Meu voo 1793, da Gol, atrasou seu pouso em Brasília por 45 minutos, devido a um forte temporal que desabou sobre o Distrito Federal, que estava sem chuva há mais de 150 dias. A aeronave ficou sobrevoando a cidade aguardando a melhora do tempo.
Meu voo 1793, da Gol, atrasou seu pouso em Brasília por 45 minutos, devido a um forte temporal que desabou sobre o Distrito Federal, que estava sem chuva há mais de 150 dias. A aeronave ficou sobrevoando a cidade aguardando a melhora do tempo.
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta quinta-feira (4) que a Lei do Impeachment “caducou”. Ele ainda negou que isso se trata de uma proteção ao STF.
Na quarta-feira (3), Gilmar deu liminar para que apenas a PGR (Procuradoria-Geral da República) possa pedir o impeachment de ministros da Suprema Corte. Na prática, a decisão suspende trecho da lei de 1950 que previa a prerrogativa para qualquer cidadão brasileiro. As informações são da CNN.
Leia mais“Se trata de aplicar a Constituição. E é isso que nós estamos fazendo. Estamos fazendo, tendo em vista que a lei, de alguma forma, já caducou. Ela é de 1950, feita para regulamentar o impeachment no processo da Constituição de 1946. Ela já passou por várias constituições e agora se coloca a sua discussão face à Constituição de 1988”, afirmou Gilmar durante evento em Brasília.
O plenário do STF vai se debruçar sobre toma em julgamento virtual, entre os dias 12 e 19 de dezembro.
“A lei foi feita sob a Constituição de 1946. A partir daí, nós já mudamos muito. Agora, nessa lei, inclusive, havia uma leitura possivelmente extravagante que permitiria instaurar processos [de impeachment] com 41 votos de senadores e, portanto, a partir daí já afastar um ministro do Supremo”, acrescentou Gilmar em discurso no compromisso desta quinta-feira.
O magistrado destacou ainda que solicitou as manifestações da AGU (Advocacia-Geral da União), do Senado, da Câmara dos Deputados e da PGR. “A partir desse juízo prévio, nós sugerimos já a adoção da liminar com submissão imediata ao plenário do Supremo”, relatou.
Entenda decisão de Gilmar
Gilmar também determina que a aprovação do processo de impeachment pelo Senado Federal exija dois terços dos votos, e não mais maioria simples, como consta na legislação atual.
A liminar do decano impede, ainda, que o mérito de decisões judiciais proferidas por ministros do STF seja usado como argumento para denúncia de crime de responsabilidade.
De acordo com Gilmar, o impeachment “abusivo” pode se tornar um meio de intimidar e enfraquecer o Poder Judiciário, prejudicando a imparcialidade e a independência dos ministros.
“Os juízes, temendo represálias, podem se ver pressionados a adotar posturas mais alinhadas aos interesses políticos momentâneos, em vez de garantirem a preservação dos direitos fundamentais.”
Quanto ao quórum para admissibilidade do impeachment no Senado, o decano afirma que a exigência de mera maioria simples é uma situação “esdrúxula” e incompatível com a Constituição.
“Em uma sessão aberta com 41 senadores, a abstenção de 30 poderia levar à admissibilidade e ao recebimento da denúncia contra membros do Judiciário pela votação de apenas onze”, exemplifica.
Alcolumbre reage à decisão de Gilmar
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), reagiu à decisão monocrática do magistrado do Supremo. Em discurso no plenário da Casa Legislativa, Alcolumbre cobrou respeito por parte do STF ao Senado.
“Se é verdade que esta Casa e sua Presidência nutrem profundo respeito institucional ao STF, também é que, nesta relação, haja reciprocidade efetiva, e que seja igualmente genuíno, inequívoco e permanente o respeito do Judiciário ao Poder Legislativo, às suas prerrogativas constitucionais e à legitimidade de suas decisões”, declarou Alcolumbre.
Segundo o senador, a decisão judicial vai ao encontro do que está claramente previsto na Lei 1.079 de 1950, que assegura a qualquer cidadão o direito de propor um processo por crime de responsabilidade.
“Essa foi uma escolha do legislador e, independentemente de concordarmos ou não com ela, precisa ser respeitada. Eventuais abusos no uso desse direito não podem levar à anulação desse comando legal, muito menos por meio de decisão judicial”, prosseguiu.
