Caiado lança pré-candidatura ao Planalto com partido dividido e bolsonarismo desconfiado

Da Folha de S.Paulo

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), dá o pontapé inicial da sucessão presidencial de 2026 e lança sua pré-candidatura ao Planalto na próxima sexta-feira (4) em um cenário que inclui divisões internas em seu próprio partido e desconfiança do eleitor bolsonarista.

Aos 75 anos, o goiano que ascendeu para a política como fundador da UDR (União Democrática Ruralista) e foi um ferrenho opositor dos governos petistas, agora tenta se cacifar para entrar na disputa presidencial pela segunda vez – a primeira foi em 1989, quando ficou em 10º lugar.

Em seu segundo mandato com governador de Goiás, Caiado quer aproveitar o vácuo na direita com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pautar temas como o da segurança pública e atuar como contraponto ao governo Lula (PT).

O caminho até a urna, contudo, não será fácil. O primeiro desafio é superar as turbulências internas do União Brasil e garantir a unidade em torno de seu projeto presidencial – parte da bancada do partido apoia o governo Lula, e outra parcela segue fiel ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ala lulista é liderada pelos ministros Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações), além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, padrinho político do ministro Waldez Góes (Integração Nacional).

Entre os aliados de Bolsonaro estão os governadores Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas) e Marcos Rocha (Rondônia), além de uma parte das bancadas na Câmara e Senado. A expectativa é ausência dos líderes das duas alas no lançamento da pré-candidatura.

Cerca de 5.000 pessoas foram mobilizadas para o ato em Salvador. Na ocasião, Caiado será agraciado com um título de Cidadão Baiano e uma Comenda 2 de Julho, ambas propostas quando o atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), era deputado.

A organização do evento foi precedida de pressões internas no União Brasil. O grupo de Alcolumbre, que em fevereiro sinalizou apoio a Lula em um ato no Amapá, trabalhou para esvaziar a participação de parlamentares no evento.

O timing também for criticado pela ala bolsonarista – o ato será na semana seguinte ao recebimento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que tornou Bolsonaro réu sob acusação de integrar o núcleo central de uma trama golpista em 2022.

Até mesmo a escolha do local da solenidade foi motivo de embate. Houve pressão para esta fosse na Assembleia Legislativa, com caráter mais institucional. Mas prevaleceu a escolha do Centro de Convenções de Salvador.

Na terça-feira (25), diante de notícias sobre um possível adiamento do ato, Caiado foi às redes sociais para reafirmar que este seria mantido.

“Sei que minha postura de oposição ao governo do PT incomoda aqueles que estão no poder, mas isso não abala minhas convicções. Estou determinado a apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil”, afirmou.

O pontapé para a pré-campanha também acontece no momento em que o União Brasil negocia uma federação partidária com o PP.

Caiado classificou a união dos partidos como “um tiro no pé” por gerar conflitos internos, mas as cúpulas das legendas avançam nas negociações. Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira, disse que não há incômodo com o lançamento da pré-candidatura.

“Não tem desconforto, tenho grande admiração pelo governador Caiado”, diz Nogueira, citando a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ministra da Agricultura no governo Bolsonaro, como possível candidata de seu partido.

Em reserva, parte da bancada do União Brasil diz considerar prematuro o debate sobre a sucessão presidencial, citam as negociações da federação e defendem cautela em meio a um cenário de indefinição do campo da direita.

Mesmo inelegível, Bolsonaro se reafirmou candidato à Presidência. Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, se movimentam como possíveis candidatos da direita.

No União Brasil, Tarcísio é visto como o único que poderia fazer Caiado recuar em nome da unidade. Em caso de pulverização, a expectativa é que o governador de Goiás mantenha a candidatura.

Caiado terá pouco mais de um ano para ganhar visibilidade e fôlego nas pesquisas. Em fevereiro, o governador chegou a anunciar que comporia uma chapa com o cantor sertanejo Gusttavo Lima, mas perdeu o trunfo após o artista afirmar que não será candidato a nenhum cargo em 2026.

