Magno Martins é um entrevistador com perguntas certeiras e motivadoras. O seu poadcast, Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco e reproduzido por meio mundo de veículos da Bahia ao Ceará, um sucesso absoluto. Mas nada, absolutamente nada, que você já viu se compara com a entrevista do atual ministro da Defesa José Múcio Monteiro ao ‘Direto de Brasília’, que vai ao ar amanhã, às 18h. O programa já está gravado. Tem política apimentada. E proncipalmente, um raro bom humor.
Zé Múcio
Educado, fino, diplomata. Ótimo cantor. Gente da melhor qualidade. Bom de papo e grande contador de histórias. Magno soube explorar também esse lado. Resultado: trechos hilariantes, destinados a fazer sucesso prolongado no YouTube. Você não precisa esperar tanto. Pode degustar um trechinho agora.
Mas O Poder obteve com exclusividade alguns trechos da entrevista. E vai furar teu blog. Como já falamos muitas vezes, notícia não se guarda na gaveta.
Assista e confira
O programa é transmitido pelo YouTube da Folha e pelo blog do Magno. Deguste o aperitivo.
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) inaugurou, nesta segunda-feira (29), o Banco Vermelho, símbolo internacional da luta contra a violência de gênero. A Casa é a primeira assembleia estadual a receber a iniciativa, fruto de convênio com o Instituto Banco Vermelho (IBV). O ato foi comandado pelo presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), e contou com a presença do primeiro secretário, deputado Francismar Pontes (PSB), além da diretora executiva do IBV, Paula Limongi.
Durante a cerimônia, Porto destacou a necessidade de ampliar investimentos em segurança para mulheres, citando que Pernambuco está entre os estados com maior índice de feminicídios do país. Segundo a Secretaria de Defesa Social, foram registrados 60 casos entre janeiro e agosto deste ano, aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2024. “Falamos com tristeza sobre a situação do nosso estado. Temos aqui várias delegacias da mulher sem funcionar. É preciso investir mais em segurança”, afirmou.
O parlamentar ainda citou levantamento do Instituto Fogo Cruzado, que aponta Pernambuco como o estado com maior número de feminicídios e tentativas de feminicídio com arma de fogo em 2025. Porto reforçou que a mobilização deve envolver toda a sociedade e disse esperar que outras casas legislativas sigam o exemplo da Alepe. Também participaram do evento os deputados Jarbas Filho (MDB), João de Nadegi (PV), Antônio Coelho (UB) e a prefeita de Canhotinho, Sandra Paes (Republicanos).
No próximo dia 21 de outubro, a rede Arco-Mix realiza mais uma edição da campanha Pão Solidário, cuja renda será revertida integralmente para o projeto Cuidar das Nossas Crianças, da Oncologia Pediátrica do IMIP. A iniciativa destina os recursos para reforma e requalificação das áreas assistenciais, ampliando o conforto, a segurança e o acolhimento dos pacientes.
Além disso, o valor arrecadado será convertido em pães distribuídos a mais de 40 instituições de caridade. As doações podem ser feitas via Pix para a conta da Fundação Alice Figueira, através da chave oncologiainfantilnordeste@gmail.com
O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (29) que espere para determinar uma redistribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados.
Alcolumbre defendeu que a Corte deve aguardar a análise, pelo Congresso, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma proposta que amplia o número de deputados federais. As informações são do g1.
O STF havia definido, em 2023, que o Congresso tinha até 30 de junho deste ano para readequar a composição da Câmara a fim de atender às mudanças populacionais ocorridas em diversos estados do país.
A Constituição diz que a representação na Câmara deve ser proporcional à população de cada estado. Nas eleições de 1994, o número de deputados foi determinado com base na população de 1985.
Tentando atender à ordem e evitar perdas, a Câmara e o Senado aprovaram uma proposta que eleva de 513 para 531 o número de deputados federais.
O texto, no entanto, foi vetado integralmente por Lula. O veto aguarda apreciação de deputados e senadores em sessão conjunta do Congresso..
Enquanto isso não ocorrer, disse o presidente do Congresso, o Supremo não pode considerar que o processo legislativo “se encontra concluído”.
Davi Alcolumbre argumentou que, em razão disso, o STF não pode determinar uma revisão das bancadas estaduais da Câmara para as eleições de 2026. Para ele, as mudanças devem ocorrer apenas em 2030.