Ainda de acordo com o presidente do Senado, somente uma alteração legislativa seria capaz de rever conceitos puramente legais, “sob pena de grave ofensa constitucional à separação dos Poderes”.
“E, nesse sentido, registro que tramita na Casa um projeto de lei que prevê um novo marco legal de crimes de responsabilidade no Brasil, de autoria do Senador Rodrigo Pacheco [PSD-MG], em tramitação na CCJ”.
Para Alcolumbre, a situação estabelecida indica a necessidade de se alterar o regime das chamadas decisões monocráticas, em especial aquelas que suspendem a vigência de lei cautelarmente.
“Não é razoável que uma lei votada em duas Casas Legislativas e sancionada pelo Presidente da República seja revista pela decisão de um único Ministro do STF. Para tanto, deve ser exigível a decisão colegiada da Corte, instância única e última para se declarar a constitucionalidade ou não de uma lei vigente. Também, nesse sentido, tramita no Congresso a PEC 8, já aprovada no Senado”, continuou.
“Portanto, o Parlamento está atento e tomando as providências para que o aprimoramento legislativo aconteça, sabedor de que o exercício do seu direito de decidir ou de não decidir está amparado na vontade do povo que elege seus membros, exatamente como deve ser numa democracia”, concluiu Alcolumbre.
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Do G1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou, hoje a existência de problemas do governo com o Congresso Nacional. O petista, porém, criticou as emendas impositivas e disse que o Legislativo “sequestrar 50% do orçamento da União” é um erro histórico.
“Vocês acham que nós do governo temos problema com o Congresso Nacional? A gente não tem. Eu, sinceramente, não concordo as emendas impositivas. Eu acho que o fato do Congresso Nacional sequestrar 50% orçamento da União é grave erro histórico, eu acho. Mas, você só vai acabar com isso quando você mudar as pessoas que governam e as pessoas que aprovaram isso”, disse o petista.
O presidente deu a declaração na 6ª plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, hoje, que a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringe à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apresentação de pedidos de impeachment de magistrados da Corte é “fruto da polarização política”.
O deputado deu a declaração durante participação em um fórum sobre segurança jurídica, promovido pelo portal Jota. Ontem, o ministro Gilmar Mendes decidiu limitar apenas à Procuradoria-Geral da República a possibilidade de apresentar denúncias contra ministros do STF.
Leia maisA decisão foi muito criticada por parlamentares, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Cabe à Casa processar e julgar impedimento de ministros do STF. “A decisão acerca da mudança do rito, essa questão do impeachment de ministros do Supremo, eu penso que ela é fruto muito da polarização política que hoje estamos vivendo”, declarou Motta.
O presidente da Câmara também disse acreditar que Senado e STF vão conseguir encontrar um “caminho de conciliação” para a crise gerada com a decisão de Gilmar. E afirmou que uma interferência de um poder sobre o outro “é sempre ruim”.
“Quando há essa interferência, é sempre muito ruim. E a reação ontem à decisão do ministro Gilmar foi uma decisão, o Senado se posicionou contrariamente àquilo que o ministro Gilmar colocou em sua decisão liminar. Eu penso e acredito que o próprio Supremo irá, juntamente com o Senado, através de diálogo, encontrar um caminho de conciliação para essa situação”, disse.
Motta disse ter uma relação “ampla” com Gilmar Mendes e com Davi Alcolumbre e que conversou com ambos sobre o tema, por telefone. E que espera o alcance de um “ponto de equilíbrio” ainda neste ano.
“Há no Senado um comportamento de insatisfação com essa decisão e eu tenho também procurado conversar com outros atores, com outros ministros, também com outros senadores, para que um ponto de equilíbrio possa ser encontrado nessa discussão toda”, disse.
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O município de Bonito, no Agreste pernambucano, sediou, há pouco, a palestra seguida da sessão de autógrafos do meu livro ‘Os Leões do Norte’, pela editora Eu Escrevo. O encontro foi realizado na Câmara dos Vereadores e contou com a presença do prefeito, Ruy Barbosa (PSB), e do presidente da Casa, Eiji Morimura (PSD).

Além do prefeito e do presidente da Câmara, estiveram presentes a primeira-dama, Teresa Barbosa, e os vereadores Gustavo CD (Avante), Holandinha (PSB), Didi do PAED (PSD), Henrique da Gold (MDB), Carlos Vilela (PSB), Val da Elétrica (Republicanos), João Diniz (PSol) e Valdiane Souza (Avante).


