Meu voo 1793, da Gol, atrasou seu pouso em Brasília por 45 minutos, devido a um forte temporal que desabou sobre o Distrito Federal, que estava sem chuva há mais de 150 dias. A aeronave ficou sobrevoando a cidade aguardando a melhora do tempo.
Meu voo 1793, da Gol, atrasou seu pouso em Brasília por 45 minutos, devido a um forte temporal que desabou sobre o Distrito Federal, que estava sem chuva há mais de 150 dias. A aeronave ficou sobrevoando a cidade aguardando a melhora do tempo.
A oposição no Congresso Nacional coletou, nessa quarta-feira (31/12), o número necessário de assinaturas no requerimento que pede a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra o Banco Master.
No total, 28 senadores e 177 deputados federais declararam apoio à iniciativa encabeçada pelo deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ). Para ser instalada, porém, a comissão deve ser oficializada pelo presidente do Congresso, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). As informações são do Metrópoles.
Leia maisO caso ganhou força entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após a veiculação da suposta relação entre o Master, que foi liquidado pelo Banco Central acusado de fraudes, e escritório de advocacia da esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O escritório Barci de Moraes Advogados foi contratado pelo banco de Daniel Vorcaro por R$ 129 milhões. O montante seria pago em 36 meses, a partir do início de 2024, ou seja, o banco pagaria, por mês, R$ 3,6 milhões ao escritório chefiado por Viviane Barci de Moraes.
Na tarde de segunda-feira, a Procuradoria Geral da República (PGR) arquivou um pedido de investigação contra o ministro do Supremo por vinculação ao caso Master, e alegou não haver “ilicitude” na atuação do escritório.
“A instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) revela-se urgente, necessária e inadiável para apurar fatos determinados de extrema gravidade relacionados ao Banco Master, envolvendo indícios de fraudes financeiras de elevada sofisticação, prejuízos bilionários estimados em mais de R$ 12,2 bilhões, riscos concretos ao patrimônio público, potenciais impactos previdenciários e sociais, bem como eventual participação ou conivência de agentes públicos e autoridades de alta relevância institucional”, diz o requerimento.
Para ser levado ao plenário, o requerimento deve ser lido por Davi Alcolumbre em uma sessão conjunta. O requerimento sugere a composição de 30 membros, 15 senadores e 15 deputados, e uma duração inicial de 180 dias, podendo ser prorrogada.
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A defesa do ex-assessor presidencial Filipe Martins relatou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que acessou sua conta na rede social LinkedIn, mas afirmou que não fez nenhuma publicação. Martins está proibido de utilizar plataformas digitais.
Na terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de 24h para os advogados explicarem a alegação de que ele teria “utilizado a rede social LinkedIn para a busca de perfis de terceiros” e afirmou que poderia decretar a prisão preventiva de Martins. A decisão foi tomada após o ministro ser comunicado do suposto uso da plataforma.
Em manifestação enviada nesta quarta ao STF, os advogados afirmaram que são responsáveis pelas redes sociais do ex-assessor desde que ele foi preso, em fevereiro de 2024. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisA equipe jurídica afirmou ao STF que utiliza as contas, incluindo a do LinkedIn, para levantar elementos a serem utilizados na defesa de Martins.
“O réu não fez postagem alguma no LinkedIn e a defesa apenas o utiliza para justamente verificar questões relacionadas à trajetória profissional do réu (que tem sido discutida no âmbito dos fatos investigados), contatos de eventuais testemunhas e no interesse da ampla defesa”, relataram.
Entre as obrigações impostas a Martins está a “proibição de utilização de redes sociais próprias ou por terceira pessoa”. Os advogados consideram, contudo, que essa vedação deve valer apenas para publicações, e não para acessos.
“A cautelar deve ser compreendida (e aplicada) como vedação de publicação ou manifestação em redes sociais próprias ou terceira pessoa fazendo isso, não como vedação de acesso diligente para busca, preservação e organização de elementos informativos em favor da defesa”, defenderam.
No sábado, Martins passou a ficar em prisão domiciliar, em caráter preventivo, por decisão de Moraes. O ministro apontou o risco de fuga, após condenação no STF, e também determinou a medida para outras nove pessoas consideradas culpadas pela trama golpista.
