Comissão da Alepe cobra explicações sobre baixo investimento em políticas públicas para autistas em Pernambuco

A Comissão da Pessoa com Deficiência e Atipicidades da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai solicitar ao Governo do Estado informações sobre o orçamento destinado às políticas públicas voltadas à população autista. A decisão foi tomada após audiência pública realizada ontem (29), que reuniu mais de 30 entidades e expôs relatos de mães e adultos autistas sobre a precariedade da rede pública no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo o presidente da Comissão, deputado Gilmar Júnior (PV), o material será encaminhado ao Executivo, ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Durante o encontro, o parlamentar destacou que o Governo de Pernambuco investiu apenas R$ 89 mil no tratamento de pessoas com autismo desde o início da atual gestão, em contraste com os R$ 7 bilhões investidos no mesmo período pelo estado do Rio Grande do Sul.

Auditor do TCE, João Francisco de Assis Alves apontou um “grande vazio assistencial” no Estado e informou que apenas 34 dos 184 municípios pernambucanos contam com equipes formadas por psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, enquanto 68 cidades não têm sequer médicos capacitados para realizar diagnósticos de TEA. Atualmente, cerca de 45 mil pessoas aguardam por atendimento.

A representante da Secretaria Estadual de Saúde, Alexciane Priscila da Silva, reconheceu a fragilidade do sistema e afirmou que a principal aposta da gestão é o programa Pernambuco Acessível, lançado em fevereiro deste ano. A iniciativa, segundo ela, prevê articulação entre sete secretarias e um orçamento de R$ 417 milhões para atender pessoas com deficiência, embora não tenha detalhado ações específicas para o público com autismo.

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Durante as comemorações pelo acesso do Náutico à Série B, após a vitória dramática sobre o Brusque ontem (11), nos Estádio dos Aflitos, o torcedor alvirrubro Ivson Filho denunciou ter sido agredido por policiais do Batalhão de Choque. Segundo ele, a ação ocorreu quando a torcida invadiu o gramado para celebrar o retorno do clube à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ivson criticou a postura da tropa e afirmou que pais de família, mulheres, idosos e crianças teriam sido alvo de violência enquanto apenas festejavam. “Nós não estávamos lá para brigar, para quebrar alguma coisa, para tumultuar, para bater em um servidor público que está lá para manter a ordem. E essa é a visão do Batalhão de Choque, de agredir pessoas que apenas estavam comemorando”, declarou.

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