Depois de um ano conturbado, com guerra declarada da parte do presidente Lula no início do ano, o petista e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão terminando 2023 com uma relação pacífica e até com brincadeiras feitas pelo chefe do Executivo.
A mudança, segundo auxiliares, ocorreu por dois motivos. O primeiro, claro, porque o BC começou a reduzir os juros. O segundo, porque Lula decidiu conversar com Campos Neto.
Um interlocutor do presidente do Banco Central costumava dizer para a equipe do presidente da República que ele mudaria a opinião sobre Campos Neto no dia em que decidisse recebê-lo e conversar sobre economia e até sobre a área social.
“Se ele receber o Roberto Campos Neto, vai mudar de opinião”, disse o interlocutor a ministros de Lula, que hoje reconhecem que o governo errou em tentar isolar o presidente do BC.
Segundo ministros, a avaliação de Lula e sua equipe sobre o presidente do BC é que ele estava a serviço do bolsonarismo e que trabalhava contra o governo do petista.
Ministros e líderes de Lula chegavam a recusar pedidos de conversa com Campos Neto no início do ano. “Não vou perder meu tempo recebendo o presidente do BC, ele tem lado e mostra isso”, disse ao blog um líder durante o ano. Hoje, ele admite que teve um erro de avaliação.
Daqui a pouco, o deputado federal e ex-presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Entre os assuntos abordados, Bivar deve comentar sobre a oficialização da federação entre o PP e o União Brasil, suas desavenças com o atual chefe do partido, Antonio Rueda, e o seu último livro lançado, o “Democracia Acima de Tudo”.
A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
A Prefeitura de Condado, na Zona da Mata Norte, passou a oferecer café da manhã a todos os estudantes da rede pública. O programa “Café da Manhã das Escolas” foi lançado nesta terça-feira (26), em ato na Escola Municipal Antônio Pereira de Andrade (EMAPA), pelo prefeito Albino Silva (PP). A iniciativa beneficiará mais de dois mil alunos assim que chegarem às unidades de ensino.
De acordo com a gestão, a refeição será servida diariamente para turmas do Ensino Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, em complemento à merenda oferecida no turno. A ação integra o conjunto de políticas alimentares do município, que inclui as Cozinhas Comunitárias, e tem como objetivos enfrentar a insegurança alimentar e favorecer o desempenho escolar.
Ao anunciar o programa, o prefeito destacou a expectativa de impacto pedagógico: “Aluno alimentado tem mais disposição e atenção para aprender os conteúdos”, disse Albino Silva. Segundo a prefeitura, a oferta do café da manhã atende compromisso assumido pelo gestor em 2024, durante a campanha eleitoral.
*Lançamento do documentário “Arte e Resistência” acontece hoje no YouTube*
Será lançado hoje, no YouTube, o documentário **“Arte e Resistência: A Força do Artesanato da Pedra de Granito do Brejo da Madre de Deus”**, uma obra que mergulha na história, nas memórias e na tradição dos artesãos que transformam a pedra em expressão artística e cultural.
Gravado no município de **Brejo da Madre de Deus (PE)**, o curta percorre cenários emblemáticos como as **muralhas de Nova Jerusalém** e o **Parque das Esculturas Nilo Coelho**, chegando até os ateliês locais. Ao longo do filme, artesãos, familiares e personagens da comunidade compartilham suas experiências, revelando a importância de manter viva essa herança cultural.
Mais do que retratar um ofício, o documentário mostra a **resistência, a paixão e a identidade de um povo**, que, há gerações, encontra na pedra de granito a matéria-prima para expressar sua arte e afirmar sua cultura.
O lançamento marca um convite para que o público conheça e valorize o legado artístico do Brejo da Madre de Deus, fortalecendo a preservação de uma tradição que segue inspirando novas gerações.
Disponível a partir de hoje no YouTube: https://youtu.be/KPqzX3uy2qw
A Prefeitura do Recife assinou, ontem (25), a ordem de serviço para a construção do Conjunto Habitacional São José, que terá 249 apartamentos divididos em sete blocos e ficará próximo ao viaduto Capitão Temudo, na rua Lourenço da Silva. O custo da obra é de R$ 46,5 milhões pelo ProMorar.
