A corridinha diária de 8 km, hoje, foi nas entrequadras da 202 Norte, em Brasília, já sob o início da temporada de frio no Planalto Central. Faço esse tipo de postagem para estimular as pessoas a largarem a vida sedentária.
Correr é muito saudável!
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi nas entrequadras da 202 Norte, em Brasília, já sob o início da temporada de frio no Planalto Central. Faço esse tipo de postagem para estimular as pessoas a largarem a vida sedentária.
Correr é muito saudável!
O ex-deputado estadual Paulo Frateschi (PT) foi morto a facadas pelo próprio filho, Francisco Frateschi, durante um desentendimento familiar, ocorrido hoje, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo portal O GLOBO por uma pessoa próxima da família e lideranças do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O ex-parlamentar foi atingido por facadas, na cabeça e braços, e foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas. A esposa de Frateschi, Yolanda Maux Viana, também ficou ferida ao tentar intervir na briga – ela sofreu uma fratura no braço e foi atendida na UPA da Lapa.
Testemunhas relataram que o conflito ocorreu dentro da residência da família, na zona oeste da capital. Ainda não há detalhes sobre o que teria motivado o desentendimento. O filho foi preso.
O senador Fernando Dueire e o deputado estadual Jarbas Filho se reuniram com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, em Brasília. O encontro ocorre após a decisão judicial que anulou a eleição do diretório estadual do partido em Pernambuco, por falta de participação dos diretórios municipais no processo. Na pauta, o diálogo sobre os próximos passos para reorganizar a legenda no Estado e garantir o pleno funcionamento partidário.
O presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, esteve em Petrolina, no Sertão do estado, durante esta semana, para vistoriar obras emergenciais e estruturantes voltadas ao abastecimento de água do município. A visita reforça o compromisso com os investimentos na cidade, que atualmente conta com recursos da ordem de R$ 100 milhões, assegurados pelo Governo do Estado em obras já em execução ou em licitação, ações que irão ampliar a produção de água do município em 50%, beneficiando toda a população petrolinense com mais 500 litros de água por segundo.
Nos últimos três meses, Petrolina vem enfrentando um período de oscilações de vazão na rede de abastecimento, ocasionando queda de pressão ou falta de água em algumas áreas. A situação decorre da falta de investimentos nos últimos anos – há mais de uma década, Petrolina não recebia aportes significativos no setor, o que sobrecarregou os sistemas, levando a Compesa a adotar ações emergenciais para recuperar as vazões habituais e regularizar a distribuição de água. Essas intervenções, vistoriadas pelo presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, o diretor de Produção e Planejamento Operacional, Flávio Coutinho e o gerente da Compesa em Petrolina, Alex Chaves, devem ser finalizadas nos próximos 15 dias.
Leia maisAlém de visitar obras, o titular da estatal esteve ontem à tarde na Câmara Municipal de Petrolina, a convite do vereador Ronaldo Silva, quando se reuniu com demais parlamentares presentes. Douglas explicou a situação de abastecimento atual da cidade e as perspectivas para o futuro diante dos investimentos assegurados pela governadora Raquel Lyra para a cidade. Entre as medidas emergenciais em execução, Nóbrega ressaltou a manutenção geral da Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro, responsável por mais da metade do abastecimento da cidade.
“É uma manutenção que nunca havia sido feita. Estamos recuperando a vazão histórica de Petrolina e, naturalmente, esse processo provoca alguma instabilidade temporária no fornecimento”, explicou. Além da manutenção, equipes extras foram enviadas ao município para combater perdas e furtos de água. “Recentemente, recuperamos seis milhões de litros por mês, com a regularização de mais de 500 ligações irregulares. Esse trabalho de otimização e combate a perdas vai continuar nos próximos meses”, afirmou o presidente.
Pacote de obras
Em paralelo às ações emergenciais, a Compesa avança nas obras estruturadoras que integram o pacote de R$ 100 milhões anunciados pela governadora Raquel Lyra no ano passado. O investimento contempla um novo sistema, orçado em R$ 60 milhões, com instalação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) no Distrito Industrial, com capacidade de produção de 400 litros por segundo, um aumento de 40% na oferta atual, além de uma nova captação. O novo sistema deve ser concluído até maio de 2026.
Outras obras em andamento incluem a duplicação do sistema produtor integrado de Izacolândia e Lagoa Grande, a implantação de adutoras ao longo da BR-407 e a aquisição de uma unidade de ultrafiltração para o sistema integrado, que entrará em operação em 2026. Essas iniciativas somam aproximadamente R$ 20 milhões. Também estão em licitação a ampliação do Sistema de Abastecimento de Água, com nova captação no Rio São Francisco e implantação de duas adutoras, além da modernização das três ETAs existentes (Centro, ETA 2 e Vitória), que receberão investimentos de mais de R$ 20 milhões.
