Clique no link a seguir e assista ao evento de lançamento da pré-candidatura de Alessandra Vieira (UB) a vice-governadora do Estado na chapa de Miguel Coelho (UB): https://instagram.com/miguelcoelhope/live/18167855707216095?igshid=YmMyMTA2M2Y=
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Daqui a pouco, exatamente à meia-noite, mantendo a tradição do horário bacurau do blog, trago a última pesquisa de intenção de voto para governador de Pernambuco feita pelo instituto Opinião, de Campina Grande (PB).
Mostra que há uma polarização entre o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e a governadora Raquel Lyra (PSD), sem chances de terceira via. Vale a pena dormir hoje um pouquinho mais tarde.
O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17) a proposta que reduz as penas de Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados por atos golpistas, conhecido como PL da Dosimetria. Foram 48 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.
Pela manhã, o texto recebeu o aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 8 de dezembro, o projeto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pelas regras atuais, Jair Bolsonaro terá direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.
Leia maisA proposta estabelece:
Relator do texto, o senador Esperidião Amin (PP-SC) utilizou manobra para evitar a volta do projeto à Câmara. O parlamentar mudou o conteúdo da proposta e direcionou a nova progressão de pena apenas para aqueles que cometerem crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A medida foi uma resposta às duras críticas da opinião pública, de juristas e de parlamentares a brechas criadas pelos deputados que permitiriam que outros criminosos também fossem beneficiados pelo mecanismo.
No domingo (14), manifestantes realizaram atos pelo país contra a anistia a envolvidos no 8 de Janeiro e o PL da Dosimetria. Houve manifestações em todas as capitais, de tamanhos diferentes.
Mudanças no texto da Câmara
Ao longo da semana, senadores cogitaram adiar o tema. Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), repetiam, porém, que o senador queria encerrar 2025 com o texto aprovado.
Amin disse aos parlamentares que as mudanças de seu parecer restringem os benefícios apenas aos atos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar também defendeu que a discussão do tema era urgente.
“Embora não configure a desejada anistia, busca corrigir distorções, a mão pesada. Há um consenso de que a mão foi pesada”, afirmou.
A sugestão de mudança no texto acatada pelo relator, dada pelo senador Sérgio Moro (União-PR), restringe o projeto aos crimes contra a democracia.
Amin e Moro afirmaram que a proposta que saiu da Câmara poderia diminuir a pena de condenados pelos crimes de favorecimento da prostituição e exploração sexual, coação (ameaça) durante o processo e até de obstrução de ações contra o crime organizado.
O texto aprovado estabelece que os condenados por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro de 2023 terão direito a progredir ao regime semiaberto após o cumprimento de 16% da pena no fechado.
A legislação atual prevê que esses criminosos precisam cumprir ao menos 25% na modalidade mais severa para pleitear uma progressão.
O relator do PL da Dosimetria na Câmara dos Deputados, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que o projeto levaria Bolsonaro a cumprir apenas 2 anos e quatro meses em regime fechado.
O cálculo, segundo ele, também contabiliza reduções por estudo e o abatimento do período no qual o ex-presidente ficou preso em casa.
Pelas regras em vigor antes da aprovação do projeto, Jair Bolsonaro tem direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.
O chamado PL da Dosimetria foi a saída encontrada pelas cúpulas da Câmara e do Senado e por líderes partidários para responder à pressão de aliados de Bolsonaro por um perdão integral das penas — a anistia.
Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) narrou nesta quarta que uma proposta de revisão de penas era discutida desde o começo do ano por Alcolumbre e pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Pacheco afirmou que há um entendimento, em diversos setores do Congresso, de que é necessário adequar a pena dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. “Para se evitar uma anistia”, disse.
Parlamentares governistas e de oposição acusaram lideranças do Planalto de mudar a orientação ao longo dos últimos dias e se esquivar do embate contra o PL da Dosimetria para permitir o avanço de uma proposta que reduz benefícios tributários.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), negou qualquer tipo de acordo e ainda disse que Lula vai vetar o PL da Dosimetria.
Jaques Wagner (PT-BA), que lidera a bancada governista no Senado, reconheceu, porém, ter feito um acordo de procedimento para que o projeto fosse votado ainda hoje. Jaques negou ter feito qualquer “troca” de apoio.
“Assumo aquilo que fiz, que é de acordo de procedimento. Acho que não tinha mais como empurrar [a votação]. O presidente Lula tomará a sua decisão depois [sancionar ou vetar]. Não fiz troca alguma. No mérito, não fiz troca alguma. […] Meu partido fechou questão para votar contra”, declarou o senador baiano.
