A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes lançou, nesta quinta-feira (27), o programa Avança Jaboatão: Transformando Futuros, em parceria com o Instituto Ayrton Senna. A iniciativa, apresentada na faculdade UNIFG, em Piedade, tem foco na melhoria do ensino-aprendizagem nas escolas da rede municipal. Entre as ações previstas estão os programas Acelera, voltado à correção da distorção idade-série; Se Liga, para estudantes com dificuldades de leitura e escrita; e o Gestão Nota 10, que busca qualificar a gestão educacional com foco nos resultados de aprendizagem.
O programa também acompanhará os dados de desempenho dos alunos em língua portuguesa e matemática, com o objetivo de traçar estratégias para elevar os índices de desenvolvimento educacional. Durante o lançamento, participaram representantes da Secretaria Municipal de Educação, da gestão municipal e do Instituto Ayrton Senna. A proposta é monitorar o progresso das escolas e aplicar medidas de apoio pedagógico conforme as necessidades identificadas.
“Os Leões do Norte”, 13º livro de minha autoria, será lançado na próxima segunda-feira, dia 9. A noite de autógrafos está marcada a partir das 19h, no Boteco Porto Ferreiro, na Avenida Rui Barbosa. Tem tudo para se transformar num momento muito especial e emocionante, marcado pela presença de amigos, leitores, pesquisadores, estudantes e os familiares dos ex-governadores pernambucanos retratados na obra. O lançamento oficial é aberto ao público.
O livro reúne minibiografias de 22 governadores de Pernambuco, cobrindo o período que vai desde a era do interventor Carlos de Lima Cavalcanti (1930–1935) até o governo de Paulo Câmara (2015-2023). Com prefácio assinado pelo amigo e ex-deputado federal Maurício Rands, o livro chega ao público com o selo da ‘Eu Escrevo Editora’, comandada pelo cartunista Samuca. Meu propósito com este trabalho é apresentar às novas gerações um retrato fiel da história política e administrativa do Estado.
‘Os Leões do Norte’ foi escrito com um olhar didático e acessível, pensado inclusive para que chegue às escolas estaduais e municipais como leitura formativa e inspiradora.
No livro, estão dispostos nomes como Agamenon Magalhães, Etelvino Lins, Barbosa Lima Sobrinho, General Cordeiro de Farias, Miguel Arraes, Paulo Guerra, além de Nilo Coelho, Eraldo Gueiros Leite, Moura Cavalcanti, Marco Maciel, José Muniz Ramos, Roberto Magalhães, Gustavo Krause, Carlos Wilson, Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Eduardo Campos, João Lyra Neto e, por fim, Paulo Câmara.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – O improviso é um dom maravilhoso dos poetas. O improviso aflora na ponta da língua portuguesa. O Pajeú das Flores é o reino da poesia. Quando os bruguelos nascem naquelas paragens se não tiver uma estrela de poeta na testa os pais mandam registrar noutra freguesia. Daí 99 % dos pajeuzeiros são poetas.
Taí o poeta Magno Martins e o vate pajeuzeiro Saulo Passos que não me deixam mentir. Vamos falar um pouco de poesia depois eu retomo para dissertar sobre o improviso dos postes políticos em nossas paragens.
A poesia eleva as almas. O improviso na política são outros quinhentos.
Certo dia, ao navegar em São Paulo, o poeta João Paraibano encontrou um conterrâneo que ia visitar a sua terra Afogados da Ingazeira, João fez um improviso para ser entregue à sua amada:
“Ao passar em Afogados
Diga à minha esposa Bela
Que eu derramei duas lágrimas
Sentindo saudades dela,
Tive sede, bebi uma
A outra guardei pra ela”
Sua excelência João Paraibano era joia raras.
Fernando Radar é um poste vermelho que cumpre missões inglórias por amor febril ao Véio do Pastoril do Cordão Encarnado.
O doutor Radar foi improvisado para cumprir a missão inglória como ministro da Fazenda da seita do cordão encarnado.