Segundo Douglas Nóbrega, os investimentos de R$ 100 milhões fazem parte de um conjunto de ações que visam melhorar a infraestrutura de Petrolina, uma cidade que tem um crescimento demográfico e econômico acentuados, projetando o município para o futuro. “Praticamente sem investimento nos últimos dez anos, Petrolina será transformada em um grande canteiro de obras de abastecimento. Iremos recuperar o tempo perdido”, destacou o presidente Douglas Nóbrega.
Petrolina como prioridade
Douglas Nóbrega reforçou que a cidade é uma prioridade para o Governo de Pernambuco. “A governadora Raquel Lyra tem um foco enorme na questão do abastecimento de água. São R$ 6,1 bilhões em investimentos em todo o estado, pelo programa Águas de Pernambuco, e Petrolina recebe uma das maiores fatias desse total”, disse.
Douglas Nóbrega concluiu reforçando o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e a melhoria do abastecimento em Petrolina. “Estamos trabalhando para resolver os problemas históricos da cidade. As ações emergenciais se encerram agora em novembro, e as estruturantes já começaram. O resultado vai aparecer, e o foco é sempre a população”.
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Relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes do INSS, o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) afirmou que os desvios triplicaram no governo Lula (PT). Em entrevista ao podcast “Direto de Brasília”, ele criticou a blindagem dos parlamentares governistas, mas prometeu citar todos os envolvidos em seu relatório.
Relator, como resumir o que foram os desvios bilionários na previdência social?
Leia maisTudo nasceu com acordos de cooperação técnica com o INSS, em que determinadas entidades tiveram direito de descontar na folha dinheiro de aposentados e pensionistas. O desconto associativo começou em 1994. E nunca houve fiscalização. A primeira entidade que conseguiu descontar diretamente na folha do INSS foi a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Depois foram os consignados, em que desde 2003 foi permitido que bancos fizessem descontos. Resumindo, as entidades associativas têm cerca de 40 acordos de cooperação, o sistema financeiro tem cerca de 90. Isso envolve cerca de R$ 100 bilhões anuais, e a fiscalização era nenhuma. Um sistema previdenciário aberto para desvios dessa natureza, e que atinge diretamente os que mais precisam.
Não é de hoje que temos escândalos. Qual a diferença do atual governo para os anteriores?
No governo atual, alguns “cabeças” dos desvios, funcionários de carreira, passaram a ocupar postos chave e de forma conjunta. Isso permitiu um acréscimo muito grande nos descontos associativos. Saiu dos milhões para os bilhões de reais. Mas isso é uma prática que vem ocorrendo há vários governos. Não foi a primazia do atual. Há décadas, esse é um sistema contaminado. O rombo que era X passou a ser 3X. Houve sim um conjunto de oportunidades que permitiu o desvio de uma monta bilionária. A partir de Carlos Lupi, o sistema se sentiu mais apto a fazer desvios em quantitativo maior, mas já havia desvios de vários governos.
O ex-presidente do INSS já negou tudo, assim como os demais nomes citados…
É direito dos investigados darem sua versão, se calar ou fantasiar, mas a realidade dos fatos chega e não tem quem afaste. A cúpula do INSS foi afastada judicialmente, o ex-ministro Carlos Lupi foi afastado, mas a estrutura do INSS foi mantida.
Já que o mencionou, como foi a atuação de Carlos Lupi?
O ministro da Previdência tem que ter responsabilidade institucional. Ou você domina a função que exerce, ou peca pela omissão institucional. E estamos estudando, se foi um ato comissivo ou se foi fruto de omissão deliberativa.
O senhor também falou da Contag. O ex-presidente será ouvido nos próximos dias?
Como falei, foi o primeiro sindicato a conseguir fazer os descontos. É uma entidade muito próxima ao PT, tem o maior número de filiados e de descontos, alcançando bilhões de reais. Até 2024, o presidente era Aristides Veras (irmão do deputado e primeiro-secretário da Câmara Federal, Carlos Veras). Ele iria ser ouvido na próxima semana, mas pedi o adiamento, porque faltava chegar o extrato bancário para termos mais subsídios. É o que temos feito com todos que vêm para a comissão.
A convocação do Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), foi impedida na comissão. Ele poderá depor ainda na CPMI?
