A alta de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023 fez o País subir duas posições no ranking de maiores economias do mundo, passando da 11ª colocação em 2022 para a 9º posição no ano passado, de acordo com os cálculos da agência de classificação de risco Austin Rating. A expansão da atividade econômica fez o Brasil ultrapassar, em tamanho do PIB em dólares, as economias de Canadá e Rússia.
O primeiro lugar no ranking de maiores economias do mundo em 2023 permaneceu com Estados Unidos, seguido por China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França, Itália, Brasil e Canadá. Em guerra com a Ucrânia, a Rússia deixou o grupo dos dez maiores PIBs mundiais, caindo para a 11ª posição. Os cálculos da Austin Rating consideram estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). As informações são do Estadão.
O Brasil alcançou a 14ª colocação no ranking de melhor desempenho do crescimento do PIB no ano de 2023 ante 2022. A lista feita pela Austin Rating inclui 54 países com estimativas já conhecidas.
Os melhores desempenhos no ano foram da Mongólia (7,1%), Índia (6,7%), Irã (6,4%), Malta (5,6%), Filipinas (5,6%), China (5,2%), Indonésia (5,0%), Vietnã (5,0%), Turquia (4,5%) e Islândia (4,2%). Os Estados Unidos cresceram 2,5%; a economia da Alemanha recuou 0,3%; e o Japão teve expansão de 1,9%.
No quarto trimestre de 2023 ante o terceiro trimestre de 2023, o PIB brasileiro ficou estável (0,0%). Os dados oficiais das Contas Nacionais foram divulgados nesta sexta-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na lista de desempenho da atividade econômica no trimestre, que inclui informações de 47 países, o Brasil ficou na 35ª colocação.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera em todos os cenários de primeiro e segundo turno, conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado hoje. O nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), no entanto, aparece em empate técnico com Lula em uma simulação de segundo turno.
Flávio é o nome que tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar as eleições de 2026. A “bênção” do pai ao filho foi reforçada, nessa quinta-feira (25/12), por meio de uma carta escrita e assinada pelo ex-mandatário.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de dezembro. Ao todo, foram ouvidos 2.038 eleitores em 163 municípios de 26 estados e no Distrito Federal. O grau de confiança divulgado é de 95%, e a margem estimada de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Cenários de 1º turno
No cenário 1 de primeiro turno, o Instituto Paraná Pesquisas considera como possível candidato o ex-presidente Jair Bolsonaro – que está inelegível e cumpre pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. Neste caso, Lula teria 36,9% contra 31,3% de Bolsonaro.
Em seguida, aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB), com 6,9%; o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 6,5%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 4%; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 1,6%; a senadora Tereza Cristina (PP), com 1,4%; e o presidente do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, com 0,6%.
No segundo cenário de primeiro turno, Lula também lidera, mas desta vez com 37,6% contra 27,8% de Flávio Bolsonaro. Nesta simulação, Ratinho Junior tem 9%; Ciro, 7,9%; Zema, 3,1%; Tereza Cristina, 1,9%; e Renan Santos, 0,8%.
O nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece na terceira simulação de primeiro turno. Neste caso, Lula soma 37,8% das intenções de voto, e Tarcísio, 26,2%. Ciro Gomes aparece em terceiro, com 8,7%. Na sequência, Caiado (5%), Zema (3,9%), Tereza Cristina (2,5%) e Renan Santos (0,8%).
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é o nome de segundo lugar que tem a maior diferença em relação a Lula em um possível primeiro turno. Michelle alcança 24,4% contra 37,2% de Lula, resultando em 12,8 pontos percentuais de diferença. Na sequência, aparecem Ciro (8,3%), Ratinho Junior (8,2%), Caiado (4,9%), Zema (3,2%), Tereza Cristina (2%) e Renan Santos (0,9%).
