O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) conversaram por telefone na noite de segunda-feira e decidiram dar uma trégua na discussão pública que travaram nos últimos dias. O senador disse ao GLOBO que o episódio está “resolvido e superado” e que, embora sigam “caminhos diferentes”, ambos têm o mesmo objetivo político.
— Falei com Eduardo ontem. Está tudo resolvido e superado. Ficou bem claro que nossos caminhos são diferentes, mas o nosso objetivo é o mesmo, que é ganhar a eleição — afirmou Ciro. As informações são do jornal O GLOBO.
A trégua veio após declarações do senador, nas quais ele afirmou que a atuação de Eduardo nos Estados Unidos, durante o episódio do tarifaço imposto por Donald Trump, causou um “prejuízo gigantesco” ao projeto político da direita. O senador disse que o deputado, ao associar as sanções comerciais ao julgamento do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acabou abrindo espaço para que Luiz Inácio Lula da Silva se beneficiasse politicamente da crise.
Segundo Ciro, o episódio foi explorado pelo governo para reforçar a imagem de Lula como defensor da soberania nacional.
Eduardo reagiu nas redes sociais, dizendo que o “prejuízo foi gigantesco para o plano pessoal” de Ciro Nogueira e que o senador estaria “confundindo o próprio interesse com o do Brasil”. O presidente do PP respondeu de forma diplomática, afirmando que não teve “nenhum prejuízo pessoal” e que também se move pelo interesse do país, encerrando a troca de mensagens públicas.
O embate entre os dois expôs uma disputa interna no campo da direita sobre o comando das articulações para 2026. Integrantes do Centrão avaliam que, ao fazer a crítica, Ciro buscou demarcar o papel dos partidos tradicionais, como PP e Republicanos, na condução do projeto oposicionista, num movimento para limitar a influência direta da família Bolsonaro nas decisões sobre a estratégia eleitoral.
A leitura entre aliados é ue a fala de Ciro funcionou também como um recado político, em meio ao esforço de líderes do Centrão para organizar a direita em torno de um nome competitivo, com destaque para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em paralelo, o gesto de reconciliação por telefone é visto como tentativa de conter o desgaste entre PP e PL e evitar que a disputa interna prejudique a construção de uma aliança ampla para a sucessão presidencial.
Ao dizer publicamente que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) causou um prejuízo muito grande para 2026, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) expõe o que ele e outros líderes do Centrão já vinham repetindo nos bastidores: que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já atrapalhou demais e que, daqui para frente, será o Centrão que comandará a campanha da oposição para a eleição presidencial de 2026.
A última pesquisa Quaest mostrou recuperação da popularidade de Lula (PT), que o nome de Eduardo como é o mais rejeitado para a eleição de 2026, e que os 49% dos brasileiros acham que o petista saiu mais forte politicamente após ser elogiado na ONU por Donald Trump – que o bolsonarismo considera seu principal aliado no exterior. As informações são do blog da Andréia Sadi.
Com a declaração, em entrevista à TV Bandeirantes divulgada no sábado (11), Nogueira “riscou o chão” para deixar isso claro. Como o blog já mostrou, os partidos de direita aceitam Jair Bolsonaro como cabo eleitoral, mas não querem um membro da família na chapa para a presidência. Nem mesmo como vice.
O cabo-de-guerra entre Eduardo e líderes de partidos-chaves do Centrão vem desde setembro, pelo menos. Naquele mês, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que o deputado “vai ajudar a matar o pai” se insistir numa candidatura própria à presidência em 2026. Eduardo chamou a afirmação de “canalhice”. Valdemar, então, respondeu, e disse que é Jair, e não Eduardo, quem tem votos.
O Centrão fez diversas movimentações para enquadrar Eduardo. Em uma das mais recentes, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, viajou aos Estados Unidos para falar com Eduardo por conta de ataques a Tarcísio de Freitas (Republicanos) – nome favorito do Centrão para disputar a presidência em 2026.
O grupo esperava, também, que Jair Bolsonaro conseguisse botar freios no filho. Diante da impossibilidade, porém, passou a entender que não resta outra saída que não tornar pública a insatisfação.
