Clique no link a seguir e assista ao evento de lançamento da pré-candidatura de Alessandra Vieira (UB) a vice-governadora do Estado na chapa de Miguel Coelho (UB): https://instagram.com/miguelcoelhope/live/18167855707216095?igshid=YmMyMTA2M2Y=
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Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã
As projeções feitas pelo PL confirmam o que publicou o Correio da Manhã na semana passada, com base nas pesquisas mais recentes em cada estado. O PL pode sair forte das urnas de outubro do ano que vem, elegendo até oito governadores e até 16 senadores.
Pelas projeções do partido, porém, deverá diminuir na Câmara: elegeu 99 deputados, hoje tem 87 e deverá eleger em torno de 80. Tudo isso, porém, se o caldo não desandar até outubro de 2026. E essa é a grande preocupação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. E, para ele, essa chance de o caldo desandar está diretamente relacionada à candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência, ungida por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Leia maisAs mesmas pesquisas internas fazem de Michelle Bolsonaro o nome preferido de Valdemar. Ela planejava um grande ato no Rio de Janeiro, onde, esperava-se, ela seria aclamada pela militância feminina do PL. As ações em favor de Flávio frearam toda a disposição eleitoral de Michelle. Bolsonaro não quer de forma alguma sua esposa como herdeira do espólio presidencial da família. E boa parte do movimento teve esse objetivo de freá-la.
O baque foi tão forte que não apenas o evento foi cancelado. Michelle pediu licença médica e afastou-se temporariamente do PL. Fez um pronunciamento natalino no qual fala de “traições” (não se sabe exatamente de quem). Toda essa situação faz Valdemar Costa Neto não ter outra opção no momento senão torcer pela briga. Não uma briga entre Michelle e a família Bolsonaro. Mas uma reação política interna e no campo conservador que provoque um freio de arrumação que demova a candidatura de Flávio e obrigue novos arranjos.
O lançamento de Flávio, mostraram as pesquisas, inibiu o crescimento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mas Flávio tem uma rejeição que ultrapassa os 60%. Ou seja, não parece um nome capaz de vencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um segundo turno. O temor de Valdemar, então, é que a indefinição do campo conservador provoque desânimo.
O desânimo poderia atacar o campo mais pragmático – que é o campo original do PL. Um desânimo que produza movimentos de enfraquecimento dessas chances, facilitando a vida de Lula na tentativa de reeleição. Mesmo o próprio Flávio, acredita-se, pode acabar mais à frente desistindo da candidatura.
Flávio poderia desistir diante de uma expectativa bem mais fácil de se reeleger senador. Seu irmão, Eduardo, foi cassado, perdeu o mandato e responde a ação no STF. Flávio também vai precisar de foro especial. Valdemar precisa conseguir arrumar todo esse meio de campo dentro do PL até abril e maio.
Em junho, acontecem as convenções partidárias. E é preciso haver uma segurança do quadro político para definir bem as candidaturas e conseguir ser de fato competitivo em outubro. Assim, ele, no momento, aposta nas reações políticas para que elas provoquem um choque de realidade no clã Bolsonaro.
A manutenção da aposta no sobrenome pode, na verdade, jogar por terra o projeto da direita, no eventual quarto mandato de Lula. Se a opção por Flávio Bolsonaro é uma reação do clã para seguir mantendo o controle do campo da direita, o tiro pode sair pela culatra. A direita poderá precipitar outros planos e deixar Bolsonaro à deriva.
Isso pode já acontecer em 2026. Mas, se Lula for reeleito, com mais probabilidade acontecerá depois. Um cenário sem Lula e Bolsonaro projeta um tempo de novas oções políticas fora dessa polarização. E junto com o derretimento de Bolsonaro, pode também derreter junto também o próprio PL.
O plano de Valdemar era fazer do PL a grande referência conservadora do país. Abrigando ali a extrema-direita bolsonarista e dialogando com a centro-direita mais pragmática. Precisa evitar que o radicalismo afaste os dois campos. Diante do risco, Valdemar torce pela briga agora.
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Mais de 76 mil famílias instaladas na área rural no Nordeste e em alguns municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo já foram beneficiadas com financiamento para construção ou reforma de banheiro. Os recursos foram liberados, entre julho e dezembro, pelo Banco do Nordeste (BNB) e somaram R$ 228 milhões.
As operações passaram, este ano, a integrar o Plano Safra 2025/2026. A recente linha de crédito lançada pelo Governo Federal é voltada a pequenas propriedades rurais que não possuem instalações sanitárias adequadas. O financiamento é concedido no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por meio do Agroamigo do Banco do Nordeste, para agricultores que tenham renda bruta anual de até R$ 50 mil.