Segundo turno
Em relação ao segundo turno, Lula tem 44,1% contra 41% de Flávio Bolsonaro. O resultado, que tem diferença de 3,1 pontos percentuais, demonstra empate técnico, uma vez que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os que não sabem ou não opinaram representam 5,7%, e a soma de nulos, brancos ou que não votariam em nenhum dos dois, 9,2%. Também foram testados outros cenários de segundo turno:
Lula x Bolsonaro
Lula – 43,6%
Bolsonaro – 43,4%
Não sabe ou não opinou – 5,2%
Nenhum, branco ou nulo – 7,8%
Lula x Tarcísio
Lula – 44%
Tarcísio – 42,5%
Não sabe ou não opinou – 4,7%
Nenhum, branco ou nulo – 8,8%
O resultado coloca Tarcísio como o nome mais competitivo contra Lula para o segundo turno, com diferença de 1,5 ponto percentual, excetuando-se o de Jair Bolsonaro, que está inelegível.
O recente show do cantor Roberto Carlos, amplamente repercutido nas plataformas digitais, reafirma um fato incontestável: o Rei permanece como um dos maiores pilares da música popular brasileira. Sua presença no palco vai além do entretenimento; transforma-se em um reencontro afetivo com a memória coletiva do país, onde cada canção carrega história, emoção e identidade.
Nesse cenário simbólico, a participação do pernambucano João Gomes ganhou destaque especial. Com seu sotaque nordestino marcante e uma alegria genuína, João Gomes mostrou respeito e emoção ao dividir o palco com um ícone que influenciou gerações. Em um gesto espontâneo, quebrou o protocolo ao cantar à capela a introdução de uma das músicas do Rei – não como ousadia, mas como homenagem sincera.
O momento ganha ainda mais significado quando lembramos que, por muitos anos, Roberto Carlos dividiu o palco quase exclusivamente com seu parceiro histórico, o saudoso Erasmo Carlos, além de alguns nomes da Jovem Guarda e da MPB. Era o retrato de um ciclo artístico natural. Com o tempo, porém, o Rei parece ter percebido a riqueza de novos talentos que surgiram pelo Brasil, trazendo novos ritmos, narrativas e sotaques.
Ao abrir espaço para artistas como João Gomes, Roberto Carlos demonstra grandeza, sensibilidade e visão histórica. Afirma-se como ponte entre gerações e reafirma a pluralidade da música brasileira. O espetáculo, assim, não foi apenas musical: foi histórico, simbólico e profundamente humano. O Rei segue reinando – não apenas pelo que construiu, mas pela capacidade de compreender o tempo e valorizar o novo.
*Professor universitário aposentado e memorialista
O prefeito do Ipojuca, Carlos Santana, realizou a abertura oficial da Copinha Ipojuca, uma das maiores competições de futebol de base do município. A iniciativa, promovida através da Secretaria de Esportes, reafirma o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento do esporte, da inclusão social e da formação cidadã de crianças e adolescentes.
A competição reúne 14 equipes, cada uma participando com três categorias – Sub-9, Sub-13 e Sub-15, envolvendo diretamente 1.050 jovens atletas. Ao todo, estão previstos 63 jogos, proporcionando ampla participação, integração entre comunidades e a vivência de valores como disciplina, respeito e trabalho em equipe.
“Quando a gente investe no esporte de base, a gente investe no futuro de Ipojuca. São mais de mil crianças participando, aprendendo valores, disciplina e convivência por meio do esporte”, destacou o prefeito Carlos Santana.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas subiu 0,6 ponto percentual em novembro deste ano – e fechou o mês em 46,7% ao ano. As informações foram divulgadas hoje pelo Banco Central (BC).
Esse é o maior patamar desde abril de 2017, quando estava em 48,3% ao ano, ou seja, em pouco mais de oito anos. Na parcial de 2025, a taxa média de juros dos bancos já avançou seis pontos percentuais.
O juro foi calculado com base em recursos livres – ou seja, não inclui os setores habitacional, rural e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o BC, a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas recuou de 25,1% ao ano, em outubro, para 24,5% ao ano em novembro.
Já nas operações com pessoas físicas, os juros subiram de 58,5% ao ano, em outubro, para 59,4% ao ano em novembro. Esse é o maior patamar desde agosto de 2017 (62,3% ao ano).
O aumento do juro bancário acontece em meio ao alto nível da taxa básica da economia, a Selic, fixada pelo Banco Central para tentar conter a inflação. Em dezembro, a taxa foi mantida em 15% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos.
A advocacia pernambucana vive um momento histórico marcado por pioneirismos que se encontram e se reconhecem. Do Cais do Apolo, no Recife, ao Sertão do Pajeú, duas trajetórias femininas simbolizam um novo tempo de representatividade, liderança e interiorização da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco.
