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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog
“Uma grande fantasia”. É como o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, natural de Pesqueira, no Agreste pernambucano, define a proposta de reforma tributária que vem sendo discutida no Brasil. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o tema é tratado como se fosse “uma mágica” e que “o brasileiro adora a expressão ‘reforma’”, sem necessariamente saber o que de fato significa.
“Expressões como ‘justiça tributária’ e ‘simplificação’ são notáveis, com poder de convencimento grande, apesar de ninguém saber de fato o que são. Nunca discutimos quais são os problemas, exceto quando partimos para generalidades reluzentes. Diz-se que ‘precisamos fazer justiça social’. É simpático, mas quem sabe o que é isso de fato? (risos)”, colocou. “Até por isso, reforma tributária é muito simples. É diminuir o meu imposto e aumentar o seu”, ironizou Maciel.
Leia maisSobre a proposta de taxar grandes fortunas, o ex-chefe da Receita Federal minimizou sua efetividade. “O governo começou a levantar essa história de tributar os ricaços. O que acontece é que este ano, mais de 1.200 milionários brasileiros transferiram o domicílio fiscal para o exterior. E eles podem fazer isso, não é nenhuma irregularidade. Pessoas que conheço e que lidam com esse assunto registram que nunca houve uma onda tão grande de consultas para transferência de domicílio fiscal de empresas e pessoas físicas para o exterior. Na minha juventude, dizia-se que o dinheiro é covarde; quando você aperta, ele vai embora”, contou Everardo Maciel.
“É inacreditável que as leis orçamentárias brasileiras ainda sejam de 1964. A Constituição de 1988 prometeu uma nova lei, que nunca veio. Não temos como governar, pois o orçamento não existe”, concluiu.
Leia menosAcabou há pouco, em Itapetim, no Sertão do Pajeú, a sessão de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo, realizada na Câmara de Vereadores, por sugestão da prefeita Aline Karina (PSB), que tomou a iniciativa e deu apoio irrestrito ao evento.
Marcaram presença a prefeita Aline Karina, ao lado do marido, Robson Lima; o presidente da Câmara, Júnior Moreira (PSB); os vereadores Carlos Nunes (PSB), Mário José (PSDB) e Romão de Piedade (PSB); e o secretário de Comunicação, Aelson Alves.
Agora sigo para Brejinho, cidade vizinha: o lançamento acontecerá na Câmara de Vereadores, com o apoio do prefeito Gilson Bento (Republicanos).
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica. A obra preserva a memória política e institucional do Estado e traz projeto gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg.
Leia menosA Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19) a tramitação em regime de urgência para um projeto que combate a adultização de crianças nas redes sociais. As informações são do g1.
Entre outros pontos, a proposta o texto estabelece:
A aprovação se deu em poucos minutos no início da sessão da Casa e de maneira simbólica, sem o registro de voto dos deputados. A velocidade do processo foi alvo de protestos da oposição.
O partido Novo chegou a pedir o registro dos votos dos deputados, mas Motta afirmou que o pedido foi feito após a aprovação de forma simbólica.
A oposição afirma que o projeto pode promover “censura”.
“Quero lamentar a decisão monocrática. Quero pedir para esse Parlamento colocar a mão na consciência: chega de decisão monocrática”, disse o deputado Eli Borges (PL-TO). “Temos que nos posicionar contra [a adultização], mas tem um problema que precisa ser resolvido, para que não percamos nossa liberdade de expressão.”
O projeto
O texto pronto para votação na Câmara é de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e já foi aprovado no Senado.
Ele determina que plataformas digitais adotem o chamado dever de cuidado para proteger menores de idade, prevendo medidas para evitar danos e a responsabilização de empresas que se omitirem.
A oposição reclama da redação de um trecho do projeto que determina a aplicação da lei a todos os produtos ou serviços de tecnologia da informação direcionados de “acesso provável” por crianças e adolescentes no Brasil.
Parlamentares avaliam que a expressão “acesso provável” é muito aberta e amplia de forma “desproporcional” o alcance da lei, que deveria mirar apenas crianças e adolescentes.
Discussão
O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que este será o principal tema da semana. A Câmara realizará uma comissão geral nesta quarta-feira (20) para debater o assunto.
A mobilização em torno do tema ganhou força após o influenciador e humorista Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicar um vídeo no último sábado (9) denunciando o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de menores e alertando para riscos de exposição infantil nas redes sociais.
Hytalo foi preso na sexta (15) com o marido em Carapicuíba, na grande São Paulo. Ele é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais.