O habitacional é destinado para famílias impactadas pelas obras de urbanização das comunidades Vila do Papel e Vila Brasil. O projeto prevê a construção de unidades comerciais no térreo, contemplando boxes para ateliê de costura, oficina de serviços gerais e oficina de bicicleta, entre outros. As informações são do Diario de Pernambuco.
Os apartamentos terão área de até 55 m2 e tipologias variadas, dispondo de 1, 2 e 3 quartos. O terreno mede mais de 11 mil m² e futuramente receberá também uma creche.
“Hoje é um dia especial. Em plena segunda-feira estamos aqui, em São José, para reafirmar o nosso compromisso com vocês e dizer que começamos as obras deste habitacional que mudará para melhor a vida de tantas famílias, garantindo dignidade a essas pessoas que moram na região. O projeto como um todo ainda contempla a urbanização da Vila do Papel – são mais de R$ 10 milhões investidos garantindo drenagem e saneamento para todas as casas – além do investimento de R$ 5 milhões embaixo do viaduto Capitão Temudo, que vai se transformar em um parque para as crianças brincarem e que também será de uso para o público em geral. Isso é fazer política colocando as pessoas no centro das decisões”, afirmou o prefeito João Campos.
“A obra atende um dos principais objetivos do ProMorar, que é garantir moradia digna a famílias residentes em Comunidades de Interesse Social. A Vila do Papel está recebendo um volume grande de obras que incluem, além do habitacional, a urbanização de todo o território”, explica João Charamba, chefe do Gabinete do ProMorar.
Além disso, estão em obra o Complexo de Lazer, Cultura e Esportes, construído embaixo do viaduto Capitão Temudo numa área de mais de 14 mil m2 e que conta com um investimento de R$ 5,7 milhões. O novo espaço terá pista de cooper, anfiteatro, academia do idoso, quadra poliesportiva, vestiário, praça da criança, estacionamento, pista de skate, área para eventos e quiosques. A obra tem entrega prevista para outubro deste ano.
Já dentro da comunidade de Vila do Papel, o ProMorar está executando obras de urbanização integrada, com investimento no valor de R$ 9,7 milhões. As obra incluem esgotamento sanitário e abastecimento d´água, pavimentação de ruas, drenagem, praças.
O vereador Mateus Batista (União Brasil), de Joinville, em Santa Catarina, gerou forte polêmica ao defender um projeto de lei que pretende restringir a migração de pessoas vindas do Norte e do Nordeste para o município. Nas redes sociais, o parlamentar, ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre), afirma que, se o fluxo migratório não for controlado, “Santa Catarina vai virar um grande favelão”.
A proposta de Batista sugere que novos moradores tenham de comprovar residência em até 14 dias após a mudança, sob pena de não poderem permanecer legalmente em Joinville.
O parlamentar utiliza como argumento o pacto federativo, sistema que define a distribuição de recursos entre União, estados e municípios. Segundo Mateus, Santa Catarina “paga a conta duas vezes”, uma vez que contribui com a arrecadação federal e ainda precisa lidar com a chegada de migrantes vindos de regiões que seriam “mal administradas”.
O vereador afirma que a presença de migrantes poderia “transformar a cidade em uma favela”, associando a chegada dessas pessoas com problemas sociais e à sobrecarga nos serviços públicos.
“Enquanto Brasília suga nossos impostos e devolve menos da metade, estados mal administrados como o Pará empurram sua população pra cá. O resultado? Congestionamentos, serviços públicos sobrecarregados e aumento da desordem social. Se não controlarmos o fluxo migratório, Santa Catarina vai explodir!”, escreveu em seu Instagram.
O parlamentar também tem o apoio do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP). Segundo Batista, sua proposta se inspira em “modelos internacionais como o da Alemanha”, e seria uma forma de “quebrar um pacto federativo injusto”.
Durante sessão na Câmara de Vereadores, na segunda-feira, 25 de agosto, Batista atacou diretamente o Pará, enquanto discursava:
“Belém tem 57% da sua população favelizada. Estou falando da forma como o Estado é governado. Esse fluxo migratório está sendo pressionado novamente por causa de Estados mal geridos no Norte e Nordeste. O Estado do Pará é um lixo”.