De um lado, Ingrid Zanella, primeira mulher a presidir a OAB Pernambuco em quase cem anos de história da instituição. Do outro, Hérica Nunes, primeira mulher eleita presidente da recém-criada Subseccional da OAB de São José do Egito, no Sertão do Pajeú — e eleita já no primeiro processo eleitoral da unidade, inaugurando uma gestão feminina desde a sua origem. O encontro registrado na imagem que acompanha esta matéria traduz mais do que uma agenda institucional. Ele simboliza a travessia histórica da advocacia pernambucana: do litoral ao interior profundo, da centralidade da capital à valorização efetiva das regiões sertanejas, da presença feminina como exceção à liderança feminina como realidade concreta.
A eleição de Ingrid Zanella representa a quebra de um ciclo histórico na condução da Seccional pernambucana, abrindo espaço para uma gestão que tem como marcas a escuta, a inclusão e o fortalecimento institucional. Já a eleição de Hérica Nunes, no Sertão do Pajeú, carrega um simbolismo ainda mais potente: em uma subseccional recém-instalada, a advocacia escolheu, desde o primeiro momento, uma mulher para conduzir seus rumos, consolidando um modelo de gestão plural, interiorizada e comprometida com a realidade local.
“Esse encontro representa mais do que duas presidentes. Representa a certeza de que a advocacia do interior não apenas participa da OAB, mas a constrói, a dirige e a projeta”, registra Hérica Nunes. Para ela, o momento reafirma que “o Sertão não é periferia institucional, mas parte viva, ativa e protagonista do sistema OAB”.
O pioneirismo que se estende do Cais ao Sertão dialoga diretamente com as diretrizes contemporâneas da advocacia brasileira, que valorizam diversidade, paridade de gênero e democratização dos espaços de poder. Ao mesmo tempo, reforça o compromisso da OAB Pernambuco com a interiorização real de suas políticas institucionais, reconhecendo trajetórias, histórias e lideranças que nascem fora da capital.
Neste primeiro ano de gestão, o registro entre Ingrid Zanella e Hérica Nunes entra para a história como símbolo de um ciclo que se inaugura: o de uma OAB mais feminina, mais interiorana e mais conectada com a pluralidade da advocacia pernambucana – do Cais ao Sertão.
O Sextou de hoje apresenta um tributo a John Lennon, icônico criador dos Beatles e gênio do rock. O convidado especial é o jornalista Sérgio Farias, autor da biografia “John Lennon – vida e obra”. Profundo conhecedor da trajetória de Lennon, Farias oferece uma visão detalhada e atual sobre a vida do músico, abordando fatos polêmicos, curiosidades e a influência duradoura dos Beatles na música contemporânea.
O livro é, sem dúvida, um tributo emocionado àquele que, um dia, nos ensinou a idealizar um mundo melhor em sua imortal canção “Imagine”. No Sextou, Farias fala de tudo isso e das canções que foram celebradas por Lennon, como Give Peace a Chance (Dê uma chance a paz), Happy Xmas(repi) – Feliz Natal – e tantas outras, entre elas a belíssima Something- (Alguma coisa).
O Sextou vai ao ar hoje pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque no alto do blog ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.
A bênção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não retirou, até então, nomes da direita do rol de pré-candidatos à Presidência. As informações são do portal Metrópoles
O grupo chega a 2026 dividido, com ao menos cinco lideranças políticas assumindo oficialmente a intenção de concorrer ao Planalto, e com a figura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) como peça oculta desse xadrez político.
Além de Flávio, são pré-candidatos os governadores:
· Eduardo Leite (PSD-RS)
· Ratinho Júnior (PSD-PR)
· Ronaldo Caiado (União-GO)
· Romeu Zema (Novo-MG)
Os quatro mantiveram as pré-candidaturas à Presidência da República. A dúvida para 2026 é a postura que cada um terá com relação a Flávio, ungido por Bolsonaro como candidato, e com os demais adversários.
Ontem, Flávio tornou pública uma carta escrita e assinada pelo pai, que segue internado após cirurgia, na qual Bolsonaro confirmou a indicação do filho como seu pré-candidato à Presidência.