Outro desafio será superar a desconfiança de uma fatia do eleitorado que apoiou Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais. Caiado tem um histórico recente de embates com Bolsonaro, que até hoje gera reações de bolsonaristas contra o governador goiano.

Ambos chegaram a romper relações no início da pandemia, quando Caiado, que é médico, criticou declarações feitas por Bolsonaro sobre a crise sanitária.

Em 2024, protagonizaram novo embate na disputa entre a prefeitura de Goiânia. Em comício, Bolsonaro chamou o governador de covarde pela postura na pandemia. Caiado retrucou e, após a vitória de seu aliado nas urnas, disse que o país cansou do jeito como Bolsonaro faz política.

Aliados minimizam os embates: “Existiram divergências, mas o atrito é natural da política. A direita precisa se unir e Caiado é direita raiz”, afirma Delegado Valdir, vice-presidente do União Brasil em Goiás.

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A Sudene realiza, amanhã, o evento “Diálogos do Desenvolvimento: Transnordestina e Pernambuco”. Com início às 15h30 na sede da autarquia, no bairro de Boa Viagem, o encontro tem o objetivo de se tornar um ambiente de debates para compartilhar desafios, perspectivas e soluções para viabilizar a conclusão da obra. Nesta edição, a Superintendência traz como pauta os desdobramentos do trecho da ferrovia em solo pernambucano.

O evento contará com a participação do Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Eduardo Tavares, além do Secretário Nacional de Nransporte Ferroviário, Leonardo Cezar Ribeiro, vinculado ao Ministério dos Transportes, e do superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

Maior financiadora da ferrovia, com aporte já realizado no valor de R$ 4,2 bilhões, a Sudene tem atuado como um dos principais agentes de estruturação do equipamento no Nordeste.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Do UOL

Não é só uma ponte que separa as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), cada uma em um lado do rio São Francisco, no sertão, que marca a fronteira entre os dois estados.

Com as mesmas condições climáticas, distância das capitais e do litoral, as vizinhas se desenvolveram de formas distintas, com decisões tomadas por políticos locais que moldaram suas histórias.

Os apartamentos luxuosos dos fazendeiros de Petrolina, na orla do rio, têm vista para Juazeiro, onde o padrão de vida é outro. Hoje, há 90 mil pessoas empregadas em Petrolina, e 48,6 mil em Juazeiro.

No Censo de 2010, a disparidade já era desproporcional à população. Em Petrolina, havia 3.284 pessoas com renda acima de dez salários mínimos. Em Juazeiro, 1.614.

A população do lado pernambucano é maior – com 386 mil pessoas em Petrolina e 237 mil em Juazeiro. Mas nem sempre foi assim. A cidade baiana era maior até os anos 1980. O crescimento populacional aconteceu quando surgiram oportunidades de trabalho do lado pernambucano do rio.

Nos últimos dez anos, especialmente por influência do ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Petrolina recebeu R$ 464 milhões em transferências do governo federal, segundo levantamento do UOL. Juazeiro, por sua vez, teve só R$ 86 milhões.

Modelo de irrigação

O modelo adotado pela estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) nos projetos de agricultura irrigada nos dois municípios explica, em parte, essa diferença.

Em Petrolina, mais lotes foram distribuídos para pequenos produtores, que se beneficiaram do “boom” econômico na exportação de uva e manga. O PIB dos dois municípios foi de R$ 1,4 bilhão, em 2000, para R$ 14 bilhões em 2022.

A região é responsável por quase toda a exportação das duas frutas no Brasil. O clima é ideal para produtividade, com sol o ano todo e irrigação generosa.

Nos projetos da Codevasf em Petrolina, 14,8 mil hectares são lotes familiares. Em Juazeiro, são 5.900. A mão de obra é intensiva dos dois lados, com milhares de trabalhadores, mas mais agricultores enriqueceram em Pernambuco.

Esses projetos são instalados com dinheiro público, mas depois se tornam independentes financeiramente, concedidos a associações privadas. Os custos do bombeamento de água são rateados entre os produtores.

A região atraiu também investidores em outras áreas, tornando-se um dos principais polos de produção de vinhos do país após a tecnologia permitir a adaptação da uva ao semiárido.