O ex-assessor presidencial foi condenado pela Primeira Turma do STF, há duas semanas, a 21 anos de prisão. Os ministros consideraram que ele elaborou a minuta de um decreto com medidas para reverter o resultado da eleição presidencial de 2022. O documento foi apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos comandantes das Forças Armadas.
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A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou que a previsão de alta hospitalar está mantida para esta quinta-feira (1º). A informação foi confirmada pelos médicos Claudio Birolini e Brasil Caiado durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (31).
Segundo os médicos, Bolsonaro apresentou melhora da crise de soluços na noite de terça-feira e, nesta quarta, estava clinicamente bem, com a pressão arterial controlada. A equipe avalia que os medicamentos estão surtindo efeito, mas destacou a necessidade de mais tempo para observação do quadro. As informações são da CNN.
Leia maisOs médicos devem chegar ao hospital entre 7h e 8h da manhã de quinta-feira para reavaliar o ex-presidente e decidir pela liberação. “A nossa previsão de alta é para amanhã, vamos passar em visita amanhã”, afirmou o doutor Brasil Caiado.
Birolini acrescentou que Bolsonaro não apresentou crises de soluço ao longo do dia e que, durante a internação, foram realizados exames e avaliações pendentes sobre outras questões de saúde. “Esperamos concluir essa internação de forma positiva e vamos seguir acompanhando”, disse.
Caso a avaliação médica ocorra como o esperado, a Superintendência da PF (Polícia Federal) será comunicada para a transferência de Bolsonaro ao local onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente continuará recebendo cuidados médicos após o retorno ao encarceramento.
Os médicos explicaram ainda que o procedimento realizado na terça-feira ocorreu devido à persistência dos soluços, com bloqueio do nervo frênico em ambos os lados. “O bloqueio dos dois lados diminui a intensidade do soluço, mas não o cessa. O estímulo é da cabeça para cima, de origem do sistema nervoso central, o que indica que o manejo deve ser medicamentoso, embora existam outros recursos”, explicou Birolini.
A equipe também avaliou o estado emocional de Bolsonaro como um quadro de depressão, associado aos recentes acontecimentos de sua vida política e de saúde. “Percebemos uma piora considerável nos momentos de soluços prolongados. Ele fica bastante abatido, somado a todo o contexto que está vivendo, já chegou aqui com um nível emocional diferente, deprimido”, afirmou Brasil Caiado.
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O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) suspendeu a liminar que havia bloqueado os benefícios e direitos vitalícios que Jair Bolsonaro usufrui por ter chegado à Presidência da República. Em decisão provisória, a desembargadora federal Mônica Sifuentes afirmou que a retirada do suporte pessoal concedido ao ex-presidente o colocaria em situação de “acentuada vulnerabilidade”. No início deste mês, a 8ª Vara Federal de Belo Horizonte havia determinado a suspensão do fornecimento de servidores, veículos oficiais, motoristas e assessores a Bolsonaro, medidas previstas em lei para todos os ex-presidentes.
O TRF-6 manteve a suspensão do uso de motoristas e veículos oficiais, mas preservou o restante da estrutura, como os servidores que atuam na segurança pessoal de Bolsonaro. Segundo Sifuentes, o ex-presidente é uma “pessoa idosa e com histórico de problemas de saúde”, e “a supressão abrupta e integral de todo o aparato de apoio pessoal” representa um “risco de dano irreparável à dignidade e ao bem-estar de um ex-dignatário da República”. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia mais“Ademais, a desmobilização de uma equipe que o assessora há anos, com a consequente exoneração de servidores, gera uma descontinuidade, que, mesmo que a decisão seja revertida ao final, não se recompõe facilmente”, diz outro trecho da determinação.
Publicada no dia 19 de dezembro, a decisão é em caráter de antecipação de tutela recursal e, por isso, ainda será analisada pela Corte, a partir de um recurso perpetrado pela defesa de Bolsonaro. A ação que suspendeu os direitos do ex-presidente foi movida pelo vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT).