“Em virtude do não encerramento do processo legislativo, e para garantir segurança jurídica e estabilidade ao processo eleitoral vindouro, que este Supremo Tribunal Federal mantenha, para as eleições de 2026, o mesmo número de vagas da Câmara dos Deputados por unidade da federação (Estados e Distrito Federal) das eleições de 2022, sem redefinição do número de vagas por unidades da federação, mantendo-se a atual proporcionalidade da representação”, diz o pedido assinado pela Advocacia do Senado.
Aumento versus readequação Em 2023, o Supremo determinou que o Congresso atualizasse — até 30 de junho deste ano — os tamanhos das bancadas dos estados na Câmara com base nas mudanças populacionais do último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) um ano antes.
A decisão estabelecia que a Câmara deveria seguir com a mesma quantidade de vagas, atualmente 513 deputados.
Na prática, haveria uma redistribuição das cadeiras: uma ampliação das bancadas estaduais que tiveram aumento de população e, na mesma medida, redução de cadeiras das que perderam habitantes.
Segundo projeções, sete estados sofreriam reduções, como a Paraíba, do presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos). Se os parlamentares não fizessem as mudanças a tempo, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicar a redistribuição.
Neste ano, pouco antes de o prazo vencer, lideranças da Câmara encamparam uma proposta para tentar driblar a determinação do Supremo. Em vez de redistribuir as cadeiras, a Câmara defendeu ampliar o número total de deputados para que nenhum estado perdesse representantes.
Com o texto, a Casa passaria de 513 para 531 deputados — uma ampliação de 18 cadeiras. Ao todo, nove estados seriam beneficiados pela proposta que foi aprovada na Câmara e no Senado.
Em julho, o presidente Lula frustrou os planos da Câmara dos Deputados e, diante de uma repercussão negativa, decidiu vetar o projeto.
Para derrubar a decisão de Lula e restabelecer o projeto são necessários 257 votos de deputados e 41 votos de senadores na sessão conjunta, o que lideranças avaliam como um quórum ainda difícil de ser atingido. Cabe a Davi Alcolumbre agendar a análise do veto.
A sede da Fundação Nilo Coelho, em Petrolina, recebeu neste fim de semana o III Encontro de Musicoterapia, que reuniu concertos sensoriais, palestras, mesas-redondas e vivências. O evento buscou unir conhecimento e prática em torno do potencial da música como recurso terapêutico, proporcionando experiências voltadas ao cuidado, à educação e ao bem-estar.
Entre os destaques, o Concerto Sensorial marcou os participantes ao explorar a relação entre corpo, mente e emoções. A professora Clenilda Ananias, que participou pela primeira vez, relatou a experiência como única: “Minha alma encontrou a música e minha música encontrou a alma de uma maneira muito plena como eu nunca tinha vivenciado na minha vida”, afirmou.
A programação foi concluída no domingo, com vivências voltadas a educadores, famílias, músicos e idosos, além da apresentação do Coral Lábios que Encantam, do Instituto Bucomaxilofacial de Petrolina. O encontro integra o projeto Ponto de Cultura Centro de Atividades Nilo Coelho, realizado por meio de edital de fomento da Política Nacional de Cultura Viva, em parceria com o Ministério da Cultura, a Prefeitura de Petrolina e a Orquestra Novos Talentos.
O ministro Edson Fachin afirmou nesta segunda-feira, ao tomar posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que o Brasil precisa de “previsibilidade nas relações jurídicas e confiança entre os Poderes”. O STF, segundo Fachin, tem “o dever de garantir a ordem constitucional com equilíbrio”.
— Realçando a colegialidade, aqui venho a fim de fomentar estabilidade institucional. O país precisa de previsibilidade nas relações jurídicas e confiança entre os Poderes. O Tribunal tem o dever de garantir a ordem constitucional com equilíbrio. As informações são do jornal O GLOBO.
A cerimônia conta com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, entre outras autoridades.
Fachin assumiu o cargo no lugar do ministro Luís Roberto Barroso, que cumpriu mandato de dois anos. Alexandre de Moraes foi empossado como vice-presidente.
A ministra Cármen Lúcia fez uma fala em nome do STF. Também ocorreram discursos de Gonet e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. Além de Fachin, Alexandre de Moraes tomou posse como vice-presidente.