Sou um jornalista extremamente inquieto. Há 20 anos, quando ninguém sequer imaginava do que se tratava, criei meu blog, pioneiro no Nordeste. A ousadia foi tamanha que desconfiaram que eu havia pirado. Hoje, porém, Pernambuco, provavelmente, seja o Estado no qual a ferramenta mais avançou, com plataformas para todos os gostos, em todas as regiões, do litoral ao Sertão.
Em junho próximo, faremos uma grande festa e um brinde especial pela comemoração das duas décadas de sua fundação. Em 28 de março deste ano, num outro passo à frente, coloquei no ar o podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, após a mão estendida do meu amigo Eduardo Monteiro, que apostou no projeto.
Eduardo não me conhece de hoje. Fui diretor do Diário de Pernambuco em Brasília na época em que ele arrendou o jornal mais antigo em circulação na América Latina, com 200 anos. Também acompanhei de perto a fundação da Folha de Pernambuco e foi a mim que ele recorreu, diante de tantos jornalistas no mercado, para editar o Jornal de Brasília, quando também arrendou o jornal candango numa sociedade com um grupo de comunicação no DF.
Para a última edição do podcast deste ano, na próxima terça-feira, convidei — e ele aceitou de bom grado — o professor, escritor e cientista político Antonio Lavareda, pioneiro no Brasil nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica, mestre em Ciência Política e em Sociologia. Lavareda também é um dos consultores mais bem-sucedidos em campanhas eleitorais no País, craque em pesquisas e análises de cenários eleitorais nacionais e internacionais.
Lavareda é advogado, jornalista, mestre em sociologia e doutor em ciência política, senior fellow do CEBRI, conselheiro do PNUD da ONU, coordenador do Observatório Febraban, conselheiro do COPS da Associação Comercial de São Paulo, diretor Geral do Barômetro da Lusofonia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, presidente do conselho científico do IPESPE, presidente de honra da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e comentarista eleitoral da CNN.
O podcast tem a participação também dos jornalistas José Maria Trindade, da Jovem Pan Brasília; Marcelo Tognozzi, do Poder360; Rudolfo Lago, do Correio da Manhã; Betânia Santana, da Folha de Pernambuco; Heron Cid, do site MaisPB; Arnaldo Santos, da revista Mais Nordeste, de Fortaleza; Felipe Klisma, da Rede de Rádio ANC, do Ceará; Orlando Pontes, do jornal Brasília Capital, e Ângelo Girotto, do jornal O Potengy, do Rio Grande do Norte.
Na pauta, a prisão de Bolsonaro, os escândalos do INSS e do Banco Master, o Governo Lula, as pesquisas de intenção de voto para presidente, o golpe no orçamento da União dado pelo Congresso, através das emendas e do inflado fundo eleitoral, além de outras cositas mais, como a iniciativa do senador Alessandro Vieira de colher assinaturas para investigar o contrato do banco Master com a esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
A VOLTA DE FREIRE – Já para o primeiro podcast do ano, em 6 de janeiro, está confirmada a presença do ex-senador pernambucano Roberto Freire, que estava sumido da mídia nacional e reapareceu retomando a presidência nacional do Cidadania em função de uma decisão liminar da justiça, afastando o então presidente Plínio Comte Bittencourt. Freire vai falar dos novos tempos que a legenda passa a viver e do quadro nacional. Além de senador, Freire foi também deputado federal por Pernambuco e disputou a Presidência da República em 1989, a primeira eleição direta, na qual Collor bateu Lula no segundo turno.
O projeto é tirar Raquel – Um dos nomes cotados para vice na chapa de João Campos a governador, o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), diz que seu projeto é ajudar João a chegar ao Palácio das Princesas para encerrar o ciclo Raquel. Em sua fala ao pré-candidato socialista, sábado passado, em sua fazenda em Canhotinho, Porto confessou ter se arrependido profundamente do apoio dado a Raquel em 2022. “A reprovação dela e os altos índices de intenção de João ratificam que o povo pernambucano também se arrependeu”, disse.
Acareação constrange – Integrantes da Procuradoria-Geral da República e do Banco Central reagiram com incômodo e classificaram como “atípica” a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, de marcar uma acareação semana que vem no inquérito que apura suspeitas de irregularidades no Banco Master. Serão ouvidos na próxima terça-feira, em meio ao recesso do Judiciário, o dono da instituição financeira, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.
