O estilo Marco Maciel
Será em 24 de agosto, na sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio, o lançamento do livro “O estilo Marco Maciel”. O autor, jornalista Magno Martins, recebeu da editora, na sexta, a bela capa do livro, já finalizada.
O estilo Marco Maciel
Será em 24 de agosto, na sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio, o lançamento do livro “O estilo Marco Maciel”. O autor, jornalista Magno Martins, recebeu da editora, na sexta, a bela capa do livro, já finalizada.
Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), do estado de São Paulo, e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul, participam amanhã do VEJA Fórum de Infraestrutura – Como as concessões podem mudar o Brasil, em São Paulo. Também estará presente o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O evento, marcado para às 8h no hotel W São Paulo, terá como palestra de abertura o debate sobre o papel das concessões na melhoria da infraestrutura logística do país, mediado por Silvio Costa Filho. Em seguida, os governadores vão falar sobre as oportunidades para o capital privado em concessões e parcerias público-privadas em seus respectivos estados. As informações são da Revista Veja.
Do lado da iniciativa privada, os presidentes da Sabesp, Carlos Piani, da Motiva, Miguel Setas, da Bradesco Asset Management, Bruno Funchal, Vinicius Marchese, da Confea, e Guilherme Penin, vice-presidente da Cosan. Pelo setor público, além do ministro e dos governadores, o evento terá Anderson Pomini, diretor-superintendente da Autoridade Portuária de Santos, e Luciana Costa, diretora de infraestrutura do BNDS.
Do Diário de Pernambuco
Na última sexta-feira (15), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma recomendação ao prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSD), e à secretária de Assistência Social e Combate à Fome, Katiuska Lopes, com o objetivo de corrigir irregularidades nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) Centro e Cedro, localizados no município.
De acordo com a publicação, a Promotoria de Justiça constatou deficiências de pessoal, transporte, estrutura física e recursos materiais nas duas unidades, durante um procedimento de acompanhamento de políticas públicas. O MPPE aponta que as condições dos estabelecimentos estão fora dos parâmetros do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e pede medidas corretivas de cumprimento imediato.
Leia maisEntre elas, o órgão requer a contratação de profissionais, especialmente advogados; disponibilização de veículos exclusivos para cada centro de referência; aquisição de computadores; e instalação de linhas telefônicas institucionais.
O texto estipula que, no prazo de 60 dias, devem ser iniciadas as primeiras ações para corrigir as irregularidades. Nesse primeiro momento, espera-se que aconteça a inclusão de dotação específica na LOA 2026 para realização de concurso público; elaboração de Plano de Cargos, Carreiras e Salários; implementação de política de educação permanente e adequação de imóveis às normas de acessibilidade.
A recomendação ainda prevê que, no prazo de 90 dias, seja elaborado e implementado um protocolo de atendimento especializado para pessoas idosas e pessoas com deficiência em situação de violência ou violação de direitos no âmbito do CREAS.
Leia menosPor Houldine Nascimento
Do Poder360
As despesas com a administração pública federal atingiram R$ 32,4 bilhões no 1º semestre de 2025. A alta real (descontada a inflação) é de 15,6% em relação aos 6 primeiros meses de 2024, quando o custo foi de R$ 28,1 bilhões.
Trata-se do maior valor para o período desde o 1º semestre de 2016 (R$ 33,3 bilhões). Os dados são do Tesouro Nacional e estão disponíveis no relatório do resultado primário de junho de 2025.
Leia mais• custeio administrativo – são as despesas para manter a estrutura básica de uma organização em funcionamento. Não inclui investimentos. No caso da União, é o gasto necessário para que siga funcionando. A quantia custeia contratações temporárias, manutenção, contas de luz e água, serviços prestados por terceirizados, despesas com gasolina, diárias, passagens e aluguéis, entre outros.
