Ao menos um brasileiro é ferido durante ataques do Hamas a Israel; embaixada procura outros dois

Um brasileiro foi ferido nos ataques do Hamas contra Israel neste sábado (7). O Itamaraty informou que a embaixada brasileira em Tel Aviv presta assistência ao homem, que está hospitalizado. Ele estava em uma festa atacada pelos insurgentes palestinos.

A embaixada tenta entrar em contato com outras duas pessoas brasileiras que estavam no mesmo local. Não foi informada a cidade em que teriam sido envolvidos nos ataques. As informações são do Estadão.

O grupo Hamas fez a maior ofensiva de sua história contra Israel. Projéteis foram disparados da Faixa de Gaza e atingiram cidades israelenses. Insurgentes também invadiram território judeu por terra, água e ar. Há relatos de civis e militares feitos reféns pelo Hamas.

O ataque gerou uma contra ofensiva por parte de Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou “estado de guerra” e a convocação de reservistas. As Forças Armadas israelenses atacaram diversos alvos na Faixa de Gaza.

O escritório de representação em Ramalá, na Cisjordânia, mantém contato com representantes dos cerca de 30 brasileiros que moram na Faixa de Gaza. Já a embaixada em Tel Aviv monitora a situação de cerca de 60 brasileiros em Ascalão, cidade no litoral de Israel que está dentro da zona de conflito. Estima-se que 14 mil brasileiros vivam em Israel e 6 mil na Palestina. A maioria deles vive fora da área afetada pelos ataques.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que o tema da descriminalização do aborto até a 12ª semana da gestação “ainda precisa de mais debate na sociedade” e que, por causa disso, não tem previsão para retomar o julgamento iniciado pela ex-presidente da Corte, Rosa Weber, antes de sua aposentadoria.

O próprio Barroso foi responsável por interromper o julgamento logo depois do voto favorável de Rosa, com pedido de destaque e transferência para do plenário virtual para o físico. Agora, ao assumir a presidência do STF, ele passou a ter a prerrogativa de decidir o que deve ou não ir à pauta do Supremo — e sinaliza que a Corte deve manter o caso na gaveta por um bom tempo. “Não há nenhuma previsão para marcar o julgamento sobre a descriminalização do aborto até o terceiro mês de gestação. Entendo que esse é um tema que ainda precisa de mais debate na sociedade”, disse o magistrado ao jornal Folha de São Paulo.

O Estadão mostrou que, em outra ocasião, há quatro anos, Barroso havia se mostrado favorável à questão. Em discurso em abril de 2019, no evento Brazil Conference, em Harvard, o ministro disse que o direito ao aborto seria um direito da mulher à liberdade sexual e reprodutiva, à autonomia e também à igualdade. Em sua fala de então, indicou que ‘se homens engravidassem’, a questão ‘já estaria resolvida há muito tempo’.

O julgamento iniciado no final de setembro criou mais uma tensão no relacionamento entre o Congresso e o STF, já abalado por votações como a do marco temporal e da descriminalização do porte de drogas. Os parlamentares chegaram a dar tração a propostas para alterar o regime de indicação dos ministros da Corte, criar mandatos para os ministros e mudar regras internas de funcionamento do Tribunal.

Em manifestação pública para jornalistas, Barroso reagiu. “Pessoalmente, acho que o Supremo, que talvez seja umas das instituições que melhor serviu ao Brasil na preservação da democracia, não está em hora de ser mexido”, afirmou antes da sessão plenária da última quarta-feira(4).

O único voto registrado no julgamento da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação foi o da então presidente da Corte, Rosa Weber, que colocou o tema em pauta nos últimos dias antes de sua aposentadoria. Em sua argumentação a favor da descriminalização, ela falou sobre o embate entre estado laico e ética cristã, sobre saúde pública e direitos da mulher.

