidou nesta Capitania da Nova Lusitânia e irradiou sua liderança em todos os quadrantes. João tem o DNA ousado e gastador do pai. É jovem, competente e trabalhador. Mas transporta um contrapeso: o vice dele, amigo de jornadas juvenis estudantis, é um militante da seita comunista do B. Sendo João eleito e depois saindo da PCR para disputar o Governo do Estado, o menino ortodoxo da caterva vermelha irá assumir a cátedra da Prefeitura. A seita do B não tem voto, mas tem lobby.
Comunistas do B são animais políticos de cabeça feita e não abrem nem para os mísseis das Forças de Defesa de Israel. Ainda hoje, defendem as ditaduras da Venezuela, Cuba e Nicarágua.
Leia maisSão simpatizantes in pectore do Hamas e do Hezbollah. Alguém poderá dizer que essa ladainha é antiga, vem dos tempos da Guerra Fria. Eu desafio qualquer macho, fêmea, transgênero ou LGBTQIA+ a provar que estou mentindo.
Apagaram o candeeiro, derramaram o gás. O tocador de fole esqueceu a proverbial sentença de que a ilusão eleitoral é pior do que a ilusão do amor. Sua ausência irá preencher uma grande lacuna.
Mesmo havendo o sermão de que a vida é um fator local, o Brasil está de olho em São Paulo. O aventureiro Marçal é a nova versão, menos criativa, de Jânio Quadros. O bicho é ousado. A noviça rebelde, a batatinha Tabata Amaral, é muito verde para ser maquinista daquela locomotiva. Ela é verde com uma demão infravermelha. Zeus nos livre daquele comedor de bolos, uma eclosão da serpente comunista, profissional da vagabundagem ideológica.
A cadeirada do locutor saiu pela culatra. Se o cara tivesse ao menos desmaiado ou sofrido traumatismo craniano para sair de maca do auditório, poderia conquistar muitos votos. Seria consagrado como herói da resistência democrática e renderia muito ibope para a emissora. Mas a cadeira não era de madeira de lei que cupim não rói, diz a canção de Capiba, era de uma madeira tipo mulungu ou aglomerado. O prefeito Ricardo Nunes é a mesmice consagrada. Alea jacta est, como dizem os intelectuais, a jaca está lançada, ou, a sorte está lançada.
Eleições agora, c’est fini. A partir de janeiro, tudo muda para continuar como antes, na expressão do pensador italiano Tomasi de Lampedusa. No final do ano haverá a farra dos Réveillons. Os prefeitos irão contratar artistas cafuçus com cachês exorbitantes para raspar os cofres municipais. Dirão que a mundiça delirou, delirou.
Os ex-prefeitos irão passear em Paris e New York para recuperar as energias, exaustos de tanto trabalhar pelo povo. Os novos prefeitos, se adversários, dirão que encontraram os municípios falidos. Todos os funcionários comissionados da administração anterior serão demitidos em nome da moralidade administrativa e os novos prefeitos irão contratar o dobro de cabos eleitorais e parentes de suas corriolas.
*Periodista, escritor e quase poeta
Leia menosEm mais uma eleição acirrada, o novo prefeito de Surubim, o deputado estadual Cléber Chaparral (UB) foi eleito ontem (6), com uma diferença de 858 votos ou 2,18% para a segunda colocada, a vereadora Véia de Aprígio (PSB), apoiada pela prefeita Ana Célia (PSB). Em terceiro lugar ficou o ex-prefeito Flávio Nóbrega (SD), que contrariando as expectativas, não chegou nem a cinco mil votos, recebendo 2.798 sufrágios. Denivaldo Pereira (PL), obteve 309 votos.
Poucas horas após ser eleito, Chaparral falou à população na Rádio Integração FM. No seu pronunciamento classificou a campanha eleitoral realizada pelos adversários como “nojenta”. “Foram muitas fake news. Me acusaram de tudo que eu não era, divulgaram pesquisas falsas enganando até os eleitores deles”, desabafou. Sobre o mandato conquistado, afirmou que vai fazer mais do que prometeu na campanha.
