Crença de Marco Maciel nas mudanças econômicas, políticas e sociais do Brasil foi alicerçada na cartilha do liberalismo

Liberalismo Brazuca

Capítulo 12 

Na história republicana, por mais que tenha se apresentado como um liberal, Marco Maciel nunca conseguiu superar a pecha de político de direita, conservador. Nos compêndios escolares, nos debates parlamentares e no que se perpetuou pela mídia, foi apontado como um dos principais responsáveis pelo fechamento do Congresso quando presidente da Câmara dos Deputados na era Geisel, por quem foi escolhido governador biônico. 

“Marco Maciel não era um político de direita. Era um homem absolutamente liberal, tinha amigos no Partido Comunista [como o arquiteto Oscar Niemeyer, chegou a trabalhar como presidente da Fun­dação Oscar Niemeyer] e conversava com todas as pessoas. Ele tinha convicções, tinha uma veia de conciliador muito forte. Ele era um liberal dentro do conceito de liberalismo mais moderno”, diz o jornalista Ângelo Castelo Branco, autor de uma biografia sobre Maciel.

Para Castelo, um dos grandes trunfos de Marco Maciel como político foi articular — ao lado de outros políticos — a ruptura com o regime militar “sem nenhuma crise institucional”. Uma tacada de mestre que Maquiavel aprovaria, por certo”, destacou. Segundo o professor Antônio Paim, falecido ano passado, Maciel era um representante teórico do chamado liberalismo social, enquadrado no clássico da História do Liberalismo Brasileiro.

“Ele procurou se inserir na tradição do liberalismo brasileiro, a começar do próprio Império. Vale a pena conferir como avalia o papel dos liberais na República, ao dizer que Rui Barbosa moldou juridicamente as instituições, enquanto Prudente de Morais (1894-1898) afirma a supremacia do poder civil e Campos Salles restaura a autoridade”, disse o professor, numa entrevista ao jornal O Globo

Na defesa do liberalismo, Maciel mencionava como suas principais inspirações o pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910) e o italiano Norberto Bobbio (1909-2004). No segundo, certamente, colheu a flexão para o âmbito do liberalismo social em que se viria alojar. Porém, também fazia bastantes referências ao liberal peruano Vargas Llosa e estava declaradamente filiado às interpretações de Leonard Hobhouse (1864-1929), um dos patriarcas britânicos da escola do liberalismo social, acoplando à sua retórica uma defesa entusiasmada da igualdade de oportunidades. 

Enaltecia o legado da Revolução Inglesa e da Revolução Americana como pilares do liberalismo, mas a elas também adicionava a Revolução Francesa, apesar de suas feições radicais e “abstratistas”, tão criticadas pelas vertentes mais conservadoras do pensamento liberal. Marco Maciel sustentava um modelo de liberdade de organização partidária e restrição do acesso ao Parlamento conforme regras de desempenho, bem como o voto distrital misto e a revisão do pacto federativo. 

Na Constituinte, combateu limitações ao direito de propriedade privada, a remuneração adicional de 50% para a jornada extra de trabalho, a nacionalização do subsolo, a estatização do sistema financeiro, o limite de 12% ao ano para os juros reais, a possibilidade de desapropriação da propriedade produtiva, entre outras propostas intervencionistas. O professor Antonio Paim louvou, além disso, sua constante preocupação com o tema da educação, prioritariamente o desenvolvimento do ensino básico, como ingrediente essencial da cidadania e da prosperidade.  

No panfleto Uma pauta para o futuro: o social liberalismo no ano 2000, coube a Marco Maciel apresentar ao PFL diretrizes favoráveis à reforma previdenciária, à reforma tributária e à abertura da economia ao mercado internacional. Na visão de Maciel, exposta em Liberalismo: conduta e doutrina, de 1992, o liberalismo “é uma proposta política que tem compromisso com a mais antiga aspiração da humanidade: a liberdade, bem insubstituível sem o que fenece no homem a possibilidade de criar e agir, compreender e amar”.

Em sua interpretação, “a estrutura econômica do capitalismo tem sido eficiente para lidar com a liberdade formal do indivíduo e do cidadão” e a proposta liberal “reduz os limites de intervenção e de regulamentação – direta e indireta – do Estado, que inibe o progresso e limita a capacidade de criar e de produzir do cidadão e da comunidade”.

Mesmo com esse tropeço, Marco Maciel defendia que a iniciativa privada deveria ser protagonista do desenvolvimento, ainda que em cooperação com o Estado, pois desejava “a igualdade de oportunidades, relativamente às garantias de educação, do trabalho, da saúde, da habitação e dos padrões mínimos de desempenho humano que livrem o homem da ignorância, do desemprego, da condenação a viver em condições subumanas e da doença”.