De acordo com o parlamentar, a medida foi motivada pelo fato de Bolsonaro estar cumprindo pena em regime fechado, devido à condenação a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o que o impossibilita de exercer atividades políticas, públicas e institucionais.
Conforme decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2008, que regulamentou a Lei N° 7.474/1986, qualquer pessoa que tiver exercido o cargo tem direito a quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois assessores pessoais, dois veículos e dois motoristas.
O benefício existe para assegurar medidas de segurança e apoio pessoal a ex-presidentes da República em vida civil, expostos a riscos específicos pelo cargo que ocuparam. Como Bolsonaro está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, sua “rotina, deslocamentos e segurança estão regidos pela legislação de execução penal”.
Custo de quase R$ 1 milhão
Em decisão liminar divulgada no início deste mês, o juiz substituto Pedro Pimenta, da 8ª Vara Federal de Belo Horizonte (MG), determinou que a União bloqueasse em até 48 horas o fornecimento de servidores, veículos oficiais, motoristas e assessores a Bolsonaro, medidas previstas em lei para todos os ex-presidentes.
No primeiro semestre de 2025, Bolsonaro custou R$ 521.073,00 aos cofres públicos, aponta a ação. Conforme levantamento do GLOBO com base no Portal de Dados Abertos da Casa Civil, até novembro deste ano, o ex-presidente custou R$ 994.592,11, sendo cerca de R$ 657 mil em gratificações por exercício de cargo em comissão e R$ 240 mil em passagens aéreas e despesas por locomoção em geral.
“A estrutura prevista para os servidores em atividade de segurança e motoristas de ex-Presidente foi concebida para um contexto de circulação em liberdade no espaço público, não para a realidade de custódia em regime fechado”, justificou a decisão de Pimenta.
O juiz também ressaltou que, em caso de atendimento médico externo, por exemplo, a custódia do preso permanece sob responsabilidade exclusiva do Estado, por meio dos órgãos de segurança pública e do sistema penitenciário.
“Seria juridicamente redundante e materialmente incompatível manter, em favor de ex-presidente recolhido em regime fechado, equipe própria de segurança pessoal e motoristas vinculados ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional), com porte de arma institucional, para atuar em paralelo à escolta penitenciária”, disse em outro trecho.
Lula reverteu decisão
Assim como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente Lula também teve os benefícios e direitos vitalícios por ter chegado à Presidência da República suspensos em 2018, quando foi preso no âmbito da Operação Lava-Jato.
Em maio de 2018, um mês após sua prisão, o juiz federal Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas, também concedeu liminar para que os direitos como segurança, transporte e assessoria para o petista fossem suspensos. O magistrado alegou que ele estava sob a “custódia permanente do Estado”, como também foi citado na decisão do juiz Pedro Pimenta em relação a Bolsonaro.
Na semana seguinte, o Tribunal Federal da 3ª Região (TRF-3) suspendeu a liminar após a defesa do petista apresentar recurso. O desembargador André Nabarrete Neto argumentou que a legislação prevê benefícios a ex-presidentes, e que o Poder Judiciário retirar esses benefícios implicaria em interferência em outro Poder.
“A simples leitura dos dispositivos mencionados evidencia que aos ex-presidentes da República são conferidos direitos e prerrogativas, e não benesses, decorrentes do exercício do mais alto cargo da República”, afirmou a decisão.
Gastos com ex-presidentes
Segundo o Portal de Dados Abertos da Casa Civil, os ex-presidentes já custaram R$ 7,6 milhões de janeiro a novembro deste ano. Quem mais gastou foi Fernando Collor — R$ 1,9 milhão —, preso desde o final de abril por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado. Contudo, ele cumpre prisão domiciliar devido à sua idade e por questões de saúde. Mesmo assim, seus gastos com passagens e locomoção ultrapassam R$ 560 mil.
Em seguida vem Dilma Rousseff, com R$ 1,8 milhão; Michel Temer, com R$ 1,2 milhão; José Sarney, com R$ 884 mil; e Fernando Henrique Cardoso, com R$ 756 mil. Por ter se tornado presidente de novo, o último ano em que Lula utilizou o benefício foi em 2022, com custo de R$ 1,8 milhão.
