Clique no link a seguir e assista ao evento de lançamento da pré-candidatura de Alessandra Vieira (UB) a vice-governadora do Estado na chapa de Miguel Coelho (UB): https://instagram.com/miguelcoelhope/live/18167855707216095?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Clique no link a seguir e assista ao evento de lançamento da pré-candidatura de Alessandra Vieira (UB) a vice-governadora do Estado na chapa de Miguel Coelho (UB): https://instagram.com/miguelcoelhope/live/18167855707216095?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Ao comentar um possível veto ao PL (Projeto de Lei) da Dosimetria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Jair Bolsonaro (PL) “tem que pagar” pela trama golpista que resultou na condenação do ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão.
“Quando [o PL da Dosimetria] chegar a minha mesa, eu tomarei uma decisão. Farei aquilo que entender que deva ser feito, porque ele [Bolsonaro] tem que pagar pela tentativa de golpe, de destruir a democracia desse país”, disse Lula em entrevista à TV Alterosa nesta quinta-feira (11). As informações são da CNN.
Leia maisNa madrugada de quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que reduz as penas dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 e nos atos de 8 de janeiro de 2023. A proposta beneficia Bolsonaro, que pode ter sua pena drasticamente reduzida.
“Não adianta ele ficar choramingando. Se ele tivesse a minha postura quando perdi três eleições, a postura do PSDB quando perdeu três eleições, a postura de todo mundo que é democrata e respeita as instituições, ele não estaria preso. Poderia estar concorrendo nas eleições”, continuou Lula.
O ex-presidente está detido em uma cela especial na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Brasília.
Ainda segundo o chefe do Planalto, Bolsonaro tentou “encurtar o caminho” ao articular um golpe de Estado para se manter na Presidência da República mesmo após ter sido derrotado nas urnas.
Como mostrou a CNN Brasil, Lula avalia vetar pontos do PL da Dosimetria, que está sob análise do Senado. No entorno do presidente, há o entendimento de que o chefe do Executivo deve marcar posição política no assunto, ainda sob o risco de seus vetos serem derrubados pelo Congresso Nacional.
Leia menos
EXCLUSIVO
Outra falha do Governo do Estado no quesito transparência. Os dados da folha de pagamento dos servidores do Estado, que por lei federal devem ser públicos e constar no Portal da Transparência, não estão sendo mais divulgados. Apesar de estarmos em 10 de dezembro, o último mês informado foi setembro de 2025.
Falta a publicação dos meses de outubro e novembro deste ano. Coincidência ou não, em setembro, a procuradora Érika Lacet foi exonerada da Controladoria Geral do Estado (CGE), órgão responsável pela publicação dos dados. Assumiu o secretário-executivo Renato Cirne. Desde então, os dados não estão sendo mais divulgados na internet.
Mais de R$ 140,70 milhões já foram devolvidos pelo Governo do Brasil a aposentados e pensionistas de Pernambuco devido aos descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS. Com isso, 201.370 pessoas no estado já receberam os valores a que tinham direito.
Nesta semana, o Governo do Brasil atingiu a marca de R$ 2,74 bilhões pagos no acordo de ressarcimento a quatro milhões de aposentados e pensionistas. O pagamento é feito diretamente na conta do benefício, com correção pela inflação (IPCA), sem necessidade de ação judicial. As informações são do gov.br.
AINDA DÁ TEMPO – O prazo para aderir ao acordo segue aberto. O procedimento é gratuito, simples e não exige envio de documentos (veja abaixo). O INSS pagará 5% de honorários advocatícios em ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025.
Leia mais
VEJA SE VOCÊ TEM DIREITO – Podem aderir ao acordo de ressarcimento:
COMO FUNCIONA
1. Contestar o desconto indevido
É o primeiro passo. Pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS, Central 135 ou nas agências dos Correios até 14 de fevereiro de 2026.
2. Aguardar a resposta da entidade
Prazo: até 15 dias úteis.
3. Sem resposta da entidade?
O sistema libera automaticamente a opção de adesão ao acordo.
4. Recebeu resposta irregular?
Nesta nova etapa, o INSS também está liberando a adesão para beneficiários que receberam respostas irregulares das entidades, como assinaturas falsificadas ou gravações de áudio.
5. Aderir ao acordo
Pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente nas agências dos Correios.
No aplicativo Meu INSS:
• Acesse com CPF e senha;
• Vá em “Consultar Pedidos” → “Cumprir Exigência”;
• Role até o último comentário, selecione “Sim” em “Aceito receber” e envie.