O julgamento foi aberto no dia 22 de setembro, a partir de uma ação movida pelo PSOL, e deveria ir até o dia 29, mas foi suspenso por pedido de destaque de Barroso. A legislação hoje permite o aborto em apenas três situações: violência sexual, risco de morte para a gestante ou feto com anencefalia.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou neste sábado (7) os ataques do grupo islâmico Hamas contra Israel. Ao menos 432 pessoas morreram e 1.600 ficaram feridas.

Em publicação em seu perfil nas redes sociais, o deputado disse que a guerra “não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza”. Lira também chamou de “inaceitável” o ataque ao país e afirmou que o caso “cria mais um foco de tensão mundial”. As informações são da CNN.

“Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político. O caminho é o da paz”, declarou. Mais cedo, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios realizados em Israel a partir da Faixa de Gaza.

O Ministério de Relações Exteriores afirmou que vai convocar uma reunião emergencial para tratar do conflito entre Hamas e Israel. O Brasil preside no momento o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

“Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, disse o Itamaraty, em nota.

Entenda

Em reação ao ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra”. O comando do Hamas afirmou que o ataque foi uma resposta aos ataques a mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco a Gaza.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sustentou a posição de Netanyahu e disse que Israel “vencerá esta guerra” contra o Hamas, horas depois de o grupo lançar foguetes e enviar soldados para o território israelense.

O comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, disse que o grupo estava lançando uma operação chamada “Tempestade Al-Aqsa” visando “posições inimigas, aeroportos e posições militares”.

O Hamas afirma ter disparado 5.000 mísseis contra Israel. O chefe do grupo apelou aos povos árabes e islâmicos para que viessem à “libertação de al-Aqsa”, a mesquita em Jerusalém.

Este sábado (7) foi marcado pela assinatura do acordo de cooperação entre a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, o Rotary Club do Jaboatão e o Distrito 4500 (PE, PB e RN), através do qual estudantes da rede municipal participarão do programa de intercâmbio no exterior, promovido pelo Rotary Internacional. Esta parceria, inclusive, é a primeira no País entre o Rotary Club e uma prefeitura, que beneficia um grupo de alunos da rede pública. O prefeito Mano Medeiros e o presidente do Rotary Jaboatão, Arthur Sena, assinaram o acordo durante a Feira das Nações, que o Rotary Internacional promoveu na Escola de Aplicação do Recife Fcap/UPE.

Dos cerca de seis mil alunos que participam do Programa Jaboatão Prepara, os 18 que alcançaram as melhores notas no simulado, realizado no mês de setembro, foram escolhidos para estarem presentes na Feira das Nações. Deste grupo, serão escolhidos os seis que farão a viagem para fora do Brasil, conforme os critérios estabelecidos no acordo de cooperação. A viagem será no próximo ano e o destino ainda será definido.

O prefeito Mano Medeiros classificou o acordo com o Rotary como mais um marco do Programa Jaboatão Prepara, que em 2019 foi premiado pela ONU. “O Jaboatão Prepara é uma referência internacional e agora chegou a vez dos nossos alunos conhecerem o mundo. Esse acordo de cooperação nos enche de orgulho porque Jaboatão é o primeiro município brasileiro a participar, além de ser um grande incentivo para estudantes da nossa rede de ensino. Será uma excelente oportunidade para terem acesso a experiências que levarão para o resto da vida”, ressaltou.

Arthur Sena, que preside o Rotary Jaboatão desde o mês de julho deste ano, disse que essa iniciativa partiu da sua própria experiência. “O Rotary há tempos envia jovens das comunidades para outros países. Eu participei desse programa de intercâmbio e devo muito a isso. Quando assumi a presidência em Jaboatão, conseguimos as bolsas, a Prefeitura tornou-se a grande parceira e assim fizemos o primeiro acordo de cooperação do Brasil que inclui estudantes da rede pública no programa de intercâmbio internacional do Rotary”, contou.