Leia maisO novo prefeito conseguiu eleger cinco vereadores dos partidos que lhe apoiaram. A oposição, oito parlamentares.
O legislativo passou por uma renovação de 70% das cadeiras. Da atual composição da Câmara Municipal, apenas quatro vereadores foram reeleitos: Itamar (PSB), Bomba (PSB), Nailton do Jucá (PSB) e Dr. Vavá (SD). Vão ocupar as outras nove vagas: Neto de Véia (PSB), Murilo Barbosa (PP), Katiane da Saúde (PSB), Carlos Maurício (PSB), Júnior Amorim (UB), Micherlan (UB), Izaldo Andrade (PSDB), Kel de Almir (Podemos) e Ana Maria de Ivete do Sindicato (PT).
O vereador mais votado este ano foi Itamar, com 2.233 votos.
Do Correio do Agreste.
Em 2024, 5.569 municípios brasileiros tiveram eleições para prefeito. Brasília e Fernando de Noronha são as únicas exceções, sem eleições municipais.
Segundo dados parciais da apuração, PSD e MDB foram os partidos que mais elegeram prefeitos. Cada um elegeu mais de 800. Os dois juntos somam um terço das cidades brasileiras. Em números absolutos, PSD, Republicanos e PL foram os partidos que mais cresceram.
Este gráfico interativo do Nexo Jornal mostra quantos prefeitos cada partido elegeu nestas eleições. Você pode passar o mouse ou clicar, tanto no nome como barra do partido, para visualizar mais informações.
Leia maisObservações: Para partidos que fundiram ou incorporaram outros, os dados de 2020 consideram a soma de eleitos das siglas anteriores. Fonte: TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os dados do gráfico estão disponíveis nesta tabela.
Os dados de 2024 se referem apenas ao primeiro turno e consideram 5.555 municípios com disputas definidas.
Leia menosPor Rodrigo Fernandes
Do JC
A eleição de ontem (6) mexeu nas cadeiras partidárias de Pernambuco e colocou em evidência um duelo entre o grupo da governadora Raquel Lyra (PSDB) e do prefeito do Recife João Campos (PSB), eleito com ampla vantagem na capital, como era esperado.
A gestão estadual tinha certeza de que elegeria 80 prefeitos aliados nessa eleição. Ou seja, a expectativa de Raquel era ter 43% dos 184 municípios pernambucanos no ciclo que começa em janeiro.
Contudo, o grupo encerrou o domingo com uma grata surpresa: com 100% das urnas apuradas, os partidos que integram a base governista contabilizaram 90 cidades vitoriosas. Ou seja, o resultado saiu melhor que a encomenda e a governadora conseguiu demonstrar força política em grande parte do Estado.Por outro lado, siglas da base aliada de João Campos conseguiram 89 municípios do Litoral ao Sertão, um a menos que a gestão estadual. Com uma diferença mínima, os números mostram que a polarização gerada entre os Executivos pode ser um prenúncio do que virá em 2026.
Leia maisOutras cinco cidades pernambucanas tiveram como eleitos candidatos cujos partidos ficaram divididos no pleito e não tiveram apoios explícitos, completando a soma dos 184 municípios do Estado.
O PSDB de Raquel Lyra, que tinha cinco prefeituras ao final das eleições municipais de 2020 — incluindo a própria gestora, então prefeita de Caruaru —, conseguiu ampliar a presença no Estado e agora lidera o ranking partidário, com 32 cidades. O crescimento foi de 540% em quatro anos.
O PSB de João Campos, que tinha 53 prefeitos em 2020, registrou uma queda considerável, de 41%, e ficou com 31 no pleito deste ano.
Grande Recife
Na Região Metropolitana do Recife, a eleição foi marcada por embates diretos entre candidatos apoiados pela governadora e pelo prefeito da capital. A tucana acumulou vitória em quatro cidades, sendo três delas com candidatos do seu PSDB e uma do Partido Progressista de Eduardo da Fonte.
