A corridinha diária de 8 km, hoje, foi na praia. Na areia, exige mais condicionamento e fiz o percurso em 55 minutos. Ao final, um banho de mar para restaurar o corpo e alma, sentindo cheiro de sargaço.
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi na praia. Na areia, exige mais condicionamento e fiz o percurso em 55 minutos. Ao final, um banho de mar para restaurar o corpo e alma, sentindo cheiro de sargaço.
Em entrevista no encerramento do encontro de líderes do G20, neste domingo (23), o presidente Lula (PT) descreveu um cenário “muito difícil” nas negociações finais da COP30, o encontro da ONU sobre mudanças climáticas.
O petista disse que conversou com autoridades na África do Sul sobre o tema e que chegou a fazer ligações de madrugada para Belém, onde acontecia a conferência. A cúpula do G20 acontece em Joanesburgo. As informações são da Folha de S.Paulo.
Leia mais“Foi muito difícil mudar de decisão, foi muito difícil. Nós conversamos duas horas da manhã, três horas da manhã, falamos com a Ursula Von der Leyen [presidente da Comissão Europeia] aqui, falamos com o António Costa [presidente do Conselho Europeu], falamos com o [Emmanuel] Macron [presidente da França], telefonamos com o André [Corrêa do Lago, presidente da COP] muitas vezes, com a Marina [Silva, ministra do Meio-Ambiente] muitas vezes, telefonamos com o [Gustavo] Petro [presidente da Colômbia], telefonamos com a ministra [do Ambiente] do Petro [Irene Vélez], ou seja, eu sei que deu certo”, relatou o presidente.
O texto final da COP não cita a necessidade de abandonar gradualmente os combustíveis fósseis para combater o aquecimento global, o que gerou críticas ao resultado final. Lula, porém, disse considerar a cúpula um sucesso. “Aprovou-se um documento único e o multilateralismo saiu vitorioso na COP30 e Belém ficou maravilhosamente bonita para o povo do Pará.”
Segundo ele, o “mapa do caminho” proposto pelo Brasil para a transição dos combustíveis fósseis para energias limpas foi uma vitória. Inicialmente, Lula defendeu que esse projeto fizesse parte do acordo final, mas isso foi rejeitado por uma série de países. No fim, acabou sendo apresentado como uma iniciativa da presidência da COP30 — o que sginifica que outras nações não são obrigadas a segui-lo.
“O mapa do caminho não é uma imposição de uma data. É uma discussão em que você tem que envolver especialistas, tem que envolver as empresas de petróleo, até chegar a extinguir o uso de combustível fóssil. Até porque o petróleo não é só para a gasolina e para o diesel. Vai continuar tendo a sua importância. Eu sabia que era difícil. Eu nunca imaginei que a Arábia Saudita fosse concordar com isso”, afirmou Lula.
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Por Letícia Lins
Do portal OxeRecife
Quanta coincidência. Todo mundo sabe que o Teatro Santa Isabel tem muita história e que, inclusive, sediou discussões acaloradas durante a campanha abolicionista no século 19 e viveu fatos marcantes também no século 20. Lembrei disso porque, no sábado, fui assistir “Lady Tempestade”, peça inspirada nos diários de Mércia Albuquerque, advogada que defendia presos políticos durante a ditadura e a qual entrevistei várias vezes, em seu apartamento, no bairro da Boa Vista. Pouco antes do início da peça, circularam cartazes de mão em mão com fotografias e nomes de torturados e desaparecidos durante o regime de exceção implantado no Brasil em 1964.
Poucos minutos antes da sessão, a atriz Andrea Beltrão — que interpreta Mércia de forma magistral — lembrou que o 22/11 era uma data “especial” e nem precisou falar no resto, que a plateia entendeu e bateu palmas para a artista. O 22/11 foi o dia em que o ex-Presidente golpista Jair Bolsonaro foi preso na Polícia Federal, em Brasília, após tentar violar a tornozeleira eletrônica que permite ao Supremo Tribunal Federal e à própria PF monitorar seus passos. Andrea foi aplaudida de pé ao final da peça, após mostrar e contar histórias de violação de direitos humanos, práticas de torturas nas masmorras do regime, e a saga de mães que procuravam filhos que apareceram mortos. Ou que nunca apareceram.