Em 2024, cerca R$ 9,4 milhões foram empenhados ao todo. A que mais gastou foi Dilma — cerca de R$ 2,1 milhões —, com os valores mais altos sendo nas despesas específicas para fora do país, como auxílio moradia no exterior — este que representou mais de R$ 170 mil — e passagens aéreas internacionais, devido ao cargo que ocupa como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD, também conhecido como “banco do Brics”), na China. Ela foi seguida por Collor, que também ultrapassou a faixa dos R$ 2 milhões, e por Jair Bolsonaro, que custou quase R$ 1,8 milhão.
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Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
Como antecipado por este blog, ontem (30), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (31) a convocação para reunião na próxima sexta-feira (2), às 9h (veja aqui).
Os deputados estaduais vão avaliar a instalação da sessão extraordinária solicitada pela governadora Raquel Lyra (PSD). A discussão ocorrerá no plenário da Casa, mesmo com o recesso parlamentar iniciado no último dia 22, e será comandada pelo presidente, deputado Álvaro Porto (PSDB).

De acordo com o Regimento Interno da Alepe, caso a solicitação de Raquel seja aprovada, a sessão extraordinária deverá ser aberta no primeiro dia útil seguinte, ou seja, na próxima segunda-feira (5). São necessários dez deputados para abrir a reunião desta sexta. Já para apreciar se o pedido de Raquel é pertinente, são necessários 25 deputados presentes no Plenário e no painel da Casa.
Se a extraordinária for aprovada, a condução dos trabalhos será responsabilidade do primeiro vice-presidente da Assembleia, deputado Rodrigo Farias (PSB). O presidente, Álvaro Porto, estará em período de licença de férias entre os dias 5 e 22 de janeiro.
Na mensagem encaminhada pelo Governo ao Poder Legislativo constam quatro projetos considerados prioritários pelo Poder Executivo, incluindo alterações na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 e propostas de refinanciamento da dívida pública. As matérias devem tramitar em regime de urgência.
A sessão extraordinária somente é encerrada após a votação de todas as matérias. Caso o recesso parlamentar seja concluído sem a avaliação dos projetos, eles passarão a tramitar no período ordinário dos trabalhos legislativos.
Pauta
Um dos projetos do governo propõe mudanças na Lei nº 19.127, de 22 de dezembro de 2025, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício de 2026. Também constam propostas que autorizam Pernambuco a contratar empréstimos de até R$ 2,5 bilhões junto ao Banco do Brasil e de até R$ 2,7 bilhões com a Caixa Econômica Federal.
Os recursos devem ser utilizados para o refinanciamento de dívidas já existentes, com a substituição de contratos atuais por outros com prazos mais longos e juros menores. Na pauta, ainda há o projeto que altera a Lei nº 19.123, de 18 de dezembro de 2025, que autoriza, em caráter excepcional, o repasse de recursos do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ao Poder Executivo.
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BLOG DA FOLHA
O Governo de Pernambuco decretou situação de emergência em 107 municípios em razão da estiagem prolongada que atinge o estado. O Decreto nº 60.112, assinado pela governadora Raquel Lyra (PSD), foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (31), entra em vigor na data da publicação, com efeitos a partir de 4 de janeiro, e terá validade de 180 dias. A medida tem como objetivo minimizar os efeitos da seca hidrológica nos reservatórios e na rede de abastecimento de água das cidades afetadas. Em janeiro deste ano, a gestão estadual já havia adotado providência semelhante, abrangendo 117 municípios.
“Esse decreto tem como objetivo agilizar as medidas necessárias para que possamos atender a população das cidades atingidas pela estiagem. O time inteiro do Governo de Pernambuco está trabalhando para minimizar os efeitos da escassez das chuvas e preservar o bem-estar da população. Temos investimentos robustos, como os mais de R$ 6 bilhões do Águas de Pernambuco, e com a concessão da Compesa teremos mais R$ 23,2 bilhões para investir no acesso dos pernambucanos a água de qualidade”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
Leia maisO decreto foi baseado em parecer técnico da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil e em notas técnicas da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e de outros órgãos estaduais. De acordo com a Apac, a seca extrema avançou de forma significativa no extremo oeste de Pernambuco, enquanto a seca fraca avançou no Agreste, na divisa com Alagoas.