Leia menosPor Manoel Guimarães – Especial para o blog
Ex-secretário da Receita Federal, o pernambucano Everardo Maciel se coloca como crítico da política econômica do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, Maciel disparou contra a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, um dos pontos mais exaltados pelo atual governo.
“Já expliquei a impropriedade desse limite de isenção, o mais alto do mundo, maior proporcionalmente do que Estados Unidos, Canadá ou União Europeia. Isso não vai conseguir fazer a dita compensação. E, para não fazer isso, aumenta-se o déficit público, e vai ter que ter taxa de juros elevada, o que significa preços elevados ou inflação elevada. Isso só trará malefícios. Agora, reconheço pragmaticamente que isso é imbatível. Não há quem consiga evitar que aconteça (a aprovação da isenção), porque isso está no velho, conhecido e próspero território das grandes demagogias brasileiras”, ironizou.
Leia maisQuestionado sobre o ministro Haddad, ele ressaltou não fazer julgamentos sobre pessoas, mas que “a política econômica dele é muito ruim”. “O resultado concreto é que temos um aumento continuado no déficit da dívida pública, o que vai implicar necessariamente em medidas para enfrentar esse assunto, e hoje é tratado como se nada estivesse ocorrendo”, colocou.
Sobre a mudança no comando do Banco Central, Maciel acredita que não produziu efeito, já que as soluções apresentadas pelo atual presidente, Gabriel Galípolo, se assemelham com as de seu antecessor, Roberto Campos Neto. “As soluções são as mesmas, porque o problema é o mesmo. A origem está no enorme desequilíbrio fiscal do Brasil. Temos hoje uma curva na relação dívida pública/PIB crescente, que já ultrapassou os 80% e caminha para 100%. Cada vez mais, vai se tornar mais difícil e mais caro o financiamento do país”, criticou.
Leia menosSe o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
Daqui a pouco, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Na era FHC, Everardo se destacou como um dos mais eficientes integrantes da equipe econômica e, hoje, é um crítico implacável da política econômica de Lula.
A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
Deputados bolsonaristas ameaçam a aprovação do projeto de proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, apontando que o texto contém o que consideram ser censura às redes sociais.
Segundo a líder da minoria, Caroline de Toni (PL-SC), e o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), o partido vai obstruir a votação, prevista para esta terça-feira (19) e quarta-feira (20). O líder do Novo, Marcel van Hattem (RS), também declarou obstrução. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisJá o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defende que o plenário aprove o requerimento de urgência do PL 2628/2022, que foi pautado para esta terça-feira, e, no dia seguinte, aprove o mérito. Aliados do presidente minimizam a crítica da oposição, apostando que o texto terá maioria ainda assim.
Ao chegar para a reunião com líderes de partidos nesta terça, Motta afirmou que obstruir o projeto “é um direito da oposição”, mas ressaltou que trata-se de “uma pauta urgente da sociedade brasileira”.
“Há um excesso de regulamentação, se usa do pretexto de combater a sexualização infantil para poder controlar as big techs. […] É um problema que independe de regulamentação, que independe de lei, são os pais que deveriam proteger os menores e deixam eles com livre acesso [à internet]”, disse Caroline de Toni.
“É um projeto que, lamentavelmente, está sendo utilizado sob o pretexto de combater aquilo que precisa ser combatido, que é pedofilia, que é exposição ilegal de crianças nas redes sociais, para dar ao governo instrumentos para censurar a população brasileira sem uma decisão judicial. Isso é algo muito grave”, completou van Hattem.
Segundo o cronograma proposto pelo presidente da Casa, a votação do projeto no plenário ocorrerá na quarta, logo após uma comissão geral, que ouvirá, a partir das 9h, parlamentares e especialistas sobre adultização.
O texto, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), já foi aprovado no Senado e conta com o apoio do governo Lula (PT), que aproveitou a exposição do tema pelo youtuber Felca para tentar avançar em outros projetos de regulação de redes sociais —algo de que os bolsonaristas não querem nem ouvir falar.
Em relação ao projeto, que ganhou apelo e foi acelerado por Motta após as denúncias feitas por Felca, os bolsonaristas defendem que haja uma distinção entre punir a exploração online de menores de idade e estabelecer regras para conteúdos nas redes sociais.
O relator do projeto, deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI), argumenta que não é possível separar as duas coisas.
“O problema está justamente em como as redes funcionam hoje. A lógica de engajamento a qualquer custo expõe crianças e adolescentes a riscos sérios. Discutir soluções sem rever esse modelo seria inócuo”, afirma.
Alencar, para quem a polarização pode contaminar o debate, diz que o projeto não trata de censura ou regulação política de conteúdos. “Essa é uma pauta que deveria unir todos os lados.”