Sem avanço da apuração – Além da decisão ter sido tomada de ofício, ou seja, sem que houvesse pedido da PGR e da Polícia Federal, responsáveis pela investigação, o entendimento entre integrantes da Procuradoria e do BC é que seria necessário avançar mais na apuração antes dessa fase. Uma acareação serve para confrontar versões. Os três serão ouvidos porque Vorcaro tentou vender o banco para o BRB, em operação vetada pelo Banco Central em setembro diante das suspeitas que já estavam em curso de operações fraudulentas feitas pelo Master. Dois meses depois, Vorcaro foi preso, e o BC decretou a liquidação do banco.
O sucesso do prefeito de Araripina – Antes mesmo da pré-campanha municipal de 2024, Evilásio Mateus (PDT), na condição de vice-prefeito de Raimundo Pimentel, em Araripina, já despontava como favorito a sucedê-lo. Mas Pimentel, que governava o município com mão de ferro, em nenhum momento se curvou ao sentimento popular. Vetou a candidatura do então aliado, inventou um nome de improviso e seu grupo sofreu uma acachapante derrota. Passado o primeiro ano da sua gestão, Evilásio aparece com 68% de aprovação, conforme pesquisa do instituto Opinião. Em meio a um deserto de quadros de futuro no Estado, o prefeito de Araripina vai construindo uma história invejável, com luz própria e muito trabalho.
CURTAS
A CARTA 1 – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) leu, ontem, pela manhã, uma carta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) redigiu para ser divulgada antes da sua cirurgia para retirada de hérnia. A “carta aos brasileiros”, segundo Flávio, foi escrita em 23 de dezembro, mas Bolsonaro pediu para que fosse lida somente ontem.
A CARTA 2 – Bolsonaro escreveu que vem “enfrentando duras batalhas” ao longo de sua vida e falou que se vê enfrentando um “cenário de injustiças”. Ele reafirmou o desejo de indicar Flávio como candidato à Presidência nas eleições de 2026, diante do “compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada” e da necessidade de “resgatar o Brasil”.
A CARTA 3 – Bolsonaro afirmou que a decisão de indicar Flávio é “consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram” nele. Flávio, de acordo com o ex-presidente, é “a continuação do caminho da prosperidade” que Bolsonaro disse ter iniciado “muito antes” de chegar ao Planalto ao ser eleito em 2018.
Perguntar não ofende: Depois desta carta, será mais difícil deletar a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro?
A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi concluída no início da tarde desta quinta-feira (25) no hospital DF Star, em Brasília. Em publicação em seu perfil no Instagram, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, por volta das 13h, que o procedimento foi finalizado “com sucesso” e “sem intercorrências”.
“Agora é aguardar o retorno da anestesia”, declarou Michelle sobre a cirurgia, que iniciou às 9h. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) agradeceu, em seu perfil no X, pelas orações pela saúde do ex-presidente. As informações são do Poder360.
Em boletim médico divulgado ontem (24), a equipe informou que Bolsonaro foi internado para o procedimento eletivo, passou por exames pré-operatórios, incluindo avaliação cardiológica e de risco cirúrgico, e foi considerado apto para a cirurgia. O procedimento foi realizado sob anestesia geral e tinha previsão de duração de cerca de quatro horas.
Segundo os médicos, Bolsonaro apresentava hérnia inguinal bilateral, condição caracterizada pela presença de duas hérnias, uma do lado direito e outra do lado esquerdo da região da virilha. A hérnia inguinal se dá quando uma alça do intestino ou tecido abdominal se projeta por um ponto de fraqueza da parede muscular do abdômen, formando uma abertura próxima à virilha.
Durante a cirurgia, esse “buraco” é fechado e a área enfraquecida é reforçada, em geral, com a colocação de uma tela de polipropileno. O material sintético é biocompatível, reforça a parede abdominal e se integra aos tecidos do corpo, reduzindo o risco de recidiva da hérnia.
O hospital informou ainda que a eventual necessidade de bloqueio anestésico do nervo frênico seria avaliada durante a internação, a depender da evolução do pós-operatório e da condição clínica do paciente.
