Coluna da segunda-feira

O modelo de Goiás que Raquel ignora

Enfim, no apagar das luzes do seu primeiro ano de gestão, a governadora Raquel Lyra (PSDB) anuncia hoje um plano de segurança para o Estado. A intenção é frear a violência crescente e preocupante, que voltou a colocar Pernambuco, mais uma vez, entre os Estados mais inseguros do País. O terror toma conta da sociedade e atinge a todos sem discriminar classes sociais.

Que o diga a deputada Débora Almeida, uma das parlamentares mais subservientes ao modelo de gestão de Raquel, que bate palmas todos os dias para a governadora, mesmo tendo sido preterida para a vaga de conselheira do Tribunal de Contas. No último fim de semana, ela teve seu carro roubado ao participar de uma festa em Lajedo.

Quanto ao plano de segurança, tão esperado pela população, está envolto em um grande mistério, tão entocado feito cabelo de freira, que ninguém vê. Ninguém sabe também qual experiência serviu de inspiração e modelo bem-sucedido, até porque estava sendo concebido pela ex-secretária de Defesa, Carla Patrícia, que caiu, e hoje está nas mãos de um delegado federal que serviu ao PSB e caiu por incompetência.

Se a governadora fosse mais humilde e tivesse a preocupação de visitar Estados que reduzem a violência com êxito, certamente teria vindo a Goiás, de onde voltei ontem. Trata-se do Estado mais seguro do País, hoje. Lá, a queda nos índices de violência está diretamente ligada às ações desenvolvidas pelo Governo de Ronaldo Caiado para valorização e reconhecimento das forças de segurança.

Uma das primeiras medidas tomadas por ele foi a extinção do ‘famigerado’ policial militar de terceira classe, uma subcategoria de policiais criada pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB). O ato do atual governador permitiu a elevação de cerca de 2,4 mil profissionais da segurança pública e a equiparação salarial da categoria. Hoje, os salários da Polícia Militar variam de R$ 6 mil a R$ 14 mil.

Caiado também criou o Batalhão Rural. Em parceria com a Delegacia de Repressão a Crimes Rurais, a atuação da Polícia Rural resultou na queda expressiva de 12,1% nos crimes de roubos no campo. Já as ações efetivas de retomada do controle dos presídios do Estado e a valorização da Polícia Penal evitaram ações de facções e culminaram com a redução abrupta de crimes contra o patrimônio que eram encomendados de dentro da cadeia.

Dos 246 municípios goianos, 160 não registraram nenhum homicídio nos últimos meses. “Por que a polícia é tão eficiente? Porque deixamos a polícia fazer a segurança. Eles são responsáveis por isso. Não inibo a polícia, deixo eles trabalharem. É por isso que a segurança de Goiás é a melhor do País, com o menor número de profissionais”, diz Caiado.

O mais seguro – Números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás apontam uma redução histórica nos índices de criminalidade e colocam o Estado no topo do ranking das unidades da federação que mais reduziram os índices de violência no Brasil. De terceiro Estado mais violento do País em 2015, Goiás hoje exibe números que o colocam entre os mais seguros, com taxas de criminalidade que remontam às estatísticas de 25 anos atrás.

Uma página virada – Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em 2017, apontava que entre 2005 e 2015 a taxa de homicídios dolosos por 100 mil habitantes havia crescido 97,34% em Goiás, e alcançado 40,1 mortes por cada grupo de 100 mil moradores, índice que colocava o Estado na condição de terceiro mais violento do País, atrás apenas de Alagoas e Ceará. Desde que Ronaldo Caiado assumiu o governo, em janeiro de 2019, no entanto, esses índices vêm caindo ano a ano, e chegam ao final do primeiro trimestre de 2023 com uma redução de quase 50%, se comparados com o mesmo período de 2018, último ano da gestão do PSDB em Goiás.

Queda em todos os índices – Segundo relatório da Segurança Pública de Goiás, no período de janeiro a março de 2023, 270 homicídios dolosos foram registrados no Estado contra 536 no mesmo período de 2018, uma redução de 49,6%. Quanto aos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), a redução foi ainda maior: três ocorrências em 2023 contra 29 em 2018, uma queda de 89,7%. No primeiro trimestre de 2018, foram roubados 3.301 automóveis no Estado, uma média de 36 veículos por dia. Já nos seis primeiros meses de 2023, foram registrados 289 roubos de veículos, uma queda impressionante de 91,2%. Roubos de cargas caíram 90,2% no período e roubos em instituições financeiras simplesmente não tiveram ocorrência em Goiás neste ano, uma redução de 100%.

Bandido não dá ordem – De todos os crimes, a maior queda se observa no número de latrocínios (roubo seguido de morte), que reduziu 70%. Registros de lesão seguida de morte tiveram queda de 55,7% e o crime de homicídio doloso, que tem a intenção de matar, a diminuição ficou em 44,5%. No primeiro mandato de Caiado, foram investidos R$ 300 milhões na compra de viaturas, armamentos e obras. “A população goiana se sente encorajada para denunciar o bandido. Antes havia receio, pois sabiam que poderiam ser retaliados, nada acontecia ao bandido. Hoje bandido não dá ordem, cumpre pena”, afirma o governador.