Leia maisSegundo dados do Censo Demográfico de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 367 mil domicílios brasileiros não possuíam banheiro. Nesses domicílios residiam 1,2 milhão de pessoas, representando 0,6% da população.
“O desenvolvimento da nossa área de atuação passa, necessariamente, pela qualidade de vida das pessoas. Ao financiarmos construção e reforma de banheiros estamos proporcionando inclusão social e dignidade no campo, em sintonia com as diretrizes do Governo Federal”, afirma o presidente do BNB, Wanger de Alencar.
Somente em Pernambuco, houve contratação de cerca de R$ 30 milhões que beneficiaram mais de dez mil famílias com instalações sanitárias. “No novo Plano Safra, avançamos também na infraestrutura básica do campo: agora há possibilidade de financiar a construção de banheiros nas propriedades da agricultura familiar. Isso significa mais dignidade, saúde e qualidade de vida para as famílias, especialmente para quem vive da produção no quintal e no entorno da casa”, afirma o superintendente do BNB no estado, Hugo Luiz de Queiroz.
De acordo com o gestor, o investimento em saneamento melhora a rotina de atividades da família, seja no trabalho ou na escola. “A saúde da família ganha mais segurança e a produção ganha condições de crescer com sustentabilidade. No Banco do Nordeste, seguimos prontos para orientar e viabilizar esse crédito de forma simples, com condições acessíveis. É desenvolvimento que começa pelo essencial e fortalece o quintal produtivo, a renda e a permanência no campo”, completa.
Condições da operação – O crédito é oferecido em condições facilitadas, com taxa de juros de 0,5% ao ano e prazo de pagamento de até três anos. O diferencial da medida é que os financiamentos não comprometem outros investimentos na propriedade rural, na compra de animais e no custeio e produção agrícola. O limite de crédito para estas finalidades permanece disponível aos produtores e às produtoras rurais no Pronaf, garantindo mais acesso e inclusão.
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O prefeito de Surubim, Cleber Chaparral (UB), até então aliado da governadora Raquel Lyra (PSD), demonstrou publicamente insatisfação com a falta de apoio do Governo de Pernambuco no enfrentamento da grave crise hídrica que o município vem sofrendo. As informações são do blog Interior Notícias.
Durante entrevista concedida à Rádio Integração FM, neste sábado (28), o gestor afirmou que, mesmo sem o suporte do Governo Estadual e do Governo Federal, o abastecimento de água da população segue sendo garantido com recursos próprios da Prefeitura de Surubim. A declaração marca um momento de tensão política e chama atenção para a dificuldade enfrentada pela população em meio à escassez de água.
Por Roberta Soares – JC Mobilidade
A cidade sertaneja de Arcoverde, na entrada do Sertão de Pernambuco, vem travando uma verdadeira batalha contra a consolidação do serviço de transporte de passageiros com motocicletas, como o Uber Moto e o 99 Moto. A Autarquia de Trânsito, Transportes e Segurança de Arcoverde (Arcottrans) intensificou, neste mês de dezembro, as operações de fiscalização para impedir o funcionamento de aplicativos, que chegaram no município sem qualquer aviso ou diálogo com a prefeitura.
O reforço na fiscalização tem acontecido depois que as plataformas e os condutores iniciaram as atividades no município de forma clandestina, sem procurar a gestão municipal para qualquer tipo de cadastro, regulamentação ou até mesmo diálogo.
Leia maisUm dos principais pontos de conflito destacados pelo diretor-presidente da Arcottrans, Vladmir de Souza, é o fato de as empresas de aplicativos chegarem às cidades e iniciarem panfletagens e operações sem sequer informar as autoridades locais. Segundo a autarquia, não houve qualquer contato por parte dos representantes das plataformas digitais para entender a legislação vigente no município.
Vladmir de Souza explicou que a prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo, mas não aceitará a operação à revelia das normas. “Nunca fomos procurados por alguém do aplicativo, não sabemos quem são, quem é o representante, não fomos informados de nada, nem com presença e nem com ofício, sem nenhum diálogo,” afirmou o gestor. Ele reforça que o município possui uma regulamentação sólida desde 2012 para o transporte individual de passageiros, que exige alvará, placa vermelha e curso de pilotagem.
