Empresas que requereram o terreno do Espaço Ciência têm capital somados de R$20 mil

As duas empresas que requereram e estão a caminho de receber de mãos beijadas 8.000 m² de uma área a ser retirada do Espaço Ciência têm um capital social integralizado de 10 mil reais cada uma. Trata-se da Recife Cable Serviços de Telecom Ltda, aberta em novembro de 2018, e a Recife Datacenter Tratamento de Dados Ltda, que atua desde dezembro do mesmo ano. Ambas funcionam na Avenida Visconde de Suassuna, 621. E ambas têm dois diretores em comum, os empresários Yuri da Costa Romão e Halim Nagem. As informações são do Jornal O Poder.

BRINCADEIRA
R$ 20 mil não compra sequer um computador. Imaginem essas empresas estarem capacitadas para construírem, por sua própria conta e risco, conforme o documento do Governo de Pernambuco, “um centro de tratamento de dados, sistemas de softwares e aplicações, conteúdo digital, armazenamento e computação em nuvem, palavras bonitas que podem significar muita coisa. Ou nada. Mas qualquer que seja o conteúdo disso, confiar em duas empresas com capital tão insignificante para a tarefa é injustificável sob qualquer ponto de vista.

TEM MAIS
As duas empresas com capital de R$ 20 mil se comprometem, ainda, a construir um cabo submarino vindo dos Estados Unidos, além da estrutura para recebê-lo no Recife. Incrível.

QUAL A FÓRMULA MÁGICA?
O debate sobre a doação já extrapolou o campo restrito da subtração de parte de um equipamento importante, o Espaço Ciência, situado em área tombada. Vai cada vez mais tomando forma de mais uma grande, digamos, escandalosa confusão, ao apagar das luzes desse malfadado governo.

PERGUNTA
O Governo do Estado verificou o capital dessas empresas? Visitou sua sede? Verificou a folha dos serviços realizados? levantou a expertise dessas empresas? Levantou a sua credibilidade? Se não, é uma omissão inaceitável. Se sim, vai ter muito o que explicar.

CONTRADITÓRIO
O Jornal O PODER está à disposição para publicar uma versão do Governo do Estado que responda sem embromação aos questionamentos feitos. Estamos também de portas abertas para as versões das empresas citadas e dos empresários mencionados na matéria.

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Por Angela Fritz
Da CNN

O presidente Donald Trump assinou diversas ações de execução em seu primeiro dia de mandato, entre elas está a retirada os Estados Unidos do Acordo de Paris, um tratado internacional sobre mudanças climáticas no qual quase 200 países concordaram em trabalhar juntos para limitar o aquecimento global.

Os riscos não poderiam ser maiores para o planeta e a capacidade da humanidade de se adaptar às mudanças climáticas e ao custo crescente de desastres relacionados ao clima.

O planeta cruzou um limiar em 2024 — 1,5 graus de aquecimento global — que remonta ao dia em que o Acordo de Paris foi adotado.

O que é o Acordo de Paris?

Em 2015, mais de 190 países se reuniram em uma cúpula climática das Nações Unidas em Paris e aprovaram o que ficou conhecido como Acordo de Paris, ou Acordo Climático de Paris, para limitar o aquecimento global abaixo de dois graus Celsius, mas de preferência a 1,5 graus.

O consenso foi dividido entre os países sobre se a meta deveria ser de 1,5 ou dois graus. O limite inferior foi o sugerido pelos cientistas do clima e, em última análise, foi adicionado ao texto como um ideal, em vez da meta formal do acordo.

Mas, desde então, a mudança climática acelerou e o planeta está aquecendo em um ritmo que nem mesmo os cientistas previram.

As evidências de que a capacidade da natureza e da humanidade de se adaptar ao aquecimento global cairá significativamente aumentaram nos últimos anos, isso se o planeta sofrer um aquecimento acima de 1,5 graus.

Embora a adoção do Acordo de Paris tenha sido um momento marcante e colocado o mundo em um caminho apoiado pelos cientistas, ele não foi específico sobre como os países devem atingir suas metas.

A resolução não é vinculativa; os países não são obrigados a reduzir sua poluição climática sob a lei internacional.

As nações definem suas próprias metas de poluição e métodos para alcançá-las.

Qual é (era) a meta climática dos EUA?
O governo Biden apresentou uma nova meta ambiciosa em nome dos Estados Unidos em dezembro de 2024, que dizia que o país reduziria a poluição climática em até 66% abaixo dos níveis de 2005 até 2035.

