Meu voo 1793, da Gol, atrasou seu pouso em Brasília por 45 minutos, devido a um forte temporal que desabou sobre o Distrito Federal, que estava sem chuva há mais de 150 dias. A aeronave ficou sobrevoando a cidade aguardando a melhora do tempo.
Meu voo 1793, da Gol, atrasou seu pouso em Brasília por 45 minutos, devido a um forte temporal que desabou sobre o Distrito Federal, que estava sem chuva há mais de 150 dias. A aeronave ficou sobrevoando a cidade aguardando a melhora do tempo.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado decidiu aplicar um prazo de vista (mais tempo para análise) reduzido e votar ainda nesta quarta-feira (17) a proposta que reduz as penas de Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados por atos golpistas, o chamado PL da Dosimetria.
O presidente do colegiado, Otto Alencar (PSD-BA), anunciou que os parlamentares terão quatro horas para analisar o parecer de Esperidião Amin (PP-SC). A sessão foi suspensa após a etapa de discussão e será retomada às 15h, com a votação. As informações são do g1.
Alencar afirmou que a decisão de flexibilizar o tempo foi tomada diante da intenção de o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AL), levar a proposta à votação no plenário também nesta quarta.
Leia maisAprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 8, o projeto recebeu críticas por abrir espaço para que outros criminosos também sejam beneficiados com uma progressão mais rápida do regime de pena (quando um condenado sai de uma modalidade mais severa e passa para um regime mais brando).
O relator Esperidião Amin tentou fechar “brechas” (veja mais abaixo) por meio de uma manobra regimental. Em parecer divulgado na manhã desta quarta, Amin restringiu o mecanismo aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
O texto enviado pelos deputados ao Senado estabelece, de forma geral, que os condenados por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro de 2023 terão direito a progredir ao regime semiaberto após o cumprimento de 16% da pena no fechado.
Na prática, o texto ainda vai beneficiar tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados condenados pelo STF por integrar uma organização criminosa para promover um golpe de Estado, quanto as pessoas que invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.
A legislação atual prevê que esses criminosos precisam cumprir ao menos 25% na modalidade mais severa para pleitear uma progressão.
A proposta também determina que:
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mais de 27 anos de prisão por cinco crimes, entre os quais tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado Democrático.
O relator do PL da Dosimetria na Câmara, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que o projeto levaria Bolsonaro a cumprir apenas 2 anos e quatro meses em regime fechado. O cálculo, segundo ele, também contabiliza reduções por estudo e o abatimento do período no qual o ex-presidente ficou preso em casa.
Pelas regras atuais, Jair Bolsonaro terá direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.
O chamado PL da Dosimetria foi a saída encontrada pelas cúpulas da Câmara e do Senado e por líderes partidários para responder à pressão de aliados de Bolsonaro por um perdão integral das penas — a anistia.
Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) narrou nesta quarta que uma proposta de revisão de penas era discutida desde o começo do ano por Alcolumbre e pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Pacheco afirmou que há um entendimento, em diversos setores do Congresso, de que é necessário adequar a pena dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. “Para se evitar uma anistia”, disse.
“Por mais que essas pessoas tenham atentado contra a democracia, contra as instituições, contra o Brasil, eu, como ex-presidente do Senado e do Congresso, não quero e não gostaria que essas pessoas fossem apenadas além da conta”, defendeu Rodrigo Pacheco.
Benefício ampliado
Juristas e estudos feitos por gabinetes de parlamentares apontavam, no entanto, que a redução do tempo de progressão de pena também beneficiaria outros criminosos, condenados por crimes comuns.
Esperidião Amin chegou a afirmar que o mecanismo poderia acelerar a mudança de regime para condenados por favorecimento à prostituição e condutas previstas na Lei das Organizações Criminosas.
Técnicos do Congresso também mencionaram que o benefício alcançaria, por exemplo, os crimes de coação no curso do processo e incêndio doloso.
Em uma manobra para evitar a volta do projeto à Câmara, Amin acolheu uma emenda apresentada pelo senador Sergio Moro (União-PR) para limitar o alcance da nova progressão de pena aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A saída de Amin, embora criticada por Otto Alencar, foi validada pelos membros da CCJ em uma votação simbólica.