Manobra do relator
Para evitar a volta do projeto à Câmara em caso de aprovação pelo plenário, Amin acolheu como um ajuste somente da redação a emenda apresentada por Moro para limitar o alcance da nova progressão de pena aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Pelas regras do parlamento, se um projeto sofre mudanças na Câmara ou no Senado, a palavra final é da Casa onde o texto foi proposto inicialmente, ou seja, onde começou a tramitar. Neste caso, a Casa iniciadora é a Câmara.
Na prática, porém, há casos em que os senadores mexem no conteúdo e isso é interpretado somente como mudança de redação- a depender da vontade política para levar a matéria de forma mais rápida para sanção presidencial .
Essa manobra de Amin foi questionada por parlamentares da base durante a votação na CCJ, mas a maioria dos senadores aceitaram a estratégia do relator. E o projeto depois foi aprovado.
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Pré-candidato a Presidência da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta quarta-feira (17/12), após um encontro com empresários em São Paulo, que sua candidatura é “viável” e deve atrair partidos do Centrão.
“Foi mais uma conversa para mostrar que a cada dia que passa é uma candidatura mais forte, mais viável e que será vitoriosa e acalmar todos aqui com relação a essa torcida, que parte de alguns, de querer causar animosidade entre Bolsonaro, Tarcísio e outros partidos como União Brasil, Progressistas, PSD, Republicanos. Eu sou da política, sei como funciona o jogo do poder em Brasília”, disse o senador a jornalistas. As informações são do Metrópoles.
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A declaração ocorreu após o almoço de Flávio com empresários de São Paulo organizado por Gabriel Rocha Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, CEO do Grupo Riachuelo e aliado da família Bolsonaro.
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A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou, nesta quarta-feira (17), uma operação de combate ao furto de água no trecho da inversão da Adutora de Jucazinho, sistema em fase de testes que tem como objetivo levar água do Rio São Francisco ao município de Riacho das Almas. A medida ocorre em meio ao colapso da Barragem de Jucazinho, que opera com menos de 1% da capacidade. No primeiro dia da ação, foram identificadas e removidas ligações clandestinas em propriedades rurais e em um parque de vaquejada, resultando em aumento imediato da vazão de 6 litros por segundo, volume suficiente para abastecer cerca de 3.500 pessoas por dia.
A operação conta com atuação integrada da Compesa, da Secretaria de Defesa Social, das Polícias Militar e Civil e do Instituto de Criminalística, e será realizada em etapas para eliminar ligações irregulares ao longo da adutora. Segundo a companhia, o objetivo é alcançar a vazão prevista de 50 litros por segundo, associada a outros ajustes operacionais, durante a conclusão dos testes do sistema. Atualmente, cerca de 100 litros por segundo são i
A Escola Técnica Estadual (ETE) Ariano Vilar Suassuna, em Garanhuns, terá curso técnico de enfermagem a partir do ano letivo de 2026. A inclusão da formação na grade da unidade foi oficializada após indicação apresentada pelo deputado estadual Izaías Régis, em março deste ano, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A medida amplia a oferta de educação profissional na região do Agreste Meridional e atende à demanda por formação técnica na área da saúde.
Segundo o parlamentar, a solicitação levou em conta a necessidade regional por profissionais de enfermagem. “O pedido nasceu da escuta da população e da compreensão de que Garanhuns e toda a região têm uma grande demanda por profissionais de enfermagem”, afirmou Izaías Régis. As inscrições para o processo seletivo do curso estão abertas de 17 a 29 de dezembro de 2025, com provas previstas para ocorrer entre os dias 6 e 15 de janeiro de 2026.
O Consórcio Intermunicipal Dom Mariano (CONDOMAR) realiza nesta quinta-feira (18), em Pesqueira, a última Assembleia Geral Ordinária de 2025, com a participação de representantes dos municípios consorciados. O encontro ocorre a partir das 9h, no Hotel Estação Cruzeiro, e encerra o calendário institucional do consórcio neste ano.
A pauta inclui a apresentação da prestação de contas do exercício de 2025 e a definição do planejamento e das diretrizes para 2026, além de outros temas de interesse comum. Após a assembleia, está previsto um almoço de confraternização, às 12h.
A Polícia Federal (PF) tem em mãos a documentação que comprova uma das viagens de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, com o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula (PT). Os dois viajaram de 1ª classe de Guarulhos (GRU) para Lisboa (LIS), no dia 8 de novembro do ano passado.