O ex-presidente Joe Biden sabia na época que Trump pretendia tirar os EUA do Acordo de Paris novamente, então o objetivo foi uma declaração simbólica do curso que o país poderia ter seguido se os americanos tivessem eleito um presidente favorável ao clima.

Os defensores do meio ambiente em geral também disseram que a meta era ambiciosa.

“Para esta nova meta muito ambiciosa para 2035, não estamos no caminho certo — e provavelmente estaremos ainda mais fora do caminho sob uma administração Trump”, comentou Kate Larsen, que lidera a pesquisa internacional de energia e clima da Rhodium.

Qual é a história dos Estados Unidos com o Acordo de Paris?
Representantes dos EUA foram líderes nas negociações do Acordo de Paris. Ele foi adotado por quase 200 países durante o governo Obama em 2015.

Trump anunciou sua intenção de retirar os EUA do acordo, embora não tenha sido formalizado até 4 de novembro de 2020, um dia após a eleição presidencial que Biden finalmente venceu.

No primeiro dia de seu mandato, Biden anunciou sua intenção de entrar novamente na resolução.

No primeiro dia do segundo mandato de Trump, em janeiro de 2025, o republicano ordenou a retirada do Acordo de Paris novamente, pois buscava aumentar a produção de combustíveis fósseis dos EUA.

Os EUA podem voltar a entrar no Acordo de Paris?
Em tese, sim. Mas pode depender do que o novo governo fizer a seguir.

Um documento do “Projeto 2025” da Heritage Foundation recomenda que Trump saia completamente do tratado abrangente das Nações Unidas que rege o acordo — uma decisão que abalaria as negociações climáticas internacionais e tornaria mais difícil para um futuro governo voltar a entrar.

Enquanto isso, o Secretário Executivo de Mudanças Climáticas da ONU, Simon Stiell, reiterou que “a porta continua aberta para o Acordo de Paris”.

“Acolhemos o engajamento construtivo de todos e quaisquer países”, declarou o secretário.

Ainda assim, Stiell enfatizou a alta de energia limpa que está ocorrendo ao redor do mundo, avaliado em US$ 2 trilhões no ano passado e aumentando, e ainda alertou que os países que não o adotarem ficarão para trás.

“Ignorar isso apenas envia toda essa vasta riqueza para economias concorrentes, enquanto desastres climáticos como secas, incêndios florestais e super tempestades continuam piorando, destruindo propriedades e negócios, afetando a produção nacional de alimentos e impulsionando a inflação de preços em toda a economia.”

Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

Por Anthony Santana
Do Blog da Folha

A ex-prefeita de Surubim Ana Célia (PSB) foi nomeada para o cargo de secretária executiva de Planejamento e Articulação Social na Prefeitura do Recife. A nomeação foi assinada pelo prefeito em exercício Victor Marques (PCdoB) e foi publicada no Diário Oficial do município desta terça-feira (21).

Ana Célia foi a primeira prefeita eleita de Surubim, cidade que governou por dois mandatos. Ela acaba de deixar o comando do município com quase 70% de aprovação, e é uma aliada estratégica do prefeito do Recife, João Campos (PSB), na região do Agreste do Estado.

O ingresso da política na administração municipal da Capital, dá mais força à suposição de que o prefeito João Campos já está trabalhando no sentido de contemplar os aliados visando uma disputa pelo Governo Estadual em 2026.

Conheça Petrolina

Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizaram as declarações do novo presidente americano, Donald Trump, que afirmou que os Estados Unidos não precisam do Brasil.

A leitura é que a fala já reflete a visão de mundo de Donald Trump, que ele vem manifestando ao longo dos anos. O governo brasileiro, então, pretende adotar um comportamento mais prudente e sereno, esperando o desenrolar dos fatos para então discutir eventuais mudanças de rumo e discurso.

A secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, afirmou que cada passo será analisado e que o lado brasileiro dará prioridade para trabalhar as convergências entre os dois países.

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“Ele [Trump] pode falar o que ele quiser, ele é presidente eleito dos EUA. Vamos analisar cada passo do governo, mas como somos um povo com fé na vida, vamos procurar apoiar e trabalhar não as divergências, mas as convergências, que são muitas”, respondeu, ao ser questionada por jornalistas durante anúncio da presidência da COP30, no Palácio do Planalto.

A Presidência da República foi procurada, mas não comentou a declaração de Donald Trump até a publicação desta reportagem.