Leia maisQuando ela referiu-se à prisão do ex-Capitão, o “filme” voltou. Em 1979, eu estava na plateia do Santa Isabel, para assistir uma peça que seria apresentada pela companhia de teatro então comandada pela atriz Ruth Escobar. Não lembro se a peça era “Fábrica de Chocolate” ou “Revista do Henfil”, ambas encenadas no final daquela década. As duas com forte conteúdo político, o que não deixava de ser uma façanha, pois em 1979 o Brasil ainda vivia um regime de exceção e sob censura. E o presidente era um General, João Baptista Figueiredo, que dizia que jamais daria anistia a militantes de esquerda e que gostava mais de “cheiro de cavalo do que cheiro de povo”.

Naquela época, não existia Internet e as informações não circulavam com a velocidade relâmpago com que se espalham hoje. As cortinas do TSI ainda estavam fechadas, Ruth saiu por uma brecha, ocupou a frente do palco e disse para o público. “Gente, tenho uma novidade. O Fleury morreu”. Acreditem, o que seria uma notícia fúnebre e, portanto, triste, virou piada. Pois a notícia gerou uma uníssona gargalhada na plateia. Todo mundo “morrendo” de rir.
E era verdade. Sérgio Paranhos Fleury (1933-1979) havia se afogado, naquele 1º de maio. Ele era uma das figuras mais temidas por presos políticos, e foi acusado de múltiplas torturas, desaparecimentos e assassinatos, quando comandava o famigerado DOPS – Departamento de Ordem Politica e Social, na verdade a máquina mor da tortura em São Paulo.
Entre os casos célebres que ele teria participado no país estão: o assassinato do guerrilheiro Carlos Lamarca; a sessão de torturas contra o dominicano Frei Tito, que ficou com tantas sequelas psicológicas, que cometeu o suicídio, em 1974, na França. Tinha apenas 28 anos. O Delegado também teria comandado as chacinas da Lapa e da Granja de Sã Bento, esta em Pernambuco, quando foi assassinada a militante Soledad Barret, que estava grávida.
Já Fleury teria morrido ao passar do seu iate para um outro barco, e caído no mar após ter bebido bastante. O caso que aconteceu na praia de Ilhabela (SP) até hoje não foi devidamente explicado, e há suspeitas que ele teria sido assassinado por companheiros da repressão como queima de arquivo.
Qual a relação, portanto, entre 22 de novembro de 2025 (prisão de Jair Bolsonaro) e 1 de maio de 1979 (quando Fleury morreu?). Ambos são da extrema direita, ambos se alimentaram do ódio a vida inteira. E embora o ex-capitão preso e sua familícia invoquem “direitos humanos” e digam que “o Brasil vive uma ditadura”, a retórica não cola. O Brasil vive uma democracia, em que as instituições republicanas funcionam.
E embora Bolsonaro e seus apaniguados tenham tentado dar um golpe de estado — para que o ex-capitão ficasse eternamente no poder (no caso, um ditador) — o processo a que respondem teve tramitação obedecendo a todos os rituais jurídicos, inclusive com direito de defesa. Lembram que na trama golpista havia projeto para assassinar o Presidente Lula, o seu vice Geraldo Alckmin e o Ministro Alexandre de Moraes, o Xandão do STF?
Imaginem se fosse o contrário… e o golpe tivesse dado certo… O Brasil estaria cheio de “Fleuryzinhos” por aí. E memória é bom. Lembram que no passado, em entrevista, Bolsonaro disse que se fosse presidente “não tenha a menor dúvida, daria um golpe no mesmo dia”. Não foi no mesmo dia da posse, mas em 8 de janeiro, já que não conseguira renovar o seu mandato.
O golpista já defendeu em entrevistas um tipo de tortura muito comum na ditadura brasileira, o pau-de-arara. “Funciona, sou favorável à tortura”. Quando deputado federal, durante a votação do impeachment da então Presidenta Dilma Rousseff, ele prestou uma homenagem a outro torturador: o General Brilhante Ustra. E agora, ele e as crias vivem defendendo “direitos humanos”. Resta saber que “direitos humanos” são esses, no entendimento da extrema direita brasileira, cuja especialidade maior é distorcer a verdade, fabricar fake news e tentar desmoralizar as autoridades e as instituições.
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Carina Lins comemora duas décadas de trajetória com um grande show no próximo domingo (30), no Clube Bela Vista. A cantora, que vive uma fase de renovação artística, promete uma apresentação marcante para o público.
Recentemente, Carina lançou o clipe da música “Eu Só Penso em Ti” e prepara ainda mais novidades, como o EP visual gravado na comunidade, reunindo sucessos do brega em releituras modernas e cheias de identidade. O novo projeto reforça o momento de expansão criativa da artista, que aposta em elementos inovadores para movimentar o brega em 2026.