Os documentos da PF incluem até mesmo as poltronas usadas pelos dois. O Careca do INSS estava no assento 3A, enquanto Lulinha se encontrava mais atrás, no de número 6J. Ambos os assentos são na primeira classe, e ambos na janela. As informações são do Metrópoles.
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O voo em questão é o Latam JJ–8148. A informação de que o Careca e Lulinha foram para Portugal foi revelada no depoimento de um ex-funcionário do Careca, Edson Claro. A lista de passageiros do voo JJ–8148 comprova a veracidade desse ponto do depoimento dele.
No começo do mês, a tropa de choque governista na CPMI do INSS conseguiu impedir a comissão de requisitar à Latam a lista de passageiros do voo JJ–8148. No entanto, a PF conseguiu a documentação de forma independente.
Segundo Edson Claro, essa foi apenas uma das viagens de Lulinha com o Careca — e quem pagava pelos passeios era o empresário.
No depoimento, Edson Claro também disse que Lulinha recebia uma “mesada” do Careca — de cerca de R$ 300 mil mensais. Segundo ele, o Careca também fez um pagamento de R$ 25 milhões para o filho do presidente da República.
Um voo nessa categoria, operado pela Latam, tem valores entre R$ 14 mil e R$ 25 mil. O serviço destaca-se pelas poltronas que reclinam 180°, transformando-se em camas, além de uma experiência personalizada que inclui uma carta de vinhos selecionados, com rótulos que custam até R$ 800.
Como mostrou a coluna, Lulinha mudou-se para Madri, capital da Espanha, em meados deste ano. A mudança repentina do filho do presidente gerou perplexidade entre os integrantes da oposição na CPMI do INSS. Esses congressistas querem saber se Lulinha teve acesso antecipado às investigações ou se decidiu sair no momento em que ficou claro que haveria uma CPMI para tratar do tema no Congresso.
Nesta segunda-feira (15/12), durante um café da manhã com jornalistas, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que não poderia comentar as investigações sobre Lulinha no âmbito da Farra do INSS por estarem em sigilo. E completou: “infelizmente surgiu essa possibilidade”.
Lulinha e o Careca do INSS não comentam
A coluna procurou as defesas de Antônio Carlos Camilo Antunes e de Lulinha. A defesa do Careca do INSS disse não ter tido ainda acesso às informações e que, por isso, não comentaria. Já Lulinha ainda não constituiu advogado.
Pessoas próximas a Lulinha, ouvidas pela coluna, disseram que ele vem ao Brasil no final do ano – e que pretende processar todos os que associaram seu nome ao escândalo da Farra do INSS. Segundo esses interlocutores, o mero fato de Lulinha estar no mesmo voo que o Careca do INSS não prova que eles viajaram juntos.
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As fortes chuvas que atingem Petropólis, na região serrana do Rio de Janeiro, desde a tarde desta terça-feira (16), provocam alagamentos de vias e deixam a cidade em estado de atenção. Carros chegaram a ser arrastados pela enxurrada e a prefeitura suspendeu as aulas da rede municipal.
Equipes do Corpo de Bombeiros fazem buscas nesta quarta-feira (17) pelo ocupante de um carro que foi retirado do rio Palatino, na altura do túnel Extravasor, no Centro.
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Um boletim da Defesa Civil municipal divulgado às 14h informou que há 40 ocorrências em função das chuvas, como deslizamentos, quedas de árvores e muros, e destelhamentos. Também foram registrados alagamentos e inundações em diversos pontos da cidade.
Após o início do temporal, a Defesa Civil emitiu o primeiro alerta ainda na tarde de terça, prevendo chuva moderada a forte, além de ventos intensos, por conta da passagem de uma frente fria no estado do Rio de Janeiro.
A chuva seguiu pela madrugada e às 5h30 desta quarta já acumulava 150 mm nas últimas 24 horas, segundo a Defesa Civil. Os maiores acumulados foram registrados nos bairros São Sebastião (172,4 mm), Independência 2 (171,84 mm) e Vila Felipe (151,4 mm).
Às 5h53 houve um novo alerta via sistema Cell Broadcast para “alerta extremo para risco geológico” no São Sebastião e Alto Independência.
Às 7h11, o mesmo aviso se estendeu para a região do Vila Felipe (Campinho e Chácara da Flora), no Alto da Serra. Em seguida, alerta extremo para o risco de inundação da rua do Imperador.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram carros sendo levados pela enxurrada em vias da cidade. A circulação de ônibus chegou a ser suspensa na área do primeiro distrito em razão das vias alagadas.