A fala de Donald Trump aconteceu horas após a sua posse, durante entrevista a jornalistas. O novo chefe da Casa Branca disse na segunda-feira (20) que seu país “não precisa” do Brasil e da América Latina.

“Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós”, disse Trump durante cerimônia em que assinou decretos em seu primeiro dia do novo mandato.

O republicano deu a declaração ao responder pergunta da Globonews, que perguntou se Trump pretendia reagir à proposta de paz para a Guerra da Ucrânia elaborada pela China e pelo Brasil. O americano disse desconhecer a iniciativa.

“Acho ótimo, estou pronto para discutir [propostas de paz]. O Brasil está envolvido nisso? Não sabia. Você é brasileira?”, perguntou Trump à repórter Raquel Krähenbühl, da Globonews. Em seguida, a jornalista questionou o presidente sobre a relação com o Brasil e a América Latina. “É ótima. Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles.”

Antes da declaração de Trump, o presidente Lula havia afirmado que não quer briga com os Estados Unidos e que desejava que o republicano realizasse uma “‘gestão profícua”.

“Da nossa parte, não queremos briga nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia. Nós queremos paz, harmonia, ter uma relação onde a diplomacia seja a coisa mais importante e não a desavença, a encrenca”, afirmou Lula.

Da Folha de São Paulo.

Camaragibe Avança 2024

Na última semana, o Garbos Trade Hotel, em Mossoró, foi palco da Assembleia Geral que oficializou a institucionalização da Aliança do Oeste, transformando-a na Federação das Instituições de Desenvolvimento da Região Oeste do Rio Grande do Norte (FIDRO-RN). O evento reuniu representantes de 14 entidades regionais com o objetivo de integrar esforços para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e cultural do Oeste potiguar, com ênfase no turismo, artesanato, sustentabilidade e empreendedorismo.

Agora como FIDRO-RN, a federação tem a missão de consolidar a região como um polo de destaque no cenário nacional e internacional. Suas ações estratégicas incluem o estímulo ao ecoturismo e turismo de experiência, o fortalecimento do artesanato local, a promoção de eventos culturais e empresariais, o incentivo à inovação tecnológica e a implementação de iniciativas voltadas à inclusão social e sustentabilidade. A criação da federação contou com o apoio do Sistema OCERN (OCERN/SESCOOP-RN), que já havia firmado um termo de cooperação em 2024.

A diversidade das áreas contempladas na federação é representada por entidades que atuam em turismo, artesanato, inovação e empreendedorismo. Durante a Assembleia, foi eleita a Diretoria Executiva da FIDRO-RN, liderada por Salomão Medeiros, do Projeto Lajedo do Rosário. Outros nomes de destaque na diretoria incluem Marcello Bernardo (ACEMA), Márcia Oliveira (CNARTS) e Hilquias Barros (Simbiose), reforçando o compromisso com uma gestão colaborativa.

Com uma visão integrada e focada no desenvolvimento sustentável, a FIDRO-RN busca atrair investimentos e fortalecer a economia e a cultura local. A assinatura do Protocolo de Intenções com o Fórum Diálogos e a participação de instituições convidadas, como a Associação Apodiense de Artesanato e Artes Manuais (APOART), ressaltam o comprometimento com iniciativas que valorizem a tradição local, promovam avanços em inovação e garantam impacto positivo para municípios como Mossoró, Apodi, Areia Branca, Tibau e Martins.

Caruaru - IPTU 2025

A cidade de Lagoa do Carro está prestes a dar um importante passo em direção ao desenvolvimento econômico. O prefeito Zé Luiz anunciou, hoje, que a empresa Plazapel Soluções Descartáveis, com sede em Santa Catarina, abrirá uma filial no município. O terreno para a instalação já foi decidido, marcando o início de uma nova fase para a cidade. Com a chegada da Plazapel, serão gerados mais de 50 empregos diretos, trazendo oportunidade e renda para os moradores de Lagoa do Carro. Além disso, a instalação da filial deve movimentar o comércio local, impulsionar serviços e contribuir para o fortalecimento da economia da cidade.

O prefeito Zé Luiz destacou a importância desta conquista. “Desde o início do nosso mandato, temos trabalhado para atrair empresas e gerar empregos para a população de Lagoa do Carro. A chegada da Plazapel é resultado de muito diálogo e esforço, e representa o progresso que queremos para nossa cidade. Vamos continuar trabalhando para que mais investimentos como este se tornem realidade”, afirmou.