A polêmica sobre o alcance do projeto levou o texto a ser alvo de manifestações contrárias em todo o Brasil no último domingo (14), influenciando o MDB e membros do PSD a declarar posição contrária ao projeto.
Senadores chegaram a discutir, ao longo da semana, uma série de possibilidades para adiar ou mudar o rumo das discussões. Aliados de Alcolumbre repetiam, porém, que o senador mantinha o desejo de encerrar 2025 com o texto aprovado.
Na manhã desta quarta, Esperidião Amin garantiu aos parlamentares que as mudanças de seu parecer vão restringir os benefícios apenas aos atos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar também defendeu que a discussão do tema era urgente.
“Embora não configure a desejada anistia, busca corrigir distorções, a mão pesada. Há um consenso de que a mão foi pesada”, afirmou.
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Levantamento Atlas/Intel, divulgado hoje, mostra Raquel Lyra (PSD) como a pior governadora do Nordeste e a terceira pior do país, atrás apenas dos governadores Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Wilson Lima (UB-AM). A gestora aparece com 33% de aprovação e 55% de desaprovação, e 12% disseram não saber. Quanto à avaliação do governo, 17% consideram ótimo ou bom, 47%, regular, e 36%, ruim ou péssimo. O ranking dos governadores foi produzido a menos de um ano das eleições de 2026, quando Raquel buscará a recondução ao cargo.
A governadora de Pernambuco tem aprovação abaixo da média nacional e distante da do gestor estadual mais bem avaliado do Nordeste, Rafael Fonteles (PT), do Piauí, que tem 69% e é o segundo melhor do país. Ainda na região, João Azevêdo (PSB), da Paraíba, tem avaliação de 59% (ótimo/bom) a 32% (ruim/péssimo); Elmano de Freitas (PT), do Ceará, 55% a 40%; Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, 51% a 45%; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, 51% a 44%; Paulo Dantas (MDB), de Alagoas, 41% a 48%; Fábio Mitidieri (PSD), de Sergipe, 39% a 45%; e Carlos Brandão (sem partido), 33% a 51%.
Leia maisO levantamento também mostra que, apesar de alardear investimentos bilionários em segurança e saúde, essas áreas aparecem entre as piores da gestão de Raquel e no ranking das dez piores do país, com, respectivamente, 57% e 58% de avaliações como ruins ou péssimas. Outra aposta de Raquel, com mais de R$ 5 bilhões em aportes, a infraestrutura também aparece mal avaliada: tem 55% de classificações como ruim ou péssima, 25% como ótima ou boa e 21% como regular.
A proporção negativa se repete no combate à pobreza (24%, ótima/boa, 57%, ruim/péssima), na preservação do meio ambiente (18% a 58%) e no fomento ao ambiente de negócios (24% a 52%). Já o transporte público apareceu com uma das maiores diferenças nas avaliações do eleitorado. Para 64%, é ruim ou péssimo, para 16%, ótimo ou bom, e para 21%, regular.
Raquel também teve atributos pessoais avaliados e, assim como em outros indicadores, teve índices baixos ou medianos em relação aos dos demais governadores. A pesquisa avaliou carisma (36%), competência (32%), compromisso com o povo (28%), liderança (21%) e firmeza (32%), chegando ao índice geral de 32%. Essa avaliação aponta como a população enxerga o governo. Em Pernambuco, o diagnóstico indica uma gestão que, apesar de técnica, não gera confiança e entusiasmo.
O levantamento ouviu 200,9 mil pessoas em todo o país entre os dias 6 de outubro e 5 de dezembro. Em relação aos dados de Pernambuco, a margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
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Ontem, o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Ricardo Paes Barreto, recebeu das mãos do presidente nacional da Academia Brasileira de Ciências Criminais-ABCCRIM, Cristiano Carrilho, o Prêmio Pernambuco de Ouro. O objetivo do Prêmio é promover a visibilidade de pessoas, projetos e instituições que orgulham Pernambuco, indicadas em pesquisa de opinião entre peritos, auditores, escritores e professores.
