Crise financeira nos municípios é tema de encontro da Amupe com TCE

A presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), se reuniu, hoje, com o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), Ranilson Ramos. Na pauta, trataram sobre a crise financeira que passam os municípios, com reflexo na responsabilidade fiscal, bem como a dificuldade dos gestores municipais no cumprimento dos limites constitucionais e obrigações previdenciárias.

Na próxima segunda-feira, a diretoria da Amupe se reúne com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB). O presidente do TCE também estará presente no encontro.

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O ministro de Lula, Silvio Costa Filho, esteve, neste final de semana, no município de Águas Belas, no Agreste do Estado, para assinar as ordens de serviço que marcam um novo ciclo de desenvolvimento para a cidade. Ao lado do prefeito Dr. Elton, foram anunciados investimentos na ordem de R$ 3,5 milhões para a pavimentação asfáltica contemplando 20 ruas, além de recursos para recuperação de estradas vicinais e para a saúde.

O anúncio de investimentos reuniu centenas de moradores, além de prefeitos, ex-prefeitos e lideranças de diferentes cidades do Agreste. Estiveram presentes, além da vice-prefeita Eniale Jônatas, o pré-candidato a deputado federal Carlos Costa, o pré-candidato a deputado estadual Bruno Marques e os representantes da Codevasf, Edilazio Wanderley e Samuel Andrade.

“Esse é um momento muito importante para a nossa cidade. Quero agradecer ao ministro Silvio Costa Filho pelo empenho e pelo trabalho incansável para cuidar do nosso município e melhorar a vida da nossa gente”, afirmou o prefeito Dr. Elton.

Silvio Costa Filho, por sua vez, fez questão de destacar o grande trabalho que o gestor vem fazendo no município. “Quero parabenizar o prefeito Elton pela grande gestão que vem realizando. Nosso compromisso é continuar trabalhando junto com a prefeitura e o presidente Lula para levar mais obras e mais qualidade de vida para o povo”, declarou o ministro, sob aplausos de lideranças e populares.

Jabotão dos Guararapes - Remédio em casa
Ipojuca - No grau
Petrolina - Destino
Toritama - Tem ritmo na saúde
Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Palmares - No ritmo do desenvolvimento
Olinda - Refis Quitou Zerou

O ex-deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) criticou a chamada PEC da Blindagem em vídeo divulgado nas redes sociais na quinta-feira. Ele afirmou que a proposta busca proteger parlamentares de fiscalização e comparou o texto ao escândalo das emendas secretas. “Infelizmente, essa blindagem não se pode aceitar de maneira alguma. É para que o parlamentar não possa ser tocado, observado, fiscalizado. Deus me livre”, declarou. Patriota também citou o caso de Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos desde fevereiro, mas segue recebendo salário e foi indicado líder de seu partido.

Caruaru - Mais segura

A vereadora Célia Galindo (Podemos), decana da Câmara Municipal de Arcoverde com 10 mandatos consecutivos, divulgou uma mensagem contundente contra a chamada “PEC da Blindagem”, proposta que vem sendo criticada em todo o país por conceder privilégios inéditos a deputados e senadores.

Na declaração, Célia destacou sua trajetória ilibada na vida pública, afirmando que sempre atuou sem manchas e em defesa do povo arcoverdense. “Nós, representantes do povo, temos que ser exemplo e não exceção. A Constituição é clara: todos são iguais perante a lei. Ninguém é melhor que o outro”, disse a parlamentar. Para Célia, a proposta representa um retrocesso democrático. “O Brasil precisa de justiça e igualdade, não de blindagem para poucos. Minha trajetória é prova de que é possível exercer a política com seriedade, honestidade e compromisso com a coletividade”, reforçou.

A chamada PEC da Blindagem — já apelidada de “PEC da Bandidagem” ou “PEC da Vergonha” — cria um mecanismo que impede que parlamentares sejam investigados ou julgados por crimes comuns sem a autorização da própria Câmara ou do Senado. Na prática, isso significa que delitos graves como homicídio, estupro, corrupção ou lavagem de dinheiro só avançariam na Justiça caso os próprios colegas de plenário dessem aval, ao contrário do que acontece com qualquer cidadão.