A cirurgia de Bolsonaro
Bolsonaro precisou ser submetido a procedimento cirúrgico chamado de herniorrafia inguinal bilateral. A equipe optou por uma técnica convencional, considerada mais apropriada ao quadro clínico do ex-presidente, em vez da laparoscopia, método cirúrgico realizado por meio de pequenos cortes no abdômen, com o uso de uma câmera.
Assim, o procedimento seguiu a técnica convencional (aberta), que consiste nos seguintes passos:
• incisão e reposicionamento: o cirurgião realiza um corte na região da virilha (neste caso, em ambos os lados, por ser bilateral) para localizar a hérnia — que é quando uma parte do intestino ou gordura atravessa um ponto de fraqueza na musculatura. Esse conteúdo é empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal;
• reforço com tela: o ponto central da cirurgia é a colocação de uma tela de polipropileno (uma rede sintética resistente). Essa tela é fixada sobre a falha muscular para reforçar a parede abdominal, agindo como um “remendo” que impede a saída de tecidos novamente.
Bolsonaro deixa carta
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) leu na manhã desta quinta-feira (25) uma carta que o ex-presidente redigiu para ser divulgada antes da sua cirurgia para retirada de hérnia. A “carta aos brasileiros”, segundo Flávio, foi escrita em 23 de dezembro, mas Bolsonaro pediu para que fosse lida neste dia 25.
Bolsonaro escreveu que vem “enfrentado duras batalhas” ao longo de sua vida e falou que se vê enfrentando um “cenário de injustiças”. Ele reafirmou o desejo de indicar Flávio como candidato à Presidência nas eleições de 2026, diante do “compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada” e da necessidade de “resgatar o Brasil”.
Bolsonaro afirmou que a decisão de indicar Flávio é “consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram” nele. Flávio, de acordo com o ex-presidente, é “a continuação do caminho da prosperidade” que Bolsonaro disse ter iniciado “muito antes” de chegar ao Planalto ao ser eleito em 2018.
O Natal deixa as pessoas mais leves, mais sensíveis e extremamente emocionadas. Mexe fortemente com os sentimentos. Em mim, provoca um tremendo saudosismo. Sinto falta dos meus pais Gastão e Margarida, fortemente contagiados pela festa cristã.
Quem matava o peru para a ceia natalina, comprado na feira e colocado por 15 dias num sistema de engorda no quintal da casa, era papai, com uma habilidade impressionante.
Não sai da minha mente, como um filme reprisado a cada instante, cenas levadas pelo vendaval do tempo, papai costurando o papo do peru, assistido pacientemente por Jocelina, a Joça, que quase não enxergava. Usava um óculos fundo de garrafa, um vestido até a ponta do pé, quase não tinha dentes, mas falava feito uma matraca.
Para nós, Joça era a Boca Mole, mas odiava o apelido. Rogava a todos os santos e também ao xangô, frequentadora assídua, para não ser tratada assim. Brincadeira! Joça era uma queridona, uma segunda mãe, irmã de criação e estimação de mamãe. Todos os dias saía do São Braz, bairro onde morava, para ajudar mamãe, a quem tratava por Mãe Dó.
Joça enfiava a faca no pescoço das galinhas. Uma, duas, até três galinhas de capoeira, que também iam ser devoradas na ceia natalina. Eu só via o sangue jorrar pelo chão. Cena comovente, que fazia Joça chorar.
Natal também era tempo de paçoca, batida no pilão arcado por papai, que caprichava no tempero. Usava bastante cebola e farinha. A gente comia com as mãos com tamanho apetite. Éramos esfomeados. Papai nunca nos deixou passar fome, mas Sertão não tem farturas.
A fome no Sertão vem da dor da seca, da miséria e do abandono. A resiliência do povo contrasta com a crueldade da realidade, onde o prato vazio é um símbolo de um “holocausto silencioso”. A vida vira mera sobrevivência e a esperança na chuva e na solidariedade se mistura à frustração com a falta de atenção política.
O Sertão nunca vai acordar do pesadelo da fome, porque os políticos dormem eternamente em berço esplêndido. Papai lia muito os clássicos sertanejos. Aprendi com ele a devorar Guimarães Rosa, que disse que Sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o lugar. E que viver é muito perigoso.