Nos bastidores da Corte, há o entendimento a cerimônia indica o tom que Fachin pretende dar à sua presidência. No STF, foi servido apenas água e café. Entidades ligadas à magistratura tentaram promover uma recepção em homenagem ao novo chefe do Judiciário, como ocorre tradicionalmente, mas o ministro declinou.
Fachin deve atuar por uma contenção da atuação do STF. Há três meses, por exemplo, o ministro afirmou que “não é legítimo” que o STF invada a “seara do legislador”.
— Cabe ao Poder Judiciário, e em especial a esse tribunal, proteger os direitos fundamentais, preservar a democracia constitucional e buscar a eficiência da Justiça brasileira. Para fazê-lo, precisamos de contenção. Não nos é legítimo invadir a seara do legislador — discursou.
Já a “dobradinha” com Moraes na vice reedita a parceria entre os dois no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, quando ambos enfrentaram pressões pela adoção do voto impresso e lideraram ações contra a desinformação.
Indicado pela então presidente Dilma Rousseff, Fachin está há dez anos na Corte. O ministro ganhou destaque ao herdar a relatoria dos processos da Operação Lava-Jato, em 2017, com a morte de Teori Zavascki.
Nos últimos anos, um dos principais processos sob sua responsabilidade foi a ação que ficou conhecida como ADPF das Favelas, que impôs regras para operações policiais em favelas do Rio de Janeiro.
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), que também é presidente do PSDB no Estado, aproveitou o momento de redefinição dos rumos da sigla, nesta segunda-feira (29), para reforçar o posicionamento da Executiva Nacional da legenda em relação à governadora Raquel Lyra (PSD).
Embora tenha decidido ficar oficialmente independente na Alepe, em vez de membro da bancada de oposição, o PSDB tem a chancela da Executiva Nacional para ser opositor ao governo de Raquel. Segundo Porto, a Nacional orientou oposição à gestora pela forma como Raquel tratou o PSDB.
“Ela foi eleita com todo o apoio do PSDB, com verbas do partido. Nas eleições para prefeito, o partido também investiu em Pernambuco. Sem motivo nenhum, a governadora saiu do partido e o deixou isolado. Tirou todos os prefeitos que tinham sido eleitos pela legenda, com ajuda financeira da Executiva Nacional”, lembrou o presidente.
Nesta segunda-feira, em reunião da Executiva Estadual, ficou decidido que o deputado Diogo Moraes, ex-PSB, é o novo líder tucano na Assembleia, em substituição à Débora Almeida. Além de Porto, Moraes e Débora, a bancada na Casa ainda conta com o deputado Isaías Régis.
O Instituto Marcos Hacker de Melo (MHM) apresentou os resultados do programa Ressignificar, criado em 2021 por Cida Hacker de Melo para desenvolver competências socioculturais e socioemocionais em estudantes da rede pública. A iniciativa atende hoje 4.025 crianças e adolescentes do Ensino Fundamental I e II em 24 escolas de Barreiros, Gameleira e Rio Formoso, envolvendo ainda professores e gestores escolares. As ações incluem livros didáticos customizados para o tema, atividades no contraturno e oficinas de música, esportes e cidadania — com modalidades como frescobol e xadrez, voltadas a escolas sem quadra poliesportiva.
Além das ações em sala e no contraturno, o programa realiza visitas culturais e mantém um coral com 30 alunos. Segundo a organização, os municípios atendidos registraram avanços em indicadores educacionais: em Rio Formoso e Barreiros, turmas do Fundamental I alcançaram o primeiro lugar no Ideb 2023 e o segundo lugar estadual na Avaliação Nacional Criança Alfabetizada; ambas as cidades receberam o Selo Ouro Nacional pelo compromisso com a alfabetização. A execução envolve 144 supervisores, administradores e monitores/facilitadores formados pelo próprio programa, que atuam no apoio ao corpo docente e no reforço à alfabetização e ao letramento.
O Ressignificar é mantido com recursos do Grupo Veneza, de doações e das operações do Centro Cultural MHM, em Boa Viagem, sede do projeto. De acordo com o Instituto, a escala ampliou o alcance com redução de custos: o investimento por aluno, antes estimado em R$ 139, hoje corresponde a 56% desse valor. O Centro Cultural reúne exposições (permanentes e temporárias), teatro/auditório, cafeteria, restaurante e rooftop, e destina parte de sua receita para sustentar as ações educacionais do programa.