Além da questão burocrática, existe uma preocupação com a segurança pública e a procedência dos condutores, uma vez que as plataformas permitem cadastros sem o rigor exigido pela prefeitura para os profissionais locais. “Chega alguém aqui para ganhar dinheiro, não deixa nada no município, não procura a autarquia de trânsito, nunca procura a prefeitura para entender e conversar,” criticou Vladmir, ressaltando o risco de um aumento descontrolado no número de motos e, consequentemente, de sinistros de trânsito, como tem acontecido em todo o País – principalmente nas grandes metrópoles.
PENALIDADES PARA O TRANSPORTE CLANDESTINO
Segundo a Arcottrans, as fiscalizações para coibir o Uber e 99 Moto na cidade, realizada em conjunto com a Polícia Militar de Pernambuco, têm base no Artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e na Lei Complementar Municipal nº 20/2021. Veículos flagrados realizando transporte remunerado via aplicativo estão sendo autuados e removidos para o pátio da autarquia.
Vladmir de Souza deixa claro que o foco das ações é a proteção da vida e o cumprimento da lei. “Nossa ação não é contra a tecnologia ou os aplicativos. É a favor da vida e da lei. Não podemos permitir que um serviço de transporte opere em nossa cidade sem as mínimas garantias de segurança para o passageiro e para o próprio condutor,” destacou o diretor.
As sanções para quem desrespeita as regras são severas: na primeira infração, o condutor recebe uma multa administrativa de R$ 2 mil e tem a moto apreendida. Em caso de reincidência, o valor da multa sobe para R$ 4 mil, e o motorista é conduzido à Delegacia para o registro de boletim de ocorrência.
Atualmente, Arcoverde possui 355 mototaxistas credenciados e padronizados, que possuem ficha criminal limpa, vistorias semestrais e identificação visível para o usuário. “A recomendação da Arcottrans é que a população utilize apenas o transporte regulamentado para garantir sua própria segurança”, reforçou o diretor.
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“Um ano muito positivo, um ano de muito trabalho. Sem sombra de dúvidas, os vereadores conseguiram entregar muito para a nossa cidade”, afirmou o presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Romerinho Jatobá (PSB), ao analisar os números das atividades legislativas em 2025. Conforme os dados apresentados pelos setores administrativos da Casa, as vereadoras e os vereadores elaboraram e apresentaram mais de 15.400 proposições, além de discutir, fomentar e buscar a implementação de políticas públicas que impactam diretamente na melhor qualidade de vida para o povo recifense.
A opinião foi compartilhada pelo primeiro-secretário da Câmara, vereador Eriberto Rafael (PSB). “Um ano de renovação nesta Casa, um ano em que a gente vê a dedicação dos vereadores para com as causas da nossa cidade se refletindo através de proposições apresentadas aqui”, afirmou. Ele destacou que o Poder Legislativo Municipal devolveu à população o trabalho que lhe foi confiado a partir da eleição dos 37 parlamentares que compõem a atual Legislatura (2025-2028).
Leia maisEmbora tenha havido uma redução de duas cadeiras na Câmara do Recife baseada na contagem populacional do último Censo do IBGE, os números comprovam um recorde na produtividade legislativa: foram elaboradas mais de 15.400 proposições. Nesse total estão incluídos, 498 projetos de leis Ordinária; 14.784 requerimentos; 71 projetos de decretos legislativo; 40 projetos de resolução e 6 emendas à Lei Orgânica.
Isso sem contar que muitos projetos receberam propostas para alterar o texto, são as chamadas emendas. Neste caso, foram elaboradas cerca de duas mil emendas, a maior parte destinada aos projetos de lei do Executivo que tratam das leis orçamentárias da cidade.
O conjunto de leis orçamentárias recebeu das vereadoras e vereadores 1.327 emendas. Sendo 925 destinadas ao Plano Plurianual (PPA); 204 à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e 198 à Lei Orçamentária Anual (LOA). Vale destacar, que este ano, a Casa de José Mariano analisou e concedeu 112 emendas a um dos mais importantes projetos de lei da área de urbanização – que disciplina o parcelamento, uso e ocupação do solo no Município. Um marco histórico, tendo em vista que essa legislação é revisada a cada dez anos e reúne as regras para novas construções na cidade.
Este ano, no plenário, foram realizadas 76 reuniões Ordinárias e 20 Extraordinárias e foram votadas e discutidas as mais diversas proposições. Nesses encontros legislativos também ocorreram calorosos debates entre os parlamentares sobre temas do cotidiano do Recife. Inúmeras vezes, as galerias foram ocupadas pela população, que veio acompanhar de perto as discussões. Os eventos também foram transmitidos em tempo real pelo canal do YouTube e divulgados através do site e das redes sociais institucionais.