Retrato da eficiência – Do delegado-chefe da Polícia Civil de Goiás, André Ganga: “O Estado remeteu mais de 30 mil inquéritos à Justiça e, deste total, mais de 27 mil tiveram autoria definida. Ou seja, nós temos hoje um índice de elucidação de 90,5%, o maior das polícias judiciárias do Brasil. Ampliamos o número de operações em 44%, aumentamos em 54% os mandados de busca e apreensão e quase 10% nas prisões. Além disso, neste primeiro semestre, R$ 150 milhões em sonegação foram recuperados aos cofres públicos.

CURTAS

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Em seu segundo mandato, Caiado investe na aquisição da inteligência artificial, com metodologias cada vez mais modernas na parte preventiva, para desarticular cada vez mais a capacidade de ação dentro dos presídios, para que estes não sejam quartéis generais do crime.

FEMINICÍDIO – O secretário de Segurança Pública de Goiás, coronel Renato Brum, afirmou que seu maior desafio é o feminicídio. Para isso, está reforçando o trabalho executado pelo Batalhão Maria da Penha e delegacias especializadas em crimes contra a mulher, fechando o cerco contra agressores. “Vamos mostrar que não há impunidade. Agressores têm de ir para a cadeia”, afirmou.

Perguntar não ofende: O plano de segurança de Raquel valoriza os policiais como se dá em Goiás, onde o menor salário de um PM é de R$ 6 mil?

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Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi atendido, neste sábado (7), no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. “Por conta de uma gripe estava sem voz , passou rapidamente pelo Hospital”, escreveu nas redes sociais o advogado do ex-presidente Fabio Wajngarten.

De acordo com a publicação, Bolsonaro foi atendido pelo médico Leandro Echenique, o mesmo que vem tratando o ex-presidente desde a facada sofrida por ele na campanha de 2018.

Wajngarten confirmou a presença do ex-presidente no ato da tarde deste sábado na Avenida Paulista. O ato foi convocado pelo próprio Bolsonaro, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do pedido de impeachment de Moraes, responsável pela decisão que bloqueou o acesso à rede social X no Brasil, o ato promete movimentar a campanha pelas eleições municipais em São Paulo.

Réplicas do boné usado pelo candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tomaram a Avenida Paulista. Bolsonaro, por sua vez, apoia oficialmente Ricardo Nunes (MDB), mas disse, em vídeo, que qualquer candidato poderia subir ao palanque, já que o ato é “suprapartidário”.

Durante a semana, Marçal fez suspense sobre sua presença na manifestação, sem cravar que não estaria presente. Ricardo Nunes, pela manhã, participou do desfile de 7 de Setembro ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Do Metrópoles

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Se havia alguma dúvida de que o PT em Pernambuco entraria de cabeça na campanha à reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB), o senador Humberto Costa, um dos líderes de peso da legenda no Estado, fez questão de afastar qualquer imagem de hesitação do partido ao projeto, na noite de ontem. Após uma caminhada na comunidade de Roda de Fogo, na Zona Oeste do Recife, o senador subiu ao palco ao lado de João e do candidato a vice-prefeito na chapa socialista, Victor Marques (PCdoB), e fez um discurso exaltando a trajetória de Campos.

“É um prazer muito grande estarmos aqui, na prática dando o primeiro passo de rua na campanha do prefeito João Campos, que é não somente o candidato do PSB, mas é o candidato do PT nesta eleição”, afirmou Costa. “A eleição de João Campos é uma eleição que todo o Brasil está acompanhando. Primeiro, pela larga diferença que ele tem mostrado até agora nas pesquisas de opinião. Segundo, pelo reconhecimento da sua administração. É um reconhecimento com toda razão de ser, pois o prefeito trabalhou em todas as áreas. Você, sem dúvida, terá a maior votação que um prefeito já teve. Estamos juntos e o presidente Lula (PT) quer manter com você essa grande participação”, enfatizou Humberto Costa. O presidente do diretório municipal do PT, Cirilo Mota, também esteve na caminhada e, assim como Humberto, garantiu a participação em mais atos de João Campos.

Comitê sem PT

No dia 18 de agosto deste ano, João inaugurou o comitê central de campanha, no Poço da Panela, sem a presença de líderes petistas, o que chamou a atenção pelo fato de a chapa ser apoiada pelo presidente Lula. Na ocasião, os petistas informaram outros compromissos. Humberto Costa cumpria agenda do Parlamento do Mercosul em Foz do Iguaçu, no Paraná. Já a senadora Teresa Leitão estava de licença médica.

O deputado estadual João Paulo (PT), por sua vez, não disfarçou o racha existente no PT local em relação ao apoio a João Campos, sobretudo por causa do desgastante processo de escolha do candidato a vice da chapa, no qual o PT saiu rifado. “Observei a ausência do PT e sua militância na inauguração do comitê de João Campos. Eu havia alertado e previsto o que aconteceria quanto à importância do PT na chapa e fui muito mal entendido. Parceria política não é um ato de arrogância, mas sim solidário e o PSB não entendeu isso”, afirmou João Paulo em nota no dia da inauguração do comitê.

João Paulo, inclusive, tem feito gestos à candidata da Federação Psol/Rede, Dani Portela, com quem posou nas redes sociais no último dia 31, depois de presenteá-la com um quadro do Recife. A candidata é ciente da insatisfação de alguns petistas e tem como comitê central de campanha uma casa estrategicamente localizada exatamente na frente da sede do PT, no bairro de Santo Amaro, na Zona Norte do Recife.