Belo Jardim - Construção do CAEE

Em sessão na Prefeitura do Recife, a empresa Revee Real Estate Venues & Entertainment Participações S.A. arrematou o leilão e assumirá a gestão, operação, manutenção, exploração e execução de obras e serviços de engenharia do Complexo Multiuso Geraldo Magalhães, mais conhecido como “Geraldão”. O contrato terá duração de 35 anos. De acordo com o contrato, o acesso a área do complexo continuará livre e as atividades de escolinhas esportivas gratuitas desenvolvidas pela Secretaria de Esportes do Recife nas quadras poliesportivas, quadra de areia e piscinas, serão mantidas.

A empresa Revee Real Estate Venues & Entertainment Participações S.A. apresentou uma oferta de R$ 3,045 mihões que serão pagos à Prefeitura. Com a formalização do contrato, a futura concessionária deve realizar investimentos na ordem de R$ 228 milhões, dos quais cerca de R$ 19 milhões serão destinados à modernização do Complexo e R$ 209 milhões a custos de manutenção ao longo do período contratual. Além disso, não haverá contrapartidas financeiras por parte da Prefeitura.

Ao todo, o Geraldão ocupa uma área de mais de 37 mil metros quadrados, sendo 21 mil metros quadrados de área construída e é constituído por um ginásio multiuso, piscina, quadras poliesportivas e estacionamento. O ginásio multiuso tem capacidade para receber mais de 9 mil pessoas.

Pelo modelo de concessão, não haverá contrapartidas da Prefeitura do Recife, sendo a futura empresa concessionária responsável por captar receitas por meio de locação do espaço para eventos, como feiras, congressos, bares e restaurantes, academias, lojas esportivas e estacionamento, além de exploração publicitária. Além disso, outra possibilidade de monetização pela empresa vencedora é a comercialização do Naming Rights do equipamento a um patrocinador privado, a exemplo de como ocorre em arenas esportivas no Brasil e em outros países.

Nos últimos quatro anos, o Geraldão sediou uma ampla gama de eventos esportivos, nacionais e internacionais. Destacam-se a Copa América de Basquete Masculino (AmeriCup) e os campeonatos sul-americanos de handebol e vôlei, além das finais da Superliga de Vôlei em 2022 e 2024.

No cenário regional, o equipamento também recebeu os Jogos dos Servidores, Escolares, Paralímpicos (vários, como festivais e treinamentos de seleções), da Pessoa Idosa e o Recife Bom de Bola. Competições de artes marciais, como judô, karatê, jiu-jitsu e MMA (Jungle Fight) também marcaram presença. Houve de CrossFit e eSports, como o CBLOL, inclusive. Além disso, há no local 14 escolinhas esportivas que beneficiam, gratuitamente, cerca de 3.500 alunos.

O Complexo Multiuso Geraldão faz parte de um acervo de equipamentos esportivos projetados pelo arquiteto Ícaro de Castro Melo, que inclui também outros renomados equipamentos como: Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo; Nilson Nelson, em Brasília e Paulo Sarasate, em Fortaleza. Castro Melo foi um dos principais representantes da arquitetura moderna aplicada a equipamentos esportivos do Brasil.

Inaugurado em 1970, o equipamento tem lugar cativo na memória afetiva dos recifenses, tendo abrigado eventos históricos como as apresentações do Holiday On Ice e dos Globetrotters, jogos da Seleção Brasileira de Vôlei, em sua ascensão dos anos 80, etapas da Liga Mundial de Vôlei, além de inúmeros shows de renomados artistas nacionais e internacionais, incluindo Roberto Carlos, Faith No More, A-Ha, Jimmy Cliff e Julio Iglesias.

Ontem, a secretária da Mulher de Serra Talhada, Vera Gama, e a secretária de Planejamento e Gestão, Joana Alves, se reuniram com a secretária estadual da Mulher, Juliana Gouveia, para discutir o fortalecimento de políticas públicas voltadas às mulheres. O encontro reforçou a parceria entre o município e o estado, com o objetivo de ampliar iniciativas de capacitação profissional e qualificação de equipes que atuam no enfrentamento às desigualdades de gênero. 

“Estamos comprometidas em garantir políticas públicas eficientes que atendam às reais necessidades das mulheres de Serra Talhada. Essa parceria com o Governo do Estado é essencial para avançarmos ainda mais em ações de empoderamento, capacitação e suporte àquelas que mais precisam”, destacou Vera Gama, secretária da Mulher. 