Em Igarassu, o PSDB de Raquel reelegeu Professora Elcione num embate direto com Miguel Ricardo (Republicanos), filho do deputado estadual Mário Ricardo, que contava com apoio de João Campos. A atual prefeita teve 58,06% dos votos.
Itapissuma, por sua vez, elegeu Júnior de Irmã Teca (PSDB), com 57,78%, frente aos 41,22% de Cal Viola, do PSB de João Campos.
Na Ilha de Itamaracá, o tucano Paulo Galvão somou 6.849 votos (47,32%) e derrotou Paulo Batista (Republicanos), com 6.194 (42,80%), que tinha apoio de nomes ligados ao PSB de João, como o senador petista Humberto Costa e o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos).
Raquel também elegeu seu candidato na cidade de Moreno, onde Edmilson Cupertino (PP) somou 71,75% e derrotou Nino de Enoque (PL) e Aninha Araújo (PSB).
Jaboatão dos Guararapes, por sua vez, tinha um cenário especial. A cidade reelegeu Mano Medeiros (PL) no primeiro turno. O atual prefeito bateu Clarissa Tércio (PP), que embora integrasse o partido de Eduardo da Fonte, não contou com apoio da governadora. O nome do PL também bateu Elias Gomes (PT), que tinha apoio de João Campos e ficou em terceiro.
As vitórias do grupo de João na RMR
Além do Recife, onde se sagrou vitorioso com folga e colocou o candidato de Raquel, Daniel Coelho (PSD), na quarta posição, o PSB fez mais duas cidades: Abreu e Lima e São Lourenço da Mata. Esta última registrou a maior vantagem na RMR, com Vinícius Labanca somando 88,39% dos votos contra Jairo Pereira, do PSDB da governadora, que ficou com 11,61%.
Em Abreu e Lima, Flávio Gadelha teve 68,81% do eleitorado frente a Dr. Marquinhos, também tucano, que teve 29,43%.
O Republicanos, que integra a Frente Popular do Recife, elegeu Diego Cabral, em Camaragibe, em cima de Jorge Alexandre (Podemos), e Carlos Santana, em Ipojuca, contra Adilma (PP), ambos partidos que integram a base do governo.
Outro aliado do campo socialista eleito neste domingo foi Lula Cabral (Solidariedade), que, mesmo com candidatura sub júdice, bateu Keko do Armazém (PP), que tinha Raquel no palanque, no Cabo de Santo Agostinho.Em Araçoiaba, Jogli Uchoa, do PSD, partido aliado do governo, venceu a eleição somando 66,15% com apoio de nomes do grupo de João Campos, como a senadora Teresa Leitão (PT) e Silvio Costa Filho.
Segundo turno de embates diretos
Nas duas cidades pernambucanas em que haverá segundo turno, a disputa ocorre entre um nome da governadora e outro apoiado pelo prefeito do Recife.
Em Olinda, Vini Castello (PT), com apoio do PSB, teve 38,75% e vai enfrentar a candidata de Raquel e de Lupércio, Mirella Almeida (PSD), que ficou em segundo lugar, com 30,02%. A diferença entre eles foi de 18 mil eleitores.
Os duelos no interior
Os embates diretos entre os grupos de Raquel e João também se estenderam pelo interior. Em Caruaru, seu reduto eleitoral, a governadora pôde respirar aliviada e elegeu seu ex-vice-prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB), que tinha como principal adversário o ex-prefeito Zé Queiroz (PDT), que, por sua vez, tinha João Campos no palanque.
Em Petrolina, foi o contrário: Simão Durando (União Brasil), aliado da família Coelho, que pulou para o lado de João Campos, bateu o candidato do governo Júlio Lóssio (PSDB).
Já em Garanhuns, outra vitória do PSB. O atual prefeito Sivaldo Albino levou a melhor contra o deputado estadual Izaías Régis (PSDB), líder do governo Raquel na Assembleia Legislativa de Pernambuco, e se reelegeu com amplos 71,37%.