Valendo-se da análise de Raymundo Faoro (1925-2003) sobre a formação do estamento burocrático brasileiro, Maciel também criticava objetivamente o patrimonialismo, o clientelismo, o cartorialismo e o corporativismo, consoantes com o “gigantismo do Estado, que sempre exerceu avassaladoramente enorme tutela sobre o cidadão e a sociedade”.  

Conforme externou em A ideia liberal e o Brasil, de 1994, o liberalismo não se alicerça no Estado para lançar os seus objetivos. Antes, acredita na capacidade do indivíduo de criar, de empreender e no poder da sociedade de transformar a si mesma, colocando o Estado a seu serviço, fazendo-o instrumento de suas aspirações, pondo-o sob permanente controle. 

“Na medida em que reduz os limites de intervenção e regulamentações estatais, a proposta liberal é a que melhor convém ao indivíduo”, dizia Maciel. Para políticos de esquerda que conviveram com Maciel, além das ideologias, ele pensava nos verdadeiros interesses do Brasil. “Quando entrei na escola de Engenharia, ele ainda não era Marco Maciel. Mas nunca rompeu suas relações com o Partido Comunista. E manteve boas relações com Dom Helder, quando os militares o consideravam um inimigo visceral”, testemunha o ex-ministro Cristovam Buarque. 

O jornalista Carlos Castello Branco, que assinava a Coluna do Castelo, no Jornal do Brasil, observou, certa vez, que Maciel tentou fazer o que até aqui, aos 67 anos de Império e nos 100 anos de República, não se fez: “Um partido político que queira ser partido antes de ser governo”, escreveu, referindo-se à dissidência que Maciel abriu no PFL para ajudar o Brasil a enterrar a ditadura. 

Sobre democracia, Maciel escreveu em um dos seus livros: “Não podemos pensar em democracia se não tivermos uma sociedade partícipe. Não podemos ter uma sociedade de excluídos. A atividade política pressupõe a discussão para que cheguemos à solução dos problemas. Não seremos uma Nação justa, equilibrada e solidária, enquanto o direito à vida, à educação, à saúde, ao trabalho e à cultura não for assegurado a todos os brasileiros”.

E acrescentou: “A verdadeira liberdade é a efetiva possibilidade, assegurada a todo cidadão, de traduzir em comportamentos concretos as abstratas faculdades previstas nas regras constitucionais”. Maciel, que foi ministro da Educação, dizia que sem educação o País nunca seria uma grande potência. “Construir uma nação, com instituições sólidas e regime democrático como expressão de estrutura política, começa pela educação e se sedimenta, em definitivo, na educação”, escreveu.

Em sua obra liberal, também mostrou sua visão social. “Temos padrões econômicos da Europa e padrões sociais da África. Acostumamo-nos a conviver, dentro de nossas fronteiras, com algo semelhante aos dois Brasis a que se referiu o sociólogo Jacques Lambert. Com esses padrões, podemos dizer que o Estado brasileiro sempre foi o pai do esforço econômico e o padrasto das condições sociais”.

Conforme deixou patente, nenhuma grande potência consegue ser uma grande democracia política com esses padrões sociais. “E nenhuma grande potência, que não seja uma grande democracia, pode garantir a estabilidade política interna, sem a qual não pode existir prosperidade econômica. Nossas preocupações voltam-se para a institucionalização de um modelo estável e democrático que possa completar o processo de modernização social que lhe dê base e equilíbrio. Temos que modernizar as instituições políticas, dar funcionalidade aos poderes e tornar possível um sistema partidário pluralista, livre e competitivo, que seja a base da legitimidade do poder”. 

Era isso que pregava em Liberalismo e justiça social. “Numa de suas visitas ao Brasil, o cientista político e professor Maurice Duverger declarou não duvidar do grande futuro do nosso País. Mas lembrava – e aqui cito suas próprias palavras – que o Brasil só será uma grande potência no dia em que for uma grande democracia. Mas só será uma grande democracia no dia em que tiver um forte e estável sistema partidário”.

E completou: “Nas mais modernas democracias parlamentares, e mesmo nos mais arraigados regimes presidenciais, o sistema partidário é parte essencial e uma componente insubstituível do processo político. Nosso dever é, ao lado das muitas mudanças já realizadas, resgatar as oportunidades perdidas para materializar reformas que a sociedade de nós espera”. 

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Quadro de Arraes posto na galeria dos ex-governadores no Palácio das Princesas mostra grandeza de Marco Maciel 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, se reúnem, hoje, para discutir estratégias de combate à desinformação sobre o Pix. A reunião ocorre em meio à disseminação de notícias falsas, como a suposta taxação do sistema de pagamentos, que ganhou destaque nas redes sociais. As informações são do portal Estadão.

Ao assumir o cargo ontem, Sidônio Palmeira encomendou uma campanha de esclarecimento sobre as novas normas do sistema de pagamento às agências de comunicação do governo. A orientação enviada à equipe enfatiza a necessidade de informar rapidamente que o Pix permanece gratuito, sem qualquer tipo de cobrança ou declaração obrigatória à Receita Federal.