Serviço de apoio lidera
Os custos com contratação temporária, terceirizados e limpeza totalizaram R$ 15,9 bilhões no 1º semestre deste ano. Já os gastos registrados com tecnologia da informação atingiram R$ 4,0 bilhões.
A lista das principais despesas inclui compra de combustíveis (R$ 2,8 bilhões), aluguel e conservação de imóveis (R$ 2,5 bilhões).
Custo do funcionalismo
Os gastos recorrentes com funcionários públicos da União totalizaram R$ 184 bilhões no 1º semestre de 2025, durante a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A alta real é de 1,1% ante o mesmo período em 2024.
O custo é o maior desde os 6 primeiros meses de 2021: R$ 193,3 bilhões. Esses valores excluem o pagamento de precatórios e sentenças judiciais movidas pelo funcionalismo.
O recorde de gastos se deu em 2019, com R$ 203,3 bilhões. Leia o infográfico abaixo:
O gasto sobe para R$ 185,3 bilhões de janeiro a junho deste ano, quando se considera o pagamento de precatórios – dívidas contra as quais o Executivo não pode mais recorrer. O aumento é de 0,7% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 184,1 bilhões).
Há 573,5 mil pessoas trabalhando para a União em junho de 2025. O número representa quase estabilidade em relação ao mesmo mês em 2024 – agora, só há 495 a mais.
O levantamento foi feito a partir do Painel Estatístico de Pessoal, do governo federal. Eis a quantidade de funcionários públicos federais na ativa nos meses de junho desde 2018, conforme dados disponíveis:
Sem reforma administrativa
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, já se pronunciou diversas vezes contra a PEC da reforma administrativa. Em sua visão, o texto quer “punir servidores”.
No seu ministério, usa-se a expressão “transformação do Estado”. O secretário da área, Francisco Gaetani, já declarou em entrevista ao Poder360 que o foco dado aos custos “não faz justiça à realidade” e que o governo trabalha por uma “recomposição da força de trabalho”.
O governo Lula tem apostado em concursos públicos como uma forma de repor profissionais que deixaram o serviço público.
Outro lado
O Poder360 procurou por e-mail os ministérios da Fazenda e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para obter um posicionamento sobre o aumento dos gastos no 1º semestre de 2025.
Em nota, a Fazenda disse que o “Tesouro Nacional faz a apuração e consolidação das estatísticas, mas explicações sobre as variáveis que impactam o comportamento das despesas devem ser solicitadas aos órgãos setoriais responsáveis”.
Não houve resposta do Ministério da Gestão e Inovação até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
Leia menosPor Bernardo Mello Franco
Do jornal O Globo
Deu no Wall Street Journal: a Casa Branca quer obrigar os museus americanos a se alinharem às ideias de Donald Trump. A ofensiva começou pela Smithsonian Institution. A entidade recebeu ordens para exaltar os “ideais americanos” e eliminar o que o governo classifica como “narrativas divisivas ou partidárias”. A diretriz vale para exposições, materiais educativos e publicações na internet.
Em março, Trump já havia editado decreto para enquadrar os museus de Washington. Determinou a remoção do que chamou de “ideologia imprópria”, além do cancelamento de mostras que, na visão dele, “degradem os valores” do país. O republicano manifestou o desejo de banir qualquer referência que “deprecie inapropriadamente os americanos do passado” — especialmente os fazendeiros escravocratas. Quer reescrever a história do país omitindo conflitos de classe e questões de raça e de gênero.
Leia maisTrump não inventou a roda. “Uma lição que o século passado nos ensinou é que, frequentemente, os regimes autoritários consideram a história uma grande ameaça”, afirma Jason Stanley em “Apagando a história: como os fascistas reescrevem o passado para controlar o futuro”. Recém-lançado no Brasil, o livro foi escrito antes da nova posse do republicano. Mas já delineava seus planos para sufocar o pensamento crítico e os movimentos que questionam o status quo.