Há um ano integrando o casting da RME Produções, mesma produtora de Priscila Senna, Carina Lins tem mostrado força, versatilidade e evolução constante. No show comemorativo, além da própria Carina, o público poderá curtir apresentações de Conde, Tayara e outras atrações especiais que prometem completar a festa que começa a partir das 12h. Os ingresso estão a venda na bilheteria digital.
Governadores de direita aliados de Jair Bolsonaro (PL) não se manifestaram após a publicação do vídeo em que o ex-presidente admite violar a tornozeleira eletrônica, que começou a circular por volta das 16h de ontem (22). Cláudio Castro (PL), Jorginho Mello (PL), Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) fizeram publicações durante a manhã de apoio a Bolsonaro, mas se eximiram de fazer novos comentários a respeito do caso nas redes sociais até às 16h deste domingo (23), 24 horas depois da veiculação do vídeo.
A publicação com tom mais veemente entre os governadores foi a do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Ele afirmou que a “Justiça hoje no Brasil é utilizada apenas como arma de perseguição ideológica”. O post também foi o mais recente feito pelos governadores até o momento de publicação dessa reportagem: Zema fez o post no X às 15h26 do sábado. As informações são do jornal O Globo.
A Justiça hoje no Brasil é utilizada apenas como arma de perseguição ideológica.
— Romeu Zema (@RomeuZema) November 22, 2025
A Lei legitima a tirania. Bastiat já falava isso séculos atrás. É a história se repetindo. pic.twitter.com/u1u6X7gyFw
Entre os governadores, a publicação de apoio ao ex-presidente, feita antes da veiculação do vídeo, foi também a última feita nas redes até o momento, com a exceção de Jorginho Mello, que, às 10h45, anunciou a construção de um hospital em Palhoça (SC). Anteriormente, às 8h do sábado, ele afirmou que “Jair Bolsonaro não teve um julgamento justo e vem sendo privado de liberdade antes mesmo da sua condenação”.
Outra exceção foi Ronaldo Caiado, que foi internado após sofrer uma arritmia cardíaca, e ficará no hospital para a realização de procedimento cirúrgico. Os posts mais recentes das páginas do governador de Goiás foram boletins com atualizações sobre a internação. Às 13h24 do sábado, Caiado publicou um vídeo de apoio ao ex-presidente, e afirmou que a prisão de Bolsonaro se trata de “mais um triste capítulo da vida política nacional”.
Mais um triste capítulo da vida política nacional. pic.twitter.com/2vrkxoKJ6o
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) November 22, 2025
Por Washington Araújo
Da Revista Fórum
Os números contam a história com brutal simplicidade: das tarifas de 50% impostas por Donald Trump em julho de 2025, mais da metade já caiu. Não houve retaliação, não houve bravata. Houve diplomacia — daquela que o Brasil domina desde que aprendeu, há mais de um século, que a força da razão costuma atravessar paredes que a força bruta apenas arranha.
A reversão anunciada no dia 20 de novembro — que retirou a sobretaxa de mais de 200 produtos brasileiros, incluindo café, carne bovina, cacau, frutas e açúcar — reorganizou o tabuleiro comercial entre os dois países. Produtos que até ontem estavam punidos com 50% de sobretaxa voltaram a pagar apenas a tarifa-base americana, que varia entre 0% e 10%.
Leia maisSegundo dados atualizados do MDIC, a fatia da pauta exportadora brasileira sujeita ao pacote tarifário excepcional caiu de 35,9% para aproximadamente 12%. É um avanço concreto, com impacto imediato em cadeias produtivas inteiras. Mas não é o ponto final. Motores industriais, autopeças, máquinas e parte do setor metalmecânico continuam sob tarifas elevadas, além dos produtos afetados por regras americanas de segurança nacional, como aço e alumínio. O contencioso foi reduzido, não encerrado.
Para entender o que está em curso, é preciso revisitar o momento em que a diplomacia brasileira adquiriu a musculatura que a distingue no mundo. José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco (1845–1912), transformou a política externa em ofício rigoroso: estudava até a exaustão, cruzava mapas, revisava arquivos coloniais e articulava fatos com precisão de relojoeiro. Suas conquistas territoriais — Acre, Amapá, Pirara — foram fruto de método, não de sorte. Ele dizia que “a diplomacia é a defesa dos interesses nacionais pela força da razão”. E acrescentava: “O Brasil deve ser firme, mas jamais agressivo.” O Brasil volta a respirar esse método.
Não houve, nos últimos quatro meses, qualquer gesto de improviso. Ao contrário: diante das tarifas punitivas aplicadas pela Casa Branca, o governo montou uma frente integrada entre Itamaraty, MDIC, Fazenda e Casa Civil. Em vez de reagir com retaliações precipitadas — que apenas elevariam tensões — o país optou pelo caminho que Rio Branco chamaria de “altivez serena”: firmeza sem espalhafato, convicção sem hostilidade.
