Magno Martins Filho abre, hoje, a janela do ciclo maturo da adolescência. Completa 15 aninhos. Pela ordem, é o terceiro dos quatro herdeiros. Cada um – Felipe, André Gustavo, Magno e João Pedro – tem um pedaço do meu coração. Me alegram, me encantam e me iluminam. Filho é a melhor coisa que Deus põe nas nossas vidas.
O amor mais perfeito, puro e sincero. Com o sorriso aberto, dão a força para o caminhar. Como cantou Tim Maia, filho é mais do que sei, é mais que pensei, é mais que esperava. É a promessa do amor para sempre e não enquanto dura. É o porto seguro, a flor que desabrocha a cada manhã, fonte de amor sem fim.
Leia maisMagno é a perpetuação do meu nome. Entre os romanos havia o costume de nomear os filhos a partir do nome do patriarca da família ou com base no sobrenome da família. Papai Gastão me dizia isso depois que deu ao meu irmão caçula o seu nome.
Já a construção do brasão familiar se caracterizou por ser um desenho que pai e filho fizeram juntos para retratar os valores mais importantes da família. Nesse sentido, é considerado como algo que simboliza a lealdade familiar. Magno pai e Magno Filho são do brasão Martins. O sobrenome Martins é de origem espanhola. Martins é uma derivação de Martim ou Martino.
Quando Magno Filho nasceu na poética e bela Recife, as pontes da cidade ficaram mais coloridas, o Capibaribe, Cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto, bem sereno. Estava estendido o tapete vermelho para o meu príncipe amado, que coloquei no colo, fiz canções de ninar e paparicos.
Paparicos que são eternos, mudam apenas de configurações com o tempo da idade física e espiritual. Mas chega o momento do grito da independência dos nossos filhos, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma.
É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós. Chegou a hora de dar apoio em tudo. E isso também é amor.
Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis.
Ao olhar para o meu Magno de 15 anos aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos se assustam por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível. Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar. E não há estrada mais bela do que essa.
Que os 15 anos do meu Magno cheguem com muitas boas descobertas e surpresas. Como processo de construção de um grande homem. A idade é mágica. Um novo mundo está se abrindo em sua vida. Que seja forte para o que der e vier.
O crescer, meu filho, tem um peso. Espero que a sabedoria te guie. Estais se despedindo da infância deliciosa para curtir a adolescência. É a beleza de uma juventude que se desperta para a vida com outro olhar, onde o canto dos pássaros entoa a valsa necessária para esse dia e o despertar das flores torna essa data o florir para uma nova vida.
Te amo, filho!
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