A Federação Brasileira dos Bancos reforçou o alerta de que “o Pix continua igual, gratuito e sem qualquer alteração para quem usa”. Além disso, destacou que as novas regras da Receita apenas ampliam o monitoramento para operações que ultrapassem R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil no caso de pessoas jurídicas, abrangendo instituições financeiras como operadoras de cartão de crédito e bancos digitais.

Segundo o jornal O Globo, conteúdos falsos sobre o Pix já acumulam mais de 25 milhões de visualizações. Um vídeo divulgado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), no qual critica as mudanças nas regras, ultrapassou 100 milhões de visualizações no Instagram, o que intensificou a preocupação do governo. Relatos indicam que alguns pequenos comerciantes chegaram a recusar pagamentos via Pix, preferindo dinheiro vivo.

No discurso de posse, Sidônio Palmeira destacou que a redução no controle sobre a checagem de informações pelas big techs, como a Meta, aumenta os desafios no combate à desinformação. “Essa mudança poderá ampliar a propagação de fake news”, disse o ministro.

Além do caso do Pix, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também denunciou a disseminação de outra notícia falsa. Usando uma montagem, o boato afirmava que o governo estaria considerando uma “taxa ambiental” para carros com mais de 20 anos.

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A Prefeitura de Paulista, sob a gestão do prefeito Ramos, iniciou o ano enfrentando desafios financeiros deixados pela administração anterior, mas já alcançou importantes conquistas para o equilíbrio das contas públicas. Segundo o secretário de Finanças, Alexandre Araújo, a folha salarial de dezembro, deixada em aberto pela antiga gestão, foi completamente quitada ontem.

“A prioridade do prefeito foi garantir que os trabalhadores, prejudicados pela falta de pagamento, recebessem seus salários. Mesmo sem recursos em caixa e enfrentando os trâmites bancários de transição, conseguimos destravar contas e utilizar recursos provenientes de IPTU, ISS, Fundeb e outros fundos para honrar os compromissos”, destacou o secretário.

Além disso, o município lançou a campanha de arrecadação do IPTU 2025, oferecendo desconto de 10% para pagamentos à vista, com vencimento em março. A iniciativa inclui a emissão de 120 mil boletos, que serão entregues nas residências e disponibilizados para pagamento online, inclusive via Pix. “Estamos criando todas as condições possíveis para facilitar o pagamento e contamos com a colaboração da população. O IPTU é essencial para manter serviços como limpeza, saúde e educação”, reforçou Araújo.

A nova gestão também anunciou melhorias na infraestrutura do município, como a abertura de uma unidade odontológica de emergência, inédita no estado, e investimentos em saúde e educação. Contudo, o secretário pediu paciência à população durante esse período de ajustes financeiros. “Estamos trabalhando para equilibrar as contas e, em breve, começar a realizar obras e atender às demandas da cidade”, afirmou.

Camaragibe Avança 2024

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, ontem, pela retirada da União Brasileira de Educação e Assistência (Ubea), entidade mantenedora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, da lista de instituições com repasses de emendas parlamentares suspensos. A decisão ocorreu após a Controladoria-Geral da União (CGU) concluir que a Ubea cumpriu os requisitos de transparência exigidos.

A CGU informou que a entidade atualizou seu site oficial, tornando acessíveis informações detalhadas sobre emendas parlamentares recebidas entre 2020 e 2024. Essas mudanças foram reconhecidas pela Advocacia-Geral da União (AGU), que encaminhou uma nota técnica da CGU ao STF.

Flávio Dino determinou que a Ubea fosse retirada das listas de entidades com restrições, incluindo o Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim) e o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis). O prazo estabelecido para a exclusão foi de cinco dias, período no qual o Executivo também deverá comunicar aos ministérios que não há mais impedimentos para novos repasses à entidade.

Em 13 de janeiro, o ministro havia suspendido repasses a 13 organizações que, segundo auditoria da CGU, não cumpriam critérios de transparência. O relatório apontou que, das 26 entidades analisadas, metade apresentava problemas de divulgação ou dados desatualizados.

A decisão sobre a Ubea também suspendeu uma auditoria anteriormente solicitada pela CGU, uma vez que a entidade demonstrou conformidade com as normas. Segundo Dino, é necessário que o governo mantenha rigor na análise de outras organizações que buscam reverter restrições semelhantes.

Dino também requisitou que a CGU avalie as informações enviadas por outras cinco organizações que alegam ter corrigido irregularidades apontadas anteriormente. O prazo para essa análise é de 20 dias corridos.

