Governadora do RN diz que Nordeste precisa se manter unido em relação à Sudene

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

Durante o Seminário Esfera Infra, realizado na manhã deste sábado (9), no Recife, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), afirmou que o Nordeste precisa se manter unido.

A gestora foi questionada sobre a articulação do Ceará que culminou na demissão do pernambucano Danilo Cabral da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Embora tenha reforçado que não acompanhou muito a questão, Fátima Bezerra comentou: “a Sudene é um órgão muito importante. A gente não pode deixar essas divergências, de maneira nenhuma. O Nordeste tem que se manter unido, para crescer unido com o Brasil”, destacou.

O Seminário Esfera Infra reúne, no Recife Expo Center, no Cais de Santa Rita, autoridades e políticos para discutir os caminhos e estratégias para o desenvolvimento da infraestrutura nacional e de Pernambuco.

Jaboatão dos Guararapes - Conexão Cidadã

Do Blog da Folha

Os caminhos e estratégias para o desenvolvimento da infraestrutura nacional e de Pernambuco será tema do Seminário Esfera Infra, realizado hoje, no Recife Expo Center, no Cais Santa Rita, bairro de São José, de 9h às 13h.

Entre os painelistas já confirmados para o primeiro evento da Esfera Brasil no Nordeste estão os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos); Simone Tebet (Planejamento); Alexandre Silveira (Minas e Energia); Jader Filho (Cidades); e Vinícius de Carvalho (Controladoria-Geral da União); além da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra; e dos governadores do Piauí, Rafael Fonteles; Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte; e do prefeito do Recife, João Campos.

Pesquisa

Na ocasião, o Instituto Esfera de Estudos e Inovação, a frente acadêmica do think thank Esfera Brasil, divulgará o estudo “Contratos, riscos e flexibilidade: repensando a ponte aérea no Brasil”. A pesquisa integrará o debate para encontrar soluções práticas e impulsionar o setor aéreo no país.

Também estão confirmados no seminário o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; o deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE); o presidente de Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini; o diretor-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Armando Bisneto; a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa; além do CEO da JBS Terminais, Aristides Russi Junior; e do cientista político e escritor Antonio Lavareda.

Petrolina - Destino
Ipojuca - No grau

O presidente do PL Pernambuco, Anderson Ferreira, não participou da mobilização organizada pela legenda na avenida Boa Viagem, em Recife, no último domingo. Levou “falta” num evento mobilizado pelo PL Nacional, apoiado e divulgado pelo presidente do partido, Waldemar da Costa Neto. 

Além da ausência, Anderson Ferreira, mais uma vez, partiu para o ataque ao avaliar a mobilização nacional “Reaja, Brasil” em um veículo da imprensa pernambucana. “Não devemos confundir o legítimo direito dos direitistas e bolsonaristas de se manifestarem com aproveitadores da direita”, disse Anderson. Uma colocação no mínimo infeliz, porque ícones da direita como Nikolas Ferreira, Pastor Silas Malafaia, Sóstenes Cavalcante, Gustavo Gayer e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estiveram à frente das mobilizações nas diversas capitais do país, em alinhamento com a presidência do PL Nacional.

Não é a primeira vez que Anderson Ferreira alfineta líderes do próprio partido PL. Em 14 de julho, Anderson chamou o ex-ministro do governo Bolsonaro, Gilson Machado, de “corvo negro”, numa metáfora associando o comportamento político do ex-ministro ao de uma ave que tenta prejudicar a “águia”, símbolo da força e liderança.

Camaragibe - Refis 2025
Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Caruaru - Agosto Lilás

Do Diário de Pernambuco

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vão às ruas neste domingo (3) em mais uma mobilização em seu favor. As manifestações vão ocorrer em várias cidades brasileiras, mas, desta vez, sem a presença do próprio Bolsonaro, que segue com tornozeleira eletrônica e impedido de deixar sua residência durante os finais de semana, em decisão do ministro Alexandre de Moraes referendada pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF).

No Recife, de acordo com os líderes da direita em Pernambuco, a concentração acontecerá na Avenida Boa Viagem, a partir das 14h, com o ponto de partida na Padaria Boa Viagem, na Zona Sul da cidade.

A manifestação faz parte do movimento “Reaja Brasil” e é pautada pelo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, relator da investigação contra Bolsonaro e sua relação com a trama golpista, que o manteria no poder após as eleições de 2022.

Nas suas redes sociais, o deputado estadual coronel Alberto Feitosa convocou a direita para o ato. “O movimento é em defesa da nossa liberdade de expressão, da nossa democracia, da nossa constituição. Todo mundo sabe o que nós estamos passando, principalmente políticos e simpatizantes da direita”, disse o parlamentar em vídeo.

Toritama - Tem ritmo
Palmares - Forró Mares

Na noite desta quinta-feira (31), o salão nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) recebe um ato político em defesa da soberania brasileira e das instituições republicanas. Realizado a partir das 18h30, o evento descrito como “apartidário” deve reunir autoridades políticas e jurídicas de Pernambuco, além do reitor e vice da universidade, respectivamente Alfredo Gomes e Moacyr Araújo, e dos diretores da faculdade de direito, os juristas Torquato Castro Júnior e Antonella Galindo. Na ocasião será divulgada uma carta pública assinada por juristas.

Na tarde da sexta-feira (1º), a partir das 15h30, um ato de rua promovido por movimentos populares, partidos políticos e sindicatos promete reunir milhares de pernambucanos. Com o mote “quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, a convocatória deixa evidente o tom crítico ao mandatário dos Estados Unidos e também contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, apontado como corresponsável pela medida adotada contra os produtos brasileiros.

As mobilizações são a resposta da sociedade civil à taxação de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos à importação de produtos brasileiros, assinada ontem (30) pelo presidente Donald Trump. Trump atribuiu a “punição” econômica a práticas do governo brasileiro que estariam “prejudicando empresas americanas, violando direitos de liberdade de expressão de cidadãos dos EUA e comprometendo interesses estratégicos do país”, além de uma suposta “perseguição judicial” do Estado brasileiro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.