Radar foi lançado como candidato marionete a presidente da República em 1998. Ficou hibernando até ser exumado em 2023 para cumprir um estágio como ministro da Fazenda. O Vèio do Pastoril não entende de economia, o Poste vermelho, menos ainda. Se a missão fracassar eles botam a culpa nas mãos invisíveis do mercado e na ultradireita reacionária e golpista. Missão cumprida, disse o Vermelhão.
A CTU foi extinta/privatizada em 2001 pelo prefeito Roberto Magalhães, sob protestos das esquerdas. O prejuízo mensal era de 1 milhão de reais. Eu era diretor de Imprensa naquela época e digo hoje que meu amigo Roberto Magalhães foi um herói em vencer aquela batalha.
O Pix movimentou ano passado uma montanha de R$ 26 trilhões de reais. O poste Radar viu os números, foi dormir a sonhou com o fogueteiro Elon Musk. Com essa grama dava construir um foguete por ano. Ele teve uma ideia genial, para não dizer maluca: mexer no Pix e criar uma taxinha de alguns centavos. Os otários nem vão desconfiar. Assim vão cobrir o rombo do Tesouro. O guru vermelho adorou.
Quando a ideia veio a púbico e causou um choque anafilático na opinião público na população, o guru vermelho entrou em modo de pânico. Quiseram fazer uma castração cognitiva no pobrezinho do poste Radar. Desmente, desmente, a culpa é dos fofoqueiros do Planalto, disseram. Radar vestiu uma fantasia de árabe, chamou um Uber e foi descansar em sua modesta choupana.
O motorista do Uber estava invocado, não queria receber em Pix, só em dinheiro. O guru vermelho teve uma crise de labirintite e foi atendido pelo Samu. Salvou-se a Pátria.
A cada edição, meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, tem reverberado nos mais diversos meios de comunicação da mídia nacional. As revelações do agora ex-presidente do PSB, Carlos Siqueira, no podcast da semana passada, sobre agentes da Abin atuando na campanha de Eduardo Campos ao Planalto em 2014 repercutiram ao longo de toda semana, inclusive em revistas muito lidas, como a Oeste.
Na sua edição de hoje, o portal Poder360, um dos mais influentes do País, também cita o podcast. Confira abaixo a íntegra da postagem assinada pelo repórter João Vítor Castro.
“Eduardo Campos me contou”, diz Siqueira sobre espionagem da Abin
O ex-presidente do PSB (Partido Socialista Brasileiro) Carlos Siqueira disse que soube pelo próprio Eduardo Campos (1965-2014), ex-governador de Pernambuco morto em um acidente de avião em agosto de 2014, sobre a prisão de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que teriam sido infiltrados em sua pré-campanha presidencial, em 2013.
“Esse assunto ressurgiu e eu afirmei o que eu sei que aconteceu, porque o próprio Eduardo me contou que mandou prender os agentes da Abin quando foram descobertos infiltrados no porto de Suape”, afirmou Siqueira ao Poder360 no sábado (31.mai.2025).
O caso voltou à tona em entrevista do agora ex-presidente nacional do PSB ao podcast Direto de Brasília, parceria do Blog do Magno com a Folha de Pernambuco, na 3ª feira (27.mai).
“A candidatura de Eduardo saiu a fórceps. […] Para se ter uma ideia, teve uma greve lá em Suape que a Dilma botou um agente da Abin lá dentro, que foi preso lá porque o Eduardo descobriu”, declarou Siqueira ao podcast.
Ao Poder360, o político disse que não sabe se os agentes foram enviados para espionar a campanha de Campos, mas que acha “muito estranho” o caso.
“Eu não entro em detalhes desses acontecimentos, nem acho tão bom que tenham ressurgido. Se ressurgiu, não foi por minha iniciativa. Mas eu não podia deixar de confirmar, porque isso de fato aconteceu”, declarou.
ENTENDA O CASO
Em 15 de junho de 2013, a revista Veja publicou uma reportagem sobre a prisão de 4 agentes da Abin “que atuavam disfarçadamente no Porto de Suape, em Pernambuco, com o objetivo de espionar as ações do governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República”.