Em Bezerros, os diversos comícios da governadora ao lado da atual prefeita agradaram e ela conseguiu reeleger Lucielle Laurentino (União Brasil), que bateu Vaqueiro Neto de Valmir (PSB).
Veja a lista de prefeitos eleitos por partido em Pernambuco
PSDB: 32
PSB: 31
PP: 24
Republicanos: 22
PSD: 19
MDB: 12
União Brasil: 10
Avante: 8
Podemos: 8
PT: 7
PV: 5
PL: 2
PDT: 1
Solidariedade: 1
PRD: 1
PCdoB: 1
Raquel foi importante, mas o mérito é de Rodrigo
Ao emplacar a reeleição do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), logo no primeiro turno, a governadora Raquel Lyra (PSDB) reduz o impacto da derrota do seu aliado Daniel Coelho (PSD) no Recife, para o prefeito João Campos (PSB). Mas ela não pode ser considerada a madrinha da vitória. Rodrigo tem seus próprios méritos e são incontestáveis.
Fez uma boa gestão em menos de dois anos, a partir do momento em que sucedeu a Raquel, que renunciou em 2022 para disputar o Governo do Estado. Os números de Rodrigo surpreenderam. Ganhou em todas as seções eleitorais, com uma média de 50 votos acima de todos os concorrentes. Destaque para a expressiva votação na zona rural, que fez a diferença.
Leia maisO que ouvi ontem em Caruaru, na cobertura da eleição, foi que Rodrigo, além de ter feito muitas obras na zona rural, descentralizou os festejos juninos deste ano, dando o mesmo tratamento dispensado aos polos da zona urbana. Historicamente, Zé Queiroz sempre teve expressivas votações nos distritos rurais do município.
Independente do papel que a governadora tenha exercido na reta final da campanha em Caruaru, tendo deslocado grande parte do seu staff para ajudar a coordenação da campanha de Rodrigo, o fato é que o prefeito mostrou força e liderança, firmando-se como uma nova expressão política na capital do Agreste, com repercussão no Estado.
Mas a governadora, evidentemente, vai captar esse trunfo para ela, uma forma de se fortalecer com vistas à sua reeleição em 2026. Se o resultado em sua terra natal tivesse sido adverso, as dificuldades para construir a sua reeleição seriam bem maiores. A tucana poderá dizer que saiu honrada, ao reeleger o prefeito aliado no município que governou por dois mandatos, sendo o segundo apenas 1 ano e seis meses.
Pesquisas batem com as urnas – As pesquisas no Recife se confirmaram e João Campos saiu das urnas com o percentual acima de 77%, como previram todos os institutos, especialmente o Datafolha. Só houve uma pequena distorção em relação ao candidato do PL, Gilson Machado, que aparecia com uma média de 8% a 10%, mas quase chega a 15% dos votos.
Lanterna arranha governadora – O maior derrotado desta eleição no Estado não é a esquerda em Caruaru, que se uniu em torno da candidatura de Zé Queiroz (PDT), mas o ex-deputado Daniel Coelho, que sai da disputa no Recife menor do que entrou, perdendo, incrivelmente, para Dani Portela, do Psol. Ruim também para a governadora. Nunca um candidato a prefeito no Recife apoiado pela máquina estadual teve desempenho tão pífio.
A mais apertada – Em Catende, na Zona da Mata, Dona Graça, do PSDB, teve a vitória mais apertada do Estado. Ganhou por apenas 14 votos de frente. Teve 10.531 votos ante 10.517 do Doutor Caio, do Avante. Mais uma vitória da governadora Raquel Lyra, que teve outra expressiva votação em Surubim, com a eleição de Chaparral, que derrotou Véia de Aprígio (PSB), apoiada pela prefeita Ana Célia (PSB).