Segundo Sóstenes afirmou à Folha na semana passada, havia um incômodo com a mudança de posição de Motta, que a princípio anunciou que todos os projetos sobre proteção de crianças e adolescentes seriam reunidos em um grupo de trabalho, que teria de 30 a 60 dias para elaborar um novo texto conjunto.
Agora, o presidente da Câmara diz que o grupo de trabalho será paralelo e complementar à discussão do PL 2628, que ele decidiu destacar e acelerar após um apelo de entidades da sociedade civil.
“A esquerda usa o vídeo do Felca de forma oportunista. As plataformas precisam de mecanismos para impedir crimes contra crianças e a ação de criminosos, mas não vamos permitir que distorçam o cenário para implementar a censura das redes com objetivo político”, disse o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) no X.
Como revelou a Folha, a versão final do projeto de lei de regulação das big techs do governo Lula usa critérios semelhantes aos adotados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em decisão de junho que alterou o Marco Civil da Internet.
O PL 2628, por sua vez, obriga as plataformas a prevenir exploração sexual, bullying e vício, buscando adequar o uso por crianças.
Depois do motim bolsonarista que paralisou o plenário no último dia 5, Motta aposta no projeto da adultização para buscar consensos e fazer andar a pauta da Casa —plano que pode ser atrapalhado pela discussão inflamada sobre regulação de redes.
Após o motim, Motta buscou enterrar um acordo entre bolsonaristas e partidos do centrão, como União Brasil e PP, para votar pautas como o fim do foro especial e o fortalecimento das prerrogativas parlamentares (ou seja, a blindagem de deputados em relação a investigações no STF).
O presidente da Casa não levou esses temas para o plenário na semana passada, como queria o PL. Em vez disso, passou a anunciar outras prioridades, como o projeto da adultização.
Ainda assim, líderes do PL e do centrão trabalham em uma proposta sobre o fim do foro e as prerrogativas parlamentares. Para os bolsonaristas, o plano é votar esses temas e, assim, abrir caminho para a anistia, que tem o objetivo de livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que será julgado pelo STF em setembro sob acusação de tentativa de golpe.
Em entrevistas na semana passada, Motta afirmou que não há clima na Casa para votar anistia, mas admitiu que a discussão do foro e das prerrogativas pode ter maior adesão entre os deputados, dado o que chamou de incômodo com exageros do Judiciário.
Leia menosO Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) realizou, nesta terça-feira (19), uma fiscalização no Hospital Mestre Vitalino, localizado no município de Caruaru, no Agreste do Estado. A unidade, que é referência em especialidades como cardiologia, neurologia, pediatria, cirurgia geral e clínica médica, apresenta problemas como superlotação, pacientes atendidos nos corredores e sobrecarga de trabalho para os profissionais de enfermagem.
Durante a ação, a equipe de fiscalização identificou 42 pacientes atendidos em macas nos corredores da emergência, alguns internados há pelo menos três dias. O que chamou a atenção dos integrantes da fiscalização foi a normalização da prática de atendimentos nos corredores da unidade, que, de acordo com representantes da unidade, ocorre há cerca de um ano. Os ambientes são sinalizados com placas identificando a capacidade de leitos em cada um dos espaços. Entre os pacientes, estão alguns que aguardam cirurgias, outros que sofrem de problemas cardiológicos e, na grande maioria, os que aguardam leitos na emergência.
Leia mais“Verificamos uma superlotação, reconhecida pelos gestores da unidade. Podemos atribuir isso à questão da organização da rede de saúde do Estado. É meio que como se descentralizasse o cenário caótico que a gente já encontra, por exemplo, em hospitais de grande porte do Recife. Outro ponto que nos preocupa é a normalização de leitos nos corredores, pois isso reflete diretamente na qualidade da assistência prestada aos pacientes. Por mais que o profissional conheça e domine a técnica, ele esbarra no limite da estrutura física. Isso compromete fatalmente a qualidade da assistência. Isso aí, sem dúvida, é um fator de risco que chama muita atenção e liga um alerta grande e que certamente preocupa muito”, ressalta Dra. Hélia Sibely Mota, chefe de divisão de fiscalização das subseções do Coren-PE.
Na sala de observação cirúrgica, a equipe também identificou superlotação. O local possui capacidade para 18 leitos, mas, no momento da fiscalização, foram identificados 29 pacientes. Um cenário semelhante foi encontrado na pediatria da unidade. Ao todo, o espaço possui 12 leitos, mas, no momento da ação, 15 pacientes estavam sendo atendidos, alguns em macas instaladas no corredor. A emergência da unidade tem capacidade para 95 leitos, mas, nesta terça-feira, durante a inspeção, a equipe do Coren-PE identificou 182 pacientes, alguns em estado grave.