Segundo a reportagem, os agentes fingiam trabalhar no local, mas se dedicavam a “colher informações que pudessem ser usadas contra Campos”. Os 4 teriam admitido a policiais militares que eram agentes da Abin e cumpriam missão sigilosa.
Os agentes teriam pedido que não fossem feitos registros oficiais da prisão. O caso teria sido documentado “em um relatório de uma página, numa folha de papel sem timbre, arquivada no Gabinete Militar do governador”.
Campos teria falado com o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Dilma, José Elito Siqueira, que teria admitido a ação, mas negado espionagem de “cunho político” ou “viés eleitoral”. O então governador teria optado por manter o caso em segredo para não “atritar” a relação com o Planalto.
EDUARDO CAMPOS
Eduardo Campos (1965-2014) foi governador de Pernambuco (2007-2014), ministro da Ciência e Tecnologia (2004-2005), deputado federal (1995-2006) e deputado estadual (1991-1995). Também foi presidente nacional do PSB de 2005 a 2014.
Era neto de Miguel Arraes (1916-2005), também ex-governador de Pernambuco por 3 mandatos e seu antecessor na presidência do PSB (1993-2005). O filho de Eduardo, João Campos, prefeito do Recife, assumiu o comando da sigla no domingo (1º.jun).
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014, aos 49 anos, a menos de 2 meses do 1º turno das eleições, em um acidente de avião. Ia do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para o Guarujá (SP), no litoral paulista, para eventos de campanha. A aeronave caiu por volta das 10h sobre uma área residencial em Santos (SP). Todas as 7 pessoas a bordo morreram.
A última pesquisa Ibope divulgada antes do acidente, em 7 de agosto daquele ano, apontava Campos em 3º lugar, com 9% das intenções de voto. Com sua morte, a atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assumiu a disputa presidencial, terminando também em 3º lugar, com 21% dos votos.
A nova pérola entre os aliados da governadora Raquel Lyra (PSD) é espalhar a “perua”, tradução popular para Fake News, de que ela está nos planos do PT para fechar a chapa do presidente Lula (PT), candidato à reeleição em 2026, como candidata a vice. Em política, tudo pode acontecer, inclusive nada.
Nariz empinado como é, a própria governadora não deve aprovar esse movimento desproposital, até porque já botou na cabeça que é imbatível na disputa pela reeleição, mesmo estando, hoje, numa posição extremamente desconfortável nas pesquisas em relação ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), provável adversário.
A política não é uma ciência exata, mas tem lógicas. João foi eleito, ontem, em convenção, presidente nacional do PSB, na presença de Lula e dos principais caciques do PT, sustentando seu discurso em dois motes: o apoio do partido à reeleição do petista e a manutenção do ex-governador paulista Geraldo Alckmin, hoje uma das principais lideranças socialistas, na vice.
O PT, na verdade, conspira para queimar Alckmin, mas em tese para colocar na vice alguém do partido ou um nome de extrema confiança abrigado em uma legenda de esquerda. Jamais daria aval a Raquel apenas pelo fato dela ser mulher e nordestina, como espalham os adeptos da presença dela na chapa com Lula.
Se por acaso o PSD, partido ao qual a governadora está filiada, viesse a ter o direito de indicar o vice, o nome não seria o dela, mas do presidente da legenda, Gilberto Kassab, que tem atuado fortemente nos bastidores com esta intenção, embora seja adepto da candidatura do bolsonarista Tarcísio de Freitas.
Perdendo a vice, por outro lado, o PSB criaria uma tremenda crise no seio da campanha de reeleição de Lula e passaria a ter também um divisor das esquerdas fortíssimo para disputar à Presidência da República, o próprio Alckmin. Além disso, Lula e o seu Governo não andam bem das pernas para Raquel entrar numa aventura de tamanha magnitude.
O grande desafio de Raquel para se firmar como liderança ascendente em nível nacional passa pela sua reeleição. Passa pelo enfrentamento a João Campos. Derrotando o prefeito, Raquel cria até envergadura para sonhar mais alto: a Presidência da República, quatro anos depois, num cenário de caras novas na cena nacional, tendo terminado a polarização Lula x Bolsonaro, que tem sido terrivelmente maléfica ao País.