O presidente do TJPE foi premiado na categoria Poder Judiciário Estadual, em reconhecimento a sua decisiva contribuição pela revitalização, inovação e modernização do Tribunal de Justiça em sua gestão priorizando a preservação do patrimônio histórico e a inovação tecnológica.
Leia maisNa ocasião, o professor Cristiano Carrilho apresentou a síntese dos projetos da ABCCRIM em parceria com o TJPE para o ano de 2026: a realização de um documentário sobre a história do TJPE e o Projeto Social Acolhendo Vidas, que está em tramitação junto a Comissão Gestora Estadual da Política de Prestação Pecuniária do TJPE, ressaltando os objetivos humanitários, culturais e educativos da ABCCRIM em sua missão de promover a articulação de lideranças entre empresas, sociedade, instituições de ensino e o Tribunal de Justiça de Pernambuco.
A Academia Brasileira de Ciências Criminais tem atuação internacional e sede em Olinda, onde foi considerada instituição de utilidade pública municipal e ao longo de oito anos expandiu internacionalmente suas parcerias na Argentina, Chile, Colômbia, Nicarágua, Canadá e Portugal. Em novembro de 2025, implantou sua primeira representação em Angola, na África. Possui também governança através de representantes no Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco e no Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade (CNPD), órgão consultivo da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, bem como parcerias com a FUNDARPE, Ministério da Mulher, Poder Legislativo, Executivo e Judiciário.
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Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã
Levantamento feito em outubro pela consultoria internacional Regulus Partners para a britânica BBC apontou que o Brasil é hoje o quinto maior mercado do mundo de apostas online, as chamadas bets. A projeção é que as empresas de apostas faturem no país cerca de R$ 22 bilhões. As bets passaram a dominar o mundo esportivo brasileiro.
Patrocinam praticamente todos os times de futebol do país, e os principais campeonatos. No início do ano, o Banco Central chegou a apresentar um relatório no qual dizia que, de janeiro a março, os apostadores teriam destinado até R$ 30 bilhões por mês às bets. E chocou ao mostrar que grande parte desse dinheiro saía do que famílias ganhavam de programas sociais.
Leia maisAs bets viraram uma pandemia. Chegaram a ser tema de uma CPI no Senado, que acabou não dando em nada. Na segunda-feira (15), o deputado Luciano Ducci (PSB-PR), que é médico de formação, conseguiu iniciar um novo capítulo na luta contra essa pandemia: ele obteve as 171 assinaturas necessárias para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição para regulamentar as bets. A proposta passa a tramitar e será discutida no ano que vem.
Protocolada com o número de assinaturas de apoio, a proposta de Ducci passa a tramitar na Câmara como PEC 49/2005. Como estamos na última semana de trabalhos do Congresso antes do recesso de fim de ano, a expectativa de Ducci é que a PEC comece a tramitar após o retorno das atividades, em fevereiro do ano que vem. “Aí, esperamos que seja instalada uma comissão especial para tratar do tema e que se consiga fazer a importante regulamentação dessa modalidade de jogo”, disse Ducci ao Correio Político.
A proposta de Ducci é simples: ela acrescenta “modalidades esportivas” no parágrafo 4º do artigo 220 da Constituição, que hoje estabelece que “a propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias” precisa conter “advertências dos malefícios decorrentes do seu uso”. As apostas esportivas entram nesse rol.
A partir da aprovação da PEC, será preciso, então, fazer um projeto de lei complementar ou de iniciativa do Executivo que detalhe como vai se dar essa regulamentação. “Esses jogos precisam ser regulamentados”, defende Ducci. “Há hoje diversas famílias iludidas por essa promessa de dinheiro fácil, de riqueza”.
Incluídas as “modalidades esportivas” no artigo da Constituição, então haverá a discussão sobre as regras. A ideia é que textos de advertência sejam semelhantes aos que há em propagandas de cigarro e de bebidas. Mas deverá também haver regulamentação sobre horários de propaganda.