Os padrinhos de Petrolina

A infraestrutura dos dois municípios foi influenciada pelo fato de Petrolina ter padrinhos políticos fortes em nível nacional, ao contrário de Juazeiro.

Petrolina era apenas a cidade de “passagem de Juazeiro” e, mesmo depois de emancipada, foi um município pequeno até os anos 1960, quando Nilo Coelho, filho de um influente fazendeiro local, tornou-se governador de Pernambuco.

Coelho prometeu “governar de costas para o mar”, e assim o fez. Em 1967, primeiro ano de sua gestão, ele conseguiu que o governo federal criasse a Suvale (Superintendência do Vale do São Francisco) para atender a região sertaneja. Sete anos depois, a superintendência virou a Codevasf.

Foi a influência da família que garantiu que, em 1979, o projeto mais bem-sucedido da companhia se instalasse em Petrolina — hoje, seu nome é Distrito de Irrigação Nilo Coelho. Em 2024, seus lotes produziram R$ 4,5 bilhões.

Moradores de Juazeiro lembram que a “queridinha” Petrolina ganhou, em 1968, a instalação de um porto, sendo que o rio é mais raso do lado de Pernambuco, ou seja, menos propício para atracar. O porto funcionou por pouco tempo, já que, em 1974, a barragem de Sobradinho, a 40 km da cidade, interrompeu a navegação no rio.

Nilo Coelho foi também senador e presidente do Senado. A rodovia BR-428, cujo traçado passa perto de Petrolina graças a ele, ganhou seu nome em sua homenagem. Em 1985, a cidade inaugurou um aeroporto, que também se chama Senador Nilo Coelho.

Outros da família Coelho, como os ex-prefeitos Guilherme Cruz de Souza Coelho, Augusto de Souza Coelho e José de Souza Coelho, integram a dinastia política.

O ex-senador Fernando Bezerra Coelho, sobrinho de Nilo, hoje é o líder político da família. No governo Dilma Rousseff (PT), foi ministro da Integração Nacional, responsável pelo projeto de transposição do rio São Francisco.

Seu filho, Miguel Coelho, foi prefeito de Petrolina entre 2017 e 2022.

Rivais, mas nem tanto

Apenas no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, foram 15 vezes mais recursos enviados para o município pernambucano do que para o baiano entre 2014 e 2024.

A rivalidade, porém, não é maior que a colaboração entre as cidades. Muitos serviços de saúde e educação acabam sendo usados pela população dos dois lados, e as atividades produtivas caminham juntas.

Por isso, muitos indicadores econômicos e sociais são parecidos. O salário médio dos trabalhadores formais é o mesmo, de dois salários mínimos, e a população ocupada é de cerca de 20% nas duas cidades.

As nove instituições de ensino superior de Petrolina atendem também moradores de Juazeiro, onde há apenas cinco faculdades. E o mesmo vale para o sistema de saúde, já que a cidade baiana tem 337 estabelecimentos médicos, e Petrolina, 820.

Juazeiro não tem ruas largas e grandes obras como sua vizinha pernambucana. Na periferia, as ruas não têm asfalto. Mas a cidade também é um polo de desenvolvimento, com 28,3 mil hectares de área irrigada em projetos da Codevasf, além de outros empreendimentos.

Para os moradores da região ouvidos pelo UOL, prevalece o companheirismo eternizado no forró de Jorge de Altinho: “Petrolina, Juazeiro / Juazeiro, Petrolina / Todas as duas eu acho uma coisa linda / Eu gosto de Juazeiro / E adoro Petrolina”.

Dulino Sistema de ensino

Acabei de checar e aprovar o estúdio e o cenário do meu podcast ‘Direto de Brasília’, parceria do meu Blog com a Folha de Pernambuco, que estreia amanhã, tendo como convidado o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula no Governo Lula o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Terá duração de uma hora, das 18 às 19 horas, com transmissão pelo YouTube da Folha e deste blog. O podcast será transmitido também pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Bahia e Alagoas, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, integrante do Grupo EQM. Ainda no Nordeste vão se integrar na transmissão a Rede Mais, pool com 14 emissoras na Paraíba, à frente o jornalista Heron Cid, que incluiu também a TV Mais, da sua rede, na transmissão.