Na manhã desta quarta a prefeitura decidiu suspender as aulas em toda a rede municipal de ensino, mas, pela manhã, as escolas seguiam abertas como pontos de apoio para atendimento da população que mora em áreas de risco. Por volta das 15h, a Defesa Civil desmobilizou o ponto de apoio na Escola Municipal Rosalina Nicolay, no bairro do Siméria.
De acordo com a prefeitura, seis famílias ficaram desalojadas, mas foram encaminhadas para casa de parentes após atendimento das equipes de assistência social do município.
A gestão municipal ainda pede que a população faça somente deslocamentos necessários, pois há pontos de alagamento pela cidade.
A programação do Natal Imperial desta quarta-feira também foi cancelada, sendo retomada a partir desta quinta (18). A medida, segundo o município, visa garantir a segurança do público, dos artistas e dos trabalhadores envolvidos no evento.
O governador Cláudio Castro informou que acionou o Comitê de Chuvas devido aos fortes temporais que atingem o estado, incluindo Petrópolis. Houve acionamento de sirenes na cidade serrana, que permanece com risco alto de deslizamento.
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Além de atender a uma ala do União Brasil, o presidente Lula usou a troca no comando do Ministério do Turismo para fazer um aceno ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). As informações são do Metrópoles.
Durante a reunião ministerial desta quarta-feira (17/12), Lula anunciou que Celso Sabino deixará o cargo de ministro do Turismo no governo. Ele será substituído pelo paraibano Gustavo Feliciano.
Gustavo é filho do deputado federal Damião Feliciano (PB), que integra a ala governista do União Brasil. Pai e filho têm uma relação muito próxima com Motta, que deu aval para a escolha.
Leia mais“Eu tenho uma ótima relação com o deputado Damião Feliciano e conheço bem o trabalho do Gustavo Feliciano, que foi secretário do Governo da Paraíba. Se essa for a escolha do presidente, será uma escolha feliz”, disse o presidente da Câmara à coluna Igor Gadelha.
Um dia antes de anunciar a troca no Ministério do Turismo, Lula conversou com Motta por telefone. Segundo relatos feitos à coluna, o petista teria antecipado a mudança ao presidente da Câmara.
O aceno de Lula a Motta acontece em um momento de relação desgastada entre o Palácio do Planalto e a Câmara, após a votação de alguns projetos incômodos ao governo, como o PL da Dosimetria.
Nos últimos dias, porém, Motta fez um aceno ao governo, ao votar projetos da pauta econômica. Entre eles, a regulamentação da reforma tributária e a diminuição dos incentivos fiscais da União a empresas.
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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu, por 4 votos a 2, reformar a sentença de primeira instância e manter os mandatos do prefeito de Pesqueira, Marcos Luidson de Araújo, conhecido como Cacique Marquinhos Xucuru, e da vice-prefeita Cilene Martins de Lima, eleitos nas eleições municipais de 2024. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (17), no âmbito do Recurso Eleitoral nº 0600530-64.2024.6.17.0055, originado de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
A ação apurava suposta prática de abuso de poder político e econômico durante a campanha, relacionada à execução de obras de asfaltamento na localidade de Baixa Grande, no período eleitoral. Por maioria, o plenário do TRE-PE entendeu que não houve comprovação dos elementos necessários para caracterizar abuso, afastando as acusações por ausência de provas de desvio de finalidade ou de uso indevido da estrutura pública com fins eleitorais.
Com a decisão, o Tribunal anulou a cassação aplicada anteriormente, manteve a validade do resultado das urnas e garantiu a permanência de Cacique Marquinhos Xucuru e Cilene Martins no exercício dos cargos, sem aplicação de sanções de inelegibilidade. O voto vencedor foi apresentado pelo desembargador Washington Luiz Macedo de Amorim, acompanhado pelos desembargadores Roberta Vianna Jardim, Breno Duarte Ribeiro de Oliveira e Paulo Augusto de Freitas Oliveira, ficando a redação do acórdão sob sua responsabilidade. Ainda cabe recurso às instâncias superiores. Com informações do Portal Panorama.
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
Familiares do cantor Josildo Sá estão sendo vítimas de fake news na internet. Fotos de uma tia e de um tio do artista foram manipuladas por inteligência artificial (IA) para serem usadas em um vídeo falso e sem autorização do uso de imagem.