A regulamentação poderá limitar os patrocínios esportivos. Se os anúncios de bets tiverem que vir sempre acompanhados de advertências e só puderem, por exemplo, ser veiculados à noite, tais limitações podem alterar a forma como hoje essas empresas de apostas aparecem nas camisas dos jogadores.
Uma das maiores preocupações de Ducci é com a exposição de crianças a essas propagandas. E com a discussão de limitações claras que as impeçam de apostar. Outra preocupação é com o vício, a chamada “ludopatia”. Jogos de apostas em dinheiro viciam. É até por essa razão que os cassinos são proibidos no Brasil desde 1946.
Ducci sabe que a regulamentação será um grande desafio. O negócio das apostas esportivas ganhou um vulto bilionário e, naturalmente, em função disse, as empresas bets adquiriram grande poder. Tanto porque hoje há parlamentares prontos para apoiá-las, seja pelo negócio seja pela força esportiva.
Há uma bancada expressiva que tem relação com as equipes de futebol, que certamente a essa altura temem perder o dinheiro que ganham das bets. “Mas nós já enfrentamos a primeira batalha. Conseguimos as assinaturas de apoio para protocolar a proposta. Vamos, então, para as próximas batalhas”, confia Ducci.
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Está em curso, por parte do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) o processo de consulta pública da Estratégia Nacional Etapa I do Programa Brasileiro de Redução do Consumo de Hidrofluorcarbonos (HFCs), gases sintéticos que podem contribuir para o aquecimento global. O tema está sendo construído por entidades diversas, como agencias da ONU e associações de classe, e foi alvo de debate na Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), em São Paulo.
A Portaria nº 1.520, de 25 de novembro de 2025, já está disponível na plataforma Brasil Participativo para sugestões e contribuições, devidamente identificadas e documentadas, que podem ser enviadas até 27 de dezembro por meio de formulário eletrônico disponível no site do ministério.
Leia maisRedução de 10%¨no consumo de HFCs
Alinhado ao Plano Clima, principal estratégia brasileira para combate à mudança do clima até 2035, o Programa HFCs prevê, em sua primeira etapa, de 2026 a 2032, a redução de 10% no consumo dessas substâncias em relação à linha de base, equivalente a 7,2 milhões de toneladas de CO₂. O foco recai sobre compostos com maior potencial de aquecimento global (GWP), como HFC-134a, R-404A, R-410A e R-407C.
Embora não afetem a camada de ozônio, conforme explicaram especialistas durante evento realizado na ABRAVA, os HFCs possuem elevado GWP e se lançados na atmosfera, contribuem para o aquecimento global. Estes vêm sendo usados há décadas como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs).
A Emenda de Kigali, ratificada pelo Brasil em outubro de 2022 no âmbito do Protocolo de Montreal, passou a incluir essas substâncias entre aquelas sujeitas a controle de importação, com a meta de reduzir seu consumo em pelo menos 80% até 2045.
Instrumentos normativos e projetos demonstrativos
A Etapa I do Programa HFCs busca dar previsibilidade ao setor produtivo, estabelecendo instrumentos normativos capazes de incentivar tecnologias de menor GWP, promover a economia circular e melhorar a eficiência energética dos equipamentos, especialmente nos setores de refrigeração e ar-condicionado.
O programa pretende, ainda, ampliar o número de profissionais capacitados para operar, instalar e manter equipamentos que utilizam as novas tecnologias, seguindo boas práticas e requisitos obrigatórios nos segmentos de refrigeração comercial, ar-condicionado residencial e ar-condicionado automotivo.
Após a consulta pública, o documento consolidado da Etapa I será submetido à aprovação dos recursos necessários para sua execução durante a 98ª Reunião do Comitê Executivo do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, prevista para junho de 2026, em Montreal, no Canadá.
Coordenado pelo MMA, o Programa HFCs é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).
Troca de experiências e alinhamento
Diretores da ABRAVA enfatizaram, durante a realização do evento, que a entidade segue fortalecendo parcerias e iniciativas como esta, contribuindo ativamente para o desenvolvimento de soluções sustentáveis e para o progresso do setor AVACR – sigla que se refere a aquecimento, ventilação, ar-condicionado e refrigeração.