Repercussão As falas e a proposta de Mateus Batista repercutiram de imediato nas redes sociais. Na internet, o público repudiou as suas declarações, e acusaram o vereador de preconceito regional e xenofobia. Políticos e lideranças nacionais também criticaram a iniciativa e reforçaram a necessidade de combater a discriminação contra nordestinos e nortistas.
O esquema de segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) para o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) prevê a realização de varreduras nas casas dos ministros, a restrição do acesso à praça dos Três Poderes e o reforço do policiamento no tribunal, com agentes dormindo na sede da corte.
O Supremo requisitou cerca de 30 policiais de tribunais espalhados pelo Brasil e prevê utilizar todo o seu efetivo da Polícia Judicial no esquema especial de segurança para o julgamento do ex-presidente e de outros sete réus no processo da trama golpista. As informações são da Folha de S. Paulo.
Os detalhes estão sendo fechados em um plano de segurança em discussão entre o STF e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O julgamento de Bolsonaro está previsto para começar no dia 2 de setembro, e o resultado deve ser conhecido no dia 12.
Os policiais requisitados dos outros tribunais já estão na sede do tribunal, em Brasília, onde foi improvisado um dormitório para que eles permaneçam no local 24 horas por dia. Eles dormem em beliches e ficam à disposição para quando houver necessidade.
Esses policiais devem ficar por pelo menos dois meses no Supremo, com possibilidade de extensão da sua estada.
A avaliação de integrantes do tribunal é que o reforço no efetivo é necessário diante do aumento das ameaças que a corte e seus ministros têm sofrido com a proximidade do julgamento da trama golpista, além da possibilidade de eventual condenação de Bolsonaro.
A requisição de policiais de outros tribunais é uma prática já realizada pelo Supremo em outras ocasiões. Atualmente, o entendimento é que a Polícia Judicial precisa de reforço no efetivo permanente, com a contratação de 40 novos policiais.
O esquema de segurança em fase final de elaboração no STF considera dois agravantes de risco. O primeiro é o fato de o julgamento ocorrer em meio às comemorações da Independência —o 7 de Setembro cairá no domingo entre as duas semanas das sessões que analisarão as acusações contra o ex-presidente.
Os bolsonaristas já anunciaram manifestações que devem concorrer com os desfiles cívico-militares.
O PSDB estadual ingressou, nesta terça-feira (26), com um agravo de instrumento contra decisões da Justiça de Pernambuco que suspenderam a indicação do deputado Diogo Moraes como líder do partido na Assembleia Legislativa (Alepe).
A medida tem o aval do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, que confirmou, em declaração remetida ao presidente estadual do PSDB, deputado Álvaro Porto, que a mudança na condução da bancada obedeceu aos ritos do estatuto tucano.
No texto, o dirigente reforçou que o diretório nacional do PSDB foi o responsável por indicar o desembarque do partido da base aliada da governadora Raquel Lyra (PSD), posição cumprida pela comissão interventora do PSDB de Pernambuco ao fazer a nova indicação para a liderança da bancada na Alepe na semana passada.
“A indicação do líder do partido na Assembleia Legislativa não se dá por procedimento de eleição, mas de simples indicação, desde que alinhada às diretrizes da Comissão Interventora do PSDB local e nacional. O PSDB Nacional, por intermédio da Comissão Interventora do PSDB de Pernambuco, indicou movimento de saída da base do governo estadual de Pernambuco”, afirmou.
O presidente nacional do PSDB argumentou ainda que os prazos de antecedência previstos no estatuto do partido – e que foram utilizados como argumento para contestar judicialmente a nova indicação da liderança tucana na Alepe – se referem apenas à convocação de convenções e diretórios, o que não se aplica a Pernambuco, já que o diretório estadual está com atividades suspensas e sob comando de uma comissão interventora conduzida pelo deputado Álvaro Porto.
Perillo explicou também que o estatuto partidário dá poderes para que esse colegiado interventor faça convocações para tratar de indicações, definições de blocos parlamentares e “qualquer outra decisão político-parlamentar a ser seguida pelos representantes nas respectivas Assembleias Legislativas”.