O Hospital Mestre Vitalino atende pacientes provenientes de 53 municípios, encaminhados através do sistema de regulação da Secretaria Estadual de Saúde. Dessa forma, a unidade não opera no formato “porta aberta”, realizando atendimentos apenas mediante encaminhamento prévio. Atualmente, o hospital é administrado pela Organização Social de Saúde Hospital do Tricentenário, responsável pela gestão da unidade desde novembro de 2015.
“Nosso próximo passo é elaborar um relatório técnico com as implicações da superlotação para a enfermagem e, consequentemente, para a qualidade da assistência e possíveis riscos aos pacientes. Vamos encaminhar esse relatório ao Ministério Público para que ele possa intermediar uma ação que melhore esse cenário para que os pacientes não sejam prejudicados”, adiantou o assessor jurídico do Coren-PE, Lucas Milano, que integrou a equipe de fiscalização.
Leia menosUma convenção conjunta entre União Brasil e Progressistas (PP) oficializou nesta terça-feira (19) a criação de uma federação partidária entre as legendas.
Antes do encontro, pela manhã, dirigentes das siglas também aprovaram, em reuniões separadas, o estatuto da aliança, documento que vai guiar o funcionamento e a atuação da federação. As informações são do g1.
Leia maisA chancela ao texto era uma das etapas necessárias para formalizar a aliança, anunciada há quase quatro meses, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com o documento em mãos, a federação deve dar entrada no registro formal na Corte Eleitoral, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Chamada de União Progressista, a aliança será a maior força partidária do país. A federação terá a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos para campanhas e despesas partidárias.
Ainda nesta semana, com a filiação da senadora Margareth Buzetti ao PP, a aliança deve ultrapassar PL e PSD e alcançar 15 senadores — a maior bancada na Casa.
Dirigentes da federação afirmam que a aliança deverá se posicionar de forma crítica ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os presidentes do PP (Ciro Nogueira) e do União Brasil (Antonio de Rueda) têm defendido o lançamento de uma candidatura de centro-direita em 2026.
O União tem um pré-candidato: o governador de Goiás Ronaldo Caiado. Mas Ciro Nogueira é um dos defensores de uma costura em torno do nome de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e filiado ao Republicanos, para o Planalto.
Sem vetos a estar no governo
Internamente, membros das siglas defendem que a federação discuta — mais à frente — a presença da União Progressista no governo Lula.
Hoje, os partidos possuem indicados em diversas camadas da administração pública. União e PP também contam com quatro ministros na gestão Lula.
O estatuto aprovado pelas siglas não traz qualquer veto à participação de membros no atual governo petista. Segundo dirigentes, o tema deve ser, no entanto, discutido em outra oportunidade.
Em 2026, segundo o documento, as candidaturas da federação para presidente e vice-presidente serão feitas pela direção nacional da aliança, a partir de indicações de cada partido.
Eventual coligação do grupo a outra candidatura ao Planalto também será decidida pela direção, ainda de acordo com o estatuto.
O manifesto de lançamento da federação afirma que o grupo terá como objetivo a “responsabilidade fiscal e responsabilidade social”.
Divisão de comando
O estatuto da federação estabelece que, até o fim de 2025, o comando será compartilhado entre Rueda e Ciro.
Além deles, nestes primeiros meses de funcionamento, a “superfederação” também terá em sua direção nacional:
O estatuto também estabelece que, entre 2026 e 2029, a presidência será exercida exclusivamente por Antonio de Rueda. Ciro Nogueira ficará com a vice-presidência do grupo.
‘Superfederação’ em números
As tratativas entre União Brasil e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da aliança nas campanhas de 2026.
A “superfederação”, como tem sido chamada por lideranças de outros partidos, terá direito a receber a maior fatia, entre os 29 partidos registrados pelo TSE, do fundo público de financiamento de campanhas.
Levando em conta os valores distribuídos em 2024, a federação entre PP e União deve fazer jus a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos.
A aliança terá o maior número de deputados federais, um total de 109 parlamentares. A bancada, no entanto, pode reduzir no próximo ano com a janela partidária.
A União Progressista também deve oficializar, nos próximos dias, a filiação da senadora Margareth Buzetti ao PP, o que transformará o grupo na maior força do Senado com 15 senadores.
Na última semana, o PP também engordou o total de governadores do grupo. Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, deixou o PSDB e elevou o total de governadores da federação para sete.
União Progressista em números:
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou para esta terça-feira (19) um projeto de resolução que altera o regimento interno da Casa para punir deputados que impedirem o funcionamento das atividades legislativas.