Professor de filosofia na Universidade de Toronto, Stanley mostra como os autocratas usam o ensino para demonizar dissidentes e vender o mito de um passado glorioso. A história é contada como uma obra de heróis emoldurados, livres de conflitos ou contradições. Quem questiona a pregação nacionalista é tachado de subversivo — o que leva o autor a comparar os dias de hoje com o período do macartismo, na década de 1950.
“Estamos incontestavelmente voltando a algo parecido com a era da ameaça vermelha. Políticos e ativistas de direita estão mirando educadores em todos os níveis de ensino por suas supostas ideologias de esquerda, com o objetivo de eliminar qualquer ensino que questione a hierarquia racial ou o patriarcado”, anota Stanley, autor do best-seller “Como funciona o fascismo”, de 2018.
O obscurantismo não campeia só nos Estados Unidos. Na Hungria de Viktor Orbán e na Turquia de Recep Erdogan, o poder também fecha o cerco sobre a educação. O premiê húngaro forçou a Universidade Centro-Europeia a se mudar para a Áustria. O presidente turco ordenou a revisão de livros didáticos e baniu a teoria da evolução do currículo do ensino médio. “Faz muito tempo que os autoritários entenderam que, quando querem mudar a cultura política, precisam começar tomando o controle da educação”, escreve Stanley.
Antes da cruzada contra os museus, Trump atacou as universidades, ameaçadas de asfixia econômica se não reprimissem protestos contra o governo de Israel e encerrassem programas de diversidade e inclusão. Neto de judeus que fugiram da Alemanha nazista, Stanley farejou o perigo e não quis pagar para ver. Em abril, deixou a cátedra em Yale, cruzou a fronteira e foi trabalhar no Canadá.
Leia menosPor O Globo com agências internacionais
Atiradores abriram fogo em um restaurante do Brooklyn, na cidade de Nova York, ferindo clientes do estabelecimento neste domingo (17), segundo a polícia local. Ao menos três pessoas morreram e outras oito ficaram feridas.
Os policiais foram chamados para atender a ocorrência durante a madrugada, por volta de 3h30. As vítimas fatais foram identificadas como dois homens de 27 e 35 anos e um terceiro, cuja idade não foi divulgada.
Leia maisOs disparos foram feitos após uma disputa entre os presentes no estabelecimento, segundo a emissora CBS.
Na cena do crime, os policias contaram 36 cápsulas de munições de diferentes armas. Em uma esquina das redondezas, eles também encontraram uma arma de fogo que acreditam estar relacionada com o crime.
Ninguém foi preso até o momento. Segundo o jornal New York Post, as demais vítimas foram levadas para hospitais locais, onde recebem atendimento médico.
— Temos o menor número de incidentes e vítimas de tiroteios em sete meses do ano que já vimos na cidade de Nova York. Algo assim é, claro, graças a Deus, uma anomalia, e é uma coisa terrível que aconteceu esta manhã — disse a comissária de polícia Jessica Tisch .
Leia menosPor Américo Lopes, o Zé da Coruja*
Para Claudia e Eduardo Monteiro, o homem que se fez ponte entre o presente, o passado e o futuro. A Cucaú vive e ruge na história.
Amigo Magno Martins,
Você é gigantesco poeta, da cepa de Rogaciano Leite, dos irmãos Dimas, Louro e Otacílio Batista e do gênio subestimado Roberto Carlos Braga, de Cachoeiro do Itapemirim, o homem que pegou em nossas mãos com suas canções e nos conduziu vida afora.
Leia maisSem falar do seu sentido de sertão acompanhado do matuto João Guimarães Rosa, o oráculo.
Tenho um querido amigo, Wilson Araújo de Souza, que soltou genial frase nos anos setenta/oitenta na cultura brasileira, que diz o seguinte: “Descobri o Brasil à machadadas de assis, entre ramos e rosa!”
Aqui ele referiu-se aos grandes escritores brasileiros Machado de Assis, João Guimarães Rosa e Graciliano Ramos, que negócio tão perspicaz, meu poeta de Afogados da Ingazeira, linda terra.