Destacou, por fim, que os prazos previstos “só serão aplicáveis a órgãos partidários que exigem eleição interna para sua constituição, não se aplicando, portanto, às bancadas parlamentares”.
“Isto posto, declaramos que as ações e medidas adotadas pela Comissão Interventora do PSDB de Pernambuco estão dentro de suas atribuições estatutárias e não houve violação ao estatuto no ato de convocação”, escreveu Marconi.
Estreia nesta terça-feira (26), às 18h, o documentário “Arte e Resistência: A Força do Artesanato da Pedra de Granito do Brejo da Madre de Deus”, que registra a história, as memórias e a tradição dos artesãos de Brejo da Madre de Deus (PE). O curta percorre cenários como as muralhas de Nova Jerusalém, o Parque das Esculturas Nilo Coelho e ateliês locais, reunindo depoimentos de artesãos, familiares e moradores.
Mais que descrever técnicas, o filme evidencia a resistência, a paixão e a identidade de uma comunidade que transforma o granito em expressão cultural há gerações, reforçando a importância de preservar esse legado artístico. Confira no link abaixo:
“Não sou um ditador. Eu apenas sei como parar o crime”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (26) ao falar das críticas que vêm sofrendo devido à intervenção em Washington D.C.
Durante uma reunião de seu gabinete, transmitida ao vivo pelas redes sociais, Trump exaltou o trabalho da Guarda Nacional no reforço da segurança à capital americana, que começou há cerca de duas semanas, e os números apresentados por membros do governo. As informações são do g1.
Após o depoimento de uma correspondente da Casa Branca, que contou que foi espancada e ficou sob a mira de uma arma em Washington há alguns anos, o presidente também afirmou que seu governo “começará a buscar a pena de morte em casos de homicídio em Washington, D.C.”.
A pena de morte no distrito de Columbia, onde está a capital americana, foi abolida nos anos 80.
“Se alguém matar alguém na capital — Washington, DC — vamos pedir a pena de morte”, declarou.
A prefeita da cidade é a democrata Muriel Bowser, tem feito duras críticas ao republicano desde que a intervenção foi anunciada.
Trump quer intervenção em outras grandes cidades
Na sexta-feira (22), Donald Trump falou que Chicago, Nova York e San Francisco — três cidades também governadas por adversários políticos — também podem sofrer intervenção federal.
“Chicago, provavelmente, será a próxima cidade que tornaremos segura. Então ajudaremos com Nova York”, disse Trump à imprensa após um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca. “Podemos fazer uma limpa em San Francisco também”. O presidente republicano não informou quando as novas intervenções ocorrerão e também não forneceu números sobre a violências nas cidades citadas. Todas as três, além de Washington, são governadas por prefeitos do Partido Democrata.
Trump, disse, no entanto, que Chicago está uma “bagunça” e chamou o prefeito “extremamente incompetente”.
Reforço na segurança em Washington D.C.
As tropas federais dos Estados Unidos chegaram a Washington no dia 12, um dia após Trump anunciar uma intervenção federal na segurança da cidade.
O argumento de Trump na ocasião foi o de que “o crime está fora de controle” na capital norte-americana. Ele afirmou que a taxa de homicídios em Washington D.C. é maior do que em alguns dos piores lugares do mundo, e citou diversas capitais de outros países, inclusive Brasília.
Apesar de Washington D.C. ter problemas de violência armada e criminalidade, o crime em geral está em queda na capital e atingiu em 2024 o menor nível dos últimos 30 anos, segundo dados de segurança pública dos EUA.
Já o crime violento, que Trump citou diversas vezes, caiu 26% entre 2023 e 2024, segundo o Departamento de Polícia local.
Ainda assim, cerca de 2.000 homens da Guarda Nacional foram designados à capital, segundo o Departamento de Defesa americano. Segundo o jornal americano “The New York Times”, a intervenção federal na cidade tem previsão para durar 30 dias, mas Trump já disse que a operação pode ser estendida.