Ao colocar Eduardo Bolsonaro e a atuação dele nos Estados Unidos contra o julgamento do pai pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Ciro Nogueira faz, também, um aceno à Corte. Valdemar, do PL, também tinha feito movimento semelhante. Em um evento no interior de São Paulo em setembro, o presidente do partido de Bolsonaro disse, sobre a condenação do ex-presidente que, se “o Supremo decidiu, temos que respeitar”.
Os trabalhadores da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) decidiram manter a greve, após audiência realizada na manhã de hoje. A decisão contraria o pedido do desembargador responsável pelo caso, Eduardo Pugliesi, e ocorre mesmo após parte dos cargos comissionados da empresa optarem pela suspensão do movimento.
De acordo com representantes da categoria, a paralisação é considerada legítima, já que a Compesa não apresentou avanços nas negociações. O movimento recebeu apoio de diversos grupos e entidades, entre eles a Frente Estadual Contra as Privatizações de Pernambuco, que defende o enfrentamento como forma de alertar a sociedade sobre o que classifica como “desmonte das empresas públicas”.
Nas minhas andanças pelo Interior com o livro ‘Os Leões do Norte’ debaixo do braço, para difundir a história de um século da política e gestão estadual, tenho observado gestos, como o do presidente da Câmara de Salgueiro, Leo Parente (PRD). Consciente da importância da obra chegar às novas gerações, o parlamentar adquiriu vários exemplares e ele próprio levou as bibliotecas e repartições públicas do município.
‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
O jornalista Fernando Veloso está comemorando 40 anos de intensa atividade na comunicação do estado de Pernambuco. Para celebrar a data redonda com chave de ouro, ele será homenageado com o Troféu Duarte Coelho/Observatório, no próximo dia 31 de outubro, no Colégio de São Bento. As informações são do portal Rede Observatório.
Fernando Veloso tem passagens por veículos como o Diário de Pernambuco, Rádio Clube, Folha de Pernambuco, entre outros. Também foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco e atuou em campanhas políticas. Além disso, exerceu cargos nos governos do estado e federal. Atualmente, empresta toda sua experiência como secretário de Comunicação da Prefeitura de Goiana, sua terra natal.
O 4⁰ Prêmio Duarte Coelho/Observatório acontece no próximo dia 31 de outubro, a partir das 18h, no Colégio de São Bento. Ingressos, exclusivamente, pelo Whatsapp: (81) 9.9966-1001. O evento tem o apoio da CDL-OLINDA, Colégio de São Bento, Faculdade de Medicina de Olinda, AWM Empreendimentos, Hotel Costeiro e Unika Serviços e Terceirização.
A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI), lançou oficialmente, com a publicação do edital no Diário Oficial do Município, o Prêmio Recife de Inovação 2025, que chega à sua segunda edição. A iniciativa, regulamentada pela Lei Municipal nº 18.974/2022 e pelas diretrizes do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI), tem como objetivo reconhecer pessoas, instituições e empresas que desenvolvem soluções inovadoras com impacto direto na cidade e na vida dos recifenses.
Este ano, o prêmio amplia sua abrangência e permite que todas as iniciativas da cidade possam se inscrever, fortalecendo a cultura de inovação e valorizando a diversidade de atores que compõem o ecossistema recifense. As inscrições estão abertas até 26 de outubro e devem ser realizadas exclusivamente pela plataforma Coreto, no link https://coreto.recife.pe.gov.br/premiorecinovacao, onde também é possível acessar o edital completo e todas as informações sobre a premiação.
O Prêmio Recife de Inovação 2025 contempla 14 categorias – 10 técnicas e 4 destaques definidos por votação popular – e está organizado em quatro eixos temáticos: Inovação Empresarial, Startups Inovadoras, Inovação Social e Inovação Científica. A iniciativa abrange desde empresas consolidadas e startups emergentes até universidades, instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil. As categorias são: Case de Inovação Empresarial; Case de Inovação em ESG; Startup Ascensão; Startup Tração; Startup Conectada com a Cidade; Case de Empreendedorismo Social; Case de Letramento Digital; Pesquisa & Extensão Inovadora; Instituição de Ensino e/ou Pesquisa Inovadora; e Deep Tech Destaque. Cada eixo também premiará projetos por meio da votação popular, reforçando o caráter participativo e democrático da iniciativa.
