Dedico este artigo ao meu colega o cientista Oppenheimer, pai da bomba atômica
Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – A República do cordão encarnado reclama de queda de popularidade. O barão vermelho produziu declarações de amor à ditadura comunista da Venezuela, fez confissões antissemitas contra o Estado de Israel e macetou os crimes de guerra do czar Vladimir Putin na guerra contra a Ucrânia. Como dever de casa, jogou a mão pesada na Petrobras e a empresa perdeu bilhões de reais em valor de mercado. Depois de tantas barbaridades, esperar o quê?
O Oráculo das folhas anunciou a profecia de que a disputa em São Paulo está em empate técnico, entre o prefeito de barbicha e o comedor de bolos, e será decidida no segundo turno, nos pênaltis.
Leia maisRebobinemos o tempo. O mesmo oráculo realizou uma profecia, em 2018, de que o poste radar, em luta de boxe contra o capitão, venceria por nocaute primeiro round e conquistaria o cinturão de ouro para galgar as montanhas do Palácio do Planalto. Venceu a margem de erro. As margens de erro não mentem jamais. Ainda hoje o poste sonha que foi eleito presidente e desfila sonâmbulo na Esplanada dos Ministérios fazendo discurso para seus irmãos os postes e os noctívago”.
O bem-aventurado Manuel Bandeira cantou: “Noite morta. Junto ao poste de iluminação os sapos engolem mosquitos. Ninguém passa na estrada, nem um bêbado”. Os postes e os sapos barbados são aliados.
A meta da dinastia do cordão encarnado é reeleger o barão vermelho em 2026. Depois, é dobrar a meta e perpetuar-se no poder. No caso das ditaduras comunistas, quando as esquerdas assumem o poder não querem largar o osso, mesmo depois de falirem as nações. Caso desponte um opositor com potencial político-eleitoral capaz de derrotá-los, eles lançam uma bomba atômica de Oppenheimer na caixa dos peitos do desafiante para exterminá-lo sem misericórdia. Vide bula o caso de Maria Corina na Venezuela.
O americano Mac Donald Trump prometeu, se eleito, capar o miserável Nicolas Maduro, sem anestesia, ao modo dos cangaceiros de Lampião. Trump é um cangaceiro imperialista.
Prováveis presidenciáveis em 2026, os governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO) viajaram a Israel, num claro recado ao barão vermelho antissemita, de que estão ligados em gente graúda na geopolítica internacional e convém respeitá-los.
O que leva um ditador genocida – um Hitler, um Stalin, um Fidel Castro, um Daniel Ortega, um Pol Pot – a escravizar e assassinar milhões de semelhantes? São reencarnações de satanás. Esta é minha teoria metafísica espiritualista.
Além de ser um dos países mais pobres do mundo, o Haiti, no Caribe, é infelicitado pelo domínio das gangues e ausência de governo. Não hay governo, quem manda é a delinquência. São 11 milhões de habitantes numa extensão territorial do tamanho de Alagoas. O mundo clama pela paz de 6 milhões de palestinos. Os milhões de haitianos indigentes parecem seres invisíveis em meio a tantas tragédias humanitárias neste planeta.
Apesar da revelação religiosa de que Cristo veio ao mundo para salvar a humanidade, é plausível a teoria de que nosso planeta é um dos purgatórios do universo. O Pai, o Filho e o Espírito Santo não têm nada a ver com as bandalheiras do Homo Sapiens.
*Periodista, escritor e quase poeta
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