PRISCILA E AS COMPLICAÇÕES – Ainda raciocinando com a tese maluca de Raquel na vice de Lula, quem seria o candidato dela ao Governo do Estado? Alguém poderia responder de supetão a vice Priscila Krause, nome natural para defender o legado do atual governo. O PT local apoiaria? Certamente, lideranças expressivas de outros partidos que estão hoje no arco da aliança de Raquel, como o deputado Eduardo da Fonte, forte candidato ao Senado por ter um grupo expressivo e aparecer bem nas pesquisas, também iriam torcer o nariz.
Aclamado e cobrado – Ao prestigiar, ontem, a convenção do PSB em Brasília, focada na eleição de João Campos como presidente nacional da legenda, o presidente Lula foi recebido como candidato ao quarto mandato do Palácio do Planalto. No tempo em que esteve no evento, macaco velho como é na política, o petista também sentiu que terá dificuldades, não apenas no PSB, mas em outras legendas hoje comprometidas com a sua reeleição, se vier a abrir mão do vice-presidente Geraldo Alckmin na sua chapa da reeleição.
Janja, a viajante – A primeira-dama Janja Lula da Silva já passou 130 dias fora do Brasil desde que chegou ao Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo levantamento realizado pelo Poder360, um dos portais mais influentes do País, foram 30 viagens e 35 países visitados. Só em 2025 já são 27 dias no exterior. Janja visitou cinco países em seis viagens, sendo que, em duas delas, foi como representante do governo brasileiro, ainda que não tenha cargo público.
ABAIXO O IOF! – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pediu à equipe econômica do governo a suspensão imediata da incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de risco. Quer que o governo recue antes do final do prazo dado à equipe econômica para apresentar alternativas ao aumento do tributo, que deve render cerca de R$ 20 bilhões aos cofres públicos este ano. Motta tem se colocado como uma das principais vozes contrárias ao aumento de impostos. Segundo ele, a alta do IOF afeta diretamente a população e o setor produtivo.
A primeira mulher – No meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, tenho sido criterioso na escolha dos convidados, para dar um equilíbrio nas forças governistas e de oposição. Amanhã, mais uma vez, será a vez da oposição: a convidada é a deputada Bia Kicis (PL-DF), uma das lideranças de direita mais aguerridas no Congresso, a primeira mulher, aliás, a sentar na nossa bancada. Vai ao ar das 18 às 19 horas, com transmissão pelo Youtube da Folha e do blog e mais 165 emissoras no Nordeste, além da TV Gazeta News, de Alagoas, e a revista Mais Nordeste, de Fortaleza.
CURTAS
ACADEMIA – Por indicação do meu amigo César Melo, odontólogo e escritor sobre temáticas cristãs, aceitei integrar a Academia Cristã Brasileira de Escritores e Notáveis, recentemente criada para ser formalmente instalada na próxima sexta-feira, no Recife. E já me escalaram de largada para uma palestra, no mesmo dia da posse, para fazer uma avaliação do cenário político nacional.
PALESTRAS – Minha posse e a dos demais acadêmicos está marcada para o final da tarde, no Expo Recife, no Cais de Santa Rita. Depois da minha palestra, Edinazio Silva, também acadêmico, irá falar sobre neurociência e educação. Desde já, agradeço aos dirigentes da nova academia e aos seus integrantes pela distinção.
NA CONVENÇÃO – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também prestigiou, ontem, em Brasília, a convenção que escolheu, por unanimidade, o prefeito João Campos novo presidente nacional da legenda, sucedendo a Carlos Siqueira, que virou presidente da Fundação João Mangabeira.
Perguntar não ofende: Por que nenhum governista defendeu Marina Silva dos ataques dos senadores na comissão?