Caruaru - IPTU 2025

A forte chuva que atingiu Fortaleza, ontem, alagou ruas, causou problemas em semáforos e provocou transtornos no trânsito da cidade. Motoristas, moradores e passageiros de ônibus registraram os impactos da chuva em diferentes pontos da cidade. Avenidas como Pontes Vieira, Heráclito Graça, 13 de Maio, entre outras, registraram engarrafamento devido à chuva. As informações são do portal G1/CE.

O Ceará teve chuva em cerca de 150 municípios entre a segunda e a terça-feira, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Neste intervalo de 24 horas, os maiores acumulados foram em:

  • Iguatu: 133 mm
  • Granja: 77 mm
  • Maranguape: 75 mm
  • Hidrolândia: 72 mm

Para hoje, a Funceme prevê mais chuva em todas as macrorregiões. A tendência é que os maiores acumulados ocorram na Ibiapaba, Cariri e Sertão Central e Inhamuns. Para Fortaleza e Região Metropolitana, as chuvas deverão se concentrar entre madrugada e manhã.

A Funceme explicou que as precipitações têm relação com a formação de áreas de instabilidade oriundas da Zona de ConvergÊncia do Atlântico Sul (ZCAS), que consiste em uma banda de nebulosidade semi-estacionária que se estende desde o sul da Amazônia, passando pela região Centro-Oeste e prolongando-se até a região Sudeste, prolongando-se sobre o Oceano Atlântico.

Além disso, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) encontra-se em torno da linha do equador, colaborando para o aumento de instabilidade, principalmente sobre a faixa litorânea.

Belo Jardim - Construção do CAEE

EXCLUSIVO

A oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, leia-se o PSB, dormiu no ponto e não questionou a criação, no final de dezembro, de mais de 700 cargos na gestão Raquel Lyra (PSDB). O aumento, inclusive, gera um impacto financeiro no caixa do Estado superior a R$ 200 milhões nos próximos dois anos. O trem da alegria foi aprovado durante a apreciação do PL desmembrando a Secretaria de Educação em duas, com agora a de Esportes.

A criação de cargos foi colocada como um clássico “jabuti” dentro do PL, só podendo ser observado no relatório de impacto financeiro da medida. O documento esqueceu de detalhar a artimanha e o seu impacto nos cofres estaduais ao longo dos próximos dois anos.

Também não detalha como se dará a distribuição dos cargos, levantando a suspeita de que vão funcionar para uso político e favorecimento de aliados da governadora.

Essa informação deve aquecer o debate entre apoiadores de Raquel Lyra e do prefeito do João Campos (PSB), que também propôs recentemente a criação de cargos à Câmara do Recife. De uma só vez, o socialista propôs a criação de mais de 400 cargos.

Diário de Pernambuco

No Recife, o metro quadrado para aluguel é o mais caro do Nordeste e o terceiro maior do país. Os dados foram divulgados no índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira (14). A capital pernambucana apresentou o valor médio de R$ 54,95/m² em 2024, atrás de Florianópolis (R$ 54,97/m²) e São Paulo, que ocupa o primeiro lugar no ranking com R$ 57,59/m².

O valor do metro quadrado (m²) alcançou a média de R$ 48,12 no Brasil. A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, apresenta uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).

O levantamento é uma parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). O índice acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, sendo 22 capitais, com base em informações de anúncios veiculados na internet.

O Recife apresentou uma variação no valor do aluguel de 16,17%, acima da média nacional no país, que foi de 13,5% em 2024, de acordo com o Índice FipeZap. A capital que apresentou maior aumento médio do aluguel foi Salvador, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram aumentos de preço abaixo da média do Índice FipeZap.

Bairros mais caros da capital

De acordo com o levantamento, entre os bairros com maior preço médio apresentado em dezembro de 2024, o Pina lidera com o R$ 67,8/m², seguido por Boa Viagem (R$ 59,5/m²), bairros da Zona Sul da capital, e Parnamirim (R$ 57,3 /m²), Zona Norte.

Veja a lista completa:

·      Pina (R$ 67,8/m²)

·      Boa Viagem (R$59,5/m²)

·      Parnamirim (R$ 57,3 /m²)

·      Tamarineira (R$ 56,2 /m)

·      Graças (R$ 55,4 /m²)

·      Santo Amaro (R$ 54,0 /m²)

·      Madalena (R$ 50,4 /m²)

·      Casa Amarela (R$ 50,3 /m²)

·      Espinheiro (R$ 47,9 /m²)

·      Cordeiro (R$ 30,3 /m²)

Fatores que aumentam a valorização do imóvel

De acordo com o diretor do Sindicato de Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Elísio Cruz, a localização dos imóveis é um dos grandes fatores que contribuem para a alta dos preços.

“No Recife, principalmente os condomínios que estão próximos à orla de Boa Viagem, são sempre mais caros. Por ser uma avenida curta, com vários trechos, que compreende o Pina até Piedade, com cerca de 8 km, isso acaba pressionando os valores para cima”, afirma. Ele aponta também que além dessa localização, outros imóveis que são sempre valorizados são os que ficam próximos à escolas, praças e shoppings centers.