Importante: não é possível aderir ao acordo pela Central 135.
PRAZO PARA CONTESTAR – A contestação dos descontos indevidos pode ser feita até 14 de fevereiro de 2026. Mesmo após essa data, a adesão ao acordo de ressarcimento continuará disponível para quem tiver direito.
NÃO CAIA EM GOLPES!
EXCLUSIVO
Funcionários terceirizados que fazem a limpeza da Academia de Polícia Militar, em Paudalho, estão com salários atrasados. A denúncia partiu do próprio Comando, que pediu providências à Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo documentos oficiais, a empresa não vem pagando os funcionários no prazo da Consolidação das Leis do Trabalho — CLT, que prevê o pagamento até o quinto dia útil do mês subsequente.
No caso da Academia de Paudalho, até 10 de janeiro, os funcionários não tinham recebido o pagamento de novembro. Segundo a documentação, houve o mesmo problema no pagamento de outubro. A empresa contratada, que tem sede em Campina Grande, foi notificada em 10 de dezembro para prestar explicações.
BLOG DA FOLHA
Com 227 votos favoráveis para a cassação e 170 contrários, além de 10 abstenções e 105 ausências, o plenário da Câmara dos Deputados conferiu a continuidade do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL). Isso porque não se atingiu a maioria absoluta de 257 votos exigida para que uma decisão seja aprovada na Casa.
A parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. A Comissão de Constituição e Justiça já havia aprovado a cassação, que só poderia entrar em vigor após a votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Leia maisVeja como votaram os deputados federais pernambucanos na cassação de Carla Zambelli:
André Ferreira (PL) – Não
Augusto Coutinho (Republicanos) – Sim
Carlos Veras (PT) – Sim
Clarissa Tércio (PP) – Não
Clodoaldo Magalhães (PV) – Sim
Coronel Meira (PL) – Não
Eduardo da Fonte (PP) – Sim
Eriberto Medeiros (PSB) – Ausente
Felipe Carreras (PSB) – Sim
Fernando Coelho Filho (União Brasil) – Sim
Fernando Monteiro (Republicanos) – Sim
Fernando Rodolfo (PL) – Não
Guilherme Uchoa (PSB) – Ausente
Iza Arruda (MDB) – Sim
Lucas Ramos (PSB) – Sim
Luciano Bivar (União Brasil) – Sim
Lula da Fonte (PP) – Sim
Maria Arraes (Solidariedade) – Sim
Mendonça Filho (União Brasil) – Ausente
Ossesio Silva (Republicanos) – Sim
Pastor Eurico (PL) – Não
Pedro Campos (PSB) – Sim
Renildo Calheiros (PCdoB) – Sim
Túlio Gadêlha (Rede) – Sim
Waldemar Oliveira (Avante) – Sim
A Câmara divulgou, hoje, uma nota em que afirma que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), lamenta “transtornos” causados a profissionais de comunicação na última terça-feira (9) e afirma que não houve “intenção de limitar” a atividade da imprensa. As informações são do portal G1.
Na terça-feira, o comando da Câmara determinou a retirada de jornalistas do plenário da Casa. Houve atos de truculência de policiais legislativos contra repórteres. O dia ficou marcado por uma grande confusão depois que Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupou a mesa da Câmara em protesto contra o processo que poderia ter levado à cassação do seu mandato.
Leia maisDois dias após os acontecimentos e a repercussão negativa, a Câmara dos Deputados divulgou um comunicado, com o posicionamento de Motta. Segundo o documento, os relatos de agressões de policiais contra jornalistas serão apurados para eventuais providências contra excessos.
“O presidente da Câmara, Hugo Motta, lamenta os transtornos causados aos profissionais de comunicação e reafirma que não houve intenção de limitar o exercício da atividade jornalística. As informações apresentadas pelos jornalistas serão incorporadas à apuração em andamento a fim de identificar eventuais excessos nas providências adotadas ao longo do processo de retomada dos trabalhos”, diz a nota da Câmara.
Leia menos
Com o objetivo de aquecer as vendas do comércio local, a Prefeitura de Bom Jardim lançou o programa ‘Auxílio Bom Jardim’. A gestão iniciou o cadastramento dos comerciantes que pretendem vender através desse programa. Os interessados têm até o dia 17 de dezembro para realizar cadastro na Sala do Empreendedor Sebrae, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Empreendedorismo, Cultura, Turismo e Lazer, localizada na antiga cadeia pública da cidade. Os documentos necessários são: CNPJ, RG e CPF do proprietário do estabelecimento comercial.