Ele é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que é a segunda ou terceira maior entidade em termos de volume. Há muito tempo eles detêm acordos de cooperação com o INSS. Ele já foi blindado de ser convocado à CPMI, a base governista impediu. Vamos tentar colocar de novo em votação, pois tem fatos que precisam ser esclarecidos. Ele não será chamado por ser irmão do presidente Lula, mas porque existem indícios muito fortes e provas já concretas, de desvio de recursos. E como o presidente do sindicato (Milton Baptista de Souza Filho), se calou perante a CPMI, ele (Frei Chico), pela hierarquia, é o segundo da entidade e talvez tenha muito o que dizer.
Além dele, tem outros nomes sendo blindados?
Sim. Posso citar o Paulo Bodens, que recebeu R$ 3 milhões do ‘Careca do INSS’ (apelido do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes). O Gustavo Gaspar, que tem muito a explicar. E uma ex-marqueteira do PT, que pegou R$ 5 milhões do ‘Careca’. Essas pessoas ajudariam na investigação e estão sendo blindadas. Mas todas constarão no relatório, o caminho a seguir e o que iria atingir. Estamos falando de 10 milhões que foram para essas pessoas e elas repassaram. Para quem? Quais autoridades estão trabalhando para que esses investigados não prestem esclarecimentos?
O ‘Careca do INSS’ está preso preventivamente. Qual o papel dele, afinal?
Ele trabalhou com mais de R$ 1 bilhão. Não sei com quanto ele ficou, mas acho que o suficiente para ficar calado. Hoje está preso, mas tem muita gente trabalhando para ele ser solto. Só não está solto porque a relatoria no Supremo Tribunal Federal (STF) caiu nas mãos de um ministro que está interessado em esclarecer os fatos, que é o ministro André Mendonça. A CPMI tem colaborado, colocando holofotes nessa safadeza.
Se ele falasse, seria uma delação explosiva?
Se o ‘Careca’ delatasse, a República cairia. Ele está fazendo medo à República. Tem indícios muito concretos e provas de que esse dinheiro que foi desviado não terminou na mão dele, mas que foi distribuído para muitas autoridades, dos três Poderes da República. Não posso dizer relativamente as funções ou cargos dessas autoridades, mas posso dizer que vai do Judiciário, ao Legislativo e ao Executivo. Infelizmente, o que estamos vendo na CPMI é que o dinheiro comprou muitas consciências. O conjunto dessa obra trouxe desesperança a milhares de brasileiros.
Essa é uma denúncia grave…
Parece pouco provável que um esquema dessa magnitude não tenha parlamentares envolvidos. Me parece que sim. Vamos ver se o colegiado tem a coragem de fazer esses esclarecimentos.
A exposição como relator deve lhe projetar politicamente em Alagoas. Disputar o Senado está nos seus planos?
Em Alagoas, há um fato atípico. Temos duas pessoas com muita estrutura política e base, que são o senador Renan Calheiros (MDB) e o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Eu sou justamente o inverso, minha base é o voto de opinião. Fui o deputado federal mais votado de Maceió e o segundo de Alagoas, sem apoio de prefeitos. Eu era do Ministério Público. Agora, sempre pontuei entre primeiros colocados para o Senado, a CPMI me traz visibilidade e responsabilidade maiores. Mas o povo está cansado de eleição, estamos ainda no ano anterior. Nem parei para pensar se serei candidato à reeleição, quanto menos ao Senado. Mas não tenho medo de desafios. No momento oportuno tomarei essa decisão, mas não tenho receio de enfrentar quem quer que seja.
Seu partido recentemente anunciou oposição ao governo Lula, mas nos estados há muitos apoiadores do presidente. Como fica a sua situação?
Desde o início eu já fui oposição ao governo Lula, enquanto no meu partido a maioria votava a favor do governo. Tive minha posição respeitada, então não posso agora desrespeitar a posição de quem entenda que deve estar ao lado do governo. Me mantive na oposição desde o início e ficarei até o fim. Não vejo no PT a habilidade e a competência para administrar o País. Fiquei feliz por o partido sair da base do governo, mas isso cabe ao diretório nacional. A mim cabe a coerência de ficar na oposição ao governo do PT.
Tem receio de que a CPMI acabe em pizza, como já ocorreu com muitas outras?
Esse é um sentimento com o qual sempre compartilhei. Sabemos o quanto é difícil fazer justiça no País, imagine no ambiente político. Como relator, tenho obrigação de dar respostas ao povo brasileiro, e irei apontar efetivamente todos que tiveram participação nos desvios. Já a consequência desse apontamento dependerá das instituições. A CPMI aponta indícios e as instituições tomam conta dos próximos passos. Na minha relatoria não haverá proteção a quem quer que seja.
