Por meio de um vídeo postado no Youtube, o empresário Antônio Souza, 47 anos, fala um pouco da sua vida de luta, no Sertão do Ceará, até conseguir chegar no sucesso do Grupo Ferreira Souza. Confira a história desse empreendedor:
Por meio de um vídeo postado no Youtube, o empresário Antônio Souza, 47 anos, fala um pouco da sua vida de luta, no Sertão do Ceará, até conseguir chegar no sucesso do Grupo Ferreira Souza. Confira a história desse empreendedor:
No último ano do levantamento do Opinião para a disputa das duas vagas ao Senado em Pernambuco, a liderança permanece com o senador Humberto Costa (PT), com 27,4% das intenções de voto. Em segundo lugar, o deputado Eduardo da Fonte (PP), com 22,3%, seguido por Miguel Coelho (UB), com 17,6%.
Abaixo de Miguel, o ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho (Republicanos), com 15,9%, seguido por Gilson Machado Neto (PL), com 12,1%. Por último, o senador Fernando Dueire (MDB), com apenas 3,8%. Brancos e nulos somam 45% e indecisos 55,9%. Esses números dizem respeito à soma do primeiro com o segundo votos.
Leia maisPara o primeiro voto, Humberto aparece com 18,4%, Eduardo vem em seguida com 12,4%, tecnicamente empatado com Miguel Coelho, que teve 10,5%. Gilson aparece na sequência com 7,5%, Silvio Costa Filho tem 6% e por fim Dueire com 0,9%. Para o segundo voto, Eduardo da Fonte aparece em primeiro com 9,9%, seguido por Silvio Filho, com o mesmo percentual, Humberto 9%, Miguel 7,1%, Gilson 4,6% e Dueire 2,6%.
No cenário em que é testado o ex-deputado Anderson Ferreira (PL) no lugar de Gilson Machado, o quadro permanece o mesmo: Humberto leva a dianteira, com 27%, seguido por Eduardo da Fonte (20,8%), mais uma vez empatado tecnicamente com Miguel Coelho (18,7%), Silvio Costa Filho (13,1%), Anderson Ferreira (9,8%) e Fernando Dueire (3,9%). Brancos e nulos somam 46,6%, e indecisos, 60,1%.

A pesquisa foi a campo entre os dias 12, 13, 14 e 15 últimos, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios das mais diversas regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
As entrevistas foram feitas presencialmente. A modalidade adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
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Como em outros estados, concessão da Compesa deve aumentar tarifa
A concessão de parte dos serviços da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), sacramentada, ontem, em São Paulo, tem levantado preocupações sobre um eventual aumento na tarifa de água e esgoto em Pernambuco. Embora a gestão da governadora Raquel Lyra (PSD) indique que não haverá reajuste imediato e que a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) ficará a cargo da fiscalização dos contratos, a experiência adotada em outros estados que já privatizaram serviços similares demonstra o caminho que os pernambucanos poderão ter pela frente.
No Amapá, após a concessão dos serviços de saneamento, a tarifa de água acumulou três aumentos expressivos em poucos anos. No Amazonas, o reajuste em vigor desde o início deste ano chegou a 12,32%, gerando críticas de usuários e ações judiciais. Já em municípios paulistas atendidos por concessionárias privadas, como Limeira, o realinhamento tarifário mais recente, de junho, chegou a 5,72%, também acima da inflação.
Leia maisMesmo em São Paulo, onde a privatização da Sabesp foi defendida sob o argumento de eficiência e moderação tarifária, há previsão de reajustes nos próximos ciclos, ainda que apresentados como reposição inflacionária. O histórico mostra que, independentemente do modelo, a entrada do setor privado costuma vir acompanhada de pressão por aumentos, seja para financiar investimentos, seja para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.
Em Pernambuco, onde a renda média da população é inferior à de estados do Sudeste, o impacto de reajustes pode ser ainda mais drástico. Desde 2023, quando a concessão da Compesa passou a ser aventada, deputados de oposição e sindicalistas alertaram para a desigualdade econômica e social inerente ao modelo pensado, que não garante qualidade do serviço e tarifas acessíveis em municípios considerados deficitários e menos atraentes para as futuras concessionárias.