Trata-se de uma área da engenharia mecânica e serviços que cuida dos sistemas de climatização e qualidade do ar em edifícios e veículos, sendo essencial para o conforto, saúde e funcionamento de indústrias como a hospitalar e de data centers, focando em eficiência energética e sustentabilidade.
De acordo com os representantes da entidade, foi um momento de troca de experiências, alinhamento técnico e atualizações essenciais sobre esse importante passo para o avanço do setor.
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Metrópoles
Um despacho assinado pelo então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), o hoje senador Sergio Moro (União-PR), seria a prova documental de que ele mandou grampear irregularmente autoridades com foro privilegiado. O documento foi descoberto durante operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) naquela unidade da Justiça Federal e, teoricamente, comprova ordens de monitoramento.
O despacho, datado de julho de 2005, foi publicado hoje na coluna da jornalista Daniela Lima, do Uol. No texto, Moro exige que um colaborador da Vara, o ex-deputado estadual Tony Garcia, fizesse uma nova gravação do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), Heinz Herwig.
Leia maisJunto com o documento, a PF também achou a íntegra de um grapo de 40 minutos do qual Herwig foi alvo. O segundo grampo contra o cfefe do TCE-PR teria sido ordenado porque Moro considerou as gravações anteriores “insatisfatórias para os fins pretendidos”.
O documento seria a comprovação de um material enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Garcia, que se diz um “agente infiltrado” do ex-juiz. O ex-deputado firmou acordo de colaboração em 2004 com o Ministério Público Federal, que foi subscrito por Moro.
Casos pré-Lava Jato
A operação da PF na 13ª Vara, realizada no último dia 3, foi autorizada pelo ministro Dias Toffoli, do STF. A determinação atendeu a reiterados pedidos do STF para que documentos relacionados a investigações anteriores à Lava Jato fossem enviados à Corte pela Justiça Federal do Paraná.
Entre os dados buscados estão as informações do caso envolvendo Tony Garcia, que atuou como informante em apurações conduzidas pela Vara então comandada por Moro.
À época, Garcia colaborou com investigações gravando, a pedido da Justiça Federal, autoridades com foro por prerrogativa de função, incluindo Herwig.
Com a operação, o STF finalmente teve acesso ao conjunto de documentos e registros que, segundo o tribunal, deveriam ter sido remetidos há meses para análise.
A decisão de Toffoli se baseou em indícios de descumprimento reiterado de ordens judiciais, o que impede o avanço de apurações abertas no Supremo sobre possíveis irregularidades na condução de casos pré-Lava Jato.
Relatórios de inteligência
O material apreendido pela PF, que inclui relatórios de inteligência, expõe a transcrição de escutas feitas a desembargadores do TRF-4 e políticos com foro privilegiado. Isso viria a corroborar denúncias de vários delatores de que o então juiz os usava para monitorar autoridades fora de seu alcance legal.
A gravação de Herwig ocorreu em fevereiro de 2005. Cinco meses depois, Moro determinou, via despacho, que o delator Tony Garcia repetisse a tentativa de escuta.
A PF ainda apreendeu registros de grampos a desembargadores que integravam à época o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), responsável por revisar decisões da Justiça Federal no Paraná.
Essas escutas teia sido realizadas por outro colaborador da Lava Jato, o advogado Sérgio Renato da Costa. Assim como no caso do presidente do TCE, magistrados com essa prerrogativa só poderiam ser investigados por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cortina de fumaça
Nesta quarta, Moro comentou a matéria nas redes sociais. Segundo ele, são “factoides ressuscitados quando é revelado que Lulinha está sendo investigado pela PF por suspeita de envolvimento no escândalo do roubo do INSS”.
O senador ressalta que o grampo ocorreu em 2005, “quando um criminoso colaborador, ladrão de consórcios, se dispôs a gravar seus interlocutores suspeitos de variados crimes em investigações derivadas do caso Banestado”.
“O entendimento do STF na época era que a gravação feita pelo próprio interlocutor não demandava autorização judicial. Então um conselheiro do TCE foi gravado e é só, tudo com registro nos autos. Foi a única autoridade de foro então gravada e o áudio não foi utilizado para nada. Essa colaboração findou em 2005, sem qualquer relação com a Lava Jato”, conclui.