Também marcaram presença no lançamento a vereadora licenciada e secretária de Saúde, Julieta Pinheiro, o secretário de Turismo, Jobson Sales, a secretária de Administração, Mariana Vilar, o procurador-geral do município, Thiago Brayner, a secretária de Educação e Esportes, Maria Elza, e o ex-prefeito e atual presidente da Agência de Desenvolvimento de Bonito, José Pinheiro.

‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.

O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino defendeu, hoje, a medida liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes que altera o rito e torna mais difícil o impeachment de ministros do tribunal. Para Dino, a decisão propõe atualização de “lei antiga de 1950” e se deve aos ataques que o STF vem sofrendo, sobretudo o ministro Alexandre de Moraes. As informações são do portal Estadão.
“Questão central não é existência de freios e contrapesos, mas deturpação quando há excesso. Os 81 pedidos, evidentemente, são um óbvio excesso. Basta lembrar que o campeão é apenas um ministro: Alexandre de Moraes. Responde por metade desses pedidos. Ou se cuida de ‘serial killer’, ou vítima de perseguição”, disse o ministro. “Tem gritaria demais e reflexão de menos.”
Leia maisNo Senado, há 81 pedidos de impeachment em tramitação. Desse total, 66 se referem aos atuais ministros, considerando requerimentos que tratam de integrantes da Corte individualmente e outros coletivos. Na liminar, Gilmar retirou de “todo cidadão” o direito de denunciar um crime de responsabilidade contra um ministro do STF. Segundo a decisão, a denúncia caberá somente à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além disso, o quórum para o afastamento de um ministro foi alterado para dois terços do Senado (54 dos 81). Até então, o processo de impedimento de um juiz do STF avançava por maioria simples dos votos.
Ao longo de participação do Fórum Jota, Dino salientou que era preciso “equilibrar os vértices do triângulo arquitetônico pensado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa”, ressaltando que essa era uma tarefa coletiva. Afirmou ainda não enxergar o Brasil em uma fase catastrófica, argumentando que o País viveu tempos mais difíceis e não poderia considerar o cenário atual como de caos institucional.
O ministro também comparou a situação brasileira à de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para reforçar que, apesar de problemas, os Poderes têm cumprido seu papel. Dino defendeu ainda que a harmonia entre eles deve ser construída diariamente, assim como em um casamento ou união estável, não de forma apriorística, mas no diálogo e no compromisso mútuo. Segundo o magistrado, esse espírito de diálogo permanente deve guiar também o Supremo.
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O plenário do Senado Federal aprovou, ontem, um projeto que reajusta os salários dos servidores da Casa. A proposta também cria penduricalhos para os servidores. Com os reajustes, os supersalários poderão chegar a até R$ 117 mil brutos. As informações são do portal Metrópoles.
O projeto de lei foi votado de forma “simbólica”, ou seja, sem registrar os senadores favoráveis. O relator no Senado foi Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O único senador que comunicou voto contrário ao projeto foi Eduardo Girão (Novo-CE). A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados.
Leia maisNa mesma tarde, o plenário do Senado também aprovou o projeto de lei que dá aumento aos servidores do Tribunal de Contas da União (TCU). Neste caso, o projeto segue para a sanção do presidente Lula (PT).
Como mostrou a coluna, o projeto concede um dia extra, que pode ser convertido em dinheiro, a cada três dias trabalhados. Esse benefício foi chamado de “licença compensatória”. No caso do TCU, os supersalários poderão chegar a até R$ 92 mil com a adição da chamada licença compensatória.
Recentemente, um relatório elaborado pelo Movimento Pessoas à Frente e pelo República.org indicou que o Brasil é o campeão mundial de supersalários para o funcionalismo público.
O mesmo mecanismo da “licença compensatória” também foi incorporado no projeto de reajuste dos salários dos servidores do Senado. No caso, o benefício poderá ser recebido não só pelos servidores efetivos do Senado que tenham funções comissionadas, mas também por assessores dos gabinetes dos senadores.
Assim como acontece no projeto de lei do TCU, a parcela da licença compensatória dos servidores do Senado é considerada verba indenizatória. Por este motivo, o penduricalho, que pode chegar a até R$ 29,2 mil, é livre de Imposto de Renda. Também fica fora do teto constitucional, que limita os rendimentos dos servidores.