A Guarda Nacional é uma força híbrida vinculada ao Exército dos EUA, com função estadual e federal. Normalmente opera sob comando dos estados, com financiamento dos governos locais. Às vezes, os soldados são enviados para missões federais, ainda sob comando estadual, mas com recursos federais.
Autoridades locais criticaram a intervenção de Trump, e afirmaram que as tropas da Guarda Nacional não terão autoridade para realizar prisões. A prefeita de Washington D.C., a democrata Muriel Bowser, classificou a manobra de Trump como “alarmante e sem precedentes”. O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, autoridade máxima da Justiça no distrito de Colúmbia, disse que a medida é “sem precedentes, desnecessária e ilegal”.
A medida de Trump ocorre após o presidente expressar algumas vezes, desde que retornou à Casa Branca em janeiro, o desejo de colocar Washington D.C. sob controle federal. A intervenção federal é interpretada pelos jornais dos EUA como “uma medida extraordinária de uso do poder federal”, e que pode expor os moradores da capital.
A Associação do Movimento de Defesa dos Trabalhadores do SUS (AMDTS) informou que protocolou, em 21 de agosto de 2025, um ofício no IASSEPE solicitando os balanços financeiros dos três últimos anos do Sassepe. O pedido, fundamentado no art. 10 da Lei de Acesso à Informação, abrange dados de ativos, passivos, receitas, despesas e contratos em vigor. Segundo a entidade, a intenção é conhecer a situação econômica do plano e promover debate com os servidores sobre eventuais medidas. Confira a nota na íntegra:
NOTA SOBRE PEDIDO DE INFORMAÇÕES E BALANÇOS FINANCEIROS DO SASSEPE PELA ASSOCIAÇÃO DO MOVIMENTO DE DEFESA DOS TRABALHADORES DO SUS
A ASSOCIAÇÃO DO MOVIMENTO DE DEFESA DOS TRABALHADORES DO SUS – AMDTS, CNPJ(MF): 42.542.377/0001-12, vem informar a todos os seus associados e servidores públicos estaduais usuários do SASSEPE, que no último dia 21 de agosto de 2025, protocolou no IASSEPE (Autarquia Estadual que tem a atribuição legal de geri o SASSEPE), ofício fundamentado no art. 10 da Lei de Informação, requerendo os balanços financeiros dos três últimos anos do SASSEPE. As informações deverão ser prestadas contendo: o total dos ativos e dos passivos atuais do plano, todas as receitas, despesas e informações sobre os atuais contratos de prestação de serviços. O SASSEPE é o plano de saúde dos servidores de Pernambuco. O objetivo da AMDTS com essa ação é se inteirar da atual situação econômica do SASSEPE para promover um grande debate junto aos servidores, visando apresentar um plano de ações que mudem a realidade atual do SASSEPE, tornando-o um plano assistencial de excelência para os servidores e seus dependentes. O SASSEPE foi criado para isso, para dar assistência de excelência aos Servidores. A AMDTS divulgará todos os desdobramentos dessa ação para que todos os servidores possam participar dos debates, propostas e fiscalização. Vamos em frente!
Em reunião ministerial nesta terça, o ministro Sidônio Palmeira, da Comunicação Social, anunciou o novo slogan do governo, que será “Governo do Brasil / do lado do povo brasileiro”, em substituição ao lema “União e Reconstrução”, adotado desde o início do terceiro mandato de Lula. O novo mote começará a ser adotado nos próximos dias.
Na reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir empenho dos ministros para defender o governo publicamente e disse que todos os ministros devem estar a par das entregas do governo como um todo, e não apenas de suas áreas. As informações são do jornal O Globo.
Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o novo mote busca se aproximar da pauta de justiça social defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reunião ministerial, Sidônio disse que esta constitui um dos pilares da gestão, ao lado da defesa da soberania. A mudança é ensaiada há pelo menos dois meses, como noticiou O GLOBO.
Além do boné azul com os dizeres “O Brasil é dos Brasileiros”, cada ministro recebeu um livreto com as principais realizações do governo, no qual há um QR code para uma página com mais detalhes sobre as entregas em cada área.
Durante a reunião, discursaram, além do vice-presidente Geraldo Alckmin e do chefe da Casa Civil, Rui Costa, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social).