Os estudantes ainda tiveram a oportunidade de interagir com jovens dos Estados Unidos, Canadá, México, Peru, Argentina, Dinamarca, Finlândia, República Tcheca, Eslováquia, França, Polônia, Bélgica, Zimbabue e Taiwn, que participaram da Feira das Nações. E conversaram, via ligação de vídeo, com Acauã Victor Mendes Barbosa, que estudou na Argentina através do intercâmbio promovido pelo Rotary Internacional e atualmente é empresário na área de tecnologia. Acauã falou direto da Argentina e relatou sua experiência para incentivar os alunos jaboatonenses a seguirem em frente.

O Governo de Pernambuco fechou um contrato de R$ 74.697.000,00 com a empresa Positivo Tecnologia para a compra de notebooks que devem ser distribuídos para os mais de 35 mil professores da rede estadual de ensino. 

Segundo o blog do Jornal do Commercio, assinado pelo jornalista Jamildo Melo, o contrato foi assinado no dia 3 de outubro, sendo a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco a responsável. O que ainda não se sabe é quando esse material será distribuído para os professores.

A iniciativa ocorre um pouco antes do início da tradicional Bienal do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções, que não terá ajuda do governo do Estado. O atual governo tentou repassar cerca de R$ 50 milhões para patrocinar uma feira concorrente, mas suspendeu a licitação, até segunda ordem.

Neste sábado (7), o presidente da Câmara de Vereadores de Caruru, Bruno Lambreta (PSDB), se reuniu com o presidente municipal do PT, Léo Bulhões, que também é assessor da senadora Teresa Leitão, para tratar de assuntos diversos – como a alocação de recursos do orçamento público para a construção da nova sede do Poder Legislativo. “Conversamos ainda sobre os cenários da política local, regional e nacional, uma vez que a engenharia política já edifica as suas construções preliminares”, ressaltou Lambreta.

O Hamas emitiu uma nota neste sábado (7) declarando que os ataques realizados contra Israel nesta madrugada foram uma resposta à proposta de anexação de partes da Cisjordânia e dos ataques contra a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. O local é considerado sagrado pelos muçulmanos e tem sido alvo de ações violentas da polícia israelense e de fundamentalistas religiosos judeus. 

A ideia de anexação é proposta pelo governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu, e contou com o apoio do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Ele prevê a apropriação por parte de Israel de 30% das colônias e territórios palestinos no Vale do Jordão, localizado a 50 km de Gaza, assim como a criação de um Estado Palestino restrito às áreas restantes. A proposta tem sido rechaçada pela comunidade internacional. As informações são do Brasil de Fato.

O Hamas declara que a ação militar deste sábado, batizada de operação “Tempestade de Al-Aqsa”, “é uma vitória para a justiça da causa palestina e para o direito do povo palestino à liberdade, à dignidade, à libertação e ao regresso às suas terras de onde foram deslocados à força, e adotando a narrativa palestina, em defesa do povo palestino e seus lugares sagrados”. 

Na nota, o grupo destaca seis pontos principais para a empreitada, indicando que as ações de ocupação israelense têm “total responsabilidade pelas consequências dos seus crimes contra a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, e contra o nosso povo na Cisjordânia e em toda a Palestina ocupada”.  

O Hamas declara ainda que a prioridade da operação é proteger Jerusalém e Al-Aqsa e “impedir os planos da ocupação que visam judaizá-los e construir o seu alegado templo sobre as ruínas da primeira qibla (direcionamento das orações) dos muçulmanos”. O grupo também reivindica a libertação dos prisioneiros palestinos de Israel e convoca outras nações árabes a apoiar o levante.  

“Enfatizando que esta batalha é a batalha da nação árabe e islâmica, pois o povo palestino defende o arabismo de Jerusalém e o islamismo da mesquita de Al-Aqsa, e isso requer a vitória por todos os meios disponíveis, através de manifestações nas capitais árabes e islâmicas e fornecendo todas as ferramentas de apoio à firmeza do nosso povo palestino e à sua valente posição”, diz.  