E essa escolha produziu efeito. O aumento de preços nos supermercados americanos, resultado direto da tarifa sobre alimentos, gerou pressão na política interna. Importadores, redes de varejo e setores industriais passaram a argumentar que manter o pacote tarifário prejudicava mais consumidores americanos do que exportadores brasileiros. Trump recuou. Parcialmente, mas recuou.
O Brasil, fiel à sua tradição diplomática, não humilhou, não comemorou em excesso, não transformou o recuo em espetáculo. Apenas avançou. É assim que se faz política externa eficaz: com método, e não com ruído.
A razão pela qual a diplomacia brasileira alcança resultados está na estrutura que a sustenta. O Itamaraty é uma instituição de Estado, não de governo. Seus quadros estudam história, geografia, comércio internacional, direito, línguas, tratados e precedentes. Sabem negociar porque foram treinados para isso — em um país onde, felizmente, diplomatas ainda são valorizados por conhecimento, e não por alinhamentos ideológicos passageiros.
Essa postura técnica, somada a princípios consolidados, explica o respeito global conquistado pelo Brasil:
— profissionalismo rigoroso, que produz argumentos sólidos e confiáveis;
— autonomia estratégica, que permite dialogar com todos sem submissão;
— firmeza sem agressividade, que impede escaladas desnecessárias;
— apego ao direito internacional, que oferece proteção normativa num mundo volátil;
— busca da paz como instrumento, não como ornamento retórico.
Essa fórmula — discreta, lógica, consistente — foi lapidada por Rio Branco. E, neste momento, reaparece com rara nitidez.
Com a redução das tarifas, inicia-se agora a etapa mais delicada: a remoção completa das barreiras remanescentes. O Itamaraty trabalha em várias frentes simultâneas, seguindo um roteiro que combina técnica, estratégia e cálculo político.
Entendo serem esses os próximos passos da diplomacia brasileira:
1. Ampliar a coalizão internacional.
Unir países igualmente afetados aumenta o custo político de manter tarifas sem justificativa econômica.
2. Usar o G20 e a OMC como arenas de legitimidade.
Sem confronto direto, o Brasil enquadra as tarifas como distorções que afetam cadeias globais de suprimentos.
3. Mobilizar setores econômicos americanos.
Importadores, distribuidores e indústrias norte-americanas sabem que a tarifa encareceu preços internos e prejudicou sua competitividade.
4. Negociar diretamente com o USTR e agências regulatórias.
Um trabalho silencioso, técnico, baseado em dados, mostrando onde as tarifas elevam custos para consumidores americanos.
5. Isolar o custo político das tarifas no Congresso dos EUA.
À medida que parlamentares americanos percebem a pressão inflacionária interna, cresce a tendência de rever tarifas punitivas.
Esse é o mapa. Um mapa que não promete vitórias fáceis, mas promete vitórias possíveis. E, sobretudo, vitórias duradouras.
Rio Branco costumava dizer que “a paz é a vitória da inteligência sobre a precipitação”. Em 2025, essa frase volta a ter corpo, carne e conteúdo. O Brasil não caiu na armadilha da reação impensada, não devolveu agressão com agressão, não buscou holofotes enquanto o problema exigia discrição.
Optou pelo método. E quando o Brasil escolhe o método — o método de Rio Branco — quase sempre avança.
O país não encerrou o contencioso. Mas está resolvendo-o com a ferramenta que mais o honra no mundo: diplomacia com rigor, diplomacia com serenidade, diplomacia com história.
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), evolui favoravelmente após apresentar um problema cardíaco, segundo novo boletim médico divulgado, neste domingo (23), pelo Hospital Vila Nova Star.
Internado desde ontem, depois de um episódio de fibrilação atrial, arritmia comum e tratável, o governador segue clinicamente estável e sem novas ocorrências nas últimas 24 horas. As informações são da CNN Brasil.
A equipe médica indicou a realização de uma ablação por cateter, procedimento considerado seguro e padrão para o controle definitivo da fibrilação atrial. A intervenção está marcada para amanhã (24).
De acordo com a cardiologista Ludhmilla Hajjar, que acompanha o caso, o procedimento deve ocorrer pela manhã, sob anestesia geral. “A ablação é um procedimento usualmente realizado para tratar arritmia. [É inserido] um cateter no sistema elétrico para tratar a arritmia”, explicou.
