Especialistas debatem “Fake News e Crimes Eleitorais”

Nesta sexta-feira (27), o Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP) promoverá um debate sobre “Fake News e Crimes Eleitorais”, reunindo especialistas em direito penal e eleitoral, além de representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) e da Polícia Federal. O evento será realizado no restaurante Spettus, em Boa Viagem, a partir do meio-dia.

A presidente do IAP, Erika Ferraz, destacou a importância do combate rigoroso à disseminação de notícias falsas durante o período eleitoral. “É oportuno sempre destacarmos, alertarmos que o combate a fake news será intenso neste período eleitoral. As pessoas que forem pegas praticando a disseminação de notícias falsas poderão ser severamente punidas, variando de penas e podendo até sofrer penas restritivas da liberdade”, declarou.

Entre os palestrantes, estarão Antônio de Pádua, superintendente da PF/PE; Alan Cordeiro, delegado da PF responsável pela operação das eleições municipais de 2024 em Pernambuco; e o desembargador Humberto Vasconcelos, vice-presidente do TRE-PE.

O advogado Daniel Lima, presidente da Comissão de Direito Penal do IAP e coordenador do debate, reforçou a relevância do tema para o fortalecimento da democracia. “A compreensão e o combate efetivo as fake news em período eleitoral é indispensável ao fortalecimento da democracia e, especialmente, ao exercício responsável de um dos direitos mais valiosos já conquistados: o voto”, afirmou.

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O jornalista José Nêumanne Pinto, editorialista e articulista de O Estado de S. Paulo, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, determinada neste sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, funciona como uma “cortina de fumaça” diante de outras denúncias e escândalos em curso no STF e no governo.

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Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã deste sábado (22), está repercutindo também entre os aliados dele em Pernambuco. O ex-ministro do Turismo do Governo Bolsonaro, Gilson Machado (PL), e o deputado estadual Alberto Feitosa (PL), afirmaram nas redes sociais que o dia 22 foi escolhido de forma proposital para prender Bolsonaro, por ser o número do PL nas urnas.

“Você sabe que dia é hoje? 22”, disse Machado. “Não precisa ser iluminado intelectualmente para acordar para o que está acontecendo com o meu país, com o seu país”, completou, no vídeo enviado para uma lista de transmissão do whatsapp.

Em seguida, Machado enviou outro vídeo no qual troca de roupa. Ele retira uma camisa preta e a substitui por uma da seleção brasileira, em apoio ao ex-presidente, porque nas manifestações pró-Bolsonaro os apoiadores usam as cores da bandeira do Brasil.

Já o deputado Alberto Feitosa publicou no Instagram na rede X, antigo Twitter, as seguintes frases: “a prisão de Bolsonaro é no dia 22, a multa foi de 22 milhões e o número do partido é 22. Esse ‘juiz’ se utiliza de ‘pitadas de sadismo e psicopatia’, tudo ardilosamente planejado. Fica claro quem é o responsável pela destruição da justiça e da democracia brasileira”.

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