RECEIO DE AUMENTO – O maior receio dos consumidores da Compesa, a partir da privatização consumada, ontem, que o Governo qualifica como concessão, diz respeito ao aumento das tarifas. Em todos os Estados que antecederam Pernambuco, houve reajuste absurdo de contas dos serviços de fornecimento de água. Servidores da estatal que se mobilizaram contra a concessão garantem que o Governo blefa ao afirmar que a conta de água no final não virá mais salgada.

Sem risco de reajuste – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o presidente do Conselho da Compesa, Alex Campos, ex-presidente da estatal, garantiu que está fora de possibilidade qualquer reajuste nas tarifas em razão da concessão dos serviços de distribuição de água com o leilão de ontem. “Pelo contrário, há um compromisso de redução de 5% nas tarifas sociais”, disse. Alex acompanhou todo o processo de concessão da Compesa e fez questão de estar presente ontem ao leilão em São Paulo.
Resultado do leilão – O leilão de concessão dos serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai render R$ 4,2 bilhões em valor de outorga. Dividido em dois blocos, o certame aconteceu, ontem, na Bolsa de Valores B3, em São Paulo. O primeiro bloco, denominado MRAE1, que compreende o Sertão, incluindo Petrolina, foi arrematado pelo fundo de investimentos Pátria, que ofereceu a outorga de R$ 720 milhões. Já o segundo bloco, que compreende a Região Metropolitana do Recife (RMR) e o Sertão do Pajeú, identificado como MRAE2, foi arrematado pelo Consórcio Pernambuco Saneamento, formado pelas empresas BRK Ambiental e Acciona. O grupo ofertou mais de 3,5 bilhões pela exploração dos serviços de saneamento. O valor mínimo exigido no edital do leilão era de R$ 2,2 bilhões.
Promessa de investir R$ 19 bilhões – Os grupos Consórcio Pernambuco Saneamento e a Pátria Investimentos, que apresentaram as propostas vencedoras, vão investir, juntos, R$ 19 bilhões na distribuição de água e na coleta e tratamento de esgoto, enquanto a Compesa continuará sendo responsável pela produção e tratamento de água. A governadora Raquel Lyra (PSD) participou do certame ao lado de secretários e aliados políticos. Ela lembrou as dificuldades de abastecimento de água enfrentadas pelo estado, citando a falta de água no Agreste e nas áreas de morro do Recife, que fizeram o estado figurar na posição de segundo pior racionamento de água do País.

Dupla cassação – O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) decidiu cassar, ontem, o mandato dos deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão recebeu aval da maioria dos integrantes da Mesa Diretora – Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Altineu Côrtes (PL-RJ) e Sergio Souza (MDB-PR)- não assinaram a medida. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu o mandato por ultrapassar o limite permitido de faltas. Eduardo está nos EUA desde fevereiro. Já Ramagem teve o pedido de cassação determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois de ser condenado por tentativa de golpe.
CURTAS
VETO 1 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, ontem, que vetará o PL (Projeto de Lei) da Dosimetria, aprovado no Senado, na quarta-feira e que reduz as penas dos condenados por tentativa de golpe de Estado. Em café com jornalistas, o petista afirmou que o Congresso “tem o direito de derrubar o veto”, mas defendeu que os condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) devem pagar pelos crimes cometidos contra a democracia.
VETO 2 – “As pessoas que cometeram crime contra a democracia brasileira terão que pagar pelos atos cometidos. Nem terminou o julgamento ainda, tem gente sendo condenada e o pessoal já resolve diminuir as penas. Com todo o respeito que tenho pelo Congresso Nacional, a hora que chegar na minha mesa, eu vetarei. Depois eles têm o direito de derrubar ou não o meu veto”, disse o presidente.
SEM ACORDO – Sobre o acordo feito entre os congressistas governistas e de oposição para a aprovação, Lula afirmou que não foi informado. “Se o presidente não foi informado, não houve acordo”, declarou. O projeto propõe a adoção do concurso formal, isto é, considera-se somente a pena do crime mais grave e adiciona-se uma fração, que pode variar de 1/6 até metade do tempo da pena.