A médica responsável por receitar o medicamento apontado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro como causador do episódio de alucinação que o levou a usar um ferro de solda na sua tornozeleira eletrônica foi até a Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília, para visitar Bolsonaro.
De acordo com o ex-presidente, na sua audiência de custódia, Marina Pasolini receitou a Pregabalina sem se comunicar com os demais médicos, causando uma reação com o outro medicamento que estava sendo administrado para Bolsonaro contra a crise de soluços que vinha sofrendo. No depoimento, Bolsonaro falou que teve um episódio de alucinação em que imaginou existir uma escuta dentro do equipamento. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisNa chegada à Superintendência, Marina Pasolini afirmou apenas que irá avaliar o ex-presidente.
Em boletim médico divulgado pelos outros dois médicos que acompanham o presidente, Claudio Birolini e Leandro Echenique afirmaram que Bolsonaro faz uso de diversos medicamentos em decorrência das internações e cirurgias realizadas desde 2018.
“Na noite de sexta-feira, dia 21 de novembro, o ex-presidente relatou que apresentou quadro de confusão mental e alucinações, possivelmente induzidos pelo uso do medicamento Pregabalina, receitado por outra médica, com o objetivo de otimizar o tratamento, porém sem o conhecimento ou consentimento dessa equipe”, afirmaram os médicos.
A Pregabalina apresenta uma interação com os outros medicamentos que ele utiliza para tratamento dos soluços (Clorpromazina e Gabapentina), com efeitos colaterais que incluem a alteração de estado mental, desorientação e alucinações. Os médicos afirmaram ainda que o medicamento foi suspenso imediatamente.
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Por Jorge Henrique Cartaxo e Lenora Barbo*
Especial para o Correio Braziliense
“Havia um ato que ainda desejava praticar, antes de tomar o carro que nos levaria ao aeroporto. Era assinalar, com um gesto, o fim de uma era do Brasil. Dirigindo-me para a porta do palácio, peguei os dois portões de ferro da entrada e os puxei lentamente e com solenidade, até que se fechassem. Naquele momento, o Catete deixaria de ser a sede do governo. Estava fechado simbolicamente. Dali em diante, a residência oficial do presidente da República seria o Palácio da Alvorada, em Brasília. Ao fechar aqueles pesados portões, eu o fiz com imensa emoção. O que fazia não era efetivamente cerrar a entrada de um palácio, mas virar uma página na história do Brasil […]. Naquele momento, outro [período] se iniciava: a era da interiorização, da posse integral do território, do verdadeiro desenvolvimento nacional”.
A cena daquela manhã do dia 20 de abril de 1960, descrita por JK em Por que construí Brasília, quando ele, dona Sarah, as filhas e dona Júlia Kubistchek se dirigiam ao aeroporto, no Rio de Janeiro, onde embarcariam no avião presidencial definitivamente para Brasília, dá início às solenidades de inauguração da Nova Capital no Brasil Central. Já em Brasília, Juscelino e a família foram para o Catetinho, onde aguardariam as festividades que começariam às 17h.
Leia maisÀs 17h30, a comitiva presidencial chega à Praça dos Três Poderes. JK se dirige ao parlatório do Palácio do Planalto, onde já o aguardavam o vice-presidente, João Goulart; Israel Pinheiro, que lhe entrega a chave da cidade; e Everardo Queiroz, que falaria em nome dos trabalhadores que construíram a cidade.
“Meus amigos e companheiros de lutas, soldados da epopeia da construção de Brasília, recebo, profundamente emocionado, a chave simbólica da cidade filha do nosso esforço, da nossa crença, de nosso amor a este País […]. Brasília só pode estar aí, como a vemos, e já deixando entender o que será amanhã, porque a fé em Deus e no Brasil nos sustentou a todos nós, a esta família aqui reunida, a vós todos, candangos, a que me orgulho de pertencer”, disse Juscelino dirigindo-se à multidão que se aglomerava para ouvi-lo diante do novo palácio presidencial.
Às 19h, JK segue para o aeroporto quando receberia o cardeal dom Manuel Gonçalves Cerejeira, pontifício de origem portuguesa, enviado pelo Vaticano, para celebrar a missa de inauguração de Brasília. Às 23h30, no altar montado em frente ao Supremo Tribunal Federal — a Catedral de Brasília ainda não havia sido concluída — o cardeal Cerejeira inicia cerimônia e, à meia noite, as abluções. Todos os sinos das igrejas, no Brasil, badalam naquele momento. Em Brasília, vindo de Ouro Preto, o mesmo sino que anunciou a execução de Tiradentes soa várias vezes.