Já em Belém do São Francisco, no Sertão de Itaparica, a 480 km do Recife, onde lanço, às 19 horas, no Memorial Zé Pereira e Vitalina, o meu livro Os Leões do Norte, ancoro, ao vivo, daqui a pouco, o Frente a Frente para 48 emissoras que integram a Rede Nordeste de Rádio. A transmissão tem início logo após o programa Forró da Educadora, comandado por Wellington Barbosa. A emissora transmite o Frente a Frente desde o começo, há 18 anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (29) o PL (projeto de lei) 386/2023, que altera a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para prorrogar a licença-maternidade em até 120 dias depois da alta hospitalar do recém-nascido e de sua mãe em casos de internação por complicações durante o parto.
A lei determina que, se o período de internação foi superior a duas semanas, a licença e o salário-maternidade podem se estender em até 120 dias, contando a partir da alta da mãe ou do recém-nascido. As informações são da CNN.
O texto segue o que foi definido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em 2022, a Corte determinou que a alta hospitalar, seja da mãe ou do recém-nascido, deve ser o marco inicial para a contagem do período licença e do salário maternidade.
A sanção foi feita na 5ª edição da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, evento em Brasília que vai até quarta-feira (1º). Ao lado de Lula, estavam a primeira-dama Janja; nove das dez ministras mulheres do governo federal; e representantes de movimentos sociais.
Durante o evento, Lula exaltou a participação das mulheres na defesa da democracia, além de citar mulheres brasileiras célebres. Finalizou o discurso com “Marielle vive”, em referência à vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), morta a tiros em 2018.
O chefe do Executivo também prestou homenagens à sua ex-esposa Marisa Letícia, que morreu em 2017, e à sua atual esposa, a primeira-dama Janja Lula da Silva. Durante sua fala, o petista acrescentou que levará Janja na conversa prevista com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por atuar nos Estados Unidos em busca de sanções contra autoridades para coagir o Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguir uma anistia ampla que contemple seu pai, Eduardo Bolsonaro mostrou que dobrará a aposta nas investidas junto ao governo Donald Trump.
O gesto do presidente dos EUA de abrir um canal com o presidente Lula e mostrar que Eduardo não teria o monopólio da comunicação com os americanos também não fez o parlamentar arrefecer sua atuação para pressionar e ameaçar autoridades brasileiras com novas punições. As informações são do jornal O GLOBO.
Desde a semana passada, Eduardo passou a tratar com os americanos sobre o decano do STF, Gilmar Mendes. As falas públicas e nas redes sociais do ministro em defesa de Alexandre de Moraes, assim como os elogios à manifestação popular contra a PEC da Blindagem e da anistia, colocaram o ministro como alvo do filho de Jair Bolsonaro.
“As manifestações de hoje contra a anistia dos atos golpistas são a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia. Em diferentes momentos, registraram-se demonstrações de apoio ao Supremo Tribunal Federal, que esteve, mais uma vez, à altura da sua história, cumprindo com coragem e firmeza a missão de proteger as instituições e responsabilizar exemplarmente os que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, escreveu o ministro.
Mensagens reveladas pela Polícia Federal, trocadas entre Bolsonaro e seu filho, mostraram o ex-presidente pedindo que Eduardo deixasse de lado qualquer crítica a Gilmar. Hoje, porém, pai e filho estão proibidos de se comunicar por serem investigados na mesma ação penal.
No fim de julho, o deputado e o ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo afirmaram que estavam trabalhando para excluir o decano e o então presidente do STF, Luís Roberto Barroso, de punições via Lei Magnitsky. O movimento foi mal recebido no STF. Na avaliação da maioria dos magistrados, ao afirmar que realizou esse trabalho para “dar mais tempo” para Gilmar e Barroso repensarem suas posições, Eduardo fez uma nova ameaça contra o tribunal.
Agora, o grupo de Eduardo Bolsonaro traça um roteiro tendo o decano do STF como alvo, similar ao de Alexandre de Moraes. Dois meses depois de sancionar o magistrado, os EUA incluíram sua esposa, Viviane, na Lei Magnitsky. O parlamentar e seus aliados têm conversado com as autoridades americanas também sobre familiares de Gilmar Mendes, como sua esposa Guiomar, que é advogada e sócia de um escritório de advocacia.
