Arcoverde: Vereador anuncia apoio à pré-candidatura de Madalena e secretário de Educação pede demissão da gestão Wellington

Faltando poucos dias para o encerramento de 2023, o vereador João Marcos, eleito pelo MDB no pleito de 2020, anunciou, em vídeo postado em suas redes sociais, que vai apoiar à pré-candidatura da ex-prefeita Madalena Britto à Prefeitura de Arcoverde. Em sua fala, postada em vídeo onde tem encontro com a ex-prefeita, João ressalta a determinação de seguir trabalhando pela cidade e a população de Arcoverde.

“Chegamos ao final de mais um ciclo de nossa legislatura, sempre buscando o melhor para nossa cidade. E nesse intuito de olhar para frente, para o futuro de nosso povo é que venho hoje com extrema alegria no coração anunciar que nossa futura pré-candidata à prefeita de Arcoverde será D. Madalena Britto”, relata ele durante o vídeo.

No mesmo dia, o secretário de Educação de Arcoverde, Antônio Rodrigues, e sua secretária adjunta, Zulmira Cavalcanti, anunciaram que pediram demissão dos cargos, um dos mais importantes dentro da estrutura do município. A saída foi anunciada durante uma confraternização de final de ano entre professores, gestores de escolas e demais funcionários. Rodrigues disse que a exoneração foi pedida por “motivo de ordem pessoal”.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, em parceria com a Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS), montou um esquema especial de segurança para garantir um Réveillon tranquilo e seguro para as pessoas que vão curtir a festa na orla de Candeias e no Jaboatão Centro (entorno da Praça do Rosário), neste sábado (30) e domingo (31). Os detalhes foram discutidos hoje, pelo prefeito Mano Medeiros, a secretária Executiva da SDS, Dominique de Castro, secretários municipais e autoridades policiais.

A expectativa é que milhares de pessoas compareçam à orla de Candeias para assistir os shows e a queima de fogos do Réveillon. O perímetro da orla de Candeias contará com mais de 220 policiais do 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM) que farão o policiamento ostensivo neste sábado.

No domingo, o quantitativo será de 226 homens no perímetro da orla. Além disso, a Prefeitura contratou 150 seguranças particulares para dar apoio. No Jaboatão Centro, 63 PMs do 25º BPM garantirão a segurança do público na festa do Réveillon, que acontece no domingo.

O Corpo de Bombeiros terá 76 homens na orla de Candeias divididos nos dois dias do evento. Já a Guarda Civil Municipal contará 70 profissionais distribuídos na orla. Em relação ao trânsito, 30 agentes vão garantir a fluidez de veículos e circulação de pedestres nas ruas que dão acesso à orla de Candeias.

Ao lado do palco montado na orla será instalada uma delegacia móvel para registro de ocorrências policiais. A equipe será composta por um delegado, escrivão e quatro agentes civis.

O prefeito Mano Medeiros disse que o Réveillon deste ano trouxe novidades. “Teremos dois dias de evento e mais um polo de shows, com um palco montado no Jaboatão Centro, além da orla de Candeias. Estamos trazendo atrações nacionais e valorizando sempre nossos artistas locais que vão se apresentar nesses polos. Por se tratar de uma grande festa, montamos um forte esquema de segurança, para que as famílias possam aproveitar o momento de confraternização com tranquilidade e muita alegria. Convido a todos para aproveitarem o réveillon no Jaboatão”, declarou o prefeito Mano.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vai conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para pedir celeridade na análise do projeto que altera as atuais regras do ensino médio. Após agenda que cumpriu hoje, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, o socialista defendeu as mudanças e disse esperar que a proposta, em tramitação na Câmara, seja analisada no início do próximo ano. “Vou conversar com Arthur Lira. Acho uma boa proposta. Vou conversar com o relator, Mendonça Filho, para a gente poder avançar nesta lei”, disse.

Em outubro, o governo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei que altera diretrizes e bases da educação nacional e estabelece diretrizes para a política nacional de ensino médio. Entre as mudanças estavam a volta das 2.400 horas da formação geral básica, que envolve disciplinas como matemática e português, além da revogação dos itinerários formativos. As informações são do portal O Antagonista.