As luzes iluminam a cidade, formando a cruz do plano de Lucio Costa. Uma cruz de madeira, vinda de Braga especialmente para aquela missa, que teria sido a mesma da Primeira Missa no Brasil na época do descobrimento, adorna a celebração. Dom Cerejeira coloca, sobre o altar, o mesmo crucifixo que Frei Henrique de Coimbra portava quando da primeira missa no Brasil, em 26 de abril de 1500. Uma radio-mensagem, gravada e transmitida dos estúdios do Vaticano, do Papa João XXIII, em português, se fez ouvir na Praça dos Três Poderes. Com a benção cristã, a cidade estava inaugurada. JK, seu construtor, deixa o templo como “O Fundador”.
Aquela noite, e todas as solenidades, celebrações e festejos que se seguiriam nos dias 21 e 22 de abril, apenas encerrariam, numa cena maior, uma sequência de “simbologias inaugurais” que marcaram toda a história da construção de Brasília. Na vontade mitológica da época, Brasília não seria apenas uma nova cidade e uma nova capital do Brasil: mas uma nova era, um novo Brasil, uma nova civilização. Na sua primeira visita ao Sítio Castanho, em 2 de outubro de 1956, JK sobrevoou o já demarcado Plano Piloto e onde ficaria o Lago Paranoá. Do alto, ele indicou onde deveriam ser construído o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel. Nem o Catetinho havia sido edificado naquele momento.
No dia 30 de junho de 1958, numa solenidade com os primeiros convidados que passariam a frequentar a cidade em construção, foram inaugurados o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel. Ainda naquele mesmo mês de junho seriam inauguradas a Avenida das Nações — ligando o aeroporto ao Alvorada e ao Brasília Palace — a Igreja Nossa Senhora de Fátima (a Igrejinha da 308 Sul) e 500 casas populares. Já estava pronta também a rodovia Brasília-Anápolis (130km).
Com o devido protocolo, esses pequenos grupos cumpriam um pequeno e sofisticado roteiro: beleza e organização. E não era para menos: o Palácio do Alvorada e a Igrejinha tiveram o seu impacto no mundo inteiro, desde o primeiro momento. Ao comunicar todos os passos das edificações dos monumentos e dos avanços dos planos de Brasília, JK ia divulgando e consolidando o mito e a distinção da nova capital do Brasil. Já a rodovia Brasília-Anápolis, que tinha a função essencial para o transporte de materiais e suprimentos necessários ao canteiro de obras, foi apresentada também como um símbolo da integração do país que a nova capital traria num futuro próximo.
A Novacap, por meio da Revista Brasília, passou a divulgar balanços periódicos da evolução das obras e a anunciar os trabalhos iniciais das obras dos monumentos e edifícios da Praça dos Três Poderes, como do Congresso Nacional e da terraplanagem da Esplanada dos Ministérios. A edificação das superquadras também entrou no roteiro das informações, para serem celebradas ao longo da evolução da construção da cidade.
Assim, numa imagem divulgada pela Novacap, em março de 1958, reproduzindo o plano de Lucio Costa, estavam indicadas as construções dos novos apartamentos, naquele momento, todos na Asa Sul. Identificavam-se obras nas quadras 308, 307, 305, 108, 107, 208, 207, 206, 403/404, 405/406 e 411/412. Havia ainda as casas na W3 nas quadras 704, 714, 715, 716 e as lojas comerciais das unidades vizinhas na 103, 104 e 107. Nem todas essas edificações estariam exatamente prontas em abril de 1960. Mas sua evolução integraria o cenário de visitações e celebrações coordenadas pela Presidência da República, divulgando e “inaugurando e reinaugurando” permanentemente a nova capital do país.
Um exemplo clássico desse método e estilo de JK foi a inauguração da cumeeira do primeiro edifício da 108 sul, um projeto do Oscar Niemeyer — com 456 apartamentos divididos em 11 prédios de seis andares. No dia 22 de março de 1958, ficou pronta a estrutura, o esqueleto do primeiro bloco da quadra. Juscelino, Israel Pinheiro, o governador do Rio de Janeiro, Negrão de Lima, o ministro do Trabalho, Parsifal Barroso, e o presidente do IAPB, instituto responsável pela construção da superquadra, Enos Sadock de Sá Mota, estavam lá. Na “solenidade inaugural” são relembrados os detalhes do projeto habitacional: os parques infantis, os jardins e gramados, uma escola, um gerador de eletricidade e um poço artesiano. Estava tudo ali: a cidade, sua nova estética, seu novo viver, crescer e educar. A nova nação sendo, paulatinamente, inaugurada e celebrada.