Perguntar não ofende: Como o Congresso vai reagir ao veto de Lula ao projeto da dosimetria ?
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Barack Obama compartilhou, nesta quinta-feira (18.12) em suas redes sociais, suas preferências musicais e cinematográficas. O ex-presidente dos EUA também listou seus livros favoritos.
Entre os filmes, está “O Agente Secreto”, estrelado pelo ator brasileiro Wagner Moura. “À medida que 2025 chega ao fim, continuo a tradição que comecei durante o meu tempo na Casa Branca: partilhar as minhas listas anuais de livros, filmes e música favoritos. Espero que encontre algo novo para desfrutar – e por favor envie quaisquer recomendações para eu conferir!”, escreveu Obama na legenda do post. As informações são da Revista Vogue.
Leia maisOs demais listados entre seus filmes favoritos são: “One batte after another”, “Sinners”, “It Was Just na Accident”, “Hamnet”, “Sentimental Value”, “No Other Choice”, “Train Dreams”, “Jay Kelly”, “Good Fortune” e “Orwell: 2=2=5”.
Vale lembrar que desde a estreia no Festival de Cannes, o longa já soma mais 20 prêmios em diversos países.
Prêmios de “O Agente Secreto”
Rui Costa convocou os ministros da Previdência, Wolney Queiroz, e da CGU, Vinícius de Carvalho, para uma reunião de emergência para discutir a resposta do governo a operação da PF que prendeu o secretário-executivo do Ministério da Previdência e mirou o senador Weverton (PDT-MA).
Os três estão reunidos neste momento no Palácio do Planalto. A previsão é que, desta conversa, saia o posicionamento oficial do governo. As informações são do jornal O GLOBO.
O leilão de concessão dos serviços de água e esgotamento sanitário da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), realizado nesta quinta-feira (18) na B3, em São Paulo, foi celebrado pelo Governo de Pernambuco como um marco rumo à universalização do saneamento. Os dois blocos regionais ofertados foram arrematados, com a promessa de R$ 18,4 bilhões em investimentos e impacto direto em mais de 7,5 milhões de pessoas, distribuídas em 175 municípios do estado.
O Bloco 1 do Sertão ficou com a Pátria, que ofereceu outorga de R$ 720 milhões, com ágio de 727%. Já o Bloco 2, que engloba a Região Metropolitana do Recife, o Pajeú e Fernando de Noronha, foi arrematado pelo consórcio formado por BRK Ambiental e Acciona, com outorga de R$ 3,5 bilhões, 5% de desconto tarifário e 60% de ágio. As informações são do blog Plural.
Enquanto o discurso oficial ressalta o volume de investimentos, a geração de empregos e o avanço rumo às metas de 2033, a escolha de uma das vencedoras reacende um debate sensível: o histórico de reclamações, sanções e questionamentos enfrentados pela BRK Ambiental em diferentes regiões do Brasil.
Leia maisQuestionamentos institucionais em Maceió
Na capital alagoana, onde a BRK atua na concessão dos serviços de saneamento, o desgaste com o poder público municipal é explícito. Com a assinatura dos 27 vereadores da Câmara Municipal de Maceió, foi protocolado o Requerimento nº 001/2025, de autoria do vereador Galba Netto (MDB), solicitando à Prefeitura a reavaliação do contrato firmado com a empresa. O documento chega a sugerir a criação de um Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), o que, na prática, colocaria em xeque o modelo de concessão atual.
Durante sessão ordinária, Galba Netto afirmou que a Câmara convive com um volume constante de reclamações da população sobre a qualidade dos serviços, sobretudo no saneamento básico e no tratamento de esgoto. As críticas foram endossadas pelo presidente da Casa, Chico Filho (MDB), que também subscreveu o requerimento e anunciou reunião com o Ministério Público Estadual para discutir a atuação da concessionária.