No formato atual, o ensino médio reserva 1.800 horas para as disciplinas base e dedica as 1.200 horas restantes para uma carga flexível, em que os alunos escolhem entre trilhas do conhecimento conforme seus interesses. O novo ensino médio foi aprovado em 2017, durante a gestão de Michel Temer (MDB). Na época, Mendonça Filho era o ministro da Educação.

Desde então, o novo ensino médio se tornou alvo de críticas de grupos ligados à pauta educacional, principalmente de linhas mais à esquerda. Havia a expectativa de que a Câmara colocasse para votação a proposta neste mês. O texto chegou a ser incluído na sessão do dia 19 de dezembro, mas foi retirado de pauta por falta de consenso sobre o conteúdo. O pedido de adiamento foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, junto ao relator da proposta, deputado Mendonça Filho.

No relatório apresentado por Mendonça, os itinerários formativos são mantidos. Há, entretanto, uma redução para 900 horas aulas do tempo destinado anualmente a eles.

Muito bom estar de volta a esta belíssima Triunfo, um oásis no semiárido nordestino, a 400 km do Recife. Aproveitei o lançamento da biografia de Marco Maciel, ontem, na Câmara de Vereadores, para dar uma relaxada com minha Nayla Valença neste fim de ano.

Triunfo continua muito bela, especialmente a noite, iluminada, muita luz em multicores para aguardar 2024. Mas está quente. O gostoso daqui é o seu clima frio. Na estação de junho, a que atrai mais turistas, a temperatura cai bastante. Já curti até 8 graus, nem parece que a cidade está cravada em pleno Sertão nordestino.

Triunfo é o segundo ponto mais alto de Pernambuco, 1.185 metros acima do nível do mar, onde está o Pico do Papagaio. A palavra Triunfo por si própria já poderia nomear um lugar. Mas nesse caso não chega a ofuscar a qualidade e estranheza dessa cidade serrana de Pernambuco.

Sobretudo os muros de pedra, porque aqui só se encontram cercas com muros de pedras soltas. Em dias enevoados, as paisagens nos levam a crer que estamos numa região muito próxima do encantamento. Quem visita Triunfo se sente atraído por essa combinação entre o clima ameno, povo hospitaleiro, peculiaridades naturais, culturais e arquitetônicas. É um clima apropriado para viver momentos românticos.

Triunfo abre os braços para todos que passam por aqui. A cidade desperta paixões. Amo e aprecio seus jardins e flores de várias espécies que perfumam e embelezam a cidade.

Por todos esses atrativos, para quem a visita, é uma cidade encantadora, com um charme interiorano especial.

O Movimento Desonera Brasil, que reúne representantes de 17 setores da economia que empregam quase 9 milhões de pessoas, criticaram, hoje, a decisão do governo de revisar as regras para a desoneração da folha de pagamento de empresas. Em nota divulgada nesta quinta, o grupo avaliou que a medida anunciada pelo governo traz “insegurança jurídica para as empresas e para os trabalhadores já no primeiro dia do ano de 2024”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, em entrevista à imprensa nesta manhã, o envio de um novo pacote ao Congresso para tentar zerar o déficit das contas públicas federais nos próximos anos. A lista de medidas inclui o retorno, de forma gradual, da cobrança de impostos sobre a folha de pagamentos de 17 setores intensivos em mão de obra. As informações são do portal G1.

O anúncio ocorreu no mesmo dia em que o Congresso promulgou o texto, que havia sido vetado integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e renovou o benefício por mais quatro anos – até 31 de dezembro de 2027.

Pela proposta, empresas desses setores substituir a contribuição previdenciária – de 20% sobre os salários dos empregados – por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.

Em nota, o Movimento Desonera Brasil avaliou que a MP anunciada por Haddad contraria uma “decisão soberana do Congresso Nacional”. “Não é, em absoluto, razoável que ela [prorrogação da desoneração] seja imediatamente alterada ou revogada por meio de uma MP, contrariando uma decisão soberana do Congresso Nacional, ratificada pelas duas Casas na derrubada ao veto presidencial. Além disso, a MP traz insegurança jurídica para as empresas e para os trabalhadores já no primeiro dia do ano de 2024”, diz a entidade.