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O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) aprovou as contas do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSD), referentes ao exercício financeiro de 2024. A decisão reconhece a condução responsável da gestão municipal, destacando o cumprimento das normas legais e a correta aplicação dos recursos públicos ao longo do período analisado.
A decisão atesta a regularidade da condução administrativa e fiscal do Município, com o cumprimento integral dos limites e percentuais constitucionais e legais, especialmente aqueles relacionados às áreas de educação, saúde, despesa com pessoal, endividamento e resultado fiscal. O parecer do TCE-PE reforça o equilíbrio das contas públicas e o planejamento adotado pela administração municipal.
Para o prefeito Rodrigo Pinheiro, a aprovação das contas é reflexo de uma gestão comprometida com a transparência e o zelo pelo dinheiro público. “Esse resultado comprova que estamos administrando Caruaru com seriedade, responsabilidade e respeito ao cidadão. Seguimos trabalhando para garantir investimentos nas áreas essenciais e manter a cidade avançando com segurança e confiança”, afirmou.
No dia 2 de janeiro, a partir das 20h, as ruas de Triunfo, no Sertão do Pajeú, serão palco de uma noite especial marcada por música, romantismo e tradição. A tradicional seresta promete encantar moradores e turistas, transformando a cidade em um grande cenário de celebração cultural ao som de canções que atravessam gerações e despertam emoções.
O evento acontece pelas ruas do município e convida o público a vivenciar o clima acolhedor de Triunfo, reunindo famílias, casais e amigos em um momento de confraternização e valorização da cultura popular. A seresta já faz parte do calendário afetivo da cidade e reforça o potencial turístico do município, especialmente durante o período de alta visitação.
Após o anúncio feito pelo presidente Lula (PT), na tarde de ontem, sobre investimentos para o metrô do Recife, que preveem a estadualização e a concessão dos serviços como eixo central da recuperação do metrô, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro/PE) emitiu uma nota repudiando a postura go Governo Federal. Confira na íntegra abaixo:
Nota de repúdio
O Sindmetro/PE vem a público externar sua indignação quanto à postura adotada pelo governo Lula em relação ao Metrô do Recife, no dia de ontem (16). Ao longo dessa última década, o serviço prestado pela CBTU Recife foi sabotado ardilosamente pelos governos que se sucederam. Isso resultou em cortes de recursos, má gestão, incapacidade técnica por parte de apadrinhados políticos e falta de valorização dos empregados concursados, com expertise técnica da casa.
Leia maisA tomada de posição política do Governo Lula, em conceder/privatizar o Metrô do Recife, alinhando-se com a governadora Raquel Lyra e o prefeito João Campos – para anunciar que vai repassar R$ 4 bilhões à iniciativa privada -, é um ataque ao erário público.
Anunciar que passarão às mãos dos empresários o dinheiro do povo pernambucano é revoltante e imoral, quando todos sabem que o correto seria manter o investimento público e, consequentemente, passível de maior fiscalização pela sociedade.
Claramente, vemos um erro político e administrativo histórico nessa ação, e todos aqueles que estavam sentados à mesa serão responsabilizados por isso.
Por fim, informamos à categoria que usaremos os meios e as ações que nos cabem para o enfrentamento e, desde já, devemos nos manter mobilizados para os próximos passos – a serem definidos pela nossa categoria -, sob a orientação do Sindicato, na manutenção dos empregos com vínculo federal e do metrô público de qualidade.
Direção Executiva do Sindmetro/PE
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Horas após o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidir pela cassação da chapa eleita em Custódia, formada pelo prefeito Manoel Messias (PSD) e pela vice-prefeita Anne Lira (MDB), além de declarar inelegível o ex-prefeito Emmanuel Fernandes (Avante), conhecido como Manuca, a ex-candidata à Prefeitura de Custódia pelo PSB, Luciara de Nemias, se manifestou publicamente por meio de nota divulgada nas redes sociais.
