O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou neste sábado (18) o inquérito da Polícia Federal que o investiga por possível crime de “importunação intencional” de uma baleia jubarte em São Sebastião, no litoral de São Paulo, em junho deste ano. Ao mencionar a investigação, Bolsonaro chamou o ministro Flávio Dino (Justiça) de “baleia”, sem citar o seu nome.
“Todo dia tem uma maldade em cima de mim, a de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim lá na Esplanada é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu queria dar o golpe agora no dia 8 de Janeiro. Mas, aquela baleia some com os vídeos do seu ministério”, disse em evento do PL Mulher em Porto Alegre (RS). As informações são do Poder360.
Leia maisO Ministério Público Federal de São Paulo divulgou na sexta-feira (17) que acompanharia o inquérito policial sobre a importunação da baleia jubarte. A informação foi publicada em edição do Diário Oficial do MPF.
No ato, é mencionado que vídeos divulgados nas redes sociais registraram a aproximação de um homem pilotando um jet ski a uma baleia jubarte nos dias 16 e 17 de junho. “Atribui-se a identidade desta pessoa, supostamente, ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, afirma a portaria assinada pela procuradora Marília Soares Ferreira Iftim.
De acordo com o MPF, o condutor do jet ski estava pilotando o veículo enquanto gravava um vídeo no celular. O ato detalha que o jet ski “com motor ligado chegou a aproximadamente 15m do espécime que se encontrava no chamado ‘comportamento aéreo’, em que o animal aparece na superfície”.
Neste sábado, Bolsonaro e deputados aliados acompanharam evento promovido pelo PL Mulher, que é presidido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No encontro, ela também criticou Dino pelas visitas de Luciane Barbosa, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, a assessores do ministro; e pela visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, no início do ano.
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