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O deputado federal Felipe Carreras recebeu, ontem, em Brasília, a prefeita Rivanda Freire, o vice-prefeito Ledson Liberato, os secretários municipais Douglas Tobias (administração) e Carla Albuquerque (Assistência Social) e o assessor especial Giovanni Neto para tratar de novos investimentos para Jupi. A reunião reafirmou a força da parceria entre o parlamentar e a gestão municipal, consolidando um pacote de ações que vai fortalecer a rede de saúde e melhorar a vida da população.
Durante o encontro, Felipe Carreras assegurou recursos, por meio de emenda do seu mandato, para três grandes ações na área da saúde: a construção da nova Clínica da Mulher, que vai garantir atendimento especializado e acolhimento humanizado; a aquisição de um novo veículo de Transporte Fora do Domicílio (TFD); e a implantação de um laboratório moderno no hospital municipal, que trará mais agilidade e eficiência na realização de exames.
“Chego a Jupi com compromisso e com trabalho. Estamos assegurando investimentos importantes, especialmente na saúde – o nosso maior patrimônio. A prefeita Rivanda e o vice-prefeito Ledson podem contar comigo. Podem anotar e cobrar. Vem muito mais por aí”, afirmou o deputado Felipe Carreras.
Por Antonio Magalhães*
Ninguém aguenta mais a submissão do país ao crime organizado. A saúva letal que ameaça o país decente. Os narcoterroristas estão no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Bahia, Amazonas, no Norte/Sul, Leste/Oeste. E os mais revoltados contra esta epidemia de crimes são os moradores das áreas controladas por traficantes. Locais nos quais a gente da favela é mantida como refém, escudo humano e celeiro de mão-de-obra barata para o crime.
Depois da última megaoperação policial contra duas favelas do Rio, do Alemão e da Penha, as opiniões se dividiram pelas opções de combate ao crime e a manutenção do ‘status quo’ da situação. Embora existam formas conhecidas de resgate dessas comunidades para a normalidade, não há sinal de autoridade governamental agindo para promover a pacificação e a inclusão dessas áreas nas cidades que as abrigam.
Leia maisO próprio presidente Lula, dias antes da operação policial da terça-feira,28, disse – como equívoco ou gafe, como defende a imprensa passa pano – que o “traficante era vítima do usuário”, responsabilizando o viciado pelo crescente tráfico de drogas. Achou pouco e na terça-feira seguinte, 04, criticou o trabalho da polícia carioca que eliminou em combate 121 narcoterroristas do Comando Vermelho e sofreu quatro perdas de policiais honrados pela corporação e pelo povo da favela e do asfalto. Rejeitando os fatos, Lula classificou ainda a ação da lei como uma “matança” e prometeu indenizar as famílias dos bandidos mortos…com o nosso dinheiro.
Para o especialista em segurança pública, o carioca Roberto Motta, autor de livros sobre o tema e comentarista da Jovem Pan News, o Brasil chegou a esta situação de quase domínio pelo crime organizado a partir da ideia marxista de que o criminoso, dentro do conceito de luta de classes, é uma vítima da sociedade, é um oprimido, e merece ser protegido pelas leis, autoridades e justiça, aplicando para ele a “criminologia crítica”. Um sinônimo para a impunidade. “No entender dessas pessoas, o bandido é um pobre coitado e querer punir ele é um erro”, completa Motta.
Motta, autor do livro a “Construção da Maldade”, com mais de 100 mil exemplares vendidos, diz que o marco inicial dessa errada postura social em relação à “bandidolatria” foram as últimas modificações, ainda nos anos 1980, do Código Penal e do Código do Processo Penal que introduziram a progressão do regime carcerário, a “saidinha” de presos em determinados dias, as visitas íntimas e o auxílio-reclusão, que hoje é maior do que o salário mínimo para o trabalhador.
Segundo o especialista, é essencial uma mudança na legislação penal brasileira. As leis condenatórias atuais precisam ser atualizadas e também é necessário que os juízes as apliquem corretamente. “Veja o caso de condenações por crimes hediondos estabelecidas em 1990, que determinavam prisão fechada sem os benefícios concedidos a outras penas. Em 2006, elas foram igualadas às penas de crimes comuns, recebendo as mesmas vantagens. Na prática, a punição específica por crime hediondo foi extinta”, informa.
Foram canceladas, na verdade, punições severas para crimes hediondos, ou sejam homicídio qualificado, latrocínio, extorsão mediante sequestro, estupro, estupro de vulnerável, epidemia com resultado morte, e o crime de genocídio. Além disso, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o terrorismo foram considerados crimes equiparados como hediondos, mas com tratamento jurídico semelhante aos mais leves.