As 16 comissões temáticas permanentes da Casa promoveram 229 reuniões para analisar, discutir e dar parecer às diversas proposições em tramitação. Já no plenarinho, temas como educação, saúde, segurança, transporte e moradia foram abordados com a participação de autoridades, entidades da sociedade civil organizada e moradores da cidade durante as 46 audiências públicas e as 32 reuniões públicas realizadas. O local também abrigou 17 eventos voltados para cursos e treinamentos destinados aos servidores municipais.
Reconhecimento – A Câmara Municipal do Recife realizou 84 reuniões solenes para destacar os relevantes serviços prestados ao povo da capital pernambucana por pessoas e instituições. Foram 48 homenagens; 26 Títulos de Cidadão e Cidadã do Recife, sendo um destes, entregue em evento externo. Também foram promovidas solenidades para a concessão de 10 Medalhas de Mérito José Mariano e uma para o Prêmio Mérito de Comunicação Graça Araújo.
Nova sede – O ano de 2025 também contou com uma outra conquista. Após seis anos de estudo do mercado imobiliário, a Câmara do Recife adquiriu um imóvel para a instalação de sua nova sede. O local fica na Avenida da Saudade, nº 254, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade. O espaço reunirá em um só lugar todos os setores do Poder Legislativo Municipal, que hoje funcionam divididos entre o prédio sede e três anexos. A mudança tem como objetivo garantir total acessibilidade e melhor estrutura para visitantes e servidores.
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Fórum
A autora da narrativa que desencadeou um ataque coordenado da mídia liberal contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a jornalista Malu Gaspar, recuou e admite, em novo artigo divulgado hoje, no jornal O Globo, que Moraes não teria feito “pressão” sobre o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, no caso Banco Master.
No texto publicado em 22 de dezembro, a jornalista afirma que “Moraes procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, pelo menos quatro vezes para fazer pressão em favor do Banco Master”, desencadeando a narrativa que fomentou o ataque da mídia liberal ao ministro. Moraes e Galípolo negaram a informação e disseram que as reuniões trataram das sanções contra o ministro e a esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, pela Lei Magnitsky.
Leia maisNo artigo de hoje, em que diz que a “acareação de Toffoli ajuda plano da defesa do Master para desmontar investigação de fraude”, Malu Gaspar recua sobre Moraes. Segundo a jornalista, enquanto o Banco Central analisava a liquidação do Master, em julho de 2025, “ocorreu uma reunião em que o ministro do STF Alexandre de Moraes pediu a Galípolo pelo Master”.
Malu Gaspar então recorre a outra narrativa “revelada” por ela, sobre o contrato do escritório de Viviane Barci com o banco de Vorcaro. Divulgada em tom sensacionalista pela jornalista em 9 de dezembro, o contrato já era de conhecimento público e foi citado em reportagem no dia 7 de abril em que a Folha de S.Paulo narra que a “compra do Master abre guerra de banqueiros e causa divisão política em Brasília”. Os banqueiros nesta guerra seriam Vorcardo, do Master, e André Esteves, do BTG Pactual.
“Moraes, cuja mulher tem um contrato de prestação de serviços jurídicos de R$ 130 milhões com o banco, disse gostar de Vorcaro e recorreu a um argumento muito usado à época – o de que o banqueiro vinha sendo perseguido pelos grandes que não queriam concorrência”, escreve a jornalista, recuando sobre Moraes em seguida.
“Ao ser informado por Galípolo de que o BC havia descoberto as fraudes, Moraes recuou e disse que tudo precisava ser investigado”, emenda.
Reverter a liquidação?
No artigo, Malu Gaspar diz que a acareação marcada por Dias Toffoli para esta terça-feira (30) entre Daniel Vorcaro, Ailton de Aquino, do Banco Central, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), seria parte da estratégia de defesa do banqueiro cujo “objetivo é minar a credibilidade do Banco Central e desmontar o trabalho que levou à liquidação do Master para revertê-la e, no limite, quem sabe até receber algum tipo de ressarcimento”.
A jornalista então sugere que Toffoli estaria agindo em conluio com Vorcaro para a atacar “diretores e técnicos do BC” e reverter a liquidação do banco.
“Para que o estratagema dê certo, porém, é preciso criar fatos para justificar uma decisão de Toffoli contra os diretores e técnicos do BC. O histórico do ministro autoriza supor que ele tem chance de prosperar”, sugere a jornalista, relembrando a carona “no jatinho de um amigo empresário junto com o advogado de um dos investigados no caso para ir a Lima assistir a final da Libertadores” e acusando o ministro de estar “seguindo à risca o script da defesa” de Vorcaro.
