Ar-condicionado: por que cuidar bem dele?
Lembram que era um item de luxo? Agora, felizmente – e principalmente no Nordeste nesta época do ano -, o equipamento se popularizou. Quase toda a frota nova de veículos tem ar-condicionado. Mas quais os cuidados que ele requer? Afinal, a falta de manutenção pode causar problemas de rendimento no motor e, principalmente, comprometer a saúde dos ocupantes. Então, fique atento: vários estudos mostram que a higienização, com a troca do filtro de cabine, por exemplo, diminui a concentração de microrganismos no interior do veículo. O filtro de cabine é a peça fundamental para a manutenção da qualidade do ar que circula dentro do veículo. Ele é responsável por bloquear a entrada de sujeira e micro-organismos, ou seja, com um filtro limpo, os ocupantes não irão respirar ar com baixa qualidade e nem sentir odores desagradáveis.
Segundo Bruno Cielo, técnico responsável pela Engenharia na Cia DPaschoal, o método de troca dos filtros é o mais efetivo, pois se ele não for substituído no período indicado pelas montadoras, a umidade pode acumular com os resíduos e deixar um ambiente propício à proliferação de micro-organismos, além da possibilidade de transmissão de doenças respiratórias.
Leia mais- Geralmente, a indicação é de que essa manutenção seja feita a cada seis meses, ou a cada 10 mil km, independente da frequência de uso ou do tipo de equipamento. Por isso, é de extrema importância a correta manutenção e substituição, quando for o caso, dos filtros do sistema de condicionamento de ar.
- Outra manutenção que é indicada a cada seis meses, é a realização de um “check-up” preventivo em todo o ar-condicionado do carro, que opera a partir de um sistema de expansão e compressão de um gás, conhecido como fluido refrigerante. Esse sistema é responsável por comprimir esse gás, aumentando sua pressão e sua temperatura. Além disso, existe um sistema de mangueiras, condutores e ventoinhas, que complementam o trabalho de refrigeração do ar no interior do veículo.
- Uma dica que poucos sabem, mas que pode evitar “dores de cabeça” com o ar-condicionado do veículo é a utilização do sistema regularmente, o que ajuda a prevenir vários problemas em seu funcionamento e não interfere no consumo de combustível. Com isso, manter o ar-condicionado ligado, mesmo que por alguns minutos, pelo menos uma vez na semana, previne a possibilidade do ressecamento das mangueiras do sistema, que é a maior causa de vazamento do gás.
- O que também é extremamente interessante de se mencionar é que ainda hoje muitos motoristas confundem o filtro de ar de cabine, com o filtro de ar de motor, fazendo assim a manutenção parcialmente, não contemplando a totalidade do serviço, passando anos sem trocar o filtro de cabine ou higienizar o sistema de ventilação.
O caro (R$ 323 mil) Toyota RAV4 – A Toyota acrescentou bons equipamentos à linha 2023 do renovado SUV RAV4 – já que havia adotado um novo visual em 2022. Por exemplo: o SUV (que é o mais vendido no mundo) agora vem com uma central multimídia de 8 polegadas, câmera 360° e assistente de permanência em faixa. O preço de R$ 322.890 vale para a versão única SX Connect Hybrid – que tem motor a combustão 2.5 e mais três elétricos, que geram uma potência combinada de 222cv. Em relação à segurança, detalhe para o assistente de permanência em faixa, sete airbags e alerta de tráfego cruzado. No geral, tem carregador wireless, controle de cruzeiro adaptativo, controles de estabilidade e tração, monitor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, bancos de couro com aquecimento, teto solar panorâmico e por aí vai.
Honda City: conectividade e inteligência – A montadora japonesa estendeu à linha 2023 do City (sedã e hatch) um interessante sistema de conectividade: o MyHonda. Por meio de um aplicativo no smartphone (Android ou iOS), o motorista pode acessar e comandar várias coisas legais, como localizar qual lugar o veículo está estacionado, rastreá-lo em tempo real e até ser avisado se o alarme disparar. São dois pacotes: um, gratuito, que oferece diagnóstico, assistência 24 horas, viagens, manual do veículo, agendamento de revisão etc. O outro é pago, mas só a partir do segundo ano.