Já a aplicação do modelo de “criminologia crítica” ou “impunidade ideológica” é apoiada pela maior parte da mídia nacional, majoritariamente de esquerda, pelos artistas abrigados nos fundos financeiros de cultura, e pelos acadêmicos de universidades federais, mestres das madraças dogmáticas. E isso vem acontecendo há muito tempo na formação de jornalistas e profissionais do direito, futuros promotores e juízes que vão replicar os conceitos de seus professores amigos de bandidos. Até os policiais são vítimas de palestrantes pró-crime com formação acadêmica em cursos de treinamento.
Para evitar o sufocamento da ação dos criminosos, entocados em favelas e comunidades populares das capitais e pequenas cidades, busca-se sempre o exemplo da cidade colombiana de Medellin, que, por muitos anos, foi dominada pelo chefão do tráfico de drogas Pablo Escobar. Lá, o presidente Álvaro Uribe determinou nos anos 1990 o combate direto aos traficantes e ações sociais que transformassem as favelas em comunidades onde o Estado se faz presente.
Uma das primeiras reformas de Uribe foi o combate interno à corrupção. Ações de transparência e de tolerância zero com agentes corruptos levaram à demissão, em 1994, de mais de 7 mil policiais envolvidos em casos de corrupção e abuso de poder. Outra renovação na polícia envolveu a forma dos agentes interagirem com a população. O chamado policiamento comunitário buscou estreitar o relacionamento entre policiais e moradores – especialmente em bairros com alta criminalidade – e restaurar a confiança da população nos homens da lei, melhorando assim a cooperação na resolução e prevenção de crimes. Esta prática foi tentada de forma amadora no Rio com as UPPs, unidades policiais dentro das favelas. Mas deu errado, os traficantes fizeram o cerco às UPPs, isolando a ação policial. E também neutralizando a vontade política do governante, muito fraca para topar o combate.
Hoje, qualquer cidadão não especialista em segurança urbana, como eu, sabe que, apesar de ser um trabalho árduo, é possível encontrar um caminho para tirar das mãos dos criminosos o controle dessas comunidades.
Primeiramente, cortando o fluxo do tráfico de drogas e armas que chegam pelas nossas fronteiras à Oeste. O que interromperia o trânsito das drogas para o Exterior pelo território brasileiro. As finanças dos bandidos, ilegais e legais, passariam por um rastreamento. Sem armas e mercadorias, não haveria razão para muitos assaltos a bancos e carros fortes, fontes de financiamento de armamentos e drogas.
Seria necessário também levar o Estado para dentro das favelas, onde a maioria da população é contra os bandidos e carece dos serviços públicos. As ações policiais e educacionais deveriam estar presentes para que o morador não se sentisse abandonado como hoje. Estaria à disposição da comunidade serviços de água, luz, limpeza de ruas e coleta de lixo em vias desimpedidas de barreiras e com bom acesso. Encerrando ainda a clandestinidade, ou “gatos”, de Internet e Netflix nas comunidades.
E como no exemplo colombiano das cidades antes controladas pelo tráfico de drogas, as favelas veriam a presença da polícia como um apoio a seu dia a dia de paz, como pode comprovar em Medellin o ex-secretário de segurança urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, que criou no Recife centros para jovens carentes se ocuparem, os Compaz. São iniciativas como essas e outras dentro do mesmo conjunto que leva o brasileiro a acreditar que o combate ao crime organizado pode ser feito com sucesso pela polícia e governantes com a inclusão de elementos de pacificação e desenvolvimento. É isso.
*Jornalista
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em conjunto com a Promotoria de Justiça Eleitoral da 41ª Zona Eleitoral e as Polícias Civil e Militar, deflagrou, na manhã de hoje, a Operação Domicílio Fantasma, que investiga um esquema de corrupção eleitoral e fraude em transferências de domicílio no município de Riacho das Almas, no Agreste pernambucano.
Segundo o MPPE, a operação cumpre 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Riacho das Almas e Caruaru. Entre os alvos estão vereadores eleitos, suplentes e candidatos a cargos eletivos suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada à manipulação do eleitorado local. As informações são do Blog do Mário Flávio.
Leia maisAs investigações apontam que o grupo cooptava eleitores com ofertas em dinheiro e promessas de vantagens futuras, transferindo seus títulos eleitorais para Riacho das Almas com o objetivo de fraudar as eleições municipais de 2024. Até o momento, já foram identificados mais de 700 eleitores que teriam sido aliciados pelo esquema.
De acordo com o coordenador do Gaeco, promotor Roberto Brayner, os suspeitos atuavam de forma estruturada e usavam tecnologia para burlar o sistema da Justiça Eleitoral.
