O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou neste sábado (7) os ataques do grupo islâmico Hamas contra Israel. Ao menos 432 pessoas morreram e 1.600 ficaram feridas.
Em publicação em seu perfil nas redes sociais, o deputado disse que a guerra “não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza”. Lira também chamou de “inaceitável” o ataque ao país e afirmou que o caso “cria mais um foco de tensão mundial”. As informações são da CNN.
Leia mais“Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político. O caminho é o da paz”, declarou. Mais cedo, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios realizados em Israel a partir da Faixa de Gaza.
O Ministério de Relações Exteriores afirmou que vai convocar uma reunião emergencial para tratar do conflito entre Hamas e Israel. O Brasil preside no momento o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).
“Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, disse o Itamaraty, em nota.
Entenda
Em reação ao ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra”. O comando do Hamas afirmou que o ataque foi uma resposta aos ataques a mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco a Gaza.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sustentou a posição de Netanyahu e disse que Israel “vencerá esta guerra” contra o Hamas, horas depois de o grupo lançar foguetes e enviar soldados para o território israelense.
O comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, disse que o grupo estava lançando uma operação chamada “Tempestade Al-Aqsa” visando “posições inimigas, aeroportos e posições militares”.
O Hamas afirma ter disparado 5.000 mísseis contra Israel. O chefe do grupo apelou aos povos árabes e islâmicos para que viessem à “libertação de al-Aqsa”, a mesquita em Jerusalém.
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