A abertura do São João de Araripina aconteceu no último fim de semana no distrito de Lagoa do Barro e reuniu mais de 12 mil pessoas em três dias de festa. Entre quinta (29) e sábado (31), passaram pelo palco nomes como Priscila Senna, Limão com Mel, Vitor Fernandes e Baby Som, além de artistas locais. Com apoio da Fundarpe, Empetur e do Governo de Pernambuco, o evento foi considerado o maior já realizado na localidade. “Foi uma festa linda, feita com carinho, respeito à tradição e valorizando nossos artistas. E está só começando”, disse o prefeito Evilásio Mateus. O evento também teve apoio da deputada Roberta Arraes (PP).
A programação junina segue espalhada por vários bairros da cidade, começando nesta quinta-feira (5) pelo bairro José Martins, que recebe quadrilhas e atrações de forró pé-de-serra. No fim de semana, o SESC Ler será tomado pelo Beco do Forró, iniciativa feita em parceria com a Prefeitura. A agenda continua no dia 11 com o bairro Cavalete e, no dia 14, no Alto da Boa Vista.
Outro destaque será a Festa da Sanfona, marcada para o dia 18 de junho, com o Arrastão dos Sanfoneiros percorrendo as ruas do centro da cidade. Dois dias depois, no dia 20, acontece o Festival de Quadrilhas, que também integra o circuito oficial de eventos do São João de Araripina.
O encerramento acontece entre os dias 24 e 28 de junho, no Parque Três Vaqueiros, com uma maratona de shows de nomes da música nacional. Estão confirmadas apresentações de Maiara & Maraisa, Wesley Safadão, Nattan, Simone Mendes, Xand Avião, Menos é Mais, Matheus Fernandes, entre outros.
Até amanhã, a população pode participar da consulta pública da Anvisa sobre a regulamentação da Cannabis medicinal no Brasil. A proposta revisa a RDC 327/19 e pretende garantir mais qualidade aos produtos derivados da planta, utilizados por milhares de pacientes no país. Em Pernambuco, leis estaduais e municipais já reconhecem o direito ao acesso gratuito aos medicamentos, mas a regulamentação ainda está pendente para efetivar a política.
Enquanto isso, associações civis de pacientes têm preenchido a lacuna deixada pelo mercado e pelo poder público. Em Olinda, a Aliança Medicinal é a única entidade no estado com autorização judicial para cultivar a planta e produzir o óleo medicinal. Sem fins lucrativos, a organização atende cerca de 10 mil pacientes de todo o Brasil, com prescrição médica, a preços bem mais acessíveis do que os encontrados nas farmácias.
“Não queremos competir com a indústria farmacêutica, mas sim atender à demanda que a ela não interessa, porque vem de pessoas sem poder aquisitivo”, afirma Ricardo Hazin Asfora, presidente executivo da associação.
Para defender sua permanência e o papel das associações no setor, a Aliança protocolou uma manifestação na consulta pública da Anvisa. No documento, a ONG pede o reconhecimento formal das associações civis, além de regras proporcionais à natureza dessas entidades. Também solicita a criação de um grupo de trabalho com participação social, voltado à regulamentação específica da atuação dessas organizações. “Existe uma lacuna que nem o mercado e nem o poder público preenchem e que vem sendo coberta pelas associações civis de pacientes”, diz Asfora.
A história da Aliança nasceu da necessidade. Atual presidente da associação, Hélida Lacerda cultivava Cannabis em casa para tratar seu filho Antony, diagnosticado com epilepsia refratária e mais de 80 convulsões por dia. “Parti para a Cannabis quando a médica disse que ele só teria, no máximo, mais um ano de vida. O óleo medicinal era nossa última opção de tratamento”, lembra. Com a ajuda de Ricardo Hazin, o cultivo virou projeto científico, depois associação — e, mais tarde, uma fazenda urbana de Cannabis medicinal.
A médica Rafaela Asfora, esposa de Ricardo, também viu na própria família o impacto da Cannabis no tratamento de doenças. Estimulada pela melhora da mãe, que teve a vida prolongada durante um tratamento contra o câncer, ela se especializou no tema e hoje é diretora médica da Aliança. “Somos procurados por médicos de todo o país que querem aprender a prescrever corretamente os medicamentos à base de Cannabis”, relata.