Ainda de acordo com o diretor da Secovi-PE, os fatores que contribuem para que o condomínio seja ainda mais procurado para locação são os que oferecem mais lazer e uma estrutura para as famílias, por exemplo, com três quartos ou com quatro quartos mais compactos.

Para Elísio Cruz, a precificação varia de acordo com a localização, fatores que vão depender se imóvel é novo ou usado. “O valor do imóvel novo é quase tabelado de modo geral, dependendo da região, existe um custo de construção, que varia muito pouco de obra em obra e a localização é outro ponto importantíssimo. Já os imóveis usados, as influências são como o estado de conservação e idade do imóvel. Isso serve tanto para a venda quanto para a locação”, destaca. 

O vice-presidente da Secovi-PE, Luciano Novaes, contestou o índice levantado na capital. De acordo com ele, um fator que ocorre no Recife, e que deve influenciar no resultado final dos dados, é os corretores divulgam o valor do aluguel somado à taxa de IPTU, o que acaba causando uma distorção.

“No Recife, a maioria dos corretores anunciam o preço do aluguel do imóvel, somando com o condomínio e o IPTU, que não fazem parte do aluguel. Já nas outras cidades, o aluguel está separado disso nos anúncios”, aponta. Ainda segundo ele, isso ocorre como forma de simplificar a informação para o consumidor final.

Maior cidade do país, São Paulo é a capital com o metro quadrado (m²) residencial mais caro para locação. Confira o ranking:

·      São Paulo: R$ 57,59/m²

·      Florianópolis: R$ 54,97/m²

·      Recife: R$ 54,95/m²

·      São Luís: R$ 52,09/m²

·      Belém: R$ 51,83/m²

·      Maceió: R$ 51,51/m²

·      Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²

·      Manaus: R$ 48,22/m²

·      Brasília: R$ 46,80/m²

·      Salvador: R$ 44,22/m²

·      Vitória: R$ 43,71/m²

·      Belo Horizonte: R$ 41,85/m²

·      Curitiba: R$ 41,59/m²

·      João Pessoa: R$ 41,45/m²

·      Porto Alegre: R$ 40,00/m²

·      Cuiabá: R$ 39,83/m²

·      Goiânia: R$ 39,53/m²

·      Natal: R$ 36,01/m²

·      Campo Grande: R$ 32,66/m²

·      Fortaleza: R$ 32,61/m²

·      Aracaju: R$ 24,90/m²

·      Teresina: R$ 22,49/m²

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Ricardo Lewandowski, apresentará, hoje, uma nova versão da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da segurança pública, com as sugestões dos governadores. As informações são do portal Poder360.

Dentre as mudanças, o texto foi modificado para não dar margem para o ministério intervir na autonomia dos Estados e municípios, um dos principais pontos de divergência em relação à proposta. Haverá uma cerimônia para oficializar o anúncio, na sede do órgão, em Brasília.

A PEC do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) unificaria o Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo Penitenciário. Segundo apurou este jornal digital, porém, Lewandowski recuou e manteve os repasses separados.

Outra sugestão que também foi incluída no texto pelo ministro é a participação civil no Conselho de Segurança Pública. Os pedidos de alteração foram apresentados durante reuniões de Lewandowski com governadores e secretários de segurança pública. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), levou uma proposta em dezembro para aumentar o poder dos Estados sobre a legislação. Caiado é um dos principais opositores da PEC.

A contraproposta do governador goiano é permitir que os Estados legislem sobre crimes, podendo criar novos tipos penais. É similar ao modelo federativo que existe nos Estados Unidos. A reportagem apurou, porém, que a avaliação interna no Ministério da Justiça é que a proposta é inconstitucional e não deve ser incorporada ao projeto final da PEC.

A crise do Pix e a desconexão da esquerda com o povo

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

As novas regras de fiscalização da Receita Federal para transferências financeiras, que passaram a valer no primeiro dia deste ano, se tornaram uma dor de cabeça imensa para o Governo Lula (PT) e sua equipe econômica. Tudo o que a gestão petista não precisava neste momento.

O anúncio de mais rigor no monitoramento de transações que somem R$5 mil por mês para pessoas físicas ou R$15 mil para empresas caiu como uma bomba na cabeça de parte da população brasileira.

O objetivo da Receita é ampliar o controle sobre operações realizadas via Pix, cartões, Ted, saques e depósitos, evitando sonegação de impostos e crimes como lavagem de dinheiro. A medida tem preocupado profissionais autônomos, trabalhadores informais, pequenos comerciantes e microempreendedores, prestadores de serviço de maneira geral, que temem entrar na faixa passível de pagamento do Imposto de Renda.