Na reunião, foi tratada a realização da Conferência Municipal da Mulher, que será alinhada à Conferência Estadual, além de novos cursos profissionalizantes que serão ofertados em breve por meio da parceria entre estado e município. Os encontros reforçam a importância de unir esforços para a construção de políticas que impactem diretamente a vida das mulheres, promovendo mais igualdade e inclusão.

O governo federal anunciou, hoje, o nome do embaixador André Corrêa do Lago para presidir a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontecerá neste ano em Belém (PA). O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e pela secretária-executiva do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O diplomata André Corrêa do Lago é o presidente da COP. E aproveito para parabenizá-lo, pela segunda vez aqui, de público, agradecendo pela disposição. E o Ministério do Meio Ambiente, com a secretária Ana Toni, que será a diretora-executiva da COP”, anunciou Marina. As informações são do portal G1.

Corrêa do Lago é, desde 2023, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores – cargo criado já no atual governo. E trabalha com temas de desenvolvimento sustentável desde 2021.

O embaixador também já esteve à frente das negociações por parte do Brasil nas conferências de clima da ONU. “Queria agradecer a confiança do presidente Lula em me nomear presidente da COP 30. É uma honra imensa, e acredito que o Brasil pode ter um papel incrível nessa COP. Agradeço também ao resto do governo, porque a COP, a gente vai ter que construir todos juntos. E além do governo, com a sociedade civil, o empresariado, todos os atores que são absolutamente essenciais na formação do que o Brasil quer desta COP”, afirmou o novo presidente da COP, em seguida.

Corrêa do Lago também agrega no currículo a experiencia em cúpulas internacionais. No G20 do ano passado, por exemplo, o embaixador coordenou o grupo de trabalho voltado para Sustentabilidade Ambiental e Climática.

Entre os méritos da atividade liderada por Corrêa do Lago está o documento que estabelece os 10 princípios de alto nível sobre bioeconomia. Foi a primeira vez que o grupo de países discutiu o tema e chegou a um documento de consenso multilateral. “Com a ajuda de vocês, vamos fazer uma COP que será lembrada com entusiasmo”, disse o embaixador.

Estudo divulgado hoje indica que eleitores norte-americanos de Donald Trump (Partido Republicano) e Kamala Harris (Partido Democrata) estão, em média, muito mais polarizados do que eleitores brasileiros de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O levantamento foi realizado pelo Pew Research Center e o Instituto Locomotiva.

Segundo o levantamento, a distância ideológica entre os apoiadores nos EUA é maior, especialmente em temas como identidade de gênero e posse de armas, o que reflete a polarização nas redes sociais de ambos os países. As informações são do portal Poder360.

A análise abordou 8 temas com os entrevistados, sendo eles: identidade de gênero; posse de armas; família e casamento; religião e governo; imigração; população negra; mulheres e sociedade; e justiça criminal. Destes, apenas o tema de família e casamento apresenta mais polarização entre eleitores brasileiros, comparados aos dos EUA.

O estudo também identificou pontos de convergência entre os eleitores de Lula e Bolsonaro, especialmente em questões de Justiça criminal e avanços das mulheres na sociedade. Segundo os institutos, isso revelaria uma polarização menos rígida em alguns aspectos. Foram ouvidos 1.185 brasileiros e 4.527 norte-americanos. As entrevistas, realizadas digitalmente, foram feitas de 4 a 13 de novembro no Brasil e 8 a 14 de abril nos EUA.

O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges, voltou a chamar a atenção para a educação pública em Pernambuco, hoje. O parlamentar fez duras críticas ao Governo do Estado por estarmos às vésperas da volta às aulas e a Secretaria Estadual de Educação ainda estar sem titular, após a exoneração de Alexandre Schneider.

“A governadora ainda não decidiu quem vai assumir a pasta e, como se isso já não fosse grave, os alunos da rede estadual também começarão o ano letivo sem material escolar, já que a licitação para a compra dos kits foi cancelada. É muita desatenção e isso ameaça a qualidade da educação em Pernambuco, construída com muito esforço pela comunidade escolar nas gestões passadas”, alertou o parlamentar.

Além disso, Waldemar Borges desaprova a autorização da governadora para contratação temporária de 338 professores, caso todos os aprovados no último concurso nas áreas a serem requisitadas ainda não tenham sido convocados.