“Em troca da oferta em dinheiro, a organização obtinha documentos pessoais e ‘selfies’ dos eleitores. De posse desse material, um núcleo operacional submetia requerimentos de transferência em massa pelo sistema Título Net, utilizando comprovantes de residência falsificados para ludibriar a Justiça Eleitoral”, explicou o promotor.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, inscrição fraudulenta de eleitor, corrupção eleitoral, falsificação de documento e uso de documento falso. Somadas, as penas podem ultrapassar 27 anos de prisão, além de inelegibilidade para os envolvidos.
Durante as buscas, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, documentos e dinheiro em espécie. O material será analisado na sede do Gaeco Agreste, em Caruaru, e deve servir para aprofundar as investigações sobre a atuação do grupo político que teria se beneficiado do esquema.
A operação reforça o cerco do Ministério Público e da Justiça Eleitoral contra fraudes no processo democrático, especialmente em municípios do interior, onde a manipulação de eleitores ainda é uma prática recorrente. Os nomes dos políticos não foram divulgados.
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Poder360
O barco Iana 3 em que o presidente Lula (PT) e sua equipe estão hospedados, desde a última segunda-feira, para participar da COP30 e de eventos prévios gastará, no mínimo, 4.000 litros de diesel para ir de Manaus (AM) até Belém (PA) e retornar. O trajeto de ida pelo rio Amazonas leva 5 dias. A volta, 7 dias por causa da contra-correnteza.
O motor, de fabricação brasileira, consome 50 litros de diesel por hora de navegação. O combustível é considerado um dos mais poluentes. A embarcação navega entre 20 e 30 km por hora. E o caminho entre as duas capitais pelo rio é de 1.650 km. Considerando os 5 dias de ida e os 7 de retorno, o consumo deve ser de cerca de 4.000 litros de diesel.
Leia maisA viagem, no entanto, poderia ser feita em 3 dias, caso não atracassem a embarcação em portos ao final do dia. A razão para pernoitar é que existem barcos “piratas” ao longo do rio Amazonas, que na maioria das vezes, atacam durante a noite.
O motor do barco não fica ligado enquanto está atracado em Belém porque é possível ligar a embarcação à rede elétrica. A conta do consumo de combustível considera somente o deslocamento. Não foi contabilizada a necessidade de ligar o motor para o funcionamento do ar-condicionado em algum porto em que o barco não tenha tido acesso à rede elétrica. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.
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Passados 30 dias do assassinato da menina Yasmin, de apenas 6 anos, ocorrido em Ibitiranga, distrito de Carnaíba (PE), a família e toda a comunidade seguem sem respostas por parte da polícia judiciária sobre quem foi o responsável pelo crime brutal que tirou a vida da criança.
A ausência de informações concretas sobre o andamento e a conclusão das investigações tem gerado indignação e sofrimento entre familiares e moradores da localidade, que cobram transparência e agilidade das autoridades competentes.
O advogado criminalista Cláudio Soares, que representa a família de Yasmin, reforça o pedido por esclarecimentos, ressaltando que a impunidade não pode prevalecer diante de tamanha barbaridade. A família da criança, a comunidade escolar e a população de Ibitiranga clamam por justiça e por uma resposta efetiva da polícia, para que a verdade sobre o caso venha à tona e a memória da menina seja respeitada.
Os eleitores com pendências com a Justiça Eleitoral, que precisam alterar dados ou que vão tirar a primeira via do título para participar das Eleições de 2026, tem seis meses para realizar os procedimentos e ficarem com situação regular para o pleito do próximo ano.
O prazo termina em 6 de maio do ano que vem. Depois disso, o cadastro será fechado e o eleitor não poderá obter os serviços em tempo hábil para as Eleições de 2026. No próximo ano, os brasileiros elegerão presidente, governadores, senadores, deputados estaduais, federais e distritais. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro. Se houver segundo turno, a votação será em 25 de outubro.
Leia maisServiço pela internet
Para conferir se o cadastro eleitoral está regular ou para alterar dados pessoais, o eleitor nem precisa sair de casa, na maior parte dos casos. A página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oferece os serviços. Entre eles:
Caso seja necessário resolver a questão presencialmente, o sistema faz um alerta e indica o cartório eleitoral adequado para o procedimento.
Primeira via do título
Quem vai votar pela primeira vez nas eleições deste ano também pode solicitar o documento pela internet. Neste grupo, estão os jovens com idade entre 16 e 18 anos (voto facultativo) e a partir de 18 anos (voto obrigatório). É possível tirar o documento a partir dos 15 anos. O voto, no entanto, só pode ser exercido se a pessoa tiver 16 anos completos.
Em dia com a Justiça Eleitoral
Os eleitores que não regularizam os títulos terão dificuldades com outros documentos e serviços públicos do cotidiano. Não podem, por exemplo:
Pela legislação, tem o título cancelado quem não vota em três eleições consecutivas, não paga a multa pela ausência ou não se justifica.