O programa foi lançado pelo prefeito Janjão ainda no mês de novembro, durante agenda com a governadora Raquel Lyra, em Bom Jardim. Anualmente, o auxílio prevê que eles recebam numa conta bancária própria R$ 2 mil, R$ 1 mil e R$ 800, respectivamente. Com esse valor, os beneficiários ficarão obrigados a comprar no comércio cadastrado, fazendo o recurso girar na economia local. O programa será custeado com recursos próprios do município, sendo a primeira ação de aquecimento comércio. Mais informações pelo telefone: (81) 9.9986-3417.
Por Antonio Magalhães*
Já é uma tradição no Congresso brasileiro a presença de herdeiros políticos. Mandatos que passam de pais para filhos, netos e até bisnetos. O filhotismo também está presente no Judiciário, onde os herdeiros fazem a festa. Mas, extraordinariamente, pela primeira vez na história do Brasil, há a possibilidade do filho de um ex-mandatário ocupar a Presidência da República. Para tanto, Jair Bolsonaro, num momento difícil, surpreendendo amigos, falsos amigos e inimigos, escolheu seu filho Flávio, senador pelo Rio, para concorrer à Presidência da República. Um político jovem, mas com traquejo no parlamento e conhecimento de gestão pública desde o governo do pai.
Depois da sua condenação e prisão por um suposto golpe de estado, Bolsonaro finalmente delegou para alguém de confiança a continuidade do projeto de nação libertária e próspera que foi tentado no mandato de 2019 a 2022, em meio a pandemia da Covid, ataques da imprensa, perseguição do judiciário e um parlamento majoritariamente hostil. A possibilidade de um Bolsonaro comandar o país novamente é um estímulo para a militância, submetida até então a opções que não geram confiança ou têm compromissos ocultos que não fazem bem aos brasileiros.
Leia maisA escolha de Flávio Bolsonaro, portanto, para concorrer pelo campo político da direita, estancou, pelo menos parcialmente, uma disputa fratricida pela indicação do ex-presidente, a maior liderança popular neste segmento. Muitos oportunistas querem seus votos sem um Bolsonaro na chapa. Só o tempo dirá se o senador vai conseguir unir as lideranças da direita em torno do seu nome. A militância já o aprovou e o eleitorado vai se pronunciar na hora oportuna.
E curiosamente, esta é uma herança política diferenciada. Onde o herdeiro é o escolhido para ser atacado por políticos, pela imprensa, pelo empresariado militante do PT e ameaçado por processos judiciais já arquivados ou criados pela cabeça de juízes malvados e comprometidos com o que há de pior no País. Uma herança do pai que quase perdeu a vida e que foi aceita pelo senador como uma tarefa para enfrentar tudo isso pela nação.
Um exemplo similar ao que diz a Bíblia na passagem da vida de Abraão, que foi instruído por Deus a sacrificar seu filho Isaque numa prova de fé relatada em Gênesis 22. Mas, no último instante, um anjo interveio, impedindo o sacrifício e providenciando um carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque. A história é um testemunho da fé inabalável de Abraão e sua disposição em obedecer a Deus, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Um pai, Jair, entrega seu filho, Flávio, às feras pelo bem do Brasil.
Sem sacrifícios e muitas benesses, os herdeiros políticos em geral, como relata a Revista Oeste, estão em todos os partidos, e em todos os Estados e municípios, escancarando a antiga tradição brasileira das dinastias políticas e feudos eleitorais, que se perpetuam praticamente desde as capitanias hereditárias.
“Trata-se de uma característica estrutural que impede a modernização do país, por estimular o nepotismo e o patrimonialismo. Estamos falando sobre as famílias que mandam há anos no Brasil e que fizeram da política um negócio lucrativo. São duas práticas que, além de fomentar a desigualdade, impossibilitam uma gestão pública eficiente, visto que grande parte dos cargos administrativos terminam sendo preenchidos por meio desse mecanismo, por laços de compadrio”, revela a publicação digital.
São laços antigos das capitanias políticas, como os Arraes/Campos, os Lyra e os Coelho de Pernambuco, os Calheiros de Alagoas, os Cunha Lima da Paraíba, os Gomes do Ceará, os Marinho e os Alves do Rio Grande do Norte, os Sarney do Maranhão, os Barbalho do Pará, os Magalhães da Bahia, os Neves em Minas Gerais, uma linhagem que agiu mais em benefício próprio, esquecendo o Brasil. Coisas tortas da vida. É isso.