Já em Alagoas, a transmissão do podcast será feita pela TV Gazetta News, do Grupo Collor, e pela Rede Francês de Rádio, do empresário João Caldas, pai do prefeito de Maceió, JHC. Por fim, no Ceará o grupo parceiro será a Rede ANC, formada por mais de 50 emissoras no Ceará, que reproduzirá também no seu YouTube e nas redes sociais.

Ipojuca No Grau

A prefeitura de Palmares está pavimentando mais de um quilometro no Engenho Lajedo, um investimento que trará mais mobilidade e qualidade de vida para a população. Essa obra se soma a uma série de melhorias que já chegaram à comunidade, como a nova iluminação em LED, a reforma da escola municipal e a ampliação da Unidade Básica de Saúde. O trabalho do prefeito Junior de Beto (PP) na Zona Rural mostra que ele está cumprindo uma das principais promessas de campanha, não fazer distinção entre o centro e o campo.

Caruaru - IPTU 2025

Por Larissa Rodrigues – repórter do blog

Defensora aguerrida da gestão Raquel Lyra (PSD), a deputada Débora Almeida (PSDB) passou por um constrangimento durante a audiência pública da Comissão de Administração, na manhã de hoje, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O colegiado convocou o secretário de Educação do Estado, Gilson Monteiro Filho, para explicar os problemas na pasta e há vários estudantes e profissionais no encontro.

Ao afirmar que a educação “é uma prioridade do Governo Raquel Lyra”, Débora Almeida levou uma vaia do público e alguns estudantes se levantaram do chão, onde muitos estão sentados, para confrontar a parlamentar. O local está lotado.

O presidente da comissão, Waldemar Borges (PSB), pediu que a plateia se acalmasse e respeitasse o momento de cada pessoa falar. Débora encerrou destacando que a Casa é democrática e todos os lados têm o direito de se manifestarem.

Os deputados estão fazendo vários questionamentos para o secretário. Os principais problemas expostos são a merenda escolar, o atraso nos kits escolares e a desorganização no Programa Ganhe o Mundo.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Larissa Rodrigues – repórter do blog

O Plenário Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), está lotado, na manhã de hoje, para acompanhar a audiência pública da Comissão de Administração, que convocou o secretário de Educação do Estado, Gilson Monteiro Filho, o terceiro a assumir a secretaria neste Governo.

Os deputados convocaram o gestor para dar explicações sobre os diversos problemas que a pasta vem enfrentando, como a dispensa de licitação para a merenda, o atraso na entrega dos kits escolares e as inúmeras dificuldades pelas quais estão passando os estudantes selecionados para o Programa Ganhe o Mundo.

Neste momento, o secretário escuta os questionamentos dos parlamentares. Além do presidente da comissão, Waldemar Borges (PSB), estão presentes os deputados Sileno Guedes (PSB), Dani Portela (PSol), Antônio Coelho (UB), Júnior Matuto (PSB), Rodrigo Farias (PSB), Renato Antunes (PL), Mário Ricardo (Republicanos), Cayo Albino (PSB) e Joel da Harpa (PL). Também estão no local três defensores da gestão, a líder da bancada do Governo, Socorro Pimentel (UB), Débora Almeida (PSDB), Joãozinho Tenório (PRD) e Rosa Amorim (PT).

O líder da bancada de oposição, deputado Diogo Moraes (PSB), criticou algumas informações passadas pelo gestor. “O que a gente vê aqui é uma sucessão de erros elementares. Quando a gente fala em merenda e kit escolar, a gente sabe que tem um calendário e que todo ano vai haver. Mas estamos com o terceiro secretário e as coisas ainda estão acontecendo. É um atestado de incompetência”, afirmou Diogo Moraes.

Durante a audiência, alguns estudantes gritaram “Gilson Monteiro tem que escutar, os estudantes querem estudar”. Também já foram feitas manifestações do público sobre a merenda.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

Poder360

Pesquisa divulgada pela AtlasIntel, hoje, mostrou que a desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de 53,6%, contra 44,9% de aprovação. Outros 1,5% responderam “não sei”. No levantamento divulgado em março, a desaprovação do presidente foi de 53%, e a aprovação, 45,7%.