Outro parlamentar, Rui Palmeira (PSD), apontou falta de transparência e relatou que foi necessária uma Ação Civil Pública da Defensoria Pública para garantir acesso ao mapa de saneamento — informação que, segundo ele, deveria ser pública desde o início do contrato. Levantamentos feitos por vereadores ainda indicaram falhas estruturais no projeto, como a ausência de estações elevatórias em determinados bairros, comprometendo o funcionamento do sistema.
Reclamações recorrentes em Aparecida de Goiânia
Em Aparecida de Goiânia (GO), onde a BRK atua como subdelegatária da Saneago desde 2013, a empresa também foi chamada a prestar esclarecimentos à Câmara Municipal diante de reclamações recorrentes da população. Durante sessão ordinária, vereadores exibiram vídeos e relataram problemas como extravasamento de esgoto, demora no atendimento, buracos abertos sem recomposição adequada do asfalto e bairros ainda sem cobertura da rede.
Embora a direção da BRK tenha apresentado números robustos de investimentos — R$ 1,2 bilhão ao longo da concessão e a alegação de que a universalização teria sido alcançada antes do prazo legal —, parlamentares questionaram a efetividade desses resultados no cotidiano da população. Houve pedidos formais de revisão contratual, maior fiscalização da agência reguladora, aplicação de multas e até a possibilidade de rescisão do contrato caso os problemas persistam.
Ao final, foi proposta a criação de uma comissão especial para acompanhar de perto a execução do contrato e avaliar as demandas dos moradores, sinalizando que a insatisfação extrapola episódios pontuais.
Multa por interrupção de água em Palmas
Em Palmas (TO), as críticas ultrapassaram o campo político e resultaram em penalidade administrativa. A Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (ARP) aplicou multa de R$ 195.888,00 à BRK Ambiental por descontinuidade injustificada no abastecimento de água em diversos bairros da região norte da cidade.
A infração, classificada como “gravíssima”, foi motivada por relatos de moradores que ficaram mais de 20 dias sem fornecimento regular de água potável. A situação levou a manifestações públicas, com bloqueio de vias. Para a agência reguladora, o cenário foi considerado de “dimensão crítica” e incompatível com a natureza essencial do serviço de abastecimento.
O contraste com o discurso do leilão
Durante o leilão da Compesa, representantes do setor privado e autoridades destacaram o fortalecimento do marco legal do saneamento e a entrada de novos players como sinais de maturidade do mercado. A diretora-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Saneamento (ABCON), Christianne Dias, afirmou que o certame representa um avanço histórico e uma esperança de futuro mais digno para milhares de pessoas.
A governadora Raquel Lyra (PSD), presente à B3, celebrou o resultado e afirmou que o saneamento não deve ser visto apenas como negócio, mas como política pública essencial para garantir dignidade e saúde à população.
No entanto, o histórico recente de uma das empresas vencedoras do leilão revela que o desafio vai além de cifras bilionárias e metas contratuais. Reclamações recorrentes, questionamentos sobre transparência, falhas operacionais e penalidades aplicadas por órgãos reguladores em outros estados acendem um alerta importante para Pernambuco.
À medida que a concessão avança, cresce também a expectativa e a necessidade de fiscalização rigorosa, transparência e participação social, para que os erros apontados em outras regiões não se repitam. Afinal, quando se trata de água e saneamento, o impacto de uma má gestão não aparece apenas nos balanços financeiros, mas no dia a dia, na saúde e na dignidade da população.
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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Floriano de Azevedo Marques, anulou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco que cassou os mandatos do prefeito de Custódia, Manoel Messias (PSD), e da vice-prefeita Anne Lira (MDB). Eles tinham sido condenadões em primeira instância por abuso de poder econômico e político, em julgamento realizado no primeiro semestre deste ano pela juíza eleitoral Vivian Maia Canen e, na última terça (16), o TRE-PE, em segunda instância decidiu manter a cassação.
A dupla é acusada de ter sido beneficiada por contratação massiva de de temporários pela gestão anterior, além do uso de recursos públicos para pagar “militância” que pressionar servidores do município. No mesmo julgamento, o ex-prefeito do município, Manuca, que hoje é secretário de Desenvolvimento Profissional Empreendedorismo de Pernambuco, teve os direitos políticos cassados, ficando inelegível por 8 anos, numa votação de 4×2. As informações são do blog Cenário.