Lula também disse aos ministros que se sente muito bem de saúde, que está no seu melhor momento e que, se continuar assim, tem “toda a intenção” de disputar a reeleição no ano que vem.
Já Gleisi enumerou aos ministros quais são as prioridades do governo no Legislativo, com destaque para a regulamentação das plataformas digitais e a PEC da Segurança Pública. Aliados da ministra dizem que, embora indiretamente, a fala de Gleisi foi no sentido de pedir empenho aos ministros junto às bancadas de seus partidos no Congresso para a aprovação das medidas.
Após a reunião, Lula chamou alguns ministros para conversar, entre eles Rui Costa e André Fufuca, do Esporte.
O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, reuniu-se nesta terça-feira (26), em Brasília, com a senadora Teresa Leitão para tratar de investimentos na rede municipal de saúde. No encontro, o gestor apresentou demandas do município, com destaque para a ampliação dos atendimentos de média e alta complexidade.
Segundo a Prefeitura, Teresa Leitão reconheceu a pauta e se comprometeu a enviar recursos para fortalecer os serviços de saúde em São José do Egito. “Seguimos trabalhando para garantir mais qualidade nos serviços de saúde, e contar com o apoio da senadora Teresa Leitão é fundamental nesse processo”, afirmou o prefeito.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera nesta terça-feira (26) a segunda reunião ministerial de 2025. Ao citar a atual política dos Estados Unidos, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais, ele afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”. Lula orientou seus ministros a defenderem a soberania do país em seus discursos públicos.
Para ele, as decisões do presidente estadunidense, Donald Trump, são descabidas. Ainda assim, o governo brasileiro segue à disposição para negociar as questões comerciais. As informações são da Agência Brasil.
“Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fôssemos subalternos. Isso nós não aceitamos de ninguém. É importante saber que o nosso compromisso é com o povo brasileiro”, disse Lula.
“É importante que cada ministro, nas falas que fizerem daqui para frente, façam questão de retratar a soberania desse país. Nós aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos desaforo e ofensas, petulância de ninguém. Se a gente gostasse de imperador, o Brasil ainda seria monarquia. A gente não quer mais. A gente quer esse país democrático e soberano, republicano”, acrescentou.
Exportações O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que está à frente das negociações sobre o tarifaço, também apresentou números atualizados sobre o impacto das medidas no comércio brasileiro. Segundo ele, 35,6% de tudo que é exportado pelo Brasil ao país norte-americano estão sob uma tarifa de 50%.
O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas. No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%.
Porém, em 6 de agosto, Trump aplicou uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo ele, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022.
Além disso, Alckmin explicou que 23,2% das exportações ao país norte-americano são taxados de acordo com a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial norte-americana, que é aplicada a todos os países, com exceção do Reino Unido. Para aço, alumínio e cobre, por exemplo, a tarifa é de 50%; automóveis e autopeças são taxados em 25%.
O restante dos 41,3% de produtos exportados aos EUA tem uma tarifa de 10%.
O vice-presidente lembrou que o governo brasileiro atua para socorrer as empresas impactadas pelo tarifaço.
No último dia 13, Lula assinou a medida provisória que cria o Plano Brasil Soberano. As medidas incluem uma linha de crédito no valor de R$ 30 bilhões para exportadores, mudança nas regras do seguro de crédito à exportação e em fundos garantidores, suspensão de tributos incidentes sobre insumos importados (drawback) e compras governamentais de gêneros alimentícios que deixaram de ser exportados.
Além disso, a política de comércio exterior do governo é de abertura de novos mercados para os produtos brasileiros.
Ainda hoje, Alckmin e outros ministros embarcam para uma viagem ao México, para tratar do potencial de ampliação do comércio entre os dois países. Segundo ele, há possibilidades nas áreas agrícola, de biocombustível, aviação, energia e industrial.
“O presidente Lula tem orientado diálogo permanente, soberania, Brasil não abre mão da sua soberania, Estado de Direito, separação dos poderes, que é a peça basilar do Estado de Direito e, ao mesmo tempo, negociação e diálogo para a gente corrigir essa absoluta distorção da política regulatória”, acrescentou.