A nova lista dos 100 Cabeças do Congresso, publicada anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), escancarou a péssima realidade da bancada federal pernambucana. Dos 28 parlamentares do Estado em Brasília, apenas sete constam na lista, o menor número desde 2017.
Do Nordeste, a Paraíba foi o destaque, com oito representantes, enquanto Bahia e Ceará tiveram sete e seis, respectivamente. São Paulo (17), Rio de Janeiro (13) e Minas Gerais (nove) foram os líderes na edição deste ano. Dos três senadores pernambucanos, apenas Humberto Costa (PT) figura na lista, como debatedor.
Leia maisEm seu segundo mandato na Casa Alta, foi a 16ª vez do pernambucano na lista. Humberto é o segundo pernambucano que mais figurou na lista de Cabeças do Congresso, empatado com o ex-senador Armando Monteiro.
Apenas o ex-deputado Inocêncio Oliveira se destacou mais, em 21 edições consecutivas. Entre os deputados federais, Renildo Calheiros (PCdoB) figurou pela 11ª vez, como articulador. Na mesma categoria, Felipe Carreiras (PSB) conquistou sua segunda indicação pelo Diap. Mendonça Filho (União Brasil) e Túlio Gadelha (Rede) se destacaram como debatedores.
Já Augusto Coutinho (Republicanos) e Fernando Filho (União Brasil) aparecem como formuladores. Além destes, os deputados socialistas Pedro Campos e Lucas Ramos apareceram como parlamentares em ascensão – categoria que não conta na lista principal, mas sugere que ambos possam se destacar na edição do ano que vem.
A última vez que Pernambuco havia ficado com sete representantes foi em 2017, quando teve apenas cinco parlamentares na relação. O Estado costuma se destacar nas votações do Diap, tendo seu ápice em 2005, com 13 congressistas na lista.
O departamento divulga a relação dos Cabeças do Congresso anualmente desde 1994, como forma de traçar uma radiografia dos principais interlocutores da Câmara e do Senado e identificar as lideranças que exercem influência no processo decisório do Poder Legislativo.
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