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Raquel Lyra turbina publicidade na reta final de 2025
Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
A liberação de mais R$ 21 milhões para gastar em propaganda até o final do ano demonstra a preocupação da governadora Raquel Lyra (PSD) com a imagem do seu governo. A administração de Raquel à frente de Pernambuco encerra o terceiro ano em 31 de dezembro de 2025 com muitas polêmicas e poucas entregas.
A informação de que a chefe do Poder Executivo resolveu transferir recursos dos encargos da dívida pública externa para a Secretaria de Comunicação foi revelada, ontem (5), com exclusividade, por este blog. O decreto de n° 59.711 é de 4 de novembro de 2025, a última terça-feira. Os recursos serão usados na “divulgação governamental em todos os meios de comunicação”.
Leia maisDiante da busca pela reeleição, em 2026, contra um adversário que aparece bem-posicionado nas pesquisas de intenção de voto, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), Raquel sentiu a necessidade de reforçar a publicidade da gestão, principalmente na reta final do terceiro ano.
A governadora coleciona desgastes e precisa turbinar a propaganda. Entre as polêmicas recentes, a falta de entrega das 60 mil vagas de creches prometidas por Raquel; as muriçocas do Hospital Getúlio Vargas (HGV); o desabamento do teto da UTI neonatal do Hospital Barão de Lucena; e a recente revogação da licitação do Hospital Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, no Agreste.
Há ainda as viagens à Europa supostamente bancadas pela iniciativa privada de membros da principal pasta do governo de Raquel quando o assunto é licitação: a Secretaria de Administração (SAD). Entre os que foram visitar o Velho Continente, a titular da SAD, Ana Maraíza, que goza de extrema confiança da chefe do Poder Executivo, desde quando trabalharam juntas em Caruaru, no Agreste.
As viagens estão sob investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Ministério Público (MPPE) e da Assembleia Legislativa (Alepe), porque após a primeira turma viajar, em maio de 2024, a empresa que teria bancado tudo conseguiu um contrato sem licitação com o Estado com valor superior a R$ 30 milhões.
Vale lembrar que os gastos com publicidade do governo chegaram a ficar suspensos este ano por cautelar do TCE. Mas Raquel recorreu ao Tribunal de Justiça (TJPE) para derrubar a medida do TCE e obteve sucesso no Judiciário, concluindo uma licitação de R$ 120 milhões por ano, durante dez anos. Ou seja, Raquel turbinou o gasto com propaganda mesmo já sendo bilionário em sua gestão.
Publicidade turbinada, mas a merenda… – Enquanto a governadora turbina os gastos com propaganda, a merenda escolar está sofrida. Pais de alunos da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Maria de Lourdes Temporal, em Cupira, no Agreste, encaminharam denúncias sobre a qualidade da merenda servida na unidade. As reclamações foram acompanhadas de fotos e vídeos registrados por estudantes, nos quais, segundo os responsáveis, é possível observar refeições consideradas inadequadas. A situação tem gerado indignação entre as famílias, que cobram providências e maior atenção à alimentação oferecida aos jovens. As informações são da página no Instagram “Cupira Notícias”.

Polícia Civil na bronca com Raquel – O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) encaminhou, ontem (5), uma nota à imprensa, denunciando a falta de diálogo com o Governo Raquel Lyra (PSD). Diante disso, a categoria resolveu deflagrar, a partir de dezembro, a Operação “Cumpra-se a Lei”. “O SINPOL-PE vem a público denunciar o abandono, a falta de diálogo e o desrespeito do Governo Raquel Lyra com a Polícia Civil. As promessas de valorização e do chamado maior investimento da história em segurança pública se transformaram em silêncio, propaganda e maquiagem de números. Em três anos de gestão, a governadora Raquel Lyra não cumpriu nenhum dos compromissos assumidos com os policiais civis”, diz um trecho da nota.
Coutinho e Veras – A bancada federal de Pernambuco no Congresso Nacional reconduziu, por consenso, os deputados Carlos Veras (PT-PE) e Augusto Coutinho (Republicanos-PE) à coordenação da bancada do Estado. A decisão reafirma a unidade e o compromisso do grupo parlamentar com o diálogo e com a defesa dos interesses das pernambucanas e dos pernambucanos.
Álvaro no Exército – O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSD), recebeu, ontem, na sede do Comando Militar do Nordeste (CMNE), o Diploma de Colaborador Emérito do Exército. A honraria foi entregue pelo General de Exército Maurilio Miranda Netto Ribeiro, comandante Militar do Nordeste, em reconhecimento aos serviços prestados por Porto ao Exército a partir da sua atuação na presidência da Casa.