Na prática é isso mesmo que vai acontecer. Com o aumento da fiscalização, a Receita ficará mais atenta às transações que antes ficavam fora do radar, principalmente aquelas realizadas via Pix, o meio de pagamento que substituiu nos últimos anos as operações em dinheiro físico no Brasil.

Se a Receita entender que você, pessoa física, ganhou mais de R$5 mil reais por mês, você vai precisar explicar esse rendimento. O mesmo serve para as pessoas jurídicas que obtiverem mais de R$15 mil mensais. Isso já acontecia, mas quem recebia esses valores via Pix não era obrigado a declarar. Agora, será.

Só que a população está com medo de uma coisa e o Governo se esforça para explicar outra, aumentando a confusão em torno do assunto e gerando mais desgaste. Enquanto o povo está temeroso de ver o pagamento de bicos informais ser monitorado pela Receita, colocando um monte de gente na faixa de 27,5% do pagamento do Imposto de Renda, Lula e equipe se esforçam para dizer que o Pix não vai ser taxado.

É VERDADE, O PIX NÃO VAI SER TAXADO – Sim, a oposição se aproveitou do desgaste e espalhou fake news de que haveria taxação em cima do Pix, o que a rigor não vai acontecer. O Governo tem tentado disseminar a verdadeira informação e até o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, gravaram vídeos para as redes sociais desmentindo a inverdade. Só que a preocupação que ronda os trabalhadores é com a possível entrada na faixa de 27,5% do Imposto de Renda. Antes do Pix, um pedreiro, eletricista, design de sobrancelha, manicure, pintor e outros prestadores de serviço, por exemplo, costumavam receber sempre em dinheiro. Com a popularização do uso do Pix, eles passaram a ter toda a renda registrada e atrelada aos seus CPFs. O Governo acordou para isso e colocou uma lupa em cima.

Desconexão com o povo – Uma das análises que se faz nos últimos anos no meio político é de que as esquerdas no Brasil perderam a capacidade de se conectar com uma parte da população, justamente com a classe média baixa, com os autônomos, os informais. O próprio Guilherme Boulos (PSOL) disse, durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo, ano passado, que “a esquerda deixou de falar com uma parcela dos trabalhadores que buscou sua prosperidade de outra forma”.

Comerciantes passam a exigir dinheiro vivo – Essa desconexão é exatamente o que revela o Governo Lula ao decidir vigiar quem consegue fazer renda de R$5 mil com o Pix. Nos sonhos dourados dos técnicos da Fazenda que vivem em escritórios refrigerados, o povo vai ser obrigado a formalizar negócios e ampliar a base de arrecadação fiscal. Na realidade dura da vida, os comerciantes da Feira de Caruaru, por exemplo, já estão colocando plaquinhas nos bancos de madeira avisando que só aceitam dinheiro em espécie. Ninguém quer ficar na mira da Receita, principalmente porque já se paga muito imposto no Brasil e não se tem a sensação de que aquele recurso retorna em serviços públicos.

Péssimo momento para ampliar o poder do “Leão” – O Governo Lula iniciou 2025 com índices de popularidade preocupantes, indicando que escolheu um péssimo momento para anunciar mais fiscalização da Receita Federal. De acordo com o PoderData, por exemplo, o trabalho do presidente era avaliado como “bom” ou “ótimo” por 43% dos eleitores em janeiro de 2023, mas caiu para 27% em dezembro de 2024. É muita ingenuidade achar que iria botar uma lupa no Pix e não teria consequências. A crise de imagem, inclusive, afeta também o ministro Fernando Haddad, que, já sentindo a fritura, tentou amenizar o desgaste, ontem (14), dizendo que a gestão analisa aumentar de R$ 2.824 para R$ 3.036 mensais a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, em 2025.

O novo ministro faz milagre? – O novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Sidônio Palmeira, tomou posse ontem e chegou com as missões de revolucionar a forma como o Governo Lula se comunica com a população, combater fake news e fazer com que a gestão melhore no ambiente digital. Não adiantará de nada se na prática a vida do povo ficar mais difícil com novas regras como as anunciadas pela equipe econômica, que ampliam a fiscalização da Receita. A não ser que o novo ministro faça milagre.

CURTAS

Povo lembra da CPMF – As campanhas do Governo Federal têm afirmado que “não existe tributação sobre Pix e nunca vai existir, até porque a Constituição Federal não autoriza imposto sobre movimentação financeira”. No entanto, a população mais velha ainda lembra da famigerada CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. Quando os políticos querem, a Constituição não vale de nada.

Concessão parcial da Compesa – Será realizada na manhã de hoje (15) a audiência pública que tratará da concessão parcial da Compesa, empresa de saneamento e distribuição de água de Pernambuco. O projeto está sendo desenvolvido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Estado. A audiência será na sede da Fiepe, na Avenida Cruz Cabugá, 767, bairro de Santo Amaro, a partir das 9h.