Investimentos
Segundo a Compesa, em 2025 foram intensificados os investimentos em obras estruturantes e ações emergenciais para reduzir os impactos da crise hídrica. Aproximadamente 100 municípios receberam intervenções, com a conclusão de cerca de 117 obras e investimentos da ordem de R$ 650 milhões. Projetos como a Adutora do Agreste e os sistemas Serra Azul e Alto do Capibaribe avançaram para fases decisivas, enquanto medidas emergenciais, como a inversão do Tramo Sul de Jucazinho, buscaram garantir maior segurança hídrica no Agreste.
“Em 2025, a Compesa intensificou os investimentos em obras estruturantes e ações emergenciais para reduzir os impactos da crise hídrica em Pernambuco. Cerca de 100 municípios receberam intervenções da Companhia, com a conclusão de aproximadamente 117 obras e investimentos da ordem de R$ 650 milhões. Projetos estratégicos, como a Adutora do Agreste e os Sistema Serra Azul e Alto do Capibaribe, avançaram para fases decisivas, ao mesmo tempo em que medidas emergenciais, como a inversão do Tramo Sul de Jucazinho, garantiram maior segurança hídrica a municípios do Agreste. Como reforço importante, encerramos o ano com R$ 2,5 bilhões em recursos, provenientes de financiamentos junto à FTD e ao NDB, e que serão destinados especialmente a obras estruturantes e reforço do programa Águas de Pernambuco”, detalhou o presidente da Compesa, Douglas Nóbrega.
Ações emergenciais
O Governo do Estado também vem atuando de forma emergencial por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento (SRHS), Compesa, Apac e Defesa Civil. Desde 2023, foram intensificadas a entrega de sistemas simplificados de abastecimento e a recuperação ou instalação de dessalinizadores. Com investimento total de R$ 5.651.994,40, já foram entregues 23 sistemas e outros oito estão em andamento, beneficiando diretamente mais de 2.285 famílias na zona rural, além de atender toda a população urbana de Tabira, incluindo o hospital municipal.
Para janeiro de 2026, está previsto o início das obras de 35 novos dessalinizadores, com investimento de R$ 6.356.369,86, beneficiando mais de 1.949 famílias. Também está planejada a contratação da implantação de mais de 59 dessalinizadores, com investimento estimado de aproximadamente R$ 11,6 milhões, voltado à população rural com dificuldade de acesso à água potável.
Novo PAC
Em 2025, Pernambuco teve 100% dos projetos aprovados no eixo Água para Todos, do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na modalidade de abastecimento de água em áreas rurais. Ao todo, o Estado foi contemplado com R$ 105 milhões em investimentos para obras de abastecimento em territórios rurais.
“É uma grande vitória para Pernambuco, o único estado do Nordeste que teve todos os projetos aprovados. É a segunda edição do Novo PAC que temos êxito. Na primeira edição, em 2024, recebemos R$ 48 milhões em investimentos. Agora, outros R$ 105 milhões”, ressaltou o secretário executivo de Saneamento, Artur Coutinho.
Foram aprovados 14 projetos de obras de abastecimento de água rural, beneficiando cerca de 38 mil pessoas nos municípios do Agreste e do Sertão. As regiões contempladas incluem Agreste Central, Agreste Meridional, Sertão do Moxotó, Sertão de Itaparica, Sertão do São Francisco e Sertão Central. Somente o Agreste Central receberá R$ 16,9 milhões, destinados a Caruaru, Riacho das Almas e Bezerros.
Monitoramento
Cabe à Apac o acompanhamento da seca por meio do Monitor de Secas, da produção de informes climáticos, do monitoramento diário das chuvas e dos níveis dos reservatórios, além da gestão de conflitos pelo uso da água, especialmente no Agreste.
“A Apac tem atuado insistentemente na gestão de conflitos pelo uso da água. Como exemplo da Barragem de Manuíno em Bezerros, onde a Agência recebeu várias denúncias de retirada ilegal de água. A Apac cadastrou os usuários e permitiu o acesso igualitário à água da barragem. Nos últimos meses, a Apac aumentou a fiscalização nas barragens do Agreste e do Sertão, e vem fazendo um trabalho de orientação e regularização dos usuários, de modo que garanta o acesso de toda a população a água”, explicou a diretora de Regulação e Monitoramento da Apac, Crystianne Rosal.