*Jornalista
Leia menos
A mais nova rodada de pesquisa do instituto Real Big Data/CNN trouxe cenários de empate técnico entre o ministro de Lula, Silvio Costa Filho (Republicanos), o senador Humberto Costa (PT) e o presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, na corrida ao Senado Federal. Segundo o levantamento, no cenário 1, Silvio Costa Filho atinge 19% das intenções de voto, ficando atrás apenas do senador Humberto Costa, que lidera com 24%.
Logo depois aparecem o ex-prefeito Anderson Ferreira (PL), com 17%, e Eduardo da Fonte (PP), com 15%. Os números mostram ainda 12% de votos brancos ou nulos e 13% de eleitores que não souberam responder. Nesse cenário, Miguel não aparece. A margem de erro da pesquisa é de +/ – 3.0P.P, o que coloca Silvio em empate técnico com o Humberto Costa.
Leia maisNo cenário 3, sem a presença de Costa Filho, Humberto tem 26% e Miguel aparece com 24%, empatados tecnicamente. Nessa amostragem, o ministro Silvio não aparece. Na pesquisa anterior, divulgada em setembro, Humberto Costa tinha 22%, enquanto Silvio registrava 17%. Já num cenário entre Humberto e Miguel, o petista tinha 19% e Miguel pontuava 18%. O índice de confiança da nova pesquisa é de 95%.
A nova pesquisa, com o avanço de dois pontos percentuais para Silvio Costa Filho, não é apenas estatística. Ela reflete, sobretudo, o peso do trabalho que o ministro vem desempenhando no Ministério dos Portos e Aeroportos, onde tem sido reconhecido por sua capacidade de gestão, entrega de resultados e diálogo com diversos setores do país.
Leia menos
O jurista Miguel Reale Jr. Afirmou, hoje, que a decisão da Câmara de livrar a deputada Carla Zambelli (PL-SP) da cassação do mandato pode ser revista pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na noite de ontem, os parlamentares mantiveram o mandato de Zambelli. Foram 227 votos a favor da cassação, 170 contrários e 10 abstenções – eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.
Para Miguel Reale Jr, a decisão tomada pela Câmara de manter o mandato de uma deputada presa e condenada com trânsito em julgado não tem respaldo constitucional. “É absolutamente inconstitucional a decisão da Câmara de ontem”, disse. As informações são do blog da Camila Bomfim.
Leia maisSegundo ele, o STF pode derrubar essa decisão. “O Supremo pode cassar essa decisão da Câmara. Vejam que conflito que se vive integralmente. Não há uma união entre os poderes em prol do país, não existe política pública, não existe patriotismo, na verdade o que existe são disputas de poder que destroem efetivamente a convivência entre os poderes”, avaliou o jurista.
O procedimento de perda de mandatos de parlamentares condenados em processos penais, previsto na Constituição, já gerou debates nos últimos anos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional. Em decisões recentes, a Primeira Turma do STF tem aplicado o entendimento de que a perda do mandato é automática, pela inviabilidade do exercício do mandato a quem vai cumprir pena em regime fechado.
Esse foi o caso da própria Zambelli e do também deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. Os dois deixaram o país após a condenação do STF. Ramagem está foragido nos Estados Unidos, enquanto Zambelli está detida na Itália e aguarda uma decisão do país europeu sobre o processo de extradição. O rito para a cassação de Ramagem, no entanto, ainda não foi definido.
Leia menos
O deputado federal Fernando Monteiro (PSD) voltou a colocar o Sistema Itaparica no centro da agenda nacional ao receber, ontem, em seu gabinete, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, acompanhado de sua equipe técnica. O encontro, solicitado pelo parlamentar, tratou do impasse histórico que afeta milhares de famílias remanejadas pela formação do lago da Usina Hidrelétrica de Luiz Gonzaga e que hoje dependem dos oito projetos públicos de irrigação instalados na região.
Durante a reunião, Fernando Monteiro destacou a situação enfrentada pelos cerca de 45 mil irrigantes que compõem o Sistema Itaparica, reforçando que uma solução definitiva é urgente para garantir infraestrutura mínima e segurança operacional. Um dos pontos centrais da conversa foi a revitalização dos perímetros irrigados, medida considerada essencial para recuperar a capacidade produtiva, melhorar a eficiência hídrica e assegurar sustentabilidade para as famílias que vivem da agricultura irrigada no sertão.