Prefeitos e prefeitas já receberam informações – A equipe da governadora Raquel Lyra (PSDB) apresentou, ontem, o projeto de concessão da Compesa para prefeitos e prefeitas do Estado, em assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, o secretário de Projetos Estratégicos, Rodrigo Ribeiro, e o secretário executivo de Parcerias e Projetos Estratégicos, Marcelo Bruto, responderam aos questionamentos dos gestores.

Perguntar não ofende: quando a esquerda brasileira vai voltar a falar a língua do povo?

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou R$ 500 milhões para ampliação dos aeroportos de Uberlândia e Uberaba, em Minas Gerais. O pernambucano cumpriu agenda no estado do Sudeste, nesta terça-feira (14), ao lado do diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, além de representantes da comunidade aeroportuária e líderes locais.

Em Uberaba, o ministro anunciou investimentos de R$ 300 milhões para obras de ampliação e modernização do aeroporto. De acordo com o cronograma das obras apresentado pela Aena Brasil, empresa responsável pela concessão do aeroporto, a primeira fase do projeto deverá ser concluída em junho de 2026. O Aeroporto de Uberlândia (Tenente Coronel Aviador César Bombonato) é mais um empreendimento do Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.

Em seu discurso, Silvio Costa Filho destacou os investimentos que o Governo Federal vem realizando no Estado de Minas Gerais, especialmente no setor da aviação, e ressaltou a importância da região do Triângulo Mineiro para a economia estadual. “Nestes dois anos de governo, temos o maior volume de investimentos na história da aviação de Minas Gerais, com quase 700 milhões.

E o governo tem, sobretudo, um olhar para a aviação regional. Estamos fazendo um plano de fortalecimento da aviação regional. Essa região representa mais de 2 milhões de habitantes, é celeiro do agronegócio, tem forte presença na indústria e está crescendo no setor de serviços. É uma prioridade do Ministério de Portos e Aeroportos acelerar os investimentos nesta região”, afirmou.

Costa Filho também elogiou o trabalho da Aena como um importante parceiro do Brasil, que vem investindo fortemente no país. “O grupo está acelerando a carteira de investimentos na região. São R$ 600 milhões de investimentos, sendo R$ 300 milhões só em Uberlândia, o que vai mudar significativamente a aviação na região”, disse o ministro.

Com as obras de requalificação, a expectativa da concessionária é ampliar a capacidade de atendimento do Aeroporto de Uberlândia para 2,15 milhões de passageiros ao ano. O projeto inclui a construção de um novo terminal de passageiros, com 10.000 m², e a instalação de duas pontes de embarque (fingers), proporcionando mais conforto e comodidade aos mais de 1 milhão de passageiros que utilizam o aeroporto anualmente. A sala de embarque terá mais de 1.850 m² e contará com seis portões. Na área externa, serão implantados um novo sistema viário de acesso ao aeroporto e um novo estacionamento com 497 vagas distribuídas em 12.400 m².

UBERABA – O Aeroporto Mário de Almeida Franco, em Uberaba (MG), deu início a uma nova etapa de sua história com a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental das obras de expansão e modernização do terminal. Com um investimento robusto de cerca de R$ 200 milhões pela concessionária Aena Brasil, o projeto promete transformar o aeroporto em um importante polo estratégico de conexão aérea para o Triângulo Mineiro.

Entre as melhorias previstas estão a ampliação do terminal de passageiros, a modernização das pistas de pouso e decolagem e a criação de novas áreas comerciais e de serviços, oferecendo mais conforto e eficiência aos viajantes.

“O governo do presidente Lula hoje está com o maior volume de investimentos da história do Estado de Minas Gerais na aviação, é um conjunto de quase 7 a 8 aeroportos que estão sendo requalificados, a exemplo do aeroporto de Governador Valadares, com 60 milhões de investimentos, o aeroporto de Montes Claros, agora os aeroportos de Uberlândia e Uberaba, entre outros aeroportos que a gente está fazendo volume de quase R$ 750 milhões de reais em investimentos”, ressaltou Silvio Costa Filho
 
O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, afirmou destacou a importância do aeroporto para a população mineira. “Aqui serão gerados negócios, novas oportunidades, a economia local será fortalecida e mais pessoas vão ter mais qualidade de vida e mais dignidade, para viver e morar com suas famílias. Essa é a preocupação e a sensibilidade do governo do presidente Lula, que tem feito grandes investimentos em infraestrutura e tem percebido que esses investimentos transformam a vida das pessoas”, afirmou.

“Este é um momento histórico para Minas Gerais, em que estamos realizando investimentos para impulsionar o desenvolvimento do transporte aéreo e fortalecer a economia local, gerando empregos e fomentando o turismo. Nosso compromisso é transformar os aeroportos mineiros em referências de eficiência e modernidade, atendendo às necessidades crescentes dos passageiros e contribuindo para a integração regional”, ressalta o Diretor-Presidente da Aena Brasil, Santiago Yus.