Já a Defesa Civil atua no apoio aos municípios afetados, orientando-os quanto ao reconhecimento da situação de emergência.
“O Decreto de Situação de Emergência por Estiagem, assinado pela governadora, é uma importante medida de proteção e defesa civil que possibilita os órgãos federais, estaduais e municipais que atuam no restabelecimento e na recuperação dos municípios afetados pelo desastre, adotarem medidas importantes na área de abastecimento de água, de saúde de assistência social, de agricultura e de pecuária, para minimizar os efeitos dessa estiagem nos municípios diretamente afetados, principalmente o semiárido”, frisou o secretário executivo de Proteção e Defesa Civil de Pernambuco, coronel BM Clóvis Ramalho.
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Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O ministro da Defesa, o pernambucano José Múcio Monteiro Filho, acredita que haverá dois palanques disponíveis para o presidente Lula (PT) buscar a reeleição no Estado, com a governadora Raquel Lyra (PSD) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Em entrevista, nesta quarta-feira (31), ao titular deste blog, Múcio falou sobre a disputa.
“Eu acho que em Pernambuco o presidente Lula vai ter dois palanques. É uma eleição dura, são dois bons nomes (Raquel e João), bem avaliados, pessoas jovens, com histórico de tradição na política, acho que vamos ter uma eleição bastante disputada”, avaliou.
Leia maisO ministro também fez um balanço da gestão do presidente Lula, citando bons índices econômicos. “Terminando muito bem o ano. Menor índice de desemprego da história, a bolsa bateu recorde de pontos, o dólar baixou, o clima é muito bom, nós abrimos vários negócios no exterior, quadruplicamos as nossas relações, as oportunidades aumentaram”, destacou.
Mesmo assim, José Múcio lamentou que o clima político continue difícil e espera que em 2026 as coisas melhorem, após as eleições. “No campo político, não é possível que a gente continue com essa peleja no Brasil. O ranço da eleição passada está aí presente. Torço muito que a eleição chegue para ver se essas coisas são esquecidas e a gente comece um novo país. A gente precisa se juntar pelo país, deixar essas questões das eleições para períodos eleitorais e cuidar do país”, defendeu.
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A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), rebateu nesta quarta-feira (31) artigo publicado pela revista britânica The Economist e destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um “líder cheio de vitalidade”.
Em editorial divulgado na quarta-feira (30), o periódico estrangeiro defendeu que Lula não deve disputar a reeleição em 2026. Um dos argumentos apontados pela Economist é a idade do mandatário, que completou 80 anos em outubro. As informações são da CNN.
Leia mais“O verdadeiro risco que a reeleição do presidente Lula representa para a The Economist nunca foi a idade de um líder cheio de vitalidade e que cuida muito bem da saúde. O que eles temem é a continuação de um governo que retomou o crescimento do Brasil e não tem medo de enfrentar a injustiça tributária e social”, escreveu Gleisi nas redes sociais.
O verdadeiro risco que a reeleição do presidente @LulaOficial representa para a @TheEconomist nunca foi a idade de um líder cheio de vitalidade e que cuida muito bem da saúde. O que eles temem é a continuação de um governo que retomou o crescimento do Brasil e não tem medo de…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) December 31, 2025
Segundo a ministra, “a revista do sistema financeiro global, dos que fazem fortuna sem produzir nada, prefere que o Brasil volte a ser submetido aos mandamentos do ‘mercado’, abandonando as políticas públicas voltadas para o povo, o crescimento do emprego, dos salários e da renda das famílias”.
No editorial de ontem, a revista britânica declarou que Lula “poliria seu legado” ao abandonar o certame pelo Planalto no próximo ano, permitindo assim uma “disputa adequada em busca de um novo campeão da centro-esquerda”.
Ao avaliar a corrida eleitoral pela Presidência da República, a Economist ressalta que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o nome mais proeminente da direita numa eventual disputa contra Lula no ano que se aproxima.