Com a demanda crescente e a falta de acesso pelo SUS, a Aliança Medicinal continua ampliando sua atuação, contribuindo com pesquisas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e reforçando seu compromisso social. “Estamos trabalhando legalmente, com supervisão da Anvisa, e graças à autorização da Justiça conseguimos garantir um tratamento eficaz, mais barato e inovador para milhares de brasileiros”, conclui Ricardo Hazin.
Neste 1º de junho, Dia Nacional da Imprensa, o prelo original do Diário de Pernambuco, jornal mais antigo em circulação na América Latina, ganha destaque como símbolo da história da comunicação. A relíquia, que em 1825 imprimiu a primeira edição do jornal, está preservada no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), no Centro do Recife, guardião da memória pernambucana e mais antigo instituto histórico regional do país. O espaço está aberto para visitações de segunda a sábado.
Indicado por Lula para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última terça-feira (27), o desembargador Carlos Brandão só deve ser sabatinado pelo Senado no segundo semestre de 2024.
De acordo com integrantes da cúpula da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, há uma série de outras sabatinas e propostas na fila do colegiado antes da indicação ao STJ. As informações são do portal Metrópoles.
Senadores afirmam ainda que a ideia é aguardar para que Brandão seja sabatinado na CCJ junto com outro nome que será indicado por Lula para o STJ na lista tríplice do Ministério Público.
Por acordos políticos, Lula decidiu adiar temporariamente a indicação da lista. A favorita hoje para a vaga é a procuradora alagoana Marluce Caldas.
Sabatina para o STM
Senadores da CCJ afirmam ainda que os indicados ao STJ só devem ser sabatinados na comissão depois da advogada Veronica Sterman, indicada por Lula ao Superior Tribunal Militar (STM) em março.
Verônica começou “beija-mão” com senadores e já se encontrou com o presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA). Até agora, porém, o senador baiano não marcou a sabatina dela.
A interlocutores o presidente da CCJ previu que pelo menos a sabatina da indicada de Lula para o tribunal militar deve acontecer antes do início do recesso parlamentar de julho.
O deputado federal Felipe Carreras foi anunciado, hoje, como novo secretário especial na Comissão Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). O convite partiu do novo presidente nacional da sigla, João Campos, durante o Congresso Nacional do partido, realizado em Brasília.
Filiado ao PSB desde os anos 1990 — seu único partido —, Felipe Carreras carrega uma trajetória marcada pelo compromisso com os ideais socialistas e pelo fortalecimento da legenda. Sua ficha de filiação foi abonada por ninguém menos que Miguel Arraes, uma das maiores referências da história política brasileira. Ao longo dos anos, Carreras já ocupou funções de destaque no partido, como secretário nacional de Juventude e líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados.
O PSB carrega, em sua essência, uma trajetória de lutas históricas em defesa da democracia e da justiça social. Fundado em 1947, o partido foi protagonista em diversos momentos decisivos da história política do Brasil, sempre pautando sua atuação na busca por um país mais igualitário e socialmente justo.
“É uma honra integrar a direção nacional de um partido que sempre fez parte da minha vida, que representa meus princípios e que agora será conduzido, com muita competência, por João Campos, que carrega na sua história a vontade de cuidar das pessoas e o compromisso de uma política feita, sobretudo, para aqueles que mais precisam”, destacou Carreras.
Aclamado como presidente nacional do PSB, o prefeito do Recife, João Campos, defendeu o protagonismo da legenda na construção do diálogo com quem pensa diferente, tendo em vista a consolidação de uma frente que fortaleça os princípios democráticos nas eleições de 2026. A votação marcou o encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, realizado ao longo do fim de semana em Brasília. A plenária contou com a presença do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).
“Vamos botar o PSB para falar para fora dos muros. Vamos derrubar os muros, construir pontes, aproximar quem está desgostoso com a política para perto da gente. Trazer quem pensa diferente, trazer quem quer fazer o bem e não sabe como, fazer uma grande frente política e consolidar uma vitória democrática no nosso país, ao lado do presidente Lula”, declarou João. Ao longo do discurso, o novo dirigente reforçou a aliança que o PSB mantém com o governo do presidente Lula, lembrou a parceria exitosa em 2022 e defendeu o fortalecimento desses vínculos para o pleito do ano que vem.