“É inadmissível chegarmos a essa altura do campeonato com uma gestão tão desorganizada na educação. A falta de planejamento e compromisso com nossos estudantes e professores escancara a incapacidade gerencial desse governo de enfrentar os desafios básicos da nossa educação. Isso pode botar a perder tudo que foi construído nos governos do PSB, quando o estado teve uma das melhores gestões na área da Educação do país. Pernambuco merece mais!”, concluiu.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) se encontraram em Washington, nos Estados Unidos, ontem. Os dois viajaram ao país para acompanhar a posse de Donald Trump, 47.º presidente americano. As informações são do portal Estadão.

Em vídeos publicados no perfil do Instagram de Marçal, o ex-coach chama o deputado bolsonarista de “nosso presidente em 2034″, fazendo referência ao ano eleitoral que Nikolas, em teoria, poderá concorrer à Presidência, cargo que requer a idade mínima de 35 anos. Atualmente, o deputado mineiro tem 28 anos.

O próprio Nikolas defendeu, no último sábado, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) sugerida por um aliado que, se aprovada pelo Congresso, pode beneficiá-lo nas eleições de 2026. O projeto do deputado federal Eros Biondini (PL-MG), que está em fase de coleta de assinaturas para ser protocolado na Câmara, reduz a exigência de idade dessas funções para 30 anos.

Ainda no encontro nos EUA, os dois falaram sobre o vídeo que Nikolas postou na última semana em que fez especulações sobre a possibilidade de taxação do Pix, e atingiu 170 milhões de visualizações em somente um dia. Marçal questionou se o conteúdo foi produzido por um marqueteiro, e Nikolas afirmou que ele mesmo escreveu o roteiro, em um bloco de notas. “Escrevi de chinelo”, disse.

Nikolas ainda falou que “o Brasil não aguenta mais dois anos de Lula” e que quer ver manifestações populares, pois acredita na “mobilização das ruas”. “Se o senhor me der a oportunidade de dar o voto de impeachment de Lula, eu vou estar lá.”

No mesmo vídeo, Marçal ainda disse que “é uma grande pena” que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tenha conseguido reaver o passaporte para viajar para a posse, e que acredita que ele está “sendo perseguido para virar um herói”.

O ex-coach acredita, entretanto, que o ex-presidente conseguirá disputar a eleição de 2026. Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Marçal também menciona outros nomes que devem concorrer à Presidência. “Vai ter Gusttavo Lima, vai ter [Ronaldo] Caiado, vai ter muita gente”, disse.

Segundo a assessoria de Marçal, o político está na capital americana para tentar um encontro com Trump, em que pretende “discutir iniciativas voltadas ao empreendedorismo, valores cristãos e o fortalecimento das economias de ambas as nações”. Respondendo às perguntas dos seguidores, Marçal afirmou que não pretende se candidatar ao Senado, e que, se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), concorrer e ganhar as eleições presidenciais, ele próprio vai se candidatar ao governo paulista, avaliando a chance de vencer como “alta”.

Dentre as dezenas de decretos publicados em seu primeiro dia de governo, ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu encerrar o trabalho remoto para cerca de 1 milhão de funcionários públicos federais do país. As informações são do portal Poder360.

“Os chefes de todos os departamentos e agências do Poder Executivo do governo devem, o mais rápido possível, tomar todas as medidas necessárias para encerrar os acordos de trabalho remoto e exigir que os funcionários retornem ao trabalho presencial em seus respectivos locais de trabalho em tempo integral”, determina o decreto.

Atualmente, os EUA empregam cerca de 2,3 milhões de pessoas em cargos da administração federal, dos quais quase 1,1 milhão são autorizados a fazer um regime híbrido, e 228 mil trabalham completamente de casa. Os dados constam em um relatório do OMB (sigla em inglês para Escritório de Gestão de Pessoal) de agosto de 2024.

Outro relatório, elaborado pela senadora Joni Ernst (Republicana–Iowa), mostra haver prédios públicos federais com taxa de ocupação ínfima pela proporção de funcionários que trabalham em regime de home office. No Departamento de Energia (equivalente ao Ministério de Minas e Energia do Brasil), por exemplo, há capacidade para abrigar 4.838 funcionários –mas só 8 trabalham no local.

Parte da reforma almejada por Trump é revisar amplamente a estrutura do Estado norte-americano. Outros decretos também determinaram o congelamento de novas contratações (exceto cargos essenciais, como militares) e a criação do Departamento de Eficiência Governamental, um órgão vistoriado pelo bilionário Elon Musk para implementar medidas de desburocratização e accountability de departamentos, agências e funcionários.