Na declaração, Luciara ressaltou o papel da Justiça Eleitoral na preservação da legalidade e da moralidade do processo democrático. “A decisão da Justiça Eleitoral que resultou na cassação da chapa eleita em Custódia reafirma a importância do respeito à legalidade e à moralidade no processo democrático. Ninguém está acima da lei, e irregularidades, quando comprovadas, devem ser responsabilizadas”, afirmou. As informações são do blog ‘A Folha das Cidades’.
Leia maisA ex-candidata também destacou que a decisão representa um avanço institucional. “Trata-se de um passo importante para a garantia de eleições limpas, justas e para o fortalecimento da democracia. A Justiça foi feita”, completou.
No mesmo dia em que a decisão do TRE-PE foi divulgada, Luciara esteve na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde se reuniu com o deputado estadual e presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes. O encontro sinalizou alinhamento político e articulações futuras diante do novo cenário em Custódia.
“Colocamos a conversa em dia e celebramos juntos a expectativa por um novo momento para Custódia”, afirmou Sileno Guedes, em referência às mudanças provocadas pela decisão judicial.
Herdeira política do ex-prefeito Nemias Gonçalves, Luciara de Nemias foi vice-prefeita de Custódia por dois mandatos, período em que atuou ao lado de Manuca, com quem rompeu politicamente. Nas eleições municipais de 2024, disputou a Prefeitura e ficou em segundo lugar, obtendo 9.095 votos, o equivalente a 40,36% dos votos válidos.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou, hoje, os ministros a mostrarem à população os resultados obtidos pelo governo nos três anos deste terceiro mandato do petista. O petista fez a cobrança durante a última reunião ministerial de 2025, na Residência Oficial da Granja do Torto, em Brasília.
Na conversa com os ministros, o presidente disse ter a impressão de que “o povo ainda não sabe o que aconteceu no país”. E lembrou que, em 2026, haverá disputa eleitoral. As informações são do portal G1.
Leia mais“O dado concreto é que o ano eleitoral vai ser o ano da verdade, para mostrar quem é quem neste país, quem faz o que neste país, o que aconteceu antes de nós e o que acontece quando chegamos ao governo. Qual foi a mudança que houve na economia, na educação, na saúde, no transporte, nas políticas de inclusão social, na igualdade racial, na mulher, nos indígenas”, disse Lula.
“É importante que a gente tenha noção que nós precisamos fazer com o que o povo saiba o que aconteceu neste país. Eu tenho a impressão que o povo ainda não sabe. Tenho a impressão de que nós ainda não conseguimos a narrativa correta para fazer com que o povo saiba fazer uma avaliação das coisas que aconteceram neste país”, completou o presidente.
Lula também disse que a polarização política no Brasil atrapalha a avaliação do governo em pesquisas de opinião, mas que avalia que conseguiu “terminar o ano em uma situação amplamente favorável”.
“Embora isso não apareça com a força que deveria aparecer nas pesquisas de opinião pública. Não aparece porque existe uma polarização no país, como se fosse Corinthians e Palmeiras, Grêmio e Internacional, Flamengo e Vasco, ou seja, você tem uma realidade em que ninguém muda de posição”, afirmou Lula.
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Diário de Pernambuco
Sindicatos de trabalhadores dos Correios em várias regiões do país aprovaram greve por tempo indeterminado desde as 22h de ontem. A decisão foi tomada após assembleias locais e ocorre em meio ao impasse nas negociações do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com a direção da estatal.
A paralisação foi confirmada em estados como Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Paraíba, além de bases do interior de São Paulo, como Campinas, Santos e Vale do Paraíba, e da cidade de Londrina (PR). Na capital paulista, a greve foi aprovada pelos trabalhadores mesmo sem o aval da direção sindical.
Outras 12 bases decidiram manter o estado de greve, entre elas sindicatos do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte, o que indica mobilização e possibilidade de adesão ao movimento. Entre as principais reivindicações estão a reposição salarial pela inflação e a manutenção de benefícios como adicional de férias, pagamento em dobro aos fins de semana e o vale-peru. Os Correios alegam dificuldades financeiras e afirmam que o atual cenário da empresa não permite atender às demandas.