Leia maisDe acordo com a decisão desta quinta (18), prefeito e vice podem permanecer nos cargos até o trânsito em julgado. O documento não cita Manuca.
“Por essas razões, nos termos do art. 36, § 7º, do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral, defiro o pedido formalizado na tutela cautelar antecedente formulado por Manoel Messias de Souza e Anne Lúcia Torres Campos de Lira, a fim de suspender os efeitos do acórdão proferido no Recurso Eleitoral 0600192-60.2024.6.17.0065, apenas até o esgotamento da instância ordinária. Comunique-se ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco. Após as medidas de praxe, voltem os autos conclusos, para os fins do art. 3º da Res.-TSE 23.598”, escreveu o ministro.
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O deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) assinou as cassações dos mandatos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de Alexandre Ramagem (PL-RJ) pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (18).
Antes de apoiar a perda de mandato de dois colegas de partido, Rodrigues já teve sua expulsão do PL anunciada – com a sigla voltando atrás da decisão depois – após elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que condenou Ramagem e de investigações contra Eduardo. As informações são do g1.
A cassação foi por decisão da Mesa Diretora, composta pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), dois vice-presidentes, um deles do PL, quatro secretários e quatro suplentes, para o caso de ausência do titular.
Leia maisEm função da ausência do 4º secretário da Mesa, deputado Sergio Souza (MDB-PR), o primeiro deputado suplente, Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), assumiu como quarto secretário a assinou o texto das cassações.
Também assinaram os documentos, os deputados Carlos Veras (PT-PE), primeiro-secretário; Lula da Fonte (PP-PE), segundo-secretário, Delegada Katarina (PSD-SE), terceira- secretária; Paulo Folleto (PSB-ES), segundo suplente e Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES), terceiro suplente.
Além de Rodrigues, outros dois suplentes assinaram a decisão porque, além de Sérgio Souza, outros dois integrantes da Mesa Diretora não assinaram: o primeiro vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ), e o segundo vice-presidente, Elmar Nascimento (União-BA).
No final de julho, o deputado afirmou em entrevista publicada pelo portal Metrópoles que a aplicação da lei Magnitsky a Moraes é “absurda”.
“É o maior absurdo que já vi na minha vida política. O Alexandre é um dos maiores juristas do país, extremamente competente. Trump tem que cuidar dos Estados Unidos. Não se meter com o Brasil como está se metendo”, disse o parlamentar na entrevista ao portal.
Após a fala e pressionado pela bancada, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expulsou Rodrigues do partido.
À época, Valdemar afirmou que naquele momento de sanções dos Estados Unidos, era preciso “diplomacia e diálogo” e apontou que demais parlamentares do PL chamaram a atitude de “ignorante”.
“Antônio Carlos Rodrigues acaba de ser expulso do Partido Liberal (PL). A pressão da nossa bancada foi muito grande. Nossos parlamentares entendem que atacar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é uma ignorância sem tamanho. Trump é o presidente do país mais forte do mundo. O que precisamos é de diplomacia e de diálogo, não de populismo barato, que só atrapalha o desenvolvimento da nossa nação. Chega de arrumar confusão. Temos que arrumar o Brasil”, disse ao blog da Andréia Sadi.
Entretanto, quase um mês e meio depois, já em setembro, o PL voltou atrás e não expulsou Antonio Carlos Rodrigues da legenda.
“O Conselho de Ética do Partido Liberal concluiu que não havia fundamento legal para a instauração de processo ético-disciplinar contra o deputado Antonio Carlos Rodrigues, sendo a medida mais adequada, considerando os fatos, advertir o Deputado, recomendando não reincidir nesse tipo de conduta”, declarou o órgão partidário.
Correligionário do PL
Antonio Carlos Rodrigues é um político da “velha guarda” do Partido Liberal, pertence ao partido desde 1999 – décadas antes da chegada do clã Bolsonaro e seus apoiadores à sigla. O deputado é aliado de Valdemar Costa Neto em São Paulo.