Juscelino fez mais. Fazia sempre mais! No dia 29 de junho de 1958, o Brasil disputou a Copa do Mundo com a Suécia. JK ouviu o histórico jogo com a esplendorosa vitória do Brasil, de Brasília. O Brasil vence a Suécia pelo placar de 5 a 2. Pelé aparece para o mundo. O país comemora e festeja.
De Brasília, JK parabeniza a Seleção Brasileira e o país sabe que o isolamento do Planalto Central está deixando de existir. Em julho de 1958, realiza-se em Goiânia a IV Reunião Ordinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. JK convidou as lideranças católicas para uma visita a Brasília. Depois de cumprir o roteiro de apresentação do projeto urbano e da monumentalidade da cidade com os líderes religiosos, JK disse a eles pedindo apoio para a nova capital: “Brasília e a Marcha para o Oeste são obras de fé”. O modernismo, a modernidade e Deus!
Em agosto de 1958, Foster Dulles, secretário de Estado dos EUA, veio ao Brasil com uma agenda sobre a Organização Pan-Americana (uma organização multilateral dos EUA que surge no início da Guerra Fria com o argumento de combater o subdesenvolvimento na América Latina). JK traz Dulles para Brasília. Faz a primeira doação do setor de embaixadas, entregando para Dulles o terreno onde seria construída a futura embaixada dos EUA. Depois leva-o para a Esplanada dos Ministérios e o convida para “apertar o primeiro parafuso da primeira estaca de aço do prédio destinado ao Ministério das Relações Exteriores no Brasil”. Naquela mesma noite ofereceu um banquete a Foster Dulles, no Palácio da Alvorada.
Na primeira semana de outubro de 1958, realiza-se, no Rio de Janeiro, o Seminário Internacional sobre Criação de Novas Cidades. Convidados por JK, os 43 participantes encerram o encontro em Brasília quando o presidente apresentou aos presentes “Brasília, a magnífica obra de arte afirmando a capacidade artística da nação brasileira”.
O ano de 1959 foi intenso na Brasília em construção. Visitaram a cidade, entre outros: Fidel Castro (Cuba), Golda Meir (Israel), o presidente da Indonésia, uma missão comercial de Nova Orleans (EUA), o primeiro ministro do Japão, o cineasta Franck Capra, o ministro das finanças da França, Antoine Pinay. André Malraux, então ministro da Cultura da França e escritor, personalidade luminosa do pós-guerra, veio à Brasília para o lançamento da Pedra Fundamental da Maison de France na futura capital. Numa das suas conferências no Brasil, Malraux pronunciou a célebre frase: “Brasília, a capital da esperança”.
Em setembro, é aberto em Brasília o Congresso Extraordinário de Críticos de Arte. Uma articulação cultural-diplomática do então notável intelectual, jornalista, modernista e desenvolvimentista Mário Pedrosa. Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Joaquim Cardozo estavam presentes, ao lado de uma plêiade de artistas, jornalistas e intelectuais do mundo inteiro. “A cidade nova e a síntese ou integração das artes, eis — senhores — o belo tema que vos congrega aqui”, disse JK ao saudar o seleto encontro.
Em 2 de fevereiro de 1960, chega a Brasília, vindo de Belém, Cuiabá, Rio de Janeiro e Porto Alegre — cidades dos extremos cardeais do país — a Caravana da Integração Nacional, atravessando o país de automóvel, numa época ainda improvável. “O Brasil está definitivamente integrado”, anunciou JK.
Na manhã de 21 de abril de 1960, começa a segunda etapa da Programação de Solenidades de Instalação da Nova Capital: o toque de Alvorada pela Banda do Batalhão da Guarda e o hasteamento da bandeira, hino nacional e o desfile militar. No Palácio do Planalto, o presidente recebeu os cumprimentos do corpo diplomático. Em seguida, a primeira reunião ministerial quando é formalizado o primeiro ato oficial no Palácio do Planalto: a criação da Universidade de Brasília.
No Palácio da Justiça, o ministro Barros Barreto instala o Poder Judiciário. Já no Congresso Nacional, com a presença de JK e João Goulart, o momento é de elogios e emoção. À tarde, no Eixo Monumental, a parada militar. Depois os desfiles de milhares de candangos, liderados por Israel Pinheiro e Ernesto Silva, com seus caminhões, carros, bicicletas, trator, a pé. À noite, duas grandes festas: nos Eixos, o povo dançou e cantou a noite inteira. No Palácio do Planalto, uma grande recepção a black-tie para os verdadeiros donos do poder e da cidade.