A frase é linda, respeitando-se as minúsculas. Eles são maiúsculos mas são também os machados de nossas lidas e os ramos e as rosas dos nossos jardins da existência.
Que você, que seus leitores, que todos os seus tenham um extraordinário e abençoado domingo.
Concluo com uma citação de João Guimarães Rosa que, ao referir-se ao sertão, parece apontar para o Brasil de agora: “Deus mesmo, quando vier, que venha armado!”
Seu amigo,
Zé da Coruja.
*Diretor operacional da Folha de Pernambuco
Leia menosJoão Mendonça é, sem dúvida, um dos maiores nomes da política de Belo Jardim. Com quatro mandatos como prefeito, construiu uma trajetória marcada por grandes obras e proximidade com o povo, tornando-se referência de liderança e compromisso com o desenvolvimento da cidade.
Entre suas realizações, estão a pavimentação de dezenas de ruas, a construção da Policlínica municipal, a modernização da Avenida dos Felicianos com iluminação em LED, novas UBSs e projetos sociais como o “Cuida de Mim”. Também idealizou o Parque Ambiental no Parque do Bambu, mostrando visão de futuro e cuidado com o município. As informações são da Tribuna do Agreste.
Hoje, João está cada vez mais presente nas ruas, conversando com moradores e ouvindo suas demandas, o que tem reforçado seu vínculo com a população. O povo já fala abertamente seu nome como principal opção para futura candidatura, enquanto o grupo do atual prefeito enfrenta problemas jurídicos envolvendo a chapa e possivelmente não teria um nome forte para uma sucessão. Sua força política é tão grande que até nomes ligados à ao grupo político da situação já o procuram nos bastidores, buscando diálogo e aproximação. Na cidade, comenta-se que, se sua candidatura um dia for oficializada, haverá um rompimento enorme dentro do grupo de situação e que muitos eleitores mudariam o voto para ele.
A relação de João Mendonça com João Campos, prefeito do Recife e apontado como um dos favoritos para ser o próximo governador de Pernambuco, pode garantir a Belo Jardim um grande aliado no Palácio do Campo das Princesas. Essa parceria estratégica reforça o peso político de João e amplia suas chances de recolocar a cidade no caminho do crescimento.
A partir de amanhã, pela cidade de Carnaíba, no Sertão do Pajeú, começo mais uma jornada de lançamentos do meu livro “Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. Na terra de Zé Dantas, a noite de autógrafos está marcada para a escola de música Maestro Israel Gomes, a partir das 19 horas, com apoio do prefeito Berg Gomes (PSB).
Na terça-feira, às 17h30, estarei em Itapetim, berço eterno da poesia. Por sugestão da prefeita Aline Karina (PSB), que tomou a iniciativa e está dando apoio irrestrito, o evento será na Câmara de Vereadores. De Itapetim, sigo para Brejinho, cidade vizinha, onde o prefeito Gilson Bento (Republicanos) é um entusiasta da obra, para lançamento na Câmara de Vereadores, às 19h30.
Leia maisJá na quarta-feira, a noite de autógrafos ocorre em Afogados da Ingazeira, minha terra natal, no Cine São José, a partir das 19 horas, com apoio do prefeito Sandrinho Palmeira (PSB). No dia seguinte, na quinta-feira, já estarei em São José do Egito, evento que conta com o apoio do prefeito Fredson Brito e do presidente da Câmara, Romero Dantas (PSB), no plenário da Casa, a partir das 19 horas.
A maratona será encerrada na sexta-feira em Triunfo, cidade do meu coração, a mais linda do Sertão. Ali, o prefeito Luciano Bonfim (PSD) fará o evento na biblioteca municipal, a partir das 19 horas, com a presença de secretários, diretores de escolas e formadores de opinião.