Gratuidade – O deputado federal Pedro Campos (PSB) cobrou ao Governo de Pernambuco a gratuidade no transporte público durante os dias de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecem nos domingos 9 e 16 deste mês. O parlamentar enviou, na última terça-feira (4), um ofício de caráter emergencial à governadora Raquel Lyra (PSD), solicitando que o Estado adote a medida para garantir que nenhum estudante deixe de fazer a prova por falta de condições de deslocamento.
CURTAS
SAÚDE NO SERTÃO – O prefeito de Araripina, no Sertão, Evilásio Mateus, entregou seis ambulâncias que irão atender à sede e aos distritos do município. A ação faz parte do programa Saúde em Movimento, iniciativa da gestão municipal que tem como objetivo melhorar o atendimento, ampliar a capacidade de resposta e garantir mais agilidade nos serviços de urgência e emergência.
INFRAESTRUTURA NO AGRESTE – O prefeito de Toritama, no Agreste, Sérgio Colin (PP), está em Brasília, esta semana, dedicando-se a uma série de agendas com parlamentares. O objetivo da viagem é buscar investimentos e garantir a liberação de recursos para obras no município. Um dos maiores focos é a mobilização de apoio para a travessia urbana da obra de duplicação da BR-104 e a requalificação do perímetro urbano da cidade.
APÓS O SUSTO – A senadora Teresa Leitão (PT) já recebeu alta após sofrer uma queda no plenário da Casa, na tarde da última terça-feira (4). O episódio ocorreu durante sessão presidida pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que rapidamente suspendeu os trabalhos. Teresa disse que já está bem e levou só uns pontinhos na testa.
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a criticar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em relação à possibilidade do governador se candidatar às eleições presidenciais de 2026. Eduardo, que está nos Estados Unidos desde o início deste ano, afirmou que Tarcísio é “o candidato do sistema” e que representa a posição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“O Tarcísio é o candidato do sistema. É o cara que o Moraes quer, que gostaria que fosse eleito porque ele ainda viria com apoio de Jair Bolsonaro. O meu pai foi posto em prisão domiciliar, com tornozeleira, esculachado e sem rede social por conta deste projeto”, disse Eduardo em vídeo publicado em seu canal no YouTube. As informações são do portal Estadão.
Leia maisO terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também criticou Tarcísio com base em uma entrevista do ex-ministro José Dirceu (PT), afirmando que o governador paulista não é um líder e que sua eleição em São Paulo ocorreu com a força dos eleitores bolsonaristas.
“Ele quer ser presidente da República do Brasil. Por isso que falo que ele é uma ficção, porque ele depende totalmente do Bolsonaro e do voto bolsonarista. Porque ele não é um líder, foi eleito em São Paulo pela força do eleitorado conservador, que é legítimo”, diz trecho do ex-ministro compartilhado por Eduardo.
Em outra ocasião, no podcast do canal Market Makers, Eduardo reiterou seu desejo de se tornar presidente e apontou que existe um projeto para “enterrar Bolsonaro e o bolsonarismo, e colocar à frente um candidato ‘pintado de direita’, embora até o centro esteja se deslocando mais para a direita”.
“Nesse cenário, existem pessoas que não querem Jair Bolsonaro, mas se identificam com a direita. No entanto, eu vejo algumas diferenças em relação ao governo do Tarcísio. Não o coloco na mesma prateleira que um petista, mas, dentro do jogo político, ele também não está na minha mesma prateleira”.
Eduardo ainda afirmou que Tarcísio acredita que os votos de direita já estão garantidos a seu favor, então busca apoio do centro e, às vezes, até abre espaço para a esquerda. “Será que a eleição de Tarcísio seria uma vitória da direita? Não”, disse o parlamentar.
“Isso [a candidatura] é visto com bons olhos por pessoas da Faria Lima; ele [Tarcísio] tem conexões com o mercado financeiro e trânsito nesse meio, não está ligado a casos de corrupção, o que é positivo até certo ponto. Mas já passamos da fase de apenas ser antipetista; estamos na construção de um projeto para o Brasil. Com todo respeito, Tarcísio não me serve”, afirmou Eduardo.
E, adicionou: “Eu não vejo muito sentido nisso, e por isso acabei me opondo, porque estavam tentando me abafar internamente. Levantei minha mão e disse que também sou uma opção, não me tira do páreo, e ainda assim me tiraram. Tem muita gente me deixando de fora das pesquisas para presidente; às vezes apareço em algumas”.
Por fim, o Eduardo Bolsonaro pontou que se ele apresentar um projeto de pais para as eleições de 2026 fará um “estardalhaço”. “Vou levar aos quatro cantos do país uma visão diferente do PT”.
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