Numa jogada maestral, mas movida pelo revanchismo, ato de pura vingança, a vereadora Célia Galindo (Podemos), decana da Câmara de Arcoverde, impôs, ontem, uma surpreendente derrota ao prefeito Zeca Cavalcanti, do seu mesmo partido. De última hora, na eleição da mesa diretora da Câmara, registrou uma chapa com o vereador Luciano Pacheco (MDB) candidato a presidente e derrotou Rodrigo Roa (Podemos), candidato do prefeito, por 6 a 4.
E com um fato inédito: o próprio Roa votou em Pacheco. Mas seu voto se deu para não permitir que Célia viesse a ser escolhida presidente. Em tempo: o voto de Roa nele próprio acabaria num empate. Pelo regimento, Célia, por ser a mais longeva parlamentar do município, seria aclamada presidente.
Leia maisCélia articulou a chapa dissidente para se vingar de Zeca por não ter sido escolhida a candidata da sua base à presidência da Casa. Mulher e decana, 40 anos de atividade parlamentar, ela gostaria de receber o apoio do prefeito para comandar a Casa no seu primeiro biênio – 2025-2026. Mas não conseguiu.
Quando Célia anunciou Luciano candidato, Zeca estava no plenário da Casa, na cerimônia da sua posse. E claro, ao lado do seu vice Siqueirinha, que havia articulado a candidatura de Rodrigo Roa, ficou com a cara no chão, literalmente.
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