“Os países árabes e islâmicos têm a responsabilidade direta de se oporem à ocupação e exigirem o seu fim, e de trabalharem para apoiar o povo palestino política, diplomática e financeiramente, de todas as formas, e em todos os fóruns e organizações internacionais”, complementa.

Após ser socorrido com uma suspeita de infarto para o Hospital Regional Emília Câmara, o blogueiro Júnior Finfa precisou ser transferido para a emergência cardiológica do Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada. 

Segundo o blog do Nill Júnior, Finfa passou mal enquanto recebia uma homenagem em São José do Egito, precisando ser socorrido e ficar em observação na ala vermelha do Emília Câmara, mas consciente. Dependendo da avaliação médica, Finfa pode fazer um cateterismo no Eduardo Campos. A esposa Valquiria o acompanha.

“O Avante não abre mão de disputar a Prefeitura de Serra Talhada e terá um nome forte. O nosso compromisso é com o diálogo e a democracia, principalmente se for do interesse do povo e da cidade. Enquanto eles ‘arengam’, a gente trabalha”, as declarações foram dadas pelo presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, durante entrevista concedida ao Programa do Farol, da TV Farol de Notícias, neste sábado (7).

Em relação ao representante do partido na disputa, Sebastião explicou que quatro nomes se colocaram à disposição e o anúncio será feito ainda neste ano:  André Terto (vereador), João Duque Filho (ex-vice-prefeito), Faeca (ex-vereador) e Alan Pereira (presidente da OAB/Serra Talhada). Questionado sobre a possibilidade de ser o candidato, Sebá não descartou a ideia: “Estou no banco de reservas com o uniforme completo do time, mas se precisar entrar em campo, entrarei”.

Sobre alianças políticas, ele destacou que, embora o momento seja de diálogo com todos os grupos que pensam num projeto de desenvolvimento para a cidade, não existe nenhuma possibilidade de compor com quem esteja sintonizado com a gestão da governadora Raquel Lyra. “Não existe avanços. Pernambuco está estagnado e os compromissos de campanha caíram no esquecimento. Infelizmente, o aumento da criminalidade voltou a ocupar grande espaço na mídia”, criticou Oliveira.

Ao tratar do trabalho da prefeita Márcia Conrado, o líder do Avante em Pernambuco ao lado do deputado federal Waldemar Oliveira, lamentou o fato de que há muita energia centrada na captação de aliados e investimento na mídia, mas pouca entrega: “Está havendo uma inversão de prioridade. O foco do prefeito sempre deve ser a cidade e o povo. Embora outros compromissos sejam importantes, deverão ser secundários”. Provocado a dar uma nota à gestão, Sebá sapecou um 5.

Da Agência Brasil

O governo brasileiro anunciou neste sábado (7) que convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar decisões sobre os ataques realizados a Israel a partir da Faixa de Gaza. O Brasil está na presidência do conselho.

Em nota, o governo brasileiro condenou a série de bombardeios e ataques terrestres a Israel a partir da Faixa de Gaza. “Não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis. O governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”.

Segundo a nota do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil reforçou ainda seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. 

Pelo menos 100 pessoas morreram em Israel, e cerca de 500 ficaram feridas. O contra-ataque na Palestina causou mais 198 mortes, segundo autoridades médicas no território. “O Brasil expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”. Não há, até o momento, notícia de vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina. 

“Reafirmamos que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão Israel-Palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz. Lamentamos que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, diz a nota. 

Alerta de Guerra 

Após ter sido alvo do bombardeio de cinco mil foguetes, conforme a declaração do líder do braço armado do Hamas, Israel decretou Estado de Alerta de Guerra, ordenando a mobilização dos reservistas. Depois do ataque, Israel respondeu com a operação Espadas de ferro e dezenas de aviões de combate bombardearam pontos da Faixa de Gaza.