Ele foi um dos responsáveis pelas articulações para a retomada de Costa Neto do comando nacional do PL após o cumprimento da pena por participação no chamado esquema do Mensalão do PT.
Antônio Carlos Rodrigues, é apontado como uma ponte de Costa Neto com o Alexandre de Moraes, uma vez que o deputado federal mantinha contato amistoso na política paulista com o agora ministro do STF.
Carreira política
Político de longa data, foi procurador da Assembleia Legislativa do Estado da cidade de São Paulo entre 1979 e 1989, quando virou secretário-adjunto da Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo, durante a gestão do ex-governador Orestes Quércia (MDB).
Após a troca de governo, já na gestão do ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho (MDB), assumiu a presidência da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), onde ficou até 1994.
Durante a gestão do então prefeito Paulo Maluf, virou chefe de Gabinete, Secretaria das Administrações Regionais do Município de São Paulo, em 1995. De lá, saiu para ser secretário da Secretaria de Serviços Públicos de Guarulhos, durante a gestão de Jovino Cândido (PV), onde ficou até 1999, quando disputou a eleição para vereador de Sâo Paulo.
Na Câmara Municipal de São Paulo, ficou de 2000 a 2012, sendo presidente da casa por quatro anos. Em 2011, integra a campanha de Marta Suplicy (PT), para o Senado Federal, como seu primeiro suplente.
Em parte do período em que a Suplicy foi escolhida como ministra da Cultura do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), assumiu o posto de titular da vaga no Senado Federal. Em 2014, foi convidado por Dilma para assumir como ministro dos Transportes do então novo governo. Por lá ficou até 2016, quando a presidente sofreu impeachment.
Já na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, se tornou diretor de Planejamento do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), onde ficou até se tornar deputado federal por São Paulo na atual legislatura.
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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), recebeu, nesta quinta-feira (18), o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A entrega ocorreu no auditório G1 da instituição.
Participaram da cerimônia professores, autoridades e membros da diretoria da universidade. A cerimônia foi aberta pelo reitor da Unicap, Padre Pedro Rubens. Ao fazer o discurso de abertura, mencionou o fato de Luciana ser a primeira mulher a assumir o cargo. As informações são do Blog da Folha.
Leia mais“É preciso a gente repetir, porque é um momento histórico haver essa pasta tão estratégica para nós e para o Brasil, sobretudo numa fase de reconstrução e união, que é tão difícil e urgente”, disse o reitor.
No discurso, a ministra teceu elogios à instituição e ressaltou que as salas de aula devem ser espaços para a defesa dos direitos humanos e da democracia. Também agradeceu à Unicap a concessão do título.
“Este é um momento muito simbólico da minha vida pública, como primeira mulher a ocupar o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação”, disse.
Ainda durante o discurso, a ministra também lembrou o pai, Milton Santos, que foi professor da instituição. “Minha ligação com a Unicap também é afetiva e familiar. Meu pai, Milton Santos, foi professor, coordenador do curso de Gerenciamento de Empresas e diretor do Colégio Nóbrega”, relatou.
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A decisão da Câmara dos Deputados de declarar a perda de mandato de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) garante que ele não perca os direitos políticos, diferentemente do que ocorreria com processo de cassação. O caso, entretanto, é diferente para Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Em ambos os casos, a Mesa Diretora da Câmara acionou artigo da Constituição Federal para declarar a perda de mandato por faltas. O trecho prevê a penalidade para os parlamentares que deixarem de comparecer a ⅓ das sessões ordinárias da Casa. As informações são da CNN.
Leia maisRamagem está sem direitos políticos desde a condenação de 16 anos de prisão no processo da trama golpista, que tramitou no STF (Supremo Tribunal Federal).
A legislação prevê oito anos de inelegibilidade, a partir da decisão.
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Por Andréia Sadi – g1
A aprovação do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado — e, depois, no plenário — só ocorreu após um amplo “acordão” que envolveu os três Poderes da República: Executivo, Legislativo e, de forma indireta, o Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de o presidente Lula negar qualquer participação e prometer veto ao texto, integrantes do governo trabalharam nos bastidores para destravar a votação, mantendo publicamente o discurso de distanciamento.