A jornalista da Globo então passa a desqualificar Ailton de Aquino, nomeado para a diretoria de Fiscalização do BC por Lula, por indicação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Malu Gaspar acusa: “quem mais resistiu à ideia da liquidação foi o próprio Ailton Aquino, da fiscalização. Internamente no BC e no sistema financeiro, Aquino era visto como um aliado do Master”.
Em seguida, a jornalista diz que quem mais sabia “tecnicamente” sobre o processo era o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, Renato Dias de Brito Gomes. Segundo ela, foi Gomes quem “encontrou as fraudes nos contratos de crédito consignado que avalizaram o repasse de R$ 12, 2 bilhões do BRB para o Master pela venda da carteira, antes mesmo da fusão dos dois bancos”.
“A partir daí deu-se um racha interno, com a área de Renato Gomes propondo intervir no Master e a de Aquino tentando encontrar uma solução que permitisse ao banco seguir operando. Portanto, o integrante do BC que mais conhece as fraudes e seu mecanismo não é Aquino, e sim Gomes, que até já terminou o mandato”, diz Malu Gaspar em seu novo artigo.
Quem é Renato Gomes
Apadrinhado pelo ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), Renato Dias de Brito Gomes comanda até esta quarta-feira (31), a diretoria de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução que tem poderes que superam até mesmo os de Galípolo, atual presidente da instituição.
Carioca e formado em economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a meca do neoliberalismo acadêmico no país, Gomes atuaria na defesa de André Esteves e dos grandes bancos dentro do BC.
O comportamento de Gomes, que provocou debates intensos durante o processo que resultou na liquidação do Master, teria um cunho além do técnico.
Em sua coluna no portal Metrópoles no dia 9 de setembro, muito antes do levante na mídia provocado pela narrativa de Malu Gaspar, a jornalista Gabriella Furquim, afirma que Gomes não havia se pronunciado sobre a liquidação e resistia em levar “o assunto ao colegiado, o que seria uma forma alternativa de brecar a operação mesmo sem opinar a respeito”.
Na reportagem, a jornalista fala ainda sobre o futuro do apadrinhado de Campos Neto.
“Nos bastidores, há especulação de que Renato, depois de uma quarentena, já tem destino certo. Ele estaria de malas prontas para assumir um cargo em dos chamados ‘bancões’, que são os maiores opositores da transação envolvendo o Master e o BRB”, revelou.
Procurado pela jornalista, Campos Neto afirmou que “tempo, no sistema bancário, é importante”, sobre o impasse em torno da liquidação do Master.
No artigo publicado nesta segunda-feira (29), a própria Malu Gaspar admite que a narrativa em torno de uma suposta reversão da liquidação do Master não encontra eco, além de atacar Dias Toffoli.
Falando de uma “primeira informação útil”, a jornalista da Globo confirma a decisão técnica, avalizada por Galípolo.
“A liquidação foi decidida com a aprovação unânime da diretoria colegiada do BC, incluindo o voto sim do presidente, Gabriel Galipolo, que em princípio não precisava se manifestar, já que os outros oito diretores eram a favor. A responsabilidade, portanto, é de toda a cúpula da autarquia”.
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O terceiro ano de atuação da deputada federal Maria Arraes (SD) foi marcado por uma postura firme em defesa do campo progressista na Câmara dos Deputados e pelo direcionamento de recursos para fortalecer ações e obras nos municípios pernambucanos. Em um período caracterizado por pautas sensíveis e intensos embates no Parlamento, a deputada se destacou pela defesa inegociável da soberania nacional e da democracia.
Essa postura ficou evidente em votações consideradas centrais ao longo do ano. Maria foi a única mulher da bancada pernambucana a votar contra a Proposta de Emenda à Constituição nº 3/2021, conhecida como PEC da Blindagem, que previa a exigência de autorização prévia do Congresso Nacional para que deputados e senadores pudessem responder a processos criminais. A deputada também se posicionou de forma contrária ao Projeto de Lei da Dosimetria/Anistia, que previa o perdão de penas para crimes cometidos contra a democracia durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Leia mais“Tivemos um ano de muitos embates na Câmara e vimos uma parcela significativa dos parlamentares se curvar diante de interesses próprios. Fomos eleitos para defender os interesses do povo, e não de grupos que concentram poder. Nosso mandato seguirá sendo combativo e focado, acima de tudo, na defesa da democracia”, afirmou.