“Os Leões do Norte” é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. “Os Leões do Norte” homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Leia menosDo Blog da Folha
A governadora Raquel Lyra participou, na manhã de ontem, da cerimônia de entrega dos Espadins aos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no Rio de Janeiro. Ao lado do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a gestora — única chefe de estado presente — entregou em mãos, simbolicamente, o espadim a dois dos 14 cadetes pernambucanos que estão iniciando na carreira militar.
A chefe do Executivo aproveitou a ocasião para conhecer de perto a infraestrutura da AMAN, já que Pernambuco também contará, em breve, com a Escola de Sargentos do Exército (ESE), que terá sede na Região Metropolitana do Recife.
Leia maisA cerimônia, organizada pelo Comando Militar do Exército, é uma das mais importantes na formação de líderes das Forças Armadas no Brasil. “Resende foi transformada pela AMAN, e tenho certeza de que Pernambuco também será com a nova Escola de Sargentos, que possibilitará a criação de novas raízes e manutenção de antigas tradições, garantindo que as futuras gerações militares valorizem a democracia e soberania do Brasil. Como governadora, sou honrada em poder fazer parte desse projeto, garantindo a infraestrutura e fazendo as parcerias acontecerem de maneira rápida”, destacou a governadora Raquel Lyra.
Já o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que também é pernambucano, destacou o legado do Exército no Estado. “O berço do Exército Brasileiro foi em Pernambuco, na Batalha dos Guararapes. Esse projeto da escola busca materializar isso, consolidando esse marco histórico”, pontuou.
O General Tomás Ribeiro Paiva, Comandante do Exército, detalhou o potencial da nova unidade em Pernambuco para a garantia da formação de novos militares. “A Escola de Sargentos em Pernambuco possibilitará acolher até 2.200 alunos. Para efeito comparativo, a AMAN hoje acolhe até 1.600, então tenho certeza de que será algo de grande dimensão, levando gente do Brasil inteiro ao Estado e garantindo seu fortalecimento sob diversos aspectos”, observou.
Pernambucano, o Cadete Dias recebeu das mãos da governadora o espadim, e comemorou a nova etapa na carreira militar. “É um sentimento de muita felicidade e pertencimento do lugar de onde eu vim. Ser reconhecido é uma honra muito grande. Essa visita da governadora foi um marco para mim e para todos que vieram de Pernambuco”, contou.
Presente na cerimônia, o deputado estadual Renato Antunes explicou que a visita simboliza um importante momento para o projeto. “Além de ser a primeira Escola do Exército no Nordeste, a unidade trará o desenvolvimento econômico para o nosso Estado. A governadora está conduzindo esse processo de forma excelente, e a visita de hoje só reforça esse compromisso”, destacou.
Entrega do espadim
Os cadetes recebem a comenda após 20 meses de formação e portam o espadim — uma réplica em miniatura da espada invicta do Duque de Caxias — até o período final do curso, quando o devolvem e recebem a espada de oficial. O General Marcus Vinicius Gomes Bonifácio, comandante da AMAN, falou sobre a importância da solenidade. “Vivemos um momento sublime, carregado de emoção, simbolismo e significado. Os integrantes estão prontos para receber o símbolo máximo, o espadim. Não se trata apenas de um rito, é um compromisso definitivo com os valores que sustentam o Exército”, destacou.
Também participaram do evento o Coronel Hercílio Mamede, secretário da Casa Militar de Pernambuco, e Guilherme Cavalcanti, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico.
ESE-PE
O pacto do Exército Brasileiro para a construção da unidade foi firmado com o Governo de Pernambuco em 2022. Em maio de 2023, a atual gestão instalou um grupo de trabalho para implantação da ESE. Ao longo dos últimos anos, o Executivo tem feito tratativas permanentes para garantir que os arredores da instalação recebam a infraestrutura adequada, respeitando todos os princípios de preservação.
Em 2024 e 2025, novos termos aditivos de cooperação foram firmados nesse sentido. As primeiras entregas das obras de infraestrutura e abastecimento hídrico devem ser concluídas nos próximos anos.