BMW M3 CS: mais leve e veloz – No mundo automotivo, a fórmula de mais potência e menos peso é infalível. E isso fica evidente no novo BMW M3 CS. Mais potente e mais leve que a versão Competition, o M3 CS tem também tração integral xDrive e motor baseado no M4 GT3, que venceu recentemente a prova de 24 horas de Dubai. São seis cilindros em linha com a pressão das duas turbinas aumentada para render 550cv de potência e 65,0kgfm de torque. A transmissão é de oito marchas. O M3 CS acelera de 0 a 100km/h em apenas 3,4 segundos e leva 11,1 segundos para atingir 200km/h. A velocidade máxima é limitada em 302km/h. O novo BMW M3 CS será produzido em tiragem limitada, na fábrica do BMW Group em Munique, a partir de março deste ano.
Compass: o mais buscado em 2022 – Pelo segundo ano consecutivo, o Jeep Compass foi o carro novo mais buscado pelos brasileiros ao longo do ano passado, segundo levantamento da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo. O novo ranking destaca também o Honda Civic como o modelo seminovo mais procurado. Em seguida, aparecem os Fiat Pulse e Hyundai Creta, entre os 0km, e o sedã Toyota Corolla e o hatch Chevrolet Onix entre os usados. No comparativo com 2021, Jeep Compass e Honda Civic se mantiveram entre os queridinhos dos brasileiros em seus respectivos rankings. Já o top 3 foi alterado em ambos os levantamentos. Em 2021, o Volkswagen Gol ocupava a terceira posição dos seminovos. Em relação aos veículos novos, o Volkswagen Nivus e o Fiat Toro estavam na segunda e terceira posições.
0Km mais buscados
- Jeep Compass
- Fiat Pulse
- Hyundai Creta
- Jeep Renegade
- Fiat Toro
- Chevrolet Onix
- Volkswagen Nivus
- Fiat Strada
- Jeep Commander
- Toyota Corolla Cross
Usados mais buscados
- Honda Civic
- Toyota Corolla
- Chevrolet Onix
- Volkswagen Gol
- Fiat Palio
- Honda Fit
- Volkswagen Golf
- Chevrolet S10
- Ford Ecosport
- Fiat Uno
Preço do frete aumentou 38,91% – Impulsionado principalmente pela alta no valor do litro do diesel, o preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 38,91% no consolidado de 2022, se comparado a 2021, e fechou o ano numa média de R$ 7,14, segundo dados do Índice de Frete Repom (IFR). A Repom é especializada em soluções de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga. Para 2023, o cenário é de queda no preço médio do frete. “Ele será impactado por fatores internacionais e internos, como a prorrogação da isenção de impostos federais sobre o diesel por mais um ano e novas reduções na tabela do piso mínimo do frete da ANTT. Ainda assim, o valor médio deve permanecer mais elevado em relação aos anos anteriores”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Repom.
Ao longo do ano passado, o preço médio apresentou oscilações entre recuo e altas e o mês a registrar a média mais elevada foi julho (R$ 8,04). Já no comparativo com o consolidado de 2019, ano pré-pandemia de Covid-19, em que o preço médio do frete fechou o ano a R$ 4,41, o aumento identificado foi de 62%. “Na retomada sucessiva dos negócios, um dos reflexos do fim da fase mais dura da pandemia tem sido a dificuldade que as empresas enfrentam para encontrar caminhoneiros para a realização do transporte de cargas. Por questões relacionadas à oferta e demanda, esse fator também encarece o preço do frete e deve ser um dos desafios para o setor em 2023”, ressalta Fernandes.
Dicas para entender um consórcio – O desejo de ter um carro próprio pode ser facilitado pelo consórcio, principalmente para quem não tem todo o dinheiro necessário para compra. No entanto, ainda existem muitas dúvidas e até um certo tabu, que vão desde a taxa de juros até a baixa burocracia. Para mudar isso, é preciso se informar e entender um pouco mais sobre as diferentes oportunidades que o investimento em um consórcio traz. Por isso, o Klubi – especialista em consórcio e a única fintech do Brasil autorizada pelo Bacen a operar como administradora – preparou um material que traz as principais características e diferenciais dessa modalidade de compra, que é segura e planejada.
Sem taxa de juros – A primeira dúvida que muita gente tem quanto ao consórcio é se ele tem ou não taxa de juros. Pois bem, que fique claro: o consórcio não tem nenhuma taxa de juros. Diferente de outras modalidades como o financiamento, você não recebe um crédito para comprar o bem ou serviço que deseja assim que contratado o plano. Na verdade, você vai juntar mensalmente o valor e poderá ser contemplado antes de pagar todo o prêmio.