Para Joça, a fome que rodeou sua casa de taipa no São Braz era assombração. Ela pariu muito. Perdeu uma leva de filhos para a seca. Não morriam da morte matada. Morriam de diarreia, que naquele tempo tirava a vida das crianças pobres no Sertão.
Natal, para nós, uma família gigantesca – nove filhos e agregados sem fim – era uma noite de sonhos. E de reflexões. Político, adepto da oratória, papai fazia o seu discurso com os olhos marejados e o coração dilacerado. A Deus, agradecia o pão de cada dia e só pedia saúde. “Com saúde, a gente vence todas as intempéries”, dizia.
Papai era um poeta, um ser iluminado, apaixonado pela vida e pela família, seu maior orgulho. Mamãe não vinha com sermões. Vinha com sua taça de vinho nas mãos, alegre, jorrando felicidade. Olhava em direção a cada um dos filhos e dizia, como se fosse uma saudação com a pureza e a beleza da sua alma, que latejava amor: “Quer vinho, venha”.
Doces recordações, como diz uma canção de Roberto Carlos. O Natal no Sertão nos lembra que a simplicidade da manjedoura tem a mesma força da caatinga que insiste em florescer: a vida sempre encontra um caminho.
A maior magia do Natal, seja na cidade ou no Sertão, não está nos presentes, mas na presença e no carinho que aquecem a alma e fortalecem a fé.
Diante de tantas recordações, só me resta desejar a todos um Feliz Natal, numa celebração que estende um abraço a todo o povo de fé, lembrando que o Natal é o céu que veio à terra, é Jesus dentro de cada um de nós com esperança e fé.
Em tempo: com esta crônica, encerramos o noticiário de hoje e só voltamos amanhã de meia-noite com a coluna da sexta-feira.
A ex-secretária de Educação de Betânia, Maria de Lourdes Bezerra Araújo, enviou ao blog um direito de resposta à publicação que tratou da reforma no secretariado do prefeito Erivaldo Bezerra, apontando pressão política e desgaste com o Legislativo como fatores para as mudanças. No documento, ela contesta a narrativa apresentada e expõe sua versão sobre os motivos da exoneração.
Venho por meio desta Nota, esclarecer ao público a verdade dos fatos sobre minha exoneração repentina do Cargo de Secretária de Educação do Município de Betânia. Na publicação feita em sua página, foi citado que há uma pressão política de vereadores, lideranças e aliados da base governista.
O que na verdade está existindo em Betânia é uma disputa para medir quem manda mais do que o Prefeito. E no meio de toda essa disputa hostil, quem mais vai perder é o povo!
Não existe desgaste nenhum do Prefeito junto ao Poder Legislativo municipal. O que existe é que a Presidente da Câmara Aurenice Medeiros, a vereadora Lurdinha de Duinha, meus ex-cunhados Dário e Val Araújo e o irmão da vice-prefeita Marcos Queiroz, se juntaram para criar uma armadilha (a qual não posso revelar) e encurralar o Prefeito com ameaças de rompimento político.
Infelizmente meu irmão, que tem um coração gigante, não enxerga a maldade e os verdadeiros interesses daqueles que o cercam. Caiu no enredo, baixou a cabeça e desmontou as principais e mais bem avaliadas Pastas do seu Governo para entregá-las ao poder dessas Velhas Raposas da Política Betaniense.
Hoje a base governista é composta de 7 vereadores, 5 vereadores eram absolutamente contra essas movimentações e não faziam parte desse projeto de ‘Quem manda mais que eu?’. Foram realizadas diversas apelações verbais por parte de profissionais da rede de ensino, pais de alunos e correligionários, diretamente ao Prefeito para que ele não mexesse no que estava dando certo.
Além disso, a narrativa de Nepotismo pregada por esse grupo não se aplica a mim. O Ministério Público de Pernambuco já reconheceu que a minha nomeação não diz respeito apenas ao grau de parentesco, mas justifica-se pelo cargo ser de natureza política e por minha competência técnica.
Sou professora licenciada em Geografia, aposentada da Rede Municipal de Afogados da Ingazeira, fui secretária de educação em Betânia por 10 anos, tenho 2 especializações na área da educação e ainda sou Bacharel em Serviço Social. É lamentável o enredo no qual meu irmão se permitiu adentrar.