No vídeo, que circula nas redes sociais, a senhora e o senhor aparecem com falas contrárias ao presidente Lula (PT) e defendem o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL), pré-candidato à Presidência da República.
Leia mais“É um absurdo já começar uma campanha assim com mentiras. Não tem quem aguente mais (essas fake news)”, afirmou Josildo Sá. Segundo ele, a senhora que aparece no vídeo é Dona Lulu. O senhor é Seu Tomé. Dona Lulu é uma das proprietárias da Fazenda Baixa Querida, localizada entre os municípios de Tacaratu e Petrolândia, no Sertão pernambucano. Seu Tomé mora nos arredores da fazenda.
Dona Lulu e Seu Tomé não sabem que tiveram suas imagens usadas de forma mentirosa na internet. Os filhos temem a reação dela. Josildo Sá relatou a este blog que os parentes estão revoltados com a situação.
“A família ficou preocupada com a exposição. É um povo que vive muito sossegado”, contou Josildo Sá. O artista ainda relatou que os familiares acreditam que as imagens foram retiradas do Instagram da Fazenda Baixa Querida.
O Blog do Magno decidiu não publicar o vídeo novamente para não espalhar ainda mais a produção fake e contribuir com a exposição indevida dos dois idosos.
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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quarta-feira que fez um acordo de procedimento para permitir o avanço da tramitação do PL da Dosimetria, assumindo pessoalmente a responsabilidade pela articulação, após a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, negar publicamente a existência de qualquer negociação envolvendo o projeto.
A declaração foi feita por Wagner durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois de o senador Renan Calheiros (MDB-AL) relatar que o líder governista havia pedido para “deixar votar” o projeto da dosimetria como parte de uma articulação para destravar a pauta econômica do governo no Senado. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisA oposição também admitiu que houve conversa com Wagner. O senador Jorge Seif (PL-SC) afirmou que se reuniu mais cedo com o líder do governo também, Rogério Marinho (PL-RN) e Marcos Rogério (PL-RO), para tratar sobre o avanço do projeto da dosimetria.
Wagner reconheceu que procurou Renan para tratar do andamento do projeto, mas negou qualquer troca de apoio político ao conteúdo da proposta. Segundo ele, a iniciativa teve como objetivo evitar o prolongamento de um debate que, na sua avaliação, já tinha desfecho previsível no colegiado.
— Eu me arrisquei, não me arrependo, de ter vindo aqui para fazer um acordo de procedimento, e não de mérito. No mérito, o meu partido fechou questão contra essa matéria, e o governo orienta voto contra — afirmou o senador.
Renan disse que o líder governista havia pedido para “deixar votar” o projeto da dosimetria em troca do avanço da votação do texto que corta incentivos fiscais e aumenta a tributação de bets, fintechs e juros sobre capital próprio — pauta considerada prioritária pelo Ministério da Fazenda para fechar o Orçamento de 2026.
Pouco antes da manifestação de Wagner na CCJ, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, havia negado a existência de qualquer acordo envolvendo o mérito do PL da Dosimetria. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou que o governo é contra a proposta e orienta sua base a votar contra, por entender que quem atentou contra a democracia deve pagar por seus crimes e que o texto aprovado na Câmara beneficia condenados por outros delitos.
Na CCJ, Wagner buscou compatibilizar as duas versões. Disse que não consultou o presidente Lula nem a ministra Gleisi Hoffmann antes de agir e que tomou a decisão por avaliação própria, assumindo o risco político. Para ele, a negociação não envolveu concessões sobre o conteúdo do projeto, mas apenas o prosseguimento da tramitação.
— Se há responsabilidade, ela é minha. Eu procurei o senador Renan para dizer que estava adotando essa postura e pedi que concordasse. Não negociei mérito. Negociei prosseguimento — declarou.
Apesar de reafirmar oposição ao mérito do PL da Dosimetria, Wagner também fez duras críticas ao texto aprovado pela Câmara, dizendo que a proposta pode gerar efeitos indesejados no futuro ao sinalizar uma progressão de pena mais rápida para crimes contra a democracia. Segundo ele, ainda que o foco seja o episódio do 8 de janeiro, a lei tem caráter permanente e pode funcionar como incentivo a novas investidas antidemocráticas.
— O que mais me incomoda é que não estamos equacionando apenas um problema do 8 de janeiro. A lei é perene. Pode parecer um convite para que alguém tente de novo, sabendo que a progressão de pena será mais rápida — afirmou.
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