Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – As esquerdas cavernosas, nascidas, criadas e amamentadas nas cavernas dos poderes, abominam o Império Capitalista Ianque, mas amam a moeda verde. Ideologia, eu quero uma para mamar. Mamai-vos uns aos outros, dizem. O retrato das esquerdas idealistas, altruístas e virtuosas, esta é uma ideia tão verdadeira quanto o mito do “bom selvagem” preconizado pelo filósofo francês Jean-Jacques Rousseau. O poder, de esquerda ou direita, é selvagem pela própria natureza.
Estamos na era do aquecimento global pós-Biden e now Tramp. Até anteontem, ou trasanteontem, a CIA, USAID, Pentágono, a White House eram demonizadas pelas esquerdas tropicais. A Coca-Cola, “Laqua nera del imperialismo”, a água negra do imperialismo, simbolizava todas as maldições. Comunista-raiz do passado jamais se permitiria degustar uma Coca-Cola gelada, em nome da pureza do ideal revolucionário. Muito menos curtiriam os requebros de Elvis Presley, imagem de decadência do capitalismo. Em Cuba, poderiam ser fuzilados. O psicopata Ernesto Guevara fuzilava, ele próprio, “os maricones” e também camponeses “reacionários”.
Leia maisOs jovens comunistas só faziam concessão para se embriagar com cuba-livre e esquecer a desgraça na ilha-presidio. Os coitados contraiam cirrose patrioticamente em nome da causa revolucionária. Depois de queimar às escondidas um cigarro de Mary Jane, os dirigentes do Partido Comunista curtem os charutos Romeo y Julieta, caros e fedorentos.
Tio Sam, o Tio Patinhas, anunciou: senta, senta, que o leão é manso! Injetaram centenas e centenas de milhões de dólares nas veias abertas das entidades auriverdes de esquerda para fazer a cabeça, troncos e membros dos habitantes de um reino tropical em tempos de eleições, silenciosamente, como convém. A ideologia de gênero fazia parte do papo-cabeça, da nova acultura WOKE globalista de esquerda. Se quiserem saber mais, perguntem ao ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Benz, um ex-empregado do Tio Patinhas.
No lance seguinte, na eleição seguinte Donald Tramp entrou na linha, armado com o “Big Stick”. Ao invés das luvas de seda da diplomacia, ele usa o “grande porrete”. Ele conferiu a contabilidade da Casa Branca e fez as contas da cultura WOKE para financiar as entidades de esquerda no seu próprio quintal e nas Américas. O galegão chamou seu pupilo Marco Rubio e sentenciou, monocraticamente: que onda é essa, bicho, de criar corvos de esquerda para furar nossos olhinhos conservadores?! Corta!
Os bezerros da esquerda foram desmamados. Vem daí o berreiro. Depois do desmame ainda ecoa a frase do fogueteiro Elon Musk dita em direção à cuidadora: “Eles vão perder a eleição”. The Money fala. Aquele ditador terrorista da Venezuela será tratado na base do big stick.
O cubano-americano Marco Rubio afirmou que “em breve” Cuba será livre. Se Deus quiser. A América do Norte tem a infeliz tradição de matar presidentes. Como diria James Bond, please, Donald Trump, não morra antes de cumprir sua missão histórica.
Brother Tramp, se você precisar de um cabra valente lá da Parahyba do Norte para fazer sua segurança, conte com o papaizinho. Faz um pix e manda a passagem. Hasta la vista, mano!
*Periodista, escritor e quase poeta
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