Além da atuação política e das posições assumidas em plenário, a deputada obteve avanços concretos na produção legislativa. Um dos destaques foi a aprovação do Projeto de Lei nº 2.112/2024, de sua autoria, que institui um programa nacional voltado à redução da mortalidade materna. O texto determina que áreas técnicas do Sistema Único de Saúde (SUS) elaborem e atualizem periodicamente protocolos específicos para enfrentar as principais causas de morte materna e doenças associadas à gestação e ao parto. Ainda na área da saúde, a deputada apresentou indicações que contribuíram para a incorporação de novas vacinas ao calendário do SUS, como as de herpes-zóster e bronquiolite.
Ao longo dos três anos de mandato, Maria Arraes contabiliza 675 proposições legislativas apresentadas, 59 relatorias e 43 projetos de lei protocolados. Para a parlamentar, o trabalho legislativo precisa estar diretamente conectado às demandas da população. “Um mandato é construído a partir da escuta dos clamores do povo. Por isso, é fundamental manter uma conexão permanente com a população, especialmente com aqueles que mais necessitam da presença e da ação do poder público”, ressaltou.
Vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, Maria também celebrou a aprovação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais, medida que considera essencial para avançar na promoção da justiça fiscal e na redução das desigualdades no país.
Além da atuação em Brasília, a parlamentar manteve presença constante em Pernambuco ao longo do ano, percorrendo todas as regiões do estado em agendas conjuntas com lideranças políticas, movimentos sociais e representantes da sociedade civil. As visitas tiveram como foco o fortalecimento de ações voltadas para o interior, a escuta direta das demandas locais e a articulação de políticas públicas capazes de atender às diferentes realidades do estado.
“Nosso compromisso é com Pernambuco inteiro. É no diálogo com as lideranças locais e com o povo que construímos um mandato presente, atuante e alinhado às necessidades reais da população”, concluiu a deputada.
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O professor, escritor, cientista político e sociólogo Antônio Lavareda será o entrevistado do último podcast do ano Direto de Brasília, amanhã. O programa é uma parceria deste blog com a Folha de Pernambuco, com transmissão para 165 emissoras no Nordeste.
Lavareda é pioneiro no Brasil nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica, mestre em Ciência Política e em Sociologia. É também um dos consultores mais bem-sucedidos em campanhas eleitorais no País, craque em pesquisas e análises de cenários eleitorais nacionais e internacionais.
Leia maisÉ também advogado, jornalista, mestre em sociologia e doutor em ciência política, senior fellow do CEBRI, conselheiro do PNUD da ONU, coordenador do Observatório Febraban, conselheiro do COPS da Associação Comercial de São Paulo, diretor Geral do Barômetro da Lusofonia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, presidente do conselho científico do IPESPE, presidente de honra da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e comentarista eleitoral da CNN.
O podcast tem a participação dos jornalistas José Maria Trindade, da Jovem Pan Brasília; Marcelo Tognozzi, do Poder360; Rudolfo Lago, do Correio da Manhã; Betânia Santana, da Folha de Pernambuco; Heron Cid, do site MaisPB; Arnaldo Santos, da revista Mais Nordeste, de Fortaleza; Felipe Klisma, da Rede de Rádio ANC, do Ceará; Orlando Pontes, do jornal Brasília Capital, e Ângelo Girotto, do jornal O Potengy, do Rio Grande do Norte.
Na pauta, a prisão de Bolsonaro, os escândalos do INSS e do Banco Master, o Governo Lula, as pesquisas de intenção de voto para presidente, o golpe no orçamento da União dado pelo Congresso, através das emendas e do inflado fundo eleitoral, além de outras cositas mais, como a iniciativa do senador Alessandro Vieira de colher assinaturas para investigar o contrato do banco Master com a esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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Por Cláudio Soares*
Porto de Galinhas, um dos cartões-postais mais conhecidos de Pernambuco e do Brasil, vive, hoje, uma realidade que envergonha o Estado e expõe o fracasso do poder público municipal e estadual na proteção de moradores e turistas. O que deveria ser um espaço de lazer e convivência tornou-se palco de intimidação, exploração econômica e violência.
Relatos recorrentes de turistas apontam um cenário alarmante, comerciantes cobram valores abusivos – que chegam a até R$ 150 – simplesmente para que pessoas possam sentar-se em áreas que são públicas.
Leia maisA permanência nesses espaços é condicionada ao consumo obrigatório em barracas específicas, prática que fere frontalmente a legislação e o direito de ir e vir. Quem questiona, sofre represálias.
Agressões verbais, ameaças e coação tornaram-se rotina. Em um episódio grave e amplamente comentado, dois turistas do Mato Grosso teriam sido brutalmente espancados após se recusarem a aceitar a extorsão.