No STF, embora não tenha havido uma atuação coordenada da Corte, alguns ministros sinalizaram apoio à negociação. Para parte do tribunal, o movimento também serviria para fortalecer a relação com a cúpula do Congresso — vista como uma espécie de escudo contra pressões e eventuais pedidos de impeachment. Esse gesto, segundo interlocutores, acabou ampliando o poder do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Leia maisEntre os poucos contrários ao projeto na CCJ, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) resumiu o cenário ao afirmar que governo, oposição e setores do Supremo “viabilizaram” a proposta — uma articulação que, além de reduzir penas relacionadas aos atos de 8 de janeiro, pode atingir casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O que a gente viu ontem foi a consequência de um acordo firmado entre o governo, a oposição e parte do Supremo Tribunal Federal. Um acordo que envolve os Três Poderes”, disse Vieira em entrevista.
PL da Dosimetria
Aprovado no Senado na noite desta quarta-feira (17), o projeto que pode reduzir as penas de dois crimes de condenados por atos golpistas, chamado de PL da Dosimetria, ainda precisa passar pela sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O texto pode viabilizar a redução da punição aplicada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus pela tentativa de golpe e pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Nesta quinta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai vetar o projeto que reduz as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados por atos golpistas, o chamado PL da Dosimetria.
Lula deu a declaração durante um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, e negou acordo. “Se houve acordo com governo, eu não fui informado. Então, se o presidente não foi informado, não houve acordo”.
Em paralelo, a proposta já é alvo de uma ação de parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF) para parar a tramitação do texto no Congresso. Além disso, mesmo se virar lei, o texto pode ter a validade questionada no Supremo.
O senador Esperidião Amin (PP-SC), relator do texto, mudou o conteúdo da proposta e direcionou a nova progressão de pena apenas para aqueles que cometerem crimes contra o Estado Democrático de Direito. Essa foi uma resposta às críticas da opinião pública, de juristas e de parlamentares a brechas que permitiriam que outros criminosos também fossem beneficiados pelo mecanismo.
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Para combater os casos de feminicídio e violência contra a mulher no Estado, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) lançou, nesta quinta-feira (18/12), na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), a mais nova funcionalidade do aplicativo TJPE+: o Alerta Mulher. A nova ferramenta do foi desenvolvida para oferecer apoio rápido, seguro e discreto a mulheres em situação de risco iminente.
Em caso de emergência, o Alerta Mulher permite que a usuária acione instantaneamente uma rede de contatos de confiança, previamente estabelecida, que receberá sua localização em tempo real e orientações claras para acionar a polícia ou prestar ajuda imediata.

Para ficar apta a utilizar o serviço, a mulher precisa, antes de tudo, clicar no ícone roxo de Alerta Mulher, na página inicial do aplicativo TJPE+. Lá, ela deve se cadastrar, informando nome, e-mail, telefone e CPF e criar uma senha. Depois, dentro do Alerta Mulher, é necessário registrar os telefones para contato em caso de ameaça, como amigos e família. Basta apenas escrever um nome e vinculá-lo a um número de telefone.
Assim, a pessoa registrada como membro da sua rede de contato receberá uma notificação via WhatsApp do próprio TJPE, indicando que ela agora faz parte dos contatos que serão acionados pela vítima em caso de emergência. A quantidade de pessoas para contato é ilimitada e elas não precisam ter o aplicativo TJPE+, apenas o WhatsApp.
Desta forma, sempre que a mulher estiver sob ameaça, basta apenas entrar no aplicativo do TJPE+, clicar em Alerta Mulher e depois em Emergência. Pronto. Todos os contatos cadastrados receberão imediatamente uma mensagem automática no WhatsApp pela conta do TJPE indicando que a pessoa precisa de ajuda e que é preciso ligar para a Polícia. A localização da vítima também será informada em tempo real.

O Alerta Mulher já está disponível e pode ser encontrado no aplicativo TJPE+. Baixe aqui no seu Iphone ou dispositivo Android.
Para ver as fotos do evento, clique aqui.