O projeto estruturador da Escola de Sargentos em Pernambuco contará com investimentos na ordem de R$ 1,74 bilhão, gerando cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos.
Leia menosO Senado Federal editou ato em que estabelece regras para o uso e desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial (IA) na Casa. Os gabinetes dos senadores, entretanto, estão desobrigados a seguir as diretrizes. O normativo é assinado por Ilana Trombka, diretora-Geral do Senado Federal, e foi publicado na última terça-feira (12), no Boletim Administrativo da Casa.
O ato busca “assegurar o desenvolvimento e o uso ético, seguro, eficiente e sustentável dessa tecnologia nas atividades administrativas e de suporte ao processo legislativo”. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisSão estabelecidos fundamentos como o “respeito aos direitos fundamentais, à democracia e à centralidade da pessoa humana” e “supervisão humana em todas as etapas do ciclo da IA, inclusive no apoio à decisão”.
Além de estabelecer regras para o desenvolvimento de sistemas de IA, há previsões para o uso de sistemas de IA de uso livre. Nesse caso, é vedada, por exemplo, a inserção de dados pessoais, sigilosos ou protegidos por restrição legal.
Os sistemas de IA desenvolvidos e utilizados no Senado Federal, como prevê o normativo, devem ser explicáveis e transparentes, garantindo que seus resultados e processos sejam rastreáveis e auditáveis.
Leia menosDa Agência Brasil
A Bolívia vai às urnas neste domingo (17) para eleger o novo presidente do país e renovar o Parlamento de 130 deputados e 36 senadores. Candidatos da direita seguem favoritos, e cerca de 23% dos votos indefinidos trazem incertezas quanto ao resultado final do pleito.
Ex-presidente da Bolívia em 2001 e 2002, Jorge “Tuto” Quiroga, considerado de uma direita mais radical, tem aparecido à frente nas pesquisas, seguido por Samuel Doria Medina, considerado de direita mais moderada. Com cerca de 12 milhões de pessoas, a nação andina faz fronteira com quatro estados brasileiros.
Leia maisO racha no Movimento ao Socialismo (MAS) – partido que lidera o país desde 2006 – pode consolidar o fim do ciclo de governos de esquerda no país sul-americano que já dura 19 anos.
O ex-presidente Evo Morales, impedido de participar do pleito, vem pregando o voto nulo. Nesse cenário, os principais candidatos ligados à esquerda aparecem mais atrás nas pesquisas, ambos desgastados pela associação com o MAS – há quase 20 anos no poder em meio a uma persistente crise econômica.
Os candidatos da esquerda são Andrónico Rodríguez, atual presidente do Senado, e Eduardo del Castillo, ex-ministro do atual governo de Luis Arce, do MAS, que desistiu de se reeleger em meio à baixíssima aprovação do governo. Se não houver mudanças, os dois candidatos da direita é que devem ir ao segundo turno, marcado para o dia 19 de outubro.
Incertezas
Porém, o alto índice de votos indefinidos, entre nulos, brancos e indecisos, e dúvidas sobre voto rural, historicamente mais difícil de medir na Bolívia, adicionam elementos de incertezas sobre os resultados deste domingo.
A doutoranda em ciência política na Universidade de São Paulo (USP) Alina Ribeiro ponderou à Agência Brasil que as pesquisas na Bolívia costumam não ser muito precisas.
“Nas eleições de 2020, o apoio ao Luis Arce foi muito subnotificado. Eu acho que essa fração da população que está indecisa, ou que vai votar nulo ou branco, ela é primordial para os resultados da eleição”, avalia a pesquisadora do Núcleo de Democracia e Ação Coletiva do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (NDAC-Cebrap).
A pesquisa mais recente, publicada na sexta-feira (15) pela AtlasIntel, mostra que 23% da população indicou voto branco, nulo ou ainda não sabe em quem votará.