Tem lances – Embora o consumidor não conquiste o crédito assim que entra em um grupo de consórcio, ele pode adiantar a contemplação, ou seja, o processo de recebimento do prêmio. Se a necessidade de adquirir um veículo, por exemplo, é mais urgente, há sempre formas de acelerar a contemplação, nesse caso, por meio de lances. O lance nada mais é do que adiantar um valor parcial do crédito para que você consiga ser contemplado. Ele só precisa ser pago, caso o consorciado ganhe. Na prática, existem três tipos de lances: o fixo, o livre e o turbinado.
Fixo, livre e turbinado – O lance fixo depende da administradora, pois é ela quem define o valor a ser lançado. Como o valor é fixo, todos os consorciados vão oferecer a mesma coisa. No entanto, haverá um critério para determinar o vencedor. Na maioria das vezes acontece um sorteio, por isso, essa é considerada a opção mais difícil, pois as chances são as mesmas para todos
Já o lance livre, que costuma ser o mais utilizado, é o formato que permite que qualquer valor seja ofertado. Nesse caso, ganha quem faz o maior lance. Já quando há empate, a administradora pode utilizar alguns critérios para definir o vencedor de acordo com o contrato, como é o caso do sorteio.
O lance turbinado traz regras diferentes para cada tipo de grupo. Portanto, é sempre importante checar no contrato. No geral, o lance embutido permite que o consorciado faça uso de parte do valor da carta de crédito como lance. Essa é a opção ideal para se conseguir a contemplação, quando não se tem o dinheiro para ofertar o lance.
Permite a venda de plano – O consumidor não fica limitado para sempre ao seu plano, ou seja, ele pode se desfazer da cota caso não queira mais participar do consórcio. Todos os casos precisam passar pela avaliação da administradora e o novo membro passará pela análise de crédito. Contudo, o processo é bem simples, pois um novo contrato é assinado e a transferência de titularidade é realizada. A compra e venda de um consórcio contemplado também é legal, no entanto, é importante se atentar em relação aos custos, como despesas tributárias da operação; além de impostos e taxas e a comissão do consultor de vendas, se houver.
Autonomia – Ao contratar um plano, o consorciado tem total liberdade de escolher qual bem e qual empresa ele vai querer contratar. Além de poder comprar o bem à vista e ter descontos na hora de comprar, o consumidor pode avaliar o automóvel que deseja e, caso mude de ideia, nada impede de comprar um carro diferente do que já tinha planejado. O único critério é que o bem seja da mesma categoria. Ou seja, caso o consumidor contrate um plano de consórcio de veículos, ele não pode usar a carta de crédito para comprar uma casa.
Flexibilidade – O processo de contratar um plano é bastante flexível para o consorciado: ele vai escolher a melhor opção para a sua realidade, de forma ajustada. No geral, para não errar, basta colocar duas informações para simular um plano: informar o valor do bem que deseja comprar e a quantidade de parcelas que está disposto a pagar. Além disso, caso o consumidor escolha um plano que no futuro fique mais pesado, ele pode procurar a administradora para diluir as parcelas e evitar problemas de inadimplência, por exemplo.
Atualização monetária – Um ponto muito importante sobre o consórcio é que ele tem uma correção anual. Isso é essencial para garantir que o bem não desvalorize e, ao usar a sua carta de crédito, esse realmente seja o valor do mercado. As administradoras protegem o poder de compra ao fazer os reajustes na carta de crédito devido aos índices inflacionários que norteiam os valores de certos produtos. No caso dos automóveis, o reajuste se dá sempre em relação ao IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado).
Resgate dos valores – Além de poder vender a carta de crédito, é possível também resgatar o valor da carta, caso não se queira mais usar o prêmio para comprar algo da categoria escolhida. Sempre será possível cancelar o contrato desde que a sua cota ainda não tenha sido contemplada. Caso você tenha sido contemplado, a melhor opção é vender a carta, como mencionado anteriormente. Todo cancelamento dá direito ao resgate do valor investido. A única questão é que ele não é automático, ou seja, é preciso esperar ser contemplado pelo sorteio dos cancelados ou então aguardar o encerramento do próprio grupo.
Sem burocracia – Por fim, o consórcio também se destaca por ser muito menos burocrático do que outros tipos de compra, como o financiamento, que fazem uso do intermédio de instituições financeiras como bancos. O processo de entrega de documentos costuma ser simplificado e, caso não exista nenhuma pendência de crédito do consorciado, a carta de crédito é normalmente liberada uma semana depois. Além disso, quem fica responsável pelos processos administrativos até a entrega do veículo é a administradora de consórcios.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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