Reviravolta no Pajeú – Nos dois municípios mais disputados no Sertão do Pajeú – Tabira e São José do Egito – a oposição saiu vitoriosa. Na terra dos poetas, São José do Egito, foi eleito o empresário Fredson Brito (Republicanos), derrotando o prefeito Evandro Valadares (PSB). Já em Tabira, a prefeita Nicinha, esposa do ex-prefeito Dinca, perdeu para o petista Flávio Marques, secretário forte na gestão do ex-prefeito Sebastião Dias.
Rodrigo enaltece governadora – Em entrevista à Rádio Cultura, de Caruaru, tão logo a sua reeleição foi confirmada, o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) agradeceu o empenho da governadora Raquel Lyra (PSDB) com a ressalva de que teve um papel fundamental para sua reeleição. “Em todo o momento, a governadora esteve presente. Minha gestão é a continuidade da gestão dela e me orgulho muito disso. Com minha reeleição, Raquel vai trazer muito mais investimentos para o município”, afirmou.
CURTAS
BONITO E PESQUEIRA – Em Bonito, o ex-prefeito Rui Barbosa (PSB) volta ao poder derrotando Som Monteiro (PSD), atual vice-prefeito, por uma diferença superior a dois mil votos. Já em Pesqueira, o Cacique Marquinhos, do Republicanos, foi eleito com 51,15% dos votos, derrotando o delegado Rossine, que teve 48,85% dos votos.
ARARIPINA – Em Araripina, o atual vice-prefeito Evilásio Mateus (Podemos) se rebelou contra o prefeito Raimundo Pimentel e derrotou Camila Modesto, da situação, que teve 58,01% dos votos contra 41,06% da aliada de Pimentel. Já Airton Rodrigues, do Psol, teve apenas 431 votos (0,92%).
ACERTOS – As pesquisas do Opinião, em parceria com este blog, bateram com os resultados das urnas em grande parte dos municípios do Estado, com destaque para Jaboatão, que apontou no sábado, véspera da eleição, a definição do pleito no primeiro turno.
Perguntar não ofende: Quem ganha no segundo turno em São Paulo?
Leia menosAs eleições municipais ocorreram neste domingo (6) em todo o Estado. Com mais de 7 milhões de eleitores aptos para votar, segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), confira a lista de prefeitos eleitos e reeleitos em todos os municípios.
Leia maisPor Vitor Nascimento
Repórter do blog
A eleição mais indefinida do país ficou para o segundo turno. São Paulo resolveu, nos últimos minutos, os postulantes que vão para votação no próximo dia 27 de outubro. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) teve 1.785,596 milhões de votos o que significa 29,49%. Guilherme Boulos (PSOL) teve 1.758,440 milhões de votos, o que significa 29,04%. O total de votos apurados, até o momento, é de 99.06%.
Pablo Marçal, ficou logo atrás com 1.703,815 milhões de votos, representando 28,14%. O trio ficou o tempo todo próximo um do outro. Mas o ex-coach ficou fora do segundo turno, que será definido entre o emedebista e o psolista.
Em discurso, Guilherme Boulos disse que o segundo turno precisa de diálogo. “A nossa missão é fazer com que a riqueza de São Paulo chegue para todos. Quero dialogar com quem não votou na gente neste primeiro turno. Trazer uma missão de justiça social, de uma cidade para todos”, afirmou.
Ricardo Nunes comemorou inicialmente com aliados, mas até o momento não se pronunciou.
Por Vitor Nascimento
Repórter do blog
Com 100% das urnas apuradas, os eleitos para a Câmara Municipal do Recife entre 2025-2028 foram definidos. Dos cinco primeiros colocados, quatro são do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e um é do Partido Liberal (PL). Romerinho Jatobá (PSB) foi o vereador mais votado da capital, com 20.264 mil votos, o que representa 2,28%. Seguido por Gilson Machado Filho (PL), com 16.095 mil votos, o que significa 1,81%.