João Campos exaltou ainda as trajetórias de Miguel Arraes e Eduardo Campos, que também foram presidentes nacionais do PSB, e destacou a abnegação deles em prol das lutas do povo como exemplos a serem seguidos na política. “Não tem como terminar minhas palavras sem lembrar a maior referência da minha vida, meu pai, Eduardo Campos, que me ensinou a ser gente, que me ensinou o que a gente deveria fazer nos momentos mais difíceis: ter a capacidade de olhar para o próximo e querer para o outro algo melhor do que para você mesmo. É isso que está faltando muitas vezes na política. Foi isso que vimos Arraes fazendo. Foi exilado, abriu mão de estar com seus filhos para buscar a liberdade de seu povo”, afirmou.
O prefeito do Recife também homenageou Carlos Siqueira, que deixou a direção nacional do PSB após dez anos, como alguém que transmitia confiança “por sua lealdade ao país”.
Em discurso de cerca de uma hora, o presidente Lula reforçou que sua relação com o PSB “é histórica”, falou que Miguel Arraes foi o único exilado político visitado por ele em seu retorno ao Brasil, em 1979, e ressaltou que tinha com Eduardo Campos “uma relação mais forte pela nossa afinidade como companheiros”. No mesmo sentido, elogiou João Campos por ser uma liderança promissora e pediu apoio para que, em 2026, o PSB e outros partidos do campo da esquerda se preocupem em eleger bancadas fortes de senadores e deputados federais para barrar o avanço da extrema direita.
Ainda no congresso, Lula realçou a parceria que mantém com Geraldo Alckmin. “A presença de Alckmin aqui, na vice-presidência da República e no ministério é uma lição para a democracia. Era impensável para qualquer cientista político desse país que estivéssemos juntos na presidência. E era mais impensável ainda ele vir para o PSB. Portanto, cientistas políticos, revisem o que vocês escreveram, porque a democracia não tem limites e é muito bem construída a serviço do povo brasileiro”, disse. “Se eu estiver bonitão do jeito que estou, apaixonado do jeito que estou, a extrema direita não volta a governar este país”, concluiu.
No mesmo sentido, Alckmin enalteceu a presença de Lula no congresso como uma deferência à importância do PSB para seu governo. “Não é normal o presidente participar do congresso de outro partido que não o seu. Quero deixar uma mensagem muito especial ao presidente Lula. Nós estamos honrados, felizes, por ser o seu companheiro de trincheira na defesa da democracia”, declarou Alckmin, que, durante o evento, foi anunciado como vice-presidente nacional do PSB. O vice também elogiou o trabalho de Carlos Siqueira nos últimos dez anos à frente da presidência nacional do PSB e saudou João Campos como novo dirigente do partido.
O evento foi prestigiado ainda por ministros, senadores, deputados federais, presidentes de partidos e outras lideranças nacionais, além de delegados eleitos pela militância do PSB em todos os estados brasileiros.
O Parque Ambiental Janelas para o Rio é muito mais do que uma nova área verde para Caruaru. É uma janela aberta para o futuro — um futuro de desenvolvimento urbano aliado à preservação ambiental, de qualidade de vida com responsabilidade, de crescimento sustentável com respeito à natureza.
Localizado às margens do Rio Ipojuca, entre os bairros Cedro e Inocoop, o parque ocupa uma área de aproximadamente 6,65 hectares e representa um investimento significativo de R$ 6 milhões, viabilizado através de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Trata-se de uma das maiores iniciativas ambientais e urbanas da história recente de nosso município.
O projeto tem como principais objetivos a recuperação de áreas degradadas, a proteção das margens do rio contra ocupações irregulares e a criação de espaços públicos voltados para o lazer, a convivência e a educação ambiental. Em sua estrutura, o parque contará com pistas de caminhada, playgrounds, quadras esportivas, áreas de reflorestamento, blocos educativos e passarelas para pedestres — um verdadeiro espaço multifuncional pensado para atender às necessidades da população caruaruense.