Em toda a cidade já se sabe qual é a verdadeira intenção dessas pessoas. Nenhum deles será fiel a ele, tanto a casa dos Araújo, quanto a casa dos Medeiros tem pretensões políticas que vão além do Legislativo. Como até hoje nenhum Prefeito deu essa liberdade à eles, aproveitam-se da inocência e da bondade do meu irmão, para tentar chegar aonde desejam.
Agradeço a você o espaço e a oportunidade de esclarecer os fatos. Apesar de ter sido exonerada sem ao menos ser comunicada e de ter sido pega de surpresa por recados de WhatsApp de terceiros, desejo imensamente que meu irmão Erivaldo acorde enquanto ainda há tempo, consiga fazer uma boa gestão e chegue em 2028 de pé. Eu, seguirei com dignidade e cabeça erguida, contribuindo para a educação do meu país. Dinheiro pouco ou muito não me compra, ele é um bom servo, mas é um péssimo senhor. Meus princípios são inegociáveis!
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer internado de 5 a 7 dias após a cirurgia, informou nesta quarta-feira (24) a equipe médica que vai realizar o procedimento. O ex-chefe do Executivo deu entrada no Hospital DF Star, em Brasília, pela manhã.
“O pós-operatório requer uma série de cuidados, como cuidado de feridas, fisioterapia e cuidados com trombose”, disse o cirurgião-geral Claudio Birolini a jornalistas. As informações são da CNN.
Bolsonaro será submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral na quinta-feira (25) por volta de 9h. Segundo Claudio Birolini, o período de internação será reavaliado após o procedimento.
A expectativa da equipe médica é que o procedimento ocorra sem maiores ocorrências, uma vez que a cirurgia é eletiva e será realizada de forma programada.
“Naturalmente que a gente vai mantê-lo aqui pelo período necessário para que ele tenha um tempo suficiente para fazer um autocuidado em vista da situação atual que ele enfrenta”, afirmou Birolini.
Os médicos informaram também que a cirurgia não pode ser laparoscópica por conta dos procedimentos cirúrgicos anteriores. De acordo com os profissionais, as aderências e as cirurgias anteriores impedem a aplicação do método.
Birolini explicou que a formação da hérnia inguinal é resultado da idade e do histórico clínico de Bolsonaro, que já passou por outras cirurgias no abdômen. De acordo com o cirurgião-geral, os quadros de soluço também aumentaram a pressão inter abdominal, colaborando também para a manifestação da hérnia inguinal.
“A cirurgia das hérnias não vai atuar nas crises de soluço. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, afirmou o médico.
Diante disso, a equipe responsável pela cirurgia avalia submetê-lo a um novo procedimento para cessar com soluços. Os médicos estudam procedimento anestésico para bloqueio do nervo frênico, o que poderia colocar fim aos soluços. Os médicos disseram que a situação, além de incomodar Bolsonaro, o deixam ansioso.
“Então, depois dessa cirurgia de hérnia, a gente vai reavaliar essa situação e ver se convém fazer esse bloqueio anestésico, que é um procedimento relativamente seguro”, ressaltou o cirurgião Cláudio Birolini.
Regras da internação A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a cirurgia do ex-presidente, estabelece uma série de regras para a internação e a segurança do ex-presidente durante o período do procedimento cirúrgico.
Durante toda a estadia, a Polícia Federal será responsável pela vigilância completa do ex-presidente e pela segurança do hospital, mantendo equipes de prontidão.
A decisão determina fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de outras equipes dentro e fora da unidade, conforme avaliação da corporação.
Moraes também proibiu o ingresso no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares e quaisquer dispositivos eletrônicos, com exceção dos equipamentos médicos, cabendo à PF assegurar o cumprimento da restrição.
O ministro autorizou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) acompanhe o ex-presidente durante toda a internação. As demais visitas só poderão ocorrer mediante prévia autorização judicial, o que inclui os filhos de Bolsonaro.
A defesa informou ao STF na terça-feira (23) o nome e cargo dos médicos que participarão da cirurgia. Veja abaixo:
Dr. Wallace Stwart Carvalho Padilha — clínico geral;
Dr. Allisson Bruno Barcelos Borges — diretor-geral do Hospital DF Star;