O terceiro vereador mais votado foi o socialista Aderaldo Pinto, com 15.793 mil votos, o que significa 1,78% dos votos. Em quarto, Andreza Romero (PSB) foi reeleita com 15.785 mil votos, o que representa 1,78%. Fechando os cinco mais votados, Natalia de Menudo (PSB) com 15.198 mil votos, representando 1,71%.
Confira a lista dos vereadores eleitos:
Leia mais1 – Romerinho Jatobá (PSB)
2 – Gilson Machado Filho (PL)
3 – Aderaldo Pinto (PSB)
4 – Andreza Romero (PSB)
5 – Natalia de Menudo (PSB)
6 – Eriberto Rafael (PSB)
7 – Liana Cirne (PT)
8 – Felipe Francismar (PSB)
9 – Carlos Muniz (PSB)
10 – Samuel Salazar (MDB)
11 – Rinaldo Junior (PSB)
12 – Marco Aurélio Filho (PV)
13 – Agora É Rubem (PSB)
14 – Davi Muniz (PSD)
15 – Fred Ferreira (PL)
16 – Eduardo Mota (PSB)
17 – Cida Pedrosa (PCdoB)
18 – Flavia de Nadegi (PV)
19 – Zé Neto (PSB)
20 – Thiago Medida (PL)
21 – Luiz Eustaquio (PSB)
22 – Junior de Cleto (PSB)
23 – Hélio Guabiraba (PSB)
24 – Fabiano Ferraz (MDB)
25 – Wilton Brito (PSB)
26 – Paulo Muniz (PL)
27 – Kari Santos (PT)
28 – Alcides Teixeira Neto (Avante)
29 – Professora Ana Lúcia (Republicanos)
30 – Rodrigo Coutinho (Republicanos)
31 – Junior Bocão (PSD)
32 – Felipe Alecrim (NOVO)
33 – Jô Cavalcanti (Psol)
34 – Alef Collins (PP)
35 – Tadeu Calheiros (MDB)
36 – Eduardo Moura (NOVO)
37 – Gilberto Alves (PRD)
Neste domingo (6), ao final da apuração dos votos, Dani Portela (PSOL/Rede) falou sobre todo o processo da campanha e, com gratidão e orgulho, falou do caminho percorrido. Embora tenha ficado em terceiro lugar, ela destacou que sua campanha foi marcada por muita luta e diálogo.
“Sabendo da desigualdade no tempo de televisão, dos recursos, sair com uma campanha em terceiro lugar, num período em que para mim foi particularmente difícil. Enquanto eu gestava propostas para o Recife, o meu menino crescia. Mas não foram propostas construídas sozinhas. Temos a força dos movimentos sociais, dos movimentos feministas, do movimento negro. Nós integramos a rede de Mulheres Negras de Pernambuco. Viemos mostrar que precisamos estar na eleição para não abaixar as nossas bandeiras. Fizemos a defesa do legado do presidente Lula (PT), da importância das pautas da esquerda para uma cidade historicamente revolucionária como Recife.”, evidenciou Dani.
Leia maisA psolista ainda destacou que a sua colocação é considerada uma grande conquista. “Isso é uma vitória muito grande e mostra também a consolidação de um trabalho que eu venho executando desde a Câmara Municipal e agora na Assembleia Legislativa, liderando a oposição à governadora Raquel Lira, mas uma oposição propositiva. Quando eu voltar à Assembleia, vamos reunir essa bancada para discutir novas diretrizes. No entanto, o que estou mais ansiosa é voltar a assumir a Comissão de Direitos Humanos, da qual eu sou presidente. Olhar para essa política atual de remoção de famílias das suas casas, olhar para as pessoas em vulnerabilidade. Continuaremos nessa atuação que é muito importante para o nosso estado, que é muito desigual, assim como o Recife. A nossa atuação e presença na política é para reduzir as desigualdades de gênero, raça e classe social.”, destacou.