Ainda conforme Gleisi, “não é para o ‘bem do Brasil’ que preferem Tarcísio; é por seus interesses, que não são os do país nem do povo brasileiro”.
Flávio Bolsonaro é “impopular” e “ineficaz”, diz Economist
Ao mesmo tempo em que a revista questiona a busca de Lula por um quarto mandato em 2026, a publicação enxerga o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como “impopular” e “ineficaz”. A pré-candidatura de Flávio ao Planalto foi confirmada em carta escrita à mão pelo pai no início deste mês.
“Se forem sábios, [os partidos da direita] abandonarão Flávio e se unirão em torno de um candidato capaz de ir além da polarização dos anos Lula-Bolsonaro. Uma figura de centro-direita que corte a burocracia, mas não as florestas tropicais; que seja duro contra o crime, mas não despreze as liberdades civis; e que respeite o Estado de Direito, poderia tanto vencer quanto governar bem. O Brasil tem tudo a ganhar em 2026 — e o resultado é preocupantemente incerto”, comenta a Economist.
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Anualmente, o jornal inglês Financial Times faz, às vésperas do reveillon, 20 previsões do mundo político para o ano seguinte. Nesta quarta (31), a lista publicada traz a vitória de Lula nas eleições de outubro de 2026 como uma das apostas. Segundo a previsão, o atual presidente deve se beneficiar do bom momento econômico do Brasil e dos “gols contra” da direita bolsonarista.
O Financial Times citou o problema de saúde recente de Lula, que passsou, há um ano, por uma cirurgia de emergência na cabeça. Mas a previsão do jornal é de que o presidente vai ser reeleito por ter enfrentado os tarifaços de Donald Trump e por ter conquistado bons resultados econômicos. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia mais“Gols contra da direita do Brasil também estão o ajudando. Alguns políticos conservadores pediram sanções dos EUA para punir o Brasil pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe, mas a estratégia saiu pela culatra, já que Lula mobilizou a nação em torno dele”, explicou o Financial Times, que ainda citou a possível candidatura de Flavio Bolsonaro.
Ucrânia, IA e eleições do Congresso dos EUA em outras previsões
Entre as outras 20 previsões do jornal, também há a de que o presidente da Ucrânia, Zelensky, não irá desistir da ocupação de Donas como parte do acordo de paz com a Rússia; A derrota dos republicanos nas eleições do Congresso americano em novembro; E que a “bolha” de Inteligência Artificial vai derreter no mercado de ações, com grandes perdas.
Nas previsões do último ano, o jornal errou sete das 20 apostas, mas acertou, por exemplo, que Trump ganharia a eleição nos EUA.
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Edson Fachin, afirmou, hoje, que a independência e a transparência do Judiciário são “imprescindíveis” para garantir segurança jurídica e fortalecer a democracia.
A declaração foi feita em mensagem de fim de ano. Fachin, que assumiu a presidência do STF em setembro de 2025, tem defendido medidas para ampliar a transparência e fortalecer a confiança no Judiciário. As informações são do portal G1.
Leia maisNeste mês, o ministro apresentou aos seus pares uma proposta de código de conduta inspirado no modelo alemão, que prevê maior publicidade sobre atividades externas, como palestras e viagens. Na ocasião, afirmou que “prestar contas à sociedade é obrigação” e que a transparência é “elemento constitutivo do Estado Democrático de Direito”.
Fortalecimento institucional
Na mensagem desta quarta, o ministro reforça que “a confiança da sociedade é construída, dia após dia, pela coerência das decisões, pela responsabilidade das ações e pela abertura permanente ao aperfeiçoamento”.
O ministro também projeta 2026 como um “tempo de esperança renovada” e de “fortalecimento institucional”, destacando que a Constituição deve permanecer como “limite e horizonte” para o país.
O ministro também projeta 2026 como um “tempo de esperança renovada” e de “fortalecimento institucional”, destacando que a Constituição deve permanecer como “limite e horizonte” para o país.
A composição do Supremo começou a mudar em 2025, com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, anunciada em outubro. A vaga será preenchida por indicação do presidente da República, o que deve alterar a correlação de forças na Corte nos próximos anos.