Segundo o texto aprovado, a licença compensatória “tem por finalidade compensar o desempenho e o acúmulo de múltiplas atribuições, encargos e tarefas diversas, de alta complexidade (…), com habitual exigência de atuação fora do horário regular de expediente”.
Assim como no caso do TCU, o projeto aprovado para os servidores do Senado prevê o reajuste em três parcelas entre os anos de 2026 e 2029. A coluna procurou Veneziano Vital do Rêgo para comentários, mas ainda não há resposta. O espaço segue aberto.
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Jornal do Commercio
O Jornal do Commercio recebe, hoje, junto a outros 12 jornais centenários do Brasil, uma homenagem da Associação Nacional de Jornais (ANJ), pela contribuição dos veículos ao jornalismo e à democracia. As homenagens aos veículos serão entregues durante a cerimônia do Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2025, no auditório da ESPM-TECH, em São Paulo.
Para o presidente do Grupo JCPM, João Carlos Paes Mendonça, a homenagem reconhece o “compromisso do Jornal ao longo de mais de 100 anos” na defesa da sociedade. “Essa homenagem da ANJ é importante ao reconhecer o compromisso do Jornal ao longo de mais de 100 anos e dos demais veículos que também seguem defendendo a sociedade, sem abrir mão do objetivo central: informar de maneira equilibrada, dando voz aos protagonistas da notícia. Os meios se transformam, mas a responsabilidade com nosso principal ativo que é informar à sociedade segue firme”, afirmou.
Leia maisO superintendente do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), Vladimir Melo, que vai receber o prêmio em nome do JC, destacou que a homenagem reforça a relevância histórica do veículo e o papel que desempenha na “construção de uma sociedade melhor informada”.
“O Jornal do Commercio tem compromisso com a informação, com a população pernambucana e essa postura gerou credibilidade ao longo do seu mais de um século de história. O JC sempre esteve na vanguarda, sendo o 1º jornal do Estado no formato 100% digital. Os números reforçam essa relevância, tanto para o público quanto para o mercado anunciante”, disse Vladimir.
“Nesses tempos de produção de notícias falsas, o JC assume um papel ainda mais importante na construção de uma sociedade melhor informada, e, receber esse reconhecimento da ANJ, nos orgulha muito”, complementou.
O presidente da ANJ, Marcelo Rech, afirmou que um jornal centenário representa uma “alavanca para o futuro”, sustentado pela credibilidade como “maior patrimônio”, e destacou a “tradição e confiabilidade” desses veículos.
“Para qualquer empresa no Brasil, chegar a 100 anos já deveria ser motivo de celebração. Para um jornal, que tem na credibilidade seu maior patrimônio, este marco é uma alavanca para o futuro, cada vez mais baseado em uma relação de confiança com a comunidade. Tradição e confiabilidade, como as dos jornais centenários, portanto, são grandes diferenciais em uma era de deepfakes e uso intensivo de IA”, afirmou.
Já o diretor de Jornalismo do SJCC, Laurindo Ferreira, ressaltou a relevância do JC e a presença do Jornal em todas as plataformas, sem se afastar da essência de levar informação a serviço de Pernambuco.
“Mais de um século de presença entre os pernambucanos mantendo a relevância como nosso principal pilar. Estamos em todas as plataformas porque hoje somos muito mais do que um ‘jornal’. Fazemos entregas onde estão nossos leitores/internautas, em qualquer plataforma! Não nos afastamos da essência do que somos – um jornal pernambucano a serviço de Pernambuco. Os prêmios nacionais e locais que continuamos recebendo e a nossa relevância e audiência entre os pernambucanos atestam isso!”, disse Laurindo.
De acordo com a ANJ, os jornais centenários homenageados “atravessaram gerações, registrando grandes acontecimentos – da Primeira República à era digital – e mantendo vivo o compromisso com a verdade, a memória nacional e a fiscalização e o escrutínio do poder em benefício dos brasileiros”.