A pesquisa foi realizada pela Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 20 a 24 de março de 2025, em formulários on-line aleatórios. Foram entrevistadas 4.659 pessoas. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o intervalo de confiança é de 95%.

Quando perguntados sobre a avaliação do governo, 49,6% dos entrevistados avaliaram a gestão como ruim/péssima, enquanto 37,4% disseram ser ótima/boa. Outros 12,5% disseram que a gestão federal é regular. 0,5% responderam “não sei”. Em março, 50,8% avaliaram o governo como ruim/péssimo, enquanto 37,6% disseram ser ótimo/bom.

ELEIÇÕES

A pesquisa mostrou que Pablo Marçal (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL) ganham de Lula em um eventual 2º turno nas eleições de 2026. O petista empata tecnicamente com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ganha em todos os outros cenários. Leia as comparações:

  • Pablo Marçal (PRTB) 51% X Lula (PT) 46%; 
  • Jair Bolsonaro (PL) 48% X Lula (PT) 46%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) 47% X Lula (PT) 46%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) 37% X Lula (PT) 47%;
  • Eduardo Leite (PSDB) 36% X Lula (PT) 46%;
  • Romeu Zema (Novo) 25% X Lula (PT) 44%.

As porcentagens faltantes para completar 100% são provenientes votos branco/nulo/não sei.

Toritama - Prefeitura que faz

Às vésperas do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado amanhã (2), o programa Hora H, transmitido pela TV Norte Paraíba e apresentado pelo jornalista Heron Cid, reuniu especialistas em TEA – Transtorno do Espectro Autista para esclarecer e tirar dúvidas dos telespectadores sobre o tema.

Durante o debate, foram abordados temas como o diagnóstico, o tratamento, o acesso à inclusão e os desafios das pessoas autistas e suas famílias! Além de muitas informações, o programa transbordou emoções. Entre os convidados, o filho de Heron, Bemjamim, de 9 anos, criança autista, que fez questão de participar e deixar uma mensagem. Clique no link e confira, está emocionante!

Palmares - Outlet

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deveriam assistir com atenção a explanação do secretário estadual de Educação, Gilson Monteiro, em sabatina na Assembleia Legislativa, hoje. Basicamente, podemos resumir que quase todos os problemas na Secretaria, na visão do secretário, se devem a cautelares do TCE que paralisaram processos. Gilson chegou a citar nominalmente alguns conselheiros. Em um dos pontos mais dolentes, Gilson disse que o programa ‘Ganhe o Mundo’ está atrasado por interferências do TCE.

Especialistas e pesquisadores científicos estão preocupados com as doenças ocasionadas pela má qualidade do ar, em especial o mofo em ambientes internos. Segundo artigo divulgado durante encontro realizado na última semana, várias pesquisas mostram que, nestes tempos de crise climática, com enchentes e incêndios fora de controle, a atenção para focos de mofo e fungos (seja em casa ou local de trabalho) é importante para evitar problemas de saúde que vão além de micoses, alergias e inflamações na população.

Para Nelzair Vianna (foto), pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estudos recentes confirmam que a exposição a esse ambiente no médio prazo pode resultar em quadros mais graves de doenças diversas. De acordo com ela, a exposição ao mofo pode danificar as vias aéreas pela presença de toxinas, levar a problemas pulmonares e demência. Além disso, uma infecção fúngica no cérebro (meningite) se não for tratada adequadamente pode resultar em sequelas graves e até a morte, mas, segundo ela, casos como estes infelizmente têm sido subdiagnosticados.

A pesquisadora defendeu uma mudança de paradigma, visto que já existem evidências científicas sobre a transmissão de doenças pelo ar. Segundo ela, com a tecnologia atualmente disponível, é possível controlar mais estas doenças por meio de técnicas já disponíveis para melhorar o ar interno e as condições gerais do ambiente. Na visão de Nelzair, infecções fúngicas não consistem só em um problema médico, precisam da colaboração de outras áreas, como a engenharia, e medidas práticas como filtragem do ar, uso de máscaras e sistemas de ventilação adequados.