O ano de 2025 também foi marcado por tensões envolvendo o Supremo, que protagonizou um julgamento histórico da chamada “trama golpista”, que condenou dezenas de envolvidos – entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro – por ataques à democracia. Leia a seguir a íntegra da mensagem de Fachin:
“Ao Poder Judiciário e à sociedade brasileira,
O País tem hoje instituições firmes e sólidas que funcionam dentro do Estado de Direito no canteiro de obras da democracia.
Às vésperas de um novo ciclo, renovamos nosso compromisso constitucional e a gratidão pelo caminho percorrido, conscientes do momento decisivo que atravessam, no mundo de hoje, as instituições democráticas e a própria magistratura. É justamente em contextos de incerteza que se afirmam, com maior vigor, a responsabilidade, o diálogo republicano e a fidelidade à Constituição como fundamentos da vida em comum.
O Supremo Tribunal Federal reafirma, mais uma vez, sua lealdade inafastável com a Constituição da República e com a defesa do Estado de Direito, da democracia e dos direitos humanos e fundamentais. Sem esses pilares, não há liberdade possível, nem justiça duradoura, nem dignidade plenamente assegurada.
Reiteramos, igualmente, a imprescindibilidade da autonomia e da independência da magistratura, com integridade institucional e com a promoção contínua da segurança jurídica, da eficiência e da transparência. A confiança da sociedade é construída, dia após dia, pela coerência das decisões, pela responsabilidade das ações e pela abertura permanente ao aperfeiçoamento.
Que 2026 se inaugure como tempo de esperança renovada, fortalecimento institucional e aprofundamento do compromisso republicano. Que nos acompanhem a serenidade para decidir, a coragem para proteger direitos e a convicção de que a Constituição permanece sendo, ao mesmo tempo, nosso limite e nosso horizonte.
Com votos de um final de ano sereno e de um novo ciclo pleno de paz, saúde e realizações, expressamos nossa confiança no futuro do Brasil e no trabalho conjunto de todas e todos que constroem, diariamente, a Justiça e a democracia.
Sabemos que o País ainda tem graves deveres históricos a cumprir. Em tempos de grandes expectativas e intensas demandas, o Poder Judiciário deve ser referência de firmeza, estabilidade institucional e de serviço à sociedade.
Que 2026 nos encontre unidos na defesa da legalidade constitucional, da dignidade da pessoa humana, da justiça social e de uma sociedade realmente livre, justa e solidária.
Brasília, 31 de dezembro de 2025
Luiz Edson Fachin – presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça
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Ao final da minha corridinha diária de 8 km, hoje, em Arcoverde, a alegria de reencontrar meu amigo Elaque, filho de Beto da Oara, um artista múltiplo, talentoso, completo. Estava no bus da Oara saindo em direção ao Litoral Sul do Estado, para animar um réveillon.

Elaque toca vários instrumentos, canta como um Sabiá qualquer estilo de música e leva à frente a Oara, uma das orquestras mais antigas e requisitadas no País, com apresentações além do território nacional. Elaque e sua Oara animaram a festa dos 18 anos do Blog, em 2024.
E vai ser a principal atração, novamente, da festa dos 20 anos do Blog, em junho próximo, em Arcoverde. Como na celebração dos 18 anos, vamos reunir uma penca de artistas na comemoração das duas décadas de fundação do Blog.
Os funcionários públicos contratados de Belém de Maria, na Mata Sul do Estado, estão encerrando o ano de 2025 sem receber o salário do mês de dezembro e o décimo terceiro. A denúncia foi feita pelo líder da oposição na cidade, Alexandre Neto. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Alexandre Neto pediu que o prefeito Beto do Sargento (PSD) tivesse consciência e que não deixasse que os funcionários contratados passassem o réveillon sem o salário.
“É lamentável isso. Já não tiveram direito ao décimo terceiro. E agora nem o mês de dezembro. Além disso, estamos tendo uma enxurrada de demissões sem previsão de volta em 2026 e nem tampouco segurança de que vão voltar aos seus cargos” disse o líder oposicionista. Mesmo sem muita esperança, Alexandre Neto disse que espera que pelo menos nesta quarta-feira (31) apareça algum sinal de pagamento após sua cobrança pública.