Leia menosO mundo é dos retirantes. O que seria de São Paulo sem a mão de obra dos nordestinos fugitivos da seca? E de Brasília, construída por escravos candangos, que com o suor do seu rosto fizeram o sonho de JK virar a obra arquitetônica mais bela e apaixonante deste planeta.
Sou um duplo retirante, na primeira travessia de Afogados da Ingazeira para o Recife, que com o passar do tempo me deu cidadania honorária. Na segunda, da Veneza Brasileira para Brasília, que me abraçou como filho candango. Foi como aterrissar em outro sertão, das terras secas do cerrado sem umidade, tempo e clima de deserto.
Leia maisPercebi que Brasilia é um imenso cerrado, onde a vista não alcança, com seus planaltos de terra vermelha, um grande sertão de veredas de Guimarães Rosa, onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o lugar. O Sertão com seus vazios, de onde vim, onde manda quem é forte, com as astúcias. Sertão é sem lugar, é do tamanho do mundo.
Sou retirante da busca alucinante da notícia. Roberto Carlos, o nosso rei, é retirante tão quanto eu, mas da música, das canções do seu coração. Deixou a sua Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, para se fazer gente grande no Rio. Sua voz e seus sucessos na Jovem Guarda conquistaram os corações cariocas.
Mas não é fácil dar adeus ao solo materno para uma viagem em busca de um futuro incerto, na escuridão das trevas, sem aquela luz no final do túnel. Roberto Carlos, mais tarde, já vitorioso e glorificado, rasgou a sua dor maior, as lembranças da sua casa materna, com a canção “Aquela casa simples”.
Na sua casa simples, seus pais falaram na despedida, para que tivesse cuidado, para não sofrer com as coisas terríveis do mundo. Aconselharam, como canta na música, que fosse um bom menino, que trabalhasse muito, que soubesse honrar o nome do seu pai. E nunca fosse um vagabundo.
“Ainda não era dia e você me dizia: Deus te abençoe, te guarde. Se mantenha sempre em sua companhia. E eu te olhei nos olhos, eu te beijei a mão. Eu disse amém. E o meu abraço fez você ouvir meu coração”, diz um trecho da canção, que tem um refrão emocionante: “Vida minha, vida minha”.
Quem nunca chorou numa despedida, que atire a primeira pedra! Ainda hoje lembro das lágrimas dos meus pais escorrendo pelo rosto quando parti de Afogados da Ingazeira, sem lenço e sem documento, como diz uma canção de Caetano Veloso. Não é fácil, mas a vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.
Com o tempo, fui compreendendo que toda despedida é um lembrete de que o tempo é valioso e os momentos são preciosos. Nas minhas aventuras pelo mundo, andando pela rua, meu pai estava junto a mim, falando, ensinando os caminhos, dando conselhos. Olhava com ternura.
Como na música de Roberto, a lágrima molhava meu paletó de brim, toda minha bagagem num banco da estação. “Era de amor, coragem. As bênçãos do meu pai, a fé e um violão. E na cidade grande, tristeza e alegria. Uma saudade imensa. E a solidão que eu ainda não conhecia. E o tempo foi passando e então eu compreendi”, diz outro trecho da mesma melodia.
E complementa: “Cada palavra sua naquela manhã do dia em que eu parti. Vida minha, vida minha. Vida minha, vida minha. E veio a primavera e as flores do jardim enchiam de perfume. As cartas que chegavam de você pra mim também tinham perfume. Mas hoje com sorrisos podemos recordar, sempre que me lembro a emoção me dá vontade de chorar. Vida minha, vida minha. Vida minha, vida minha”.
Ninguém nunca sabe quando aquele ‘até logo’ poderá ser, na verdade, um adeus. Às vezes, a saudade vem antes mesmo do adeus; ela se instala nas entrelinhas de cada “até mais”. A despedida nos ensina que a vida é feita de ciclos e que cada um deixa um aprendizado. Na verdade, nunca sabemos quando o último adeus chegará. Por isso, deixo sempre o coração em cada despedida.
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