Sobre o tempo, o país e a cidade, um carpinteiro da época ao ser entrevistado pelo Núcleo de História Oral da UnB observou com comovente resiliência: “Era uma boa época porque a época que nós chegamos era uma época de ilusão, né? A época da esperança”
*Jorge Henrique Cartaxo é jornalista e Diretor de Relações Institucionais do IHGDF | Lenora Barbo é arquiteta e diretora do Centro de Documentação do IHGDF
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O cantor e compositor pernambucano Geraldo Maia, personagem do Sextou da última sexta-feira, se apresenta no próximo sábado (29) no Poço das Artes, no Poço da Panela, no Recife. No show, ele interpreta repertório dedicado a alguns dos chamados “malditos” da música brasileira, acompanhado pelo violonista Daniel Bruno. São eles: Jards Macalé, Jorge Mautner, Walter Franco, Tom Zé, Sérgio Sampaio, Luiz Melodia e do pernambucano Erickson Luna.
Nascido no Recife e formado em Ciências Sociais pela UFPE, Geraldo Maia tem mais de 40 anos de carreira. Finalista do The Voice Brasil em 2021, ele lançou seu primeiro álbum, “Verd’Agua”, em 1999 e soma 11 discos na trajetória. O trabalho mais recente é “Avia”, de 2015.
Os ingressos custam R$ 40 (sala) e R$ 30 (jardim). As reservas podem ser feitas pelo WhatsApp: (81) 99817-1464.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou à Superintendência da Polícia Federal em Brasília às 15h para visitar o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, neste domingo (23).
Sem falas na chegada, ela desembarcou do carro próximo ao prédio principal da sede regional e acenou brevemente para os cerca de 30 apoiadores que aguardavam a chegada dela em frente à unidade da PF. As informações são da Folha de S.Paulo.
Manifestantes se instalaram em frente à Superintendência desde que Bolsonaro veio cumprir a prisão preventiva no local, ontem (22). Até agora, apenas médicos e advogados do ex-presidente puderam visitá-lo. Pela manhã, foi realizada audiência de custódia.
Bolsonaro está preso preventivamente por determinação de Moraes. Ele foi levado para uma sala especial da Superintendência da PF em Brasília. Entre as justificativas para o ministro decretar a medida do ex-presidente, com a transferência dele de casa, onde cumpria prisão domiciliar, para a PF, está a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica. Bolsonaro admitiu ter feito essa tentativa.
O Hospital San Camilo, primeiro hospital dia do interior de Pernambuco, completou um ano de funcionamento em Arcoverde. Nesse período, a unidade realizou mais de 800 cirurgias e cerca de 2 mil atendimentos ambulatoriais, segundo o diretor, Dr. Breno Fernandes Siqueira.
“O hospital superou nossas expectativas. A população abraçou nossa marca e confia em nossos profissionais. Seguimos firmes com o compromisso de oferecer qualidade e segurança em cada atendimento”, afirmou o gestor. Ele também destacou que a instituição pretende ampliar a oferta de procedimentos. “Sempre que você oferta mais serviços à população, quem ganha é o próprio paciente”, disse o diretor.
Entre as novidades, o San Camilo anunciou uma parceria com a Oncoclínicas, que prevê a instalação, até 2026, da primeira unidade do grupo no interior do Nordeste. A ampliação de serviços inclui ainda cirurgias oftalmológicas a partir de 2025, além dos procedimentos já realizados, como cirurgias ginecológicas e histeroscopia diagnóstica e cirúrgica. Com informações da Folha das Cidades.
Dois dias antes da convenção do PSDB, da qual sairá eleito, por unanimidade, novo presidente do PSDB, o deputado Aécio Neves (MG) estará no meu podcast ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco. Na pauta, seus planos para soerguer o partido, que perdeu grandes lideranças, governadores e prefeitos. Também o quadro nacional, a sucessão presidencial e nos Estados, incluindo Minas.
Aécio tem defendido a retomada de bandeiras históricas do PSDB, como responsabilidade fiscal e modernização da gestão pública, para reconstruir a identidade tucana. A meta traçada por ele para 2026 é ambiciosa: ampliar a bancada federal dos atuais 13 deputados para 30.
Leia maisNatural de Belo Horizonte, Aécio é neto do ex-presidente Tancredo Neves, com quem adquiriu suas primeiras experiências políticas. Foi eleito governador de Minas Gerais em 2002, sendo reeleito em 2006 como o mais votado da história do Estado. Renunciou ao cargo em março de 2010 para concorrer ao Senado, elegendo-se novamente com a maior votação da história.
Escolhido em 2013 para presidir o PSDB, foi o candidato do partido à Presidência da República em 2014, tendo como principal adversária a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), com quem foi para o segundo turno.
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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