No sábado (27), Paulo Figueiredo falou, nas redes sociais, sobre a chance de as punições, no caso de Moraes, serem ampliadas para os filhos do ministro, além de sócios do escritório e do instituto de seus familiares. Essa tem sido outra frente de pressão e debate nas reuniões de Eduardo com os americanos.
No STF, as ações de Eduardo, agora mirando Gilmar Mendes, são vistas como mais uma ameaça para tentar coagir a corte a livrar o ex-presidente da prisão. Bolsonaro foi condenado no mês passado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Os ministros têm reiterado que não cederão às ameaças do deputado e afirmam que seguirão firmes na defesa institucional do tribunal.
Nesta segunda-feira, Moraes afirmou, em decisão, que o parlamentar está nos EUA para “reiterar a prática criminosa e evadir-se de possível responsabilização judicial”. O ministro determinou que Eduardo seja notificado por edital da denúncia apresentada pela PGR, devido à sua atuação para pressionar o governo americano a impor sanções e tarifas ao Brasil.
“O denunciado, de maneira transitória, encontra-se fora do território nacional, exatamente, conforme consta na denúncia, para reiterar a prática criminosa e evadir-se de possível responsabilização judicial, evitando, dessa maneira, a aplicação da lei penal. Tal fato é confessado expressamente pelas postagens realizadas pelo denunciado nas redes sociais”, escreveu Moraes.
O deputado estadual, Antônio Coelho (União Brasil), declarou ter uma relação política estreita com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e que esse fato tem peso para as eleições ao governo de Pernambuco em 2026. Em entrevista para a Rádio Folha FM 96,7, o deputado afirmou que a federação União Progressistas, formada pelos partidos União Brasil e Progressistas, ainda se encontra dividida sobre seus palanques, mas que o diálogo da federação vem sob uma perspectiva de mudança para o estado.
“Existem aqueles que defendem uma proximidade maior com o governo Raquel Lyra, mas nós do União Brasil estamos definitivamente no bloco da mudança, de apostar num potencial maior para Pernambuco. Nós teremos esse debate interno que será rigoroso, mas não tenho dúvida que será muito respeitoso entre todas as partes”, explica.
Perguntado sobre sua posição caso o partido não prevaleça sobre a decisão de apoiar uma nova governança para Pernambuco, Antônio argumentou que continuará junto ao União Brasil, mas dentro se suas próprias teses.
“O União Brasil apoiou a reeleição do prefeito João Campos, e o PSB apoiou a reeleição do prefeito Simão Durando [Petrolina]. Tivemos êxito em ambos os projetos. É natural que isso tenha seu peso e isso vai ajudar a trabalharmos conjuntamente em 2026. Mas se porventura, nós não prevalecermos a nossa tese, não for a que a Federação adote, nós iremos ficar no partido, isso é projeto de longo prazo e claro, se necessário for, o União Brasil teria toda a prerrogativa exercendo sua autonomia para abrir uma incidência”, complementou.
O deputado atuou durante 15 meses como secretário de turismo do governo municipal do Recife, sob a gestão de João Campos, e esclarece que ele deve ter seu nome lembrado durante o debate eleitoral.
Finanças Antônio Coelho também é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). No cargo, o deputado revela certa preocupação com a situação financeira do estado, pois, segundo ele, a nova política de tributação talvez não tenha sido a melhor escolha para o povo.
“Pernambuco hoje tem a pior taxa de desemprego do Brasil, de 10,4%. De acordo com o Banco Central, o nosso estado foi o único que nos primeiros seis meses do ano estagnou, teve a sua economia que decresceu. Eu considero que o erro fundamental da gestão estadual foi logo no primeiro ano ter aumentado a carga tributária. Na época, fui o único deputado da Comissão a votar contra o aumento de impostos. Não procede que toda vez que você aumente a carga tributária, a arrecadação também vai aumentar. O trabalhador pernambucano só aguenta até certo ponto”, afirma.
O Republicanos oficializou o lançamento da pré-candidatura do ex-deputado estadual e federal Betinho Gomes à Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. O anúncio foi feito após encontro com o presidente estadual do partido, o ministro Silvio Costa Filho, que destacou a trajetória de Betinho e sua experiência no Legislativo. Em discurso, o pré-candidato afirmou que pretende contribuir com projetos voltados para infraestrutura, mobilidade, segurança e educação em Pernambuco.