Veja abaixo a lista dos jornais centenários homenageados pela ANJ:
ACidade On (Ribeirão Preto-SP) – 120 anos
A Notícia (Joinville-SC) – 102 anos
A Tarde (Salvador-BA) – 113 anos
A Tribuna (Santos-SP) – 131 anos
Correio do Povo (Porto Alegre-RS) – 130 anos
Cruzeiro do Sul (Sorocaba-SP) – 122 anos
Folha de São Paulo – 104 anos
Gazeta do Povo (Curitiba-PR) – 106 anos
Jornal do Commercio (Manaus-AM) – 121 anos
Jornal do Commercio (Recife-PE) – 106 anos
Monitor Mercantil (Rio de Janeiro-RJ) – 113 anos
O Globo (Rio de Janeiro-RJ) – 100 anos
O Estado de São Paulo – 150 anos
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Em contato com o Blog, o presidente estadual do PDT, Zé Queiroz, explicou que não houve intervenção no Diretório Estadual em Pernambuco, nem tampouco há rompimento ou distanciamento do seu grupo com a direção nacional do partido.
O que houve, segundo ele, através de um entendimento com o presidente Carlos Lupi, foi que o partido estava precisando resolver questões internas, de ordem administrativas da legenda, que a Justiça Eleitoral obrigou que fossem feitas pela instancia nacional.
Leia maisCom isso, Lupi teve que montar uma direção nova no PDT em Pernambuco e, este impasse jurídico administrativo e financeiro deve durar, no máximo, dois meses. Quando solucionado, o partido volta ao comando do mesmo grupo no Estado.
Sobre as especulações da ida de Marília Arraes para o PDT, quem levou a ex-deputada para uma conversa com o grupo, em Brasília, foi o ministro Wolney Queiroz, em comum acordo com o seu pai e presidente da legenda estadual.
Portanto, segundo Zé Queiroz, o que há são versões maldosas dos que não estão informados da verdadeira realidade do partido, cujas questões serão solucionadas em no máximo dois meses.
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Por Osório Borba Neto
Há certas coisas na política que não precisam de manual de instruções. A vaia, por exemplo. A vaia é o “oxe” moral do povo: sai rápida, certeira, dispensa legenda e não admite dublagem. É o aviso sonoro do Brasil profundo – aquele que não precisa de Datafolha nem de teórico da alma popular para perceber quando a paciência acabou.
Pois muito bem: a governadora de Pernambuco subiu ao palco esta semana, ajeitou o microfone com o esmero de quem vai anunciar a redenção do estado – e levou, mais uma vez, aquela vaia arretada, redonda, soprada de todos os cantos, como se o povo tivesse ensaiado de véspera no terreiro.
Leia maisAí veio a explicação criativa: “Se eu fosse homem, não seria vaiada.” Ave Maria! Como se a vaia, essa entidade democrática, pedisse identidade de gênero antes de saltar estrepitosa da goela do povo. Vaia não escolhe sexo, não escolhe roupa, não escolhe partido, escolhe alvo. E escolhe quando o serviço não tá prestado.
Raquel ouviu as vaias, mas não ouve as queixas.
O povo, que tem faro melhor do que cão farejador de caatinga, olha ao redor e vê o quê? A saúde tropeçando feito bode velho em ladeira; a violência fazendo hora extra; a educação pedindo socorro com cartaz na mão; o transporte público chorando óleo pelos cantos; e a economia real, aquela que pesa na feira, no gás, na passagem, só piorando. Tá sobrando propaganda e faltando Estado.
Com esse panorama, o povo não escreve bilhete, não envia ofício, não protocola reclamação. Ele vaia. Vaia porque é a sua poesia sonora de protesto. Vaia porque é maneira de dizer: “Tu me prometeu a lua, Raquel, e eu continuo esperando pelo candeeiro.”
Mas o mais curioso é que a governadora não entendeu a mensagem. A vaia falava alto, claro, com sotaque e com intenção. E ela, em vez de escutar, reagiu com brabeza, como aquele sujeito que tropeça no próprio pé e sai xingando o calçamento por ter cruzado o caminho.
Falta-lhe o ouvido que todo bom gestor deveria ter: o ouvido do povo. Não o ouvido cheio de filtro, de assessor otimista, de bajulador do palácio. O ouvido limpo, o de quem se senta no banco da praça e escuta o murmúrio da vida real.
Porque vaia, meu amigo, é igual trovão no sertão: quando começa a ribombar, é sinal de que alguma coisa grande tá se ajeitando… ou se desajeitando. Ignorar vaia é como virar as costas pra chuvarada: a pessoa até pode fingir que não tá vendo, mas quando dá fé já tá pingando dos pés à cabeça.