Segundo o grupo, “eventuais propostas alternativas sobre a tributação da folha de pagamento” devem ser encaminhadas por meio de projetos de lei — discutidos com menos celeridade, em relação às medidas provisórias. “Isso, sim, permitirá um debate produtivo sobre as diversas alternativas e o alcance da melhor solução para o Brasil a longo prazo”, afirmam.

Os representantes dos setores também ressaltam que a desoneração da folha de pagamentos, implementada em 2011, é uma política “extremamente benéfica” para a economia brasileira. “A título de exemplo, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, no período de janeiro de 2019 a agosto de 2023 (portanto, antes, durante e depois da pandemia), os 17 setores incluídos na política aumentaram em 18,9% seus empregos formais, enquanto todos os demais setores aumentaram em apenas 13%”, afirmam na nota.

A Associação dos Advogados do Distrito Federal – AADF, representada pelo advogado Everardo Gueiros, ingressou com uma ação contra o Conselho Federal da OAB, com pedido de tutela de urgência.

O foco da ação é a recente mudança nas regras de transferência de domicílio eleitoral, especificamente o Provimento n.º 222/2023, que viola o princípio da anterioridade. Este princípio exige que qualquer alteração em regras eleitorais seja feita com antecedência, garantindo tempo suficiente para adaptação antes de um pleito eleitoral.

A alteração, publicada em 10 de novembro de 2023, com prazo final até 31 de dezembro do mesmo ano, é criticada por falta de publicidade e por seu prazo exíguo. Essa mudança súbita e com pouca publicidade levanta preocupações sobre a justiça e a equidade do processo eleitoral na Ordem, sugerindo possíveis interesses eleitoreiros e uso inadequado da máquina pública.

A iniciativa de Gueiros busca suspender a aplicação do Provimento, assegurando a equidade e a integridade do processo eleitoral na OAB, e defendendo os direitos dos advogados para um processo eleitoral justo e balanceado.

“Esta ação visa salvaguardar o processo eleitoral dentro da nossa instituição. A aplicação súbita e mal divulgada do Provimento n.º 222/2023 não só desrespeita o princípio da anterioridade, mas também ameaça a equidade e a legitimidade das eleições da OAB. Como defensores da justiça, é nosso dever assegurar que todos os advogados tenham oportunidades iguais e tempo adequado para participar das eleições de forma informada e equitativa”, diz Gueiros.

Foi publicada no Diário Oficial de Pernambuco, no último dia 23, a resolução do inquérito administrativo disciplinar nº 010.2023.04, em que a Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco conclui, com o entendimento do arquivamento do inquérito por ausência de justa causa, na gestão da servidora Maria Salomé Bezerra Soares, à frente da Escola de Referência do Ensino Médio Gil Rodrigues, em Vertentes.

O processo foi conduzido por uma Comissão Processante e teve suas conclusões apresentadas no relatório final (fls. 132 e 141). Com base nessas conclusões e confronto entre denúncia e ausência de provas, seguiu-se o arquivamento do inquérito e total inocência da gestora. A servidora pública Maria Salomé Bezerra Soares é isenta de todas as acusações.

Blog do Valdo Cruz

Depois de um ano conturbado, com guerra declarada da parte do presidente Lula no início do ano, o petista e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão terminando 2023 com uma relação pacífica e até com brincadeiras feitas pelo chefe do Executivo.

A mudança, segundo auxiliares, ocorreu por dois motivos. O primeiro, claro, porque o BC começou a reduzir os juros. O segundo, porque Lula decidiu conversar com Campos Neto.

Um interlocutor do presidente do Banco Central costumava dizer para a equipe do presidente da República que ele mudaria a opinião sobre Campos Neto no dia em que decidisse recebê-lo e conversar sobre economia e até sobre a área social.

“Se ele receber o Roberto Campos Neto, vai mudar de opinião”, disse o interlocutor a ministros de Lula, que hoje reconhecem que o governo errou em tentar isolar o presidente do BC.