O caso, segundo testemunhas, configurou uma clara tentativa de homicídio. Até o momento, não há respostas satisfatórias sobre punições, investigações ou ações preventivas.
A ausência de fiscalização da Prefeitura de Ipojuca é gritante. Não há controle efetivo sobre a ocupação irregular do espaço público, tampouco ações firmes contra práticas abusivas.
Soma-se a isso a inexistência de policiamento ostensivo, permitindo que grupos ajam como verdadeiros donos da praia, impondo medo e violência a quem deveria apenas desfrutar do local. Quando o poder público se omite, a violência ocupa o espaço.
Esse ambiente de exploração afasta turistas, compromete a economia local e mancha a imagem de Pernambuco no cenário nacional e internacional. O silêncio e a inércia do poder público soam como conivência.
Porto de Galinhas não pode ser território sem lei. O estado e o município têm a obrigação constitucional de garantir segurança, ordem e respeito aos direitos básicos. Enquanto autoridades fecham os olhos, a praia que é pública segue sendo privatizada à força.
O que acontece hoje em Porto de Galinhas não é apenas um problema turístico. É um retrato vergonhoso da omissão do Estado diante da violência e da ilegalidade. E cada dia sem ação concreta é mais um golpe na credibilidade de Pernambuco.
*Advogado e jornalista
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Por Letícia Lins
O Memorial da Democracia figura, pela primeira vez, em trabalho acadêmico. O texto está publicado no livro “Utopia e Novos Direitos”, que será lançado às 16h dessa segunda-feira (29/12), na sede do próprio Memorial, que é pioneiro no nosso país, e que funciona no Sítio da Trindade, no Bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife.
A cerimônia assinala, também, os três anos de inauguração do Memorial, no qual constam documentos, objetos, fotografias e outras informações sobre personagens que lutaram pelos direitos do cidadão e por liberdade. E que retrata, principalmente, a vida daqueles que sofreram torturas, desaparecimentos e mortes durante o regime militar implantado no país, a partir de 1964.
Leia maisO Memorial, penso eu, deveria ser incluído na programação de visitas escolares, como se faz a museus. Tudo para que estudantes – crianças e adolescentes – que não vivenciaram aquele regime de exceção, saibam o seu significado, os resultados dos excessos cometidos em sistemas não democráticos, e as consequências da inexistência de um verdadeiro estado de direito. E que aprendam a valorizar a verdadeira democracia.
A iniciativa de levar jovens ao Memorial seria muito necessária para que eles entendam as dimensões do que aconteceu no Brasil, em 8 de janeiro de 2023, quando o grupo derrotado nas eleições de 2022 tentou dar um golpe de estado, para perpetuar-se (na marra) no poder. Inclusive planejando assassinatos do presidente Lula, do seu vice Geraldo Alckmin e do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal). No Brasil a pena de morte não é permitida. Mas os três seriam assassinados por golpistas, sem julgamento, inaugurando-se uma nova fase de terror nas então pretendidas masmorras do regime no nosso país, a exemplo do que já ocorrera a partir de 1964.
Até porque os bolsonazifascistas que hoje invocam “direitos humanos” para a quadrilha que tentou tomar o poder à força, sempre foram contra esses direitos. “Eu tenho nojo da palavra direitos humanos no Brasil”. Lembram dessa frase, dita pelo então deputado Jair Bolsonaro, depois eleito presidente e líder da tentativa de golpe contra a democracia (em 2023) e hoje condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de estado?
O livro “Utopias e Novos Direitos” é organizado pelos professores Manoel Moraes e Carol Ferraz, ambos da Universidade Católica de Pernambuco. Após o lançamento do livro, será feita a entrega da petição de Amicus Curiae na ADPF 320/ Caso Rubens Paiva, elaborado pela Cátedra Dom Helder Câmara, em nome de justiça de transição para mulheres, crianças e adolescentes que sofreram os horrores da ditadura.
A petição é encabeçada pela Associação Centro Mulheres do Cabo, e assinada pelo advogado Manoel Moraes, especialista em direitos humanos. E abre uma nova perspectiva com visão feminista, na luta por reconhecimento dos excessos contra mulheres (inclusive grávidas), crianças e adolescentes que foram vítimas da repressão na ditadura militar. A fundadora da CMC, a mineira Efigênia Oliveira, por exemplo, passou quatro anos presa durante aquele regime militar, quando foi torturada. Na época, era solteira ainda e não tinha filhos. Ela criou o feminismo popular em Pernambuco. Os relatos de mulheres grávidas que sofreram nas mãos dos agentes do regime de então são muitos e reparos passam a ser exigidos.