No fim das contas, a vaia é o recado mais antigo, mais democrático e mais sincero que chega ao governante: o povo tá insatisfeito, e não quer ouvir explicação cabeluda. Quer mudança. Quer ação. Quer respeito.
E se o governo não aprende pela vaia, aprende pela urna.
Porque a vaia é só o ensaio.
A eleição é o espetáculo.
E quando o povo fecha a boca… é aí que ele fala mais alto.
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Logo mais, às 10h, o município de Bonito, no Agreste pernambucano, receberá a palestra seguida de sessão de autógrafos do meu mais recente livro, ‘Os Leões do Norte’. O evento está marcado para acontecer na Câmara dos Vereadores e conta com o apoio do prefeito Rui Barbosa (PSB) e do presidente da Casa, Eiji Morimura (PSD).
Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. “Os Leões do Norte” homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do vereador Carlos Bolsonaro para visitar o pai, Jair Bolsonaro, em um domingo, data do aniversário dele. Carlos completa 43 anos no próximo domingo, 7 de dezembro. As informações são do portal G1.
Moraes indeferiu a solicitação, e argumentou que os pedidos devem seguir as regras da unidade prisional onde o ex-presidente está detido. A portaria que regulamenta as visitas na sede da PF diz que elas devem ocorrer apenas às terças e quintas-feiras, pela manhã.
Leia maisO ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), Brasília. Moraes havia autorizado que ele recebesse os filhos Carlos e Flávio na última terça-feira (2). No entanto, a defesa entrou com um pedido para alterar a visita de Carlos, alegando que ele não poderia comparecer na data por conta de uma viagem a Santa Catarina. Em vez disso, pediu que o encontro fosse remarcado para o dia 7 de dezembro, aniversário do vereador.
“Relator, requer-se apenas a alteração da data para dia 07 de dezembro de 2025 (domingo), coincidindo com o aniversário do filho, o que reforça o caráter humanitário e a pertinência da adequação ora pleiteada”, diz o pedido da defesa.
Moraes, no entanto, negou o pedido. Ele lembrou que as visitas ao ex-presidente devem seguir os termos da Portaria 1.104/2024, da Superintendência Regional da PF do Distrito Federal. Também solicitou que Carlos indique uma nova data para remarcar a visita, desde que seja nos dias permitidos.
“Ressalto, ainda, que o cumprimento da pena privativa de liberdade de Jair Messias Bolsonaro, em sala de Estado Maior nas dependências da Superintendência da Polícia Federal, deve seguir as regras previamente estabelecidas de visitação”, afirmou Moraes, na decisão.
O documento prevê que o ex-presidente pode receber familiares às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h, com duração de trinta minutos, e limitação de dois familiares por dia. Cada familiar deve fazer sua visita ao preso separadamente.
“Tais regras são obrigatórias e destinadas a garantir a segurança de todos na Superintendência da Polícia Federal, não cabendo ao custodiado escolher os dias e horários de visitação, uma vez que, encontra-se cumprindo pena privativa de liberdade por condenação penal definitiva”, prosseguiu o ministro.
As unidades prisionais do país determinam os dias e horários específicos para as visitas, e têm variações entre estados e locais de detenção. A frequência pode ser limitada (ex: duas visitas sociais por mês), e tem dias específicos, a depender do local.
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Poder360
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS tem indícios apurados pela Polícia Federal de que Fábio Luís Lula da Silva, 50 anos, filho mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Marisa Letícia (1950-2017), manteve relação de proximidade e até uma sociedade empresarial com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido nos meios políticos como Careca do INSS e que está preso desde 12 de setembro de 2025.
Em um depoimento relevante sobre as fraudes na Previdência, uma pessoa afirmou que Lulinha, como o filho do presidente é chamado, foi recebedor de valores do Careca do INSS: uma cifra aproximada de 25 milhões (a CPMI não sabe em qual moeda) e pagamentos mensais de “cerca de R$ 300 mil” (que é tratado como “mesada”), sem especificar o período. Além disso, o filho do presidente da República também fez viagens junto com o Careca do INSS para Portugal, segundo depoimento coletado nas investigações.
Essas informações eram até agora desconhecidas com esse nível de detalhe e foram fornecidas por Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS e que se diz ameaçado pelo ex-patrão. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.