Leia maisO deputado também apresentou ao ministro o Projeto de Lei 2113/2024, de sua autoria, que permite que projetos públicos de irrigação utilizem o excedente energético do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). Para Fernando Monteiro, a proposta é fundamental para dar autonomia energética aos perímetros, reduzir custos e evitar paralisações recorrentes que comprometem toda a cadeia produtiva.
A audiência representa mais um passo na atuação contínua de Fernando Monteiro em defesa do Sistema Itaparica, tema no qual o parlamentar já conquistou avanços importantes, articulando recursos, intervenções e diálogo entre governo federal, Chesf e irrigantes. Segundo ele, somente com medidas concretas, que incluam a revitalização dos perímetros e a modernização da infraestrutura, será possível reparar um passivo histórico e garantir o futuro das famílias que transformam a irrigação em motor econômico para Pernambuco e para o país.
Leia menos
Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã
Nas últimas reuniões de análise de conjuntura, o grupo mais próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o vem aconselhando a manter como estratégia o máximo de discrição, de cautela e de silêncio. A avaliação é que a melhor tática neste momento é não fazer marola.
A última pesquisa de popularidade do Datafolha, divulgada na semana passada, mostra um quadro de estabilidade na situação. Não há mais a subida que houve após o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nem a queda depois da ação policial no Rio de Janeiro. O quadro é praticamente o mesmo da rodada anterior: aprovação de 32% (era 33%); desaprovação de 37% (era 38%). Lula vence em todos os cenários para presidente.
Leia maisE se a oposição seguir com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o adversário, fica a um ponto percentual de ganhar no primeiro turno, com 49%. Na avaliação feita pela equipe de Lula, é um quadro que aconselha se movimentar pouco agora. O ano já está terminando. E terminando com todas essas confusões complicadas acontecendo na relação do Executivo com a Câmara e o Senado.
Ainda que se tome o cuidado de não dizer isso diretamente a ele, o governo sabe que Lula muitas vezes paga pela própria língua. A queda na popularidade que houve após a operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão em muito se deu, avalia-se, pela falta imediatamente anterior na qual o presidente disse que os traficantes “são vítimas”. “Lula não pode perder a eleição para ele mesmo”, é a avaliação que o entorno do presidente faz. No quadro atual, ele vem se beneficiando fortemente da falta de unidade da direita.
A oposição não conseguiu um nome em que concentrasse suas energias. O episódio do lançamento da candidatura de Flávio Bolsonaro assim é lido. Flávio lançou-se candidato dizendo que a retirada da sua candidatura tinha “um preço”: a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Após a aprovação do PL da Dosimetria, vendeu-se a ideia de que isso se deu pela ação do filho 01 do presidente.
O governo não avalia bem assim. A dosimetria não é a anistia. Reduz a pena, mas mantém Bolsonaro preso. E era já algo que o Centrão negociava. Inclusive, segundo a apuração, com a ajuda de alguns ministros do próprio Supremo. No máximo, Flávio assim teria conseguido que entrasse em pauta.
Mas para aprovar o que já era negociado. Se a anistia era o preço, o que o Centrão comprou foi comprado com um grande desconto. Tenha ou não negociado a dosimetria, a candidatura de Flávio Bolsonaro continua com o mesmo problema. Se é para negociar algo em troca, não é, então, para valer.
Se é para valer, o “preço” tem que ser conseguir sair vitorioso nas urnas. Numa eleição, qualquer resultado que não seja a vitória tem um nome apenas: é derrota. Diante do que o clã representa, não interessa Flávio entrar para se cacifar para uma disputa futura depois, se o vitorioso final for Lula.
De qualquer modo, o movimento de Flávio, pelo menos por enquanto, congela os demais. Parece tirar definitivamente do páreo Michelle Bolsonaro, que parecia mais competitiva que o 01. E mantém um impasse quanto ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Contra uma indicação de Bolsonaro, ele não disputa.
Tarcísio precisa do aceno de Jair Bolsonaro, porque precisa dos votos bolsonaristas. Não irá disputá-los com Flávio. E precisa definir o que fará da vida até abril. Para a Presidência, precisa construir. Em São Paulo, tem uma reeleição que pode vencer no primeiro turno ainda. A indefinição o faz perder ativos.
Paraná Pesquisas divulgada na quarta (10) mostra que Tarcísio venceria no primeiro turno com 52% em um cenário no qual não estivessem na disputa nem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nem o vice-presidente Geraldo Alckmin. Tarcísio venceria os dois. Mas, nos casos, haveria segundo turno.
Leia menos