Durante o evento, o diretor-geral da Esmape, desembargador Jorge Américo, reforçou que essa ferramenta é parte do trabalho do TJPE em combater ativamente a epidemia de casos de violência contra a mulher. “Essa é uma inovação desenvolvida pelo nosso Laboratório de Ideias e pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic), sendo mais uma ferramenta para auxiliar as mulheres que são vítimas de violência de gênero, domiciliar e familiar. Tudo o que nós pudermos fazer para trabalhar na prevenção e repressão, nós temos o dever de fazer”, disse.
Ainda no lançamento, a coordenadora Estadual da Mulher do TJPE e vice-diretora da Esmape, desembargadora Daisy Andrade Pereira, comentou sobre o trabalho de inovação feito pela Escola Judicial do TJPE. “A gente sempre pensa a Esmape conversando com a academia e prestando um serviço à comunidade jurídica como um todo, porque nós entendemos que temos esse papel de construir soluções que tragam respostas eficientes. Essas soluções são construídas aqui, nesta sala, com a ajuda da comunidade e de todos”, conta a magistrada.
Karla Quintino, organizadora do Renascer Aldeia, uma organização social que atua como uma plataforma de educação perinatal focada em gestantes negras e em situação de vulnerabilidade, comenta que o Alerta Mulher é uma ferramenta muito importante. “Eu achei muito interessante a facilidade pedagógica para instalar o aplicativo e a diferenciação pela cor do ícone. Isso facilita bastante para mulheres que não têm muita instrução e até para nós, enquanto lideranças, para fazermos uma oficina nas comunidades. Na minha opinião, essa ferramenta é incrível. A partir do momento que ela aciona o botão, é o próprio TJPE que manda mensagem para a rede de apoio dela. Então não fica registrado no celular dela que ela fez a denúncia”, conta Karla.
Estiveram presentes no evento: órgãos de imprensa, organizações não-governamentais em defesa das mulheres, membros do Poder Executivo, membros do Porto Digital e da Setic.
Sobre o Alerta Mulher
O Alerta Mulher é resultado de um processo de inovação iniciado em 2022, a partir da maratona de inovação CRIEJAM, promovida pelo Laboratório de Inovação do TJPE (IDEIAS). O projeto nasceu como PORTODAS, uma iniciativa voltada à promoção da igualdade de gênero e à proteção das mulheres, alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 da ONU e ao planejamento estratégico do Tribunal. A proposta evoluiu ao longo dos anos por meio de escuta ativa, cocriação e testes com especialistas e operadoras da rede de proteção à mulher.
Em 2024, o projeto foi selecionado para o Gov2Gov Innovation Incubator, programa internacional da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), passando a receber mentoria especializada e trocas com governos de outros países. A partir desse processo, e em diálogo com a Coordenadoria da Mulher do TJPE, o IDEIAS, a SETIC, o Porto Digital e a empresa Capyba Software, a solução foi reestruturada para ser integrada ao TJPE+, aplicativo já consolidado do Tribunal, garantindo maior alcance, segurança e efetividade.
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O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, afirmou que a gestão municipal deve manter um ritmo intensificado de trabalho, investimentos e entregas à população ao longo de 2026. A declaração foi feita durante entrevista concedida ao podcast Jonascast, apresentado pelo jornalista Jonas Silva, na qual o gestor fez um balanço do primeiro ano à frente do Executivo municipal e comentou prioridades para os próximos meses.
Na entrevista, Diego Cabral destacou ações realizadas em áreas como infraestrutura, saúde, educação, segurança e cultura. Entre as principais iniciativas citadas está a construção do novo Mercado Público Municipal, obra orçada em mais de R$ 10 milhões, além de investimentos em unidades de saúde, reformas escolares, nomeação de professores, fortalecimento da Guarda Civil Municipal e realização de eventos culturais. O prefeito também mencionou articulação política com os governos estadual e federal para captação de recursos destinados a obras e serviços no município.
Ao comentar as perspectivas para o próximo ano, Diego Cabral afirmou que novos investimentos já estão previstos para diferentes setores da administração. “Camaragibe vai continuar crescendo com um ritmo acelerado de trabalho, mais investimentos e muitas entregas para a população em 2026”, declarou.