Segundo ministros, a avaliação de Lula e sua equipe sobre o presidente do BC é que ele estava a serviço do bolsonarismo e que trabalhava contra o governo do petista.

Ministros e líderes de Lula chegavam a recusar pedidos de conversa com Campos Neto no início do ano. “Não vou perder meu tempo recebendo o presidente do BC, ele tem lado e mostra isso”, disse ao blog um líder durante o ano. Hoje, ele admite que teve um erro de avaliação.

Por João Batista Rodrigues*

O Congresso Nacional rejeitou, na quinta-feira (14/12/23), o veto 38/23 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reduzindo para 8% a contribuição patronal para o INSS de municípios com até 156 mil habitantes.

O impacto é significativo nas contas de Prefeituras e Câmaras Municipais, cuja contribuição patronal sobre a folha de cargos comissionados, agentes políticos, contratos e serviços prestados é reduzida dos atuais 20% para 8%. Nos municípios onde não existem regimes próprios de previdência, a redução se dará sobre a contribuição patronal do total da folha de efetivos também, sendo o impacto ainda mais expressivo.

Com a derrubada do veto e publicação da Lei 14.784/2023 nesta quinta (28/12), entra em vigor a introdução do §17 no art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que determina que a alíquota da contribuição a cargo das empresas, destinada à Seguridade Social, será de “8% (oito por cento) para os Municípios enquadrados nos coeficientes inferiores a 4,0 (quatro inteiros) da tabela de faixas de habitantes do § 2º do art. 91 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.”, beneficiando municípios com até 156.216 habitantes.

A redução não incide sobre as contribuições patronais destinadas aos Regimes Próprios de Previdência, mas beneficia diretamente as Prefeituras e Câmaras Municipais. Isso ocorre porque a contribuição patronal referente à folha de servidores contratados por tempo determinado, empregados públicos dos municípios e consórcios, prefeito e vice, vereadores, cargos comissionados sem vínculo efetivo, servidores não efetivos – admitidos sem concurso – e prestadores de serviço pertence ao INSS.

Nos termos do inciso I do Art. 7º da Lei 14.784/2023, a nova alíquota patronal que beneficiará Câmaras e Prefeituras, entra em vigor na data de sua publicação (28/12). Entretanto, é de bom alvitre esperar os normativos da Receita federal quanto à sua aplicação, podendo, se for o caso, compensar o pagamento a maior referente à competência 12/2023 nas contribuições futuras.

A redução da alíquota patronal, sem dúvida, não é salutar para o Regime Geral da Previdência Social – RPPS, mas vem em boa hora para os pequenos e médios municípios brasileiros que sofrem com as quedas de arrecadação do corrente ano.

*Advogado, ex-prefeito de Triunfo, ex-presidente da União dos Vereadores de Pernambuco – UVP, secretário da Comissão de Direito Municipal da OAB/PE.

Ontem, foi inaugurado, pela Prefeitura de Barra dos Coqueiros, o monumento em homenagem ao ex-governador de Sergipe João Alves Filho. O monumento está localizado no pórtico de entrada da cidade. A cerimônia de inauguração foi um momento que reuniu familiares, lideranças políticas, admiradores e membros de comunidade.

A homenagem ao ex-governador demonstra o reconhecimento do povo da Barra dos Coqueiros ao responsável pela construção da ponte urbana que liga o município a Aracaju, obra que impulsionou o progresso econômico, social e turístico da Barra. As informações são do portal AJN.

A ponte Construtor João Alves, que é a maior ponte urbana da região Nordeste, foi inaugurada no dia 24 de setembro de 2006. Engenheiro, escritor e membro da Academia Sergipana de Letras (ASL), João Alves Filho morreu no dia 24 de novembro de 2020.

João Alves ou “João Chapéu de Couro”, como era aclamado por todo o estado, foi um defensor dos sergipanos, em especial dos sertanejos, e do Rio São Francisco. Foi governador de Sergipe por três vezes, duas vezes prefeito de Aracaju e ministro do Interior no Governo de José Sarney.