Mas o Parque Janelas para o Rio vai além da infraestrutura. Ele carrega uma missão pedagógica e transformadora: promover a conscientização ambiental, incentivar práticas sustentáveis e fortalecer o vínculo da comunidade com o Rio Ipojuca, um símbolo natural de nossa cidade que por décadas foi negligenciado.
A expectativa é que aproximadamente 400 mil pessoas sejam diretamente beneficiadas com o projeto, por meio da promoção da saúde, do bem-estar coletivo e da integração social. Com esta iniciativa, abrimos caminho para uma cidade mais justa, mais verde e mais humana.
A concretização do Parque é fruto de um esforço conjunto entre diferentes esferas do poder público: do Prefeito Rodrigo Pinheiro, da Governadora Raquel Lyra e do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Na Câmara Municipal de Caruaru, temos atuado firmemente, com responsabilidade e comprometimento, para que políticas como estas se multipliquem, se fortaleçam e se tornem prioridade permanente no planejamento urbano da cidade.
Seguiremos vigilantes e propositivos, para que Caruaru continue abrindo janelas para o desenvolvimento com respeito à natureza e dignidade para sua gente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, hoje, mais diálogo com o Congresso, e um esforço maior dos partidos de esquerda para eleger parlamentares nas eleições de 2026, durante a participação dele na convenção nacional do PSB, em Brasília.
O governo vem sendo pressionado por parlamentares para revogar o decreto que ampliou a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em meio a um embate com o Congresso, Lula pregou diálogo e fez um aceno ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que também participou do evento. Motta é um dos principais críticos à ampliação da alíquota do tributo.
“O governo tem que aprender que, quando quiser ter uma decisão que seja unânime entre todos os partidos, o correto não é a gente tomar a decisão e depois comunicar. É a gente chamar as pessoas para tomar a decisão junto com a gente”, afirmou.
“Para que a gente possa, quando chegar, as coisas estarem mais ou menos alinhavadas. É assim que eu tenho feito com o Hugo e com o Davi Alcolumbre [presidente do Senado], é assim que eu tenho feito com os líderes do Congresso”, seguiu.
O governo conta com uma base aliada restrita no Legislativo e, para aprovar proposições, precisa contar com os partidos do chamado Centrão. A presença de Lula no evento do PSB representa um gesto político à base, que inclui o PSB.
Na fala, Lula também disse que “ninguém tem obrigação de aprovar medidas provisórias do governo, ou projeto do lei do governo, se ele não concordar”.
Mas, que esse é o papel do Executivo, tentar convencer o Legislativo da importância dessas proposições.
O presidente também pediu que a esquerda invista no Congresso nas próximas eleições. “Em 2026, nós precisamos pensar o seguinte, precisamos eleger senador. Porque se esses caras elegerem a maioria dos senadores, eles vão fazer uma bagunça nesse país”, disse.
Elogio a Motta e eleições de 2026
Logo no início do discurso, o presidente fez um elogio a Hugo Motta. “Independente do partido que você pertence, independente, ou seja, o teu comportamento e a tua eleição na Câmara é a demonstração de que desde tantas coisas ruins que nós vivemos, começam a acontecer coisas boas”, afirmou Lula.
Ele também comentou a possibilidade de reeleição e disse que tem algumas condições para que isso aconteça.
“Eu tenho dito o seguinte: para que eu seja candidato a reeleição, tem algumas coisas na minha vida. Primeiro, eu tenho que estar 100% de saúde, como eu estou hoje. 100% de saúde. A outra coisa é que eu tenho — que nós temos — que construir um programa, ou seja, o que a gente quer construir nesse país?”, disse.
O presidente então falou dos entraves do orçamento público. “Porque se a gente ficar brigando com orçamento todo ano, é muito ruim, gente. Todos os governadores, prefeitos e presidentes da República vivem brigando com o orçamento”.
“A gente faz um orçamento para fazer uma coisa, depois tem que cortar porque o dinheiro é curto, depois tem que cortar porque não tem dinheiro, é um inferno. A gente tem que fazer um programa, o que é que nós queremos entregar para esse país nos próximos anos?”, defendeu.