A proposta foi elaborada e apresentada pela Mesa após a oposição ter ocupado por cerca de 30 horas o plenário da Câmara em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são da CNN Brasil.
Leia mais“Os recentes e graves episódios de ocupação da Mesa do Plenário desta Casa, assim como de confrontos físicos entre parlamentares são manifestamente incompatíveis com a dignidade do mandato e com os próprios fundamentos do Estado Democrático de Direito”, afirma a Mesa na justificativa da proposta.
A suspensão poderá ser determinada de forma imediata pelo presidente da Câmara ou quem o estiver substituindo. Na justificativa, a Mesa afirma que a matéria permite ao presidente “os instrumentos necessários para agir em caráter de urgência nessas situações excepcionais”.
O projeto prevê punição com seis meses de suspensão do mandato e das prerrogativas parlamentares para quem “impedir ou obstaculizar, por ação física ou por qualquer outro meio que extrapole os limites do exercício regular das prerrogativas regimentais, o funcionamento das atividades legislativas”.
A possibilidade com a mesma punição também valerá para o deputado que “praticar agressão física” nas dependências da Casa. As condutas, no entanto, “só serão objeto de apreciação mediante provas”.
O mérito da proposta também já está previsto na pauta e será analisado se a urgência receber o aval dos parlamentares. Se o projeto for aprovado, a presidência pode considerar a matéria como promulgada na própria sessão desta terça.
Leia menosO presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, recebeu nesta terça-feira (19), na sede da entidade, representantes do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRC/PE). Participaram do encontro o presidente do CFC, Aécio Prado, o conselheiro José Campos, o presidente do CRC/PE, Roberto Nascimento, e o vice-presidente do CRC/PE, Fábio Lima.
Na reunião, foi discutido o fortalecimento da parceria entre as instituições, com destaque para a participação de gestores e profissionais da contabilidade municipal em eventos nacionais voltados à área. Os dirigentes do CFC aproveitaram a ocasião para convidar a Amupe e os contadores e contadoras municipais a integrarem a Conferência Nacional de Contabilidade Pública, que será realizada em Aracaju (SE), nos dias 18 e 19 de novembro, com o tema “Governança e transparência para uma gestão pública inovadora e sustentável”.
Leia mais“O diálogo com os órgãos de contabilidade é fundamental para aprimorarmos as práticas de governança nos municípios. Esse intercâmbio de experiências fortalece a gestão pública e contribui diretamente para que as cidades avancem com mais transparência e responsabilidade fiscal”, afirmou o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia.
O presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Aécio Prado, destacou a importância da aproximação com a entidade municipalista. “A parceria com a Amupe é estratégica, porque aproxima os municípios da contabilidade pública e abre caminho para construirmos juntos soluções inovadoras que garantam mais eficiência e credibilidade na administração pública”, reforçou.
Leia menosO juiz de direito Fernando Jorge Ribeiro Raposo negou o mandado de segurança pedido pela deputada Débora Almeida (PSDB), contra a filiação do ex-socialista Diogo Moraes ao PSDB. A parlamentar explicou que houve irregularidade na forma como Diogo ingressou na legenda e, principalmente, como aconteceu a mudança de liderança do partido, que culminou com a participação dele na CPI. Segundo o magistrado, a decisão do presidente do partido, deputado Álvaro Porto, não é cabível de questionamento jurídico nesta instância.
“O presidente de comissão interventora estadual de partido político, ao praticar atos de natureza interna corporis, não atua como autoridade pública, mas sim como gestor de pessoa jurídica de direito privado. Portanto, em princípio, não é cabível mandado de segurança para questionar seus atos, devendo a parte interessada recorrer aos mecanismos internos do partido ou à via judicial cível/eleitoral, conforme o caso”, escreveu. As informações são do Blog Cenário.
Leia maisO indeferimento foi emitido às 13h34. O juiz, no entanto, deu um prazo de cinco dias para que Débora apresente nova manifestação que ele possa analisar após este período.
“Em esforço sintético, somente caberia mandado de segurança se houvesse ato de dirigente partidário praticado no exercício de função delegada pelo Poder público (ex.: uso de recursos do fundo partidário, prestação de contas perante a Justiça Eleitoral), com impacto ou repercussão no processo eleitoral. No entanto, objetivando evitar decisões surpresas, nos termos do art. 10 do CPC, oportunizo a impetrante o prazo de 05 (cinco) dias para prévia manifestação do ora enunciado, devendo os autos, em seguida, me retornarem conclusos para apreciação, com ou sem resposta”, completou o juiz.
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