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Estadão
O ex-ministro Aldo Rebelo lançará sua candidatura à Presidência pelo partido Democracia Cristã (DC), em 2026, com a plataforma dos “4Rs”: retomada do crescimento, redução das desigualdades, revalorização da democracia e reconstrução da agenda de defesa nacional. Antes aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rebelo agora faz fortes críticas ao governo e a entidades ligadas ao meio ambiente e aos povos indígenas, como o Ibama e a Funai.
“Ibama, Ministério Público, Ministério do Meio Ambiente, Funai e Ministério dos Povos Indígenas são responsáveis por parar o País, com a cumplicidade do presidente, que é quem nomeia. Ou você remove os obstáculos para o crescimento ou o Brasil não vai sair do lugar”, afirma.
Leia maisPara o ex-ministro, essas instituições “imobilizam” o que ele chama de três alavancas para o desenvolvimento nacional: as fronteiras da agroindústria, da energia e dos minérios.
Rebelo anunciou o desligamento do MDB após coordenar para a sigla o programa “Caminhos para o Brasil – Nosso País, Nossa Causa”. Agora, quer disputar a eleição para o Palácio do Planalto por um partido nanico. Será a primeira vez desde 1998 que o Democracia Cristã terá um novo candidato à Presidência. Sai de cena José Maria Eymael – que deixou o comando do DC em julho – e entra como “presidenciável” um ex-comunista.
Ex-aliado do PT, Rebelo já ocupou o Ministério da Coordenação Política no primeiro mandato de Lula e presidiu a Câmara dos Deputados de 2005 a 2007. Depois, sob o governo Dilma Rousseff, foi ministro do Esporte, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Defesa.
Desde que, em 2017, deixou o PCdoB, partido no qual militou por 40 anos, o ex-ministro passou por outras quatro legendas – PSB, Solidariedade, PDT e MDB – e deu uma guinada em sua trajetória política. Nos últimos tempos, ele se afastou da esquerda e se aproximou do bolsonarismo. Em 2024, foi secretário municipal de Relações Internacionais na gestão do prefeito Ricardo Nunes.
Rompido com Lula, Rebelo diz que hoje o petista é “refém” do Supremo Tribunal Federal (STF) “O Brasil tem um governo sem autoridade, refém do STF e sequestrado pela sua própria fraqueza. Não conta com o Congresso para nada”, criticou. “É o governo que mais sofreu derrotas para o Congresso nas últimas décadas e que se mantém de pé porque está escorado nas decisões do STF”.
No seu diagnóstico, o Congresso quer exercer atribuições do Executivo pelo chamado orçamento secreto e o STF “usurpa” competências dos dois outros Poderes. “O Brasil precisa é reunir o poder blindado”, avaliou.
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) definiu Rebelo como “um cara fantástico” e chegou a dizer que gostaria de vê-lo à frente do Ministério da Amazônia, em uma eventual segunda gestão. Com Bolsonaro preso, Rebelo defende agora a anistia. Não apenas para o ex-presidente como “para todos” os envolvidos na trama golpista.
“Como é que você pacifica um país? É esquecendo. Se quiser pacificar, é para anistiar todo mundo. Você não quer chegar ao governo para botar o antecessor na cadeia”, argumentou o ex-ministro, destacando que o Brasil tem coisas mais importantes para cuidar. “O País precisa reunir energias para cuidar de seu futuro. E esses problemas menores precisam ser esquecidos”, insistiu.
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A polícia do Paraguai afirmou que a tornozeleira eletrônica de Silvinei Vasques foi encontrada, na madrugada de hoje, na rodoviária de Cidade do Leste, cidade na fronteira do Brasil com o Paraguai, e identificada após cooperação com autoridades brasileiras.
O dispositivo foi localizado por policiais da 3ª Delegacia do bairro Obrero, que acionaram o Comando Tripartite para apuração do caso. A tornozeleira, homologada pela Anatel e registrada em nome de uma empresa brasileira de tecnologia, foi encaminhada às autoridades competentes para os procedimentos legais.
Leia maisSilvinei Vasques foi preso no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, capital do Paraguai, no dia 25 de dezembro, e expulso do país por não declarar sua entrada e possuir mandado de prisão em aberto no Brasil.
O diretor de Migrações do Paraguai, Jorge Kronawetter, informou que durante o comparativo de fotos, numeração e impressões digitais, confirmou-se que Silvinei não era a mesma pessoa apresentada no documento. Durante a abordagem, Silvinei acabou confessando que os documentos não eram dele.
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