A modernização do Aeroporto de Uberaba promete ser um divisor de águas para o transporte aéreo na região, atendendo à crescente demanda por voos. Atualmente, o terminal movimenta 1,146 milhão de passageiros por ano, mas, após as obras, a expectativa é que esse número ultrapasse 2,15 milhões de passageiros anualmente. Esse crescimento será crucial para impulsionar o turismo e atrair novos investimentos, fortalecendo a economia local e contribuindo para o desenvolvimento de Minas Gerais.

O prefeito de Vertentes, Israel Ferreira (PSDB), intensificou sua agenda administrativa nesta terça-feira (14) no Recife, onde buscou parcerias e investimentos para o município. Em reuniões estratégicas, Ferreira esteve na Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e na Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). Acompanhado do vice-prefeito Igor Miranda (Republicanos), da primeira-dama Gilvana Santana e de secretários municipais, o gestor reforçou demandas para fortalecer setores como agricultura, infraestrutura e turismo.

Na Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Ferreira se reuniu com o secretário Cícero Moraes para discutir políticas públicas voltadas ao homem do campo. Em seguida, participou da assembleia extraordinária da Amupe, que debateu temas como a concessão de água, capacitação de gestores e eleição da nova mesa diretora da entidade. O prefeito também esteve na Empetur, onde alinhou com o presidente Eduardo Loyo estratégias para a Festa de São José, tradicional evento de Vertentes, que ocorrerá de 10 a 19 de março.

Encerrando a agenda, Israel Ferreira visitou a Casa de Apoio das Vertentes, no Recife, onde avaliou o atendimento prestado aos moradores do município que precisam de suporte na capital.

O Marqueteiro do prefeito de de Recife (PE), João Campos, Rafael Marroquim, esteve no Palácio do Planalto nesta terça-feira para conversar sobre gestão digital com a nova equipe da Secretaria Comunicação Social (Secom).

Consultor de comunicação de João Campos, Marroquim também acompanhou a posse do ministro Sidônio Palmeira. Marroquim não fará parte da equipe do publicitário mas fará contribuições informais a Secom. O núcleo mais próximo de Sidónio Palmeira já é próximo da equipe de João Campos e deve buscar na atuação digital do prefeito de Recife inspirações para atuação das redes sociais do governo.

Mariah Queiroz, da equipe de comunicação de João Campos, virá trabalhar formalmente na equipe da Secom no Planalto.

A comunicação de Campos é considerada uma referência pelo entorno do Sidônio. Com 2,8 milhões de seguidores no Instagram e 898 mil no TikTok, o pernambucano adota linguagem popular, faz coreografias e viu publicações sobre anúncios de investimentos na capital pernambucana viralizarem — o prefeito usa óculos juliet, febre entre os jovens, em uma série de posts. As redes sociais foram também um dos principais pilares da estratégia de Campos para vencer a disputa municipal de 2024 com 78% dos votos.

Um dos principais desafios de Sidônio é tornar a atuação da comunicação mais dinâmica nas redes sociais e com força suficiente para fazer disputa de narrativa do governo contra a oposição e conter efeitos negativos de fake news.

Uma preocupação central de Lula é se posicionar melhor nas plataformas digitais diante do diagnóstico de que está perdendo a batalha para a direita.

Do Jornal O Globo.

A Prefeitura de Salgueiro deu início ao planejamento do Carnaval 2025 com o objetivo de recuperar o status do município como polo da folia no Sertão pernambucano. Em reunião realizada nesta terça-feira (14), na sede da Secretaria de Cultura e Esportes, gestores municipais e representantes de blocos carnavalescos debateram estratégias para fortalecer a festividade, atraindo turistas e movimentando a economia local. O encontro contou com a presença da secretária de Cultura, Éricka Oliver; do secretário de Desenvolvimento Econômico, Henrique Leal Sampaio; da secretária de Assistência Social, Paizinha Patriota; e da coordenadora de Juventude, Maria Luiza Sampaio.

Entre as propostas apresentadas está a realização de um Baile Municipal, que deverá ocorrer em um fim de semana de fevereiro, como parte das prévias carnavalescas. Além disso, a programação multicultural incluirá eventos nos finais de semana que antecedem o Carnaval, garantindo o envolvimento da população e aquecendo o comércio local. A ideia é fortalecer a identidade cultural da festa e incentivar a participação de grupos tradicionais.

A estrutura do Carnaval também já está em fase de planejamento, prevendo a instalação de palco, trio elétrico e apresentações culturais nas ruas da cidade durante os cinco dias de folia. Os blocos carnavalescos, que há anos fazem parte do evento, serão incluídos na formulação da festa, contribuindo com sugestões e iniciativas.