A candidata aproveitou o momento para agradecer aos votos recebidos e a confiança de cada pessoa que apoiou sua trajetória. Ela ressaltou que, mesmo sem alcançar a vitória nas urnas, esse resultado representa o início de uma nova fase de engajamento e trabalho contínuo por uma cidade melhor. “Os votos que recebi me deram força e esperança. Agradeço de coração a todos que acreditaram nas nossas propostas. Essa caminhada não termina aqui, porque nossa luta por um Recife mais justo e inclusivo continua.”, finalizou Dani Portela.
Leia menosPor Larissa Rodrigues
Repórter do blog
As primeiras palavras do prefeito reeleito do Recife, João Campos (PSB), foram de gratidão. Ao lado de familiares e aliados, no Hotel Luzeiros, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, o prefeito fez um discurso emocionado e já anunciou que nesta segunda-feira (7) vai inaugurar uma obra. João Campos classificou o povo do Recife como generoso. Confira as palavras do prefeito reeleito:
Com o fechamento das urnas, o balanço parcial da Operação Eleições 2024 finalizou com uma diminuição de 53% nos números de ocorrências, quando comparadas as eleições municipais de 2020, mostrando que o trabalho preventivo das Forças Públicas de Segurança garantiu um pleito tranquilo.
Entre a meia-noite e às 16h, deste domingo (06), foram contabilizados 69 ocorrências e 118 pessoas encaminhadas para as delegacias. Na última eleição foram registrados 148 delitos no dia da eleição. A Operação Eleições é um dos maiores eventos do calendário da SDS, devido a sua complexidade e grande planejamento operacional. Houve um reforço policial de 19,15% em relação ao pleito de 2020 e a ativação de 37.491 postos de trabalhos extras, durante a Operação Eleições 2024, iniciada em agosto. O investimento foi da ordem de R$ 6.748.380 milhões, aplicados para executar as ações de segurança em todo o período.
Leia maisDentre os principais boletins de ocorrência estão os crimes eleitorais seguidos de ameaça, provocação, danos, rixas e vias de fato; corrupção eleitoral; lesão corporal em razão dos conflitos políticos; ameaça contra candidatos; boca de urna e desobediência às instruções da Justiça Eleitoral. A Operação Eleições 2024 foi monitorada, em tempo real, nos Centros Integrados de Comando e Controle sediados em Recife, Caruaru e Serra Talhada. Durante o final de semana, as autoridades da Secretaria de Defesa Social, suas operativas e representantes das forças amigas estiveram no Centro de Comando do Recife acompanhando de perto o monitoramento e as ações de policiamento nos 184 municípios pernambucanos.
“Friso que o resultado positivo da Operação Eleições 2024 é fruto de um planejamento bem feito e que foi colocado em prática. Destaco também que o uso da tecnologia, por meio dos drones, possibilitou um flagrante de compra de votos, onde nós temos todo o desenvolvimento do crime até a abordagem da polícia. Agora, nós vamos continuar com o policiamento de forma preventiva”, declarou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.
A operação abrangeu o reforço nas Forças de Segurança Pública em todos os municípios pernambucanos. A SDS também contou com o apoio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PE), da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre outros órgãos parceiros.
Leia menosAntônio Campos, que concorreu à Prefeitura de Olinda pelo PRTB, divulgou uma nota sobre o resultado das eleições, em que Vinícius Castello (PT) e Mirella Almeida (PSD) avançaram para o segundo turno, com 38,75% e 30,02% dos votos, respectivamente. Antônio terminou a disputa em quinto lugar, com 3.124 votos, o equivalente a 1,51% do total.
Em sua nota, o candidato ressaltou que, nesta eleição, seu papel foi mais de oposição à gestão Lupércio/Mirella do que de busca pelo cargo. “Recebemos com humildade o resultado da eleição de Olinda. Tivemos um papel político de combater a gestão Lupércio/Mirella e não eleitoral”, afirmou.
Campos também destacou as dificuldades que enfrentou durante a campanha, como a falta de tempo no programa eleitoral e o escasso acesso a fundos partidários, o que limitou a divulgação de suas propostas. “Olinda precisa de mudança!”, concluiu.