Frederico Paranhos, da MofoPro, unidade da empresa Ecoquest, ressaltou que na última década foram desenvolvidas diversas tecnologias para a prevenção da formação do mofo em locais públicos, escritórios e residências. Ele alertou que produtos químicos apenas reduzem a presença visível do mofo, mas não eliminam completamente o foco e que se a fonte de umidade não for tratada, o mofo tende a voltar em menos de três meses – tornando a solução temporária e aumentando os custos de manutenção em até 40% em cinco anos.

O engenheiro Leonardo Cozac, CEO da Conforlab Engenharia Ambiental, destacou a importância de um diagnóstico preciso e da adoção de soluções eficazes para combater o mofo. “A poluição do ar interno ainda é um problema subestimado, apesar de seus impactos diretos na saúde humana e na segurança dos ambientes”, frisou. O grupo defende a realização de mais pesquisas e maior atenção por parte do poder público para com esses problemas, que atingem desde locais diversos de trabalho até as próprias residências dos cidadãos.

Veja Online

Inelegível por decisão da Justiça Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Distrito Federal, caso pudesse enfrentar o petista nas urnas. É o que aponta levantamento publicado hoje, pelo instituto Paraná Pesquisas.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro lidera com 40,3% das intenções de voto, contra 23,5% de Lula. Neste cenário, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece com 11,2%, tecnicamente empatado com o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 8,6%.

Na simulação com Michelle Bolsonaro na disputa ao Planalto, a ex-primeira-dama também venceria Lula, com margem mais apertada. Ela aparece com 31,4% dos votos e o petista com 23,6%, enquanto Caiado fica em terceiro com 17,1% do eleitorado.

Tarcísio empata com Lula no DF

Se o candidato do bolsonarismo em 2026 fosse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a situação no primeiro turno seria de empate técnico com o presidente Lula no Distrito Federal.

Neste cenário, Lula lidera numericamente com 24,3% dos votos, enquanto Tarcísio fica com 24,1% do eleitorado. Fora do empate na liderança, Caiado aparece na sequência, com 18,4% das intenções de voto.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.600 eleitores no Distrito Federal entre os dias 21 e 25 de março de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,5 pontos percentuais (pp) para mais ou para menos.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Após uma semana fria, com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (UB), respectivamente, em viagem à Ásia com o presidente Lula (PT), o Congresso Nacional deve trabalhar intensamente nos próximos dias. Uma série de assuntos expressivos devem caminhar durante a semana nas comissões das duas Casas Legislativas.

Um dos assuntos mais polêmicos, e que está ganhando total empenho da oposição, é o pedido de anistia para os golpistas do 8 de janeiro. Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarado réu na Justiça, os parlamentares da sua base aliada tentam dar impulso a algum projeto pela anistia. Motta tem reunião com líderes partidários, hoje, para discutir o andamento das propostas na Casa.

Também hoje, o relator do projeto que vai definir o funcionamento do Comitê Gestor do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), senador Eduardo Braga (MDB-AM), item de regulamentação da Reforma Tributária, vai a um almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo discutir o texto. Amanhã, ele deve apresentar o seu plano de trabalho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Outro ponto de interesse do Governo Lula e que pode entrar em discussão no Congresso ainda esta semana é o projeto para aumentar a faixa de isenção do imposto de renda. A expectativa é de que o presidente da Câmara possa anunciar quem vai relatar o projeto na Casa.

Por fim, a proposta de reforma do Código Eleitoral que tramita no Senado, relatada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), deve começar a ser discutida amanhã, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Alta. Para ter efeito já nas eleições de 2026, ela precisa ter sua tramitação concluída na Câmara e no Senado até o início de outubro deste ano.

O texto deve ser analisado nos próximos meses. A última versão do parecer altera normas como o prazo para um parlamentar ficar inelegível e de desincompatibilização. Também estabelece uma reserva de 20% das vagas na Câmara e no Senado para mulheres.