As iniciativas inscritas passarão por avaliação técnica, conduzida pelo CMCTI e pela comissão avaliadora, e por uma fase de votação popular. Os projetos serão analisados com base em critérios como originalidade, impacto social, viabilidade técnica e potencial de escalabilidade, conforme definido no edital. O calendário prevê etapas de pré-seleção e definição de finalistas ao longo de novembro, culminando com a cerimônia de premiação no dia 26 de novembro.
Segundo o secretário de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia, Rafael Cunha, o prêmio consolida o papel do Recife como referência em inovação urbana. “O Prêmio Recife de Inovação consolida a cidade como um ambiente fértil para transformar conhecimento em impacto. Ao reconhecer quem faz, aproximamos governo, academia, setor produtivo e sociedade para resolver desafios reais do território”, destacou.
Além das 14 categorias, a edição 2025 também conta com homenagens especiais a empresas e instituições que vêm contribuindo de forma decisiva para o fortalecimento do ecossistema de inovação. Em setembro deste ano, o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação homenageou a Extreme Group, empresa referência nacional no setor de tecnologia, em reconhecimento ao seu impacto econômico e social no Recife. A companhia é parceira estratégica de programas como o Embarque Digital e tem desempenhado papel essencial na formação e na empregabilidade de jovens da rede pública.
Durante a cerimônia oficial, em 26 de novembro, outras organizações serão homenageadas por sua contribuição à inovação na cidade. Além do troféu simbólico, os vencedores de cada categoria receberão mentorias especializadas com a equipe da SECTI e parceiros estratégicos, além da possibilidade de inserção em redes de aceleração e programas de fomento, fortalecendo o desenvolvimento e a implementação de suas iniciativas.
Durante a madrugada desta terça-feira (14), um apagão atingiu todas as regiões do país. A falha elétrica foi ocasionada por um incêndio em uma subestação no Paraná, o que causou uma interrupção no fluxo de energia em alguns estados, para uma reorganização do sistema nacional.
Além do Distrito Federal, foram registradas falhas em todos os estados, com exceção de Alagoas, que não confirmou a ocorrência.
O ministro Alexandre Silveira explicou que a falha ocorreu por conta de um “problema elétrico” pontual, e não por falta de energia. Quase todo o Brasil é coberto pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), responsável pela transmissão de energia entre as regiões do país.
São usinas, subestações e redes de distribuição que formam um único sistema de quase 180 mil quilômetros de linhas de transmissão. Essas linhas permitem que a energia seja transferida de uma região para outra. Assim, a produção de uma usina hidrelétrica pode, por exemplo, ser enviada a um estado onde os reservatórios estão mais vazios por falta de chuva.
A rede básica de transmissão é estruturada por essas grandes torres que a gente vê, geralmente, às margens das estradas. Toda a geração de energia — vinda das usinas, por exemplo — se conecta a esse sistema. E todo o consumo é ligado a ele.
Veja o caminho da energia até as casas, lojas e indústrias:
Há três etapas, incluindo o sistema integrado de transmissão, que resumem os caminhos da energia até o consumo na ponta. São elas:
Geração de energia: quando recursos naturais passam por processos para geração de energia, como nas usinas hidrelétricas, campos eólicos, placas de energia solar, gases naturais, entre outros.
Transmissão via sistema integrado: uma vez gerada, essa energia é conectada ao sistema nacional de transmissão, que percorre as regiões do país.
Distribuição: as torres de alta tensão levam a energia aos centros das cidades. A partir daí, as subestações das distribuidoras levam a energia às casas, ao comércio e às indústrias, por exemplo.
Efeitos em todo o país
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, explicou os motivos do apagão. Segundo Silveira, a estação em que ocorreu um incêndio gerou uma interrupção de grande porte na transmissão de energia, por se tratar de uma subestação importante.
A subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), produz um grande volume de energia: 500kV (quilovolts).
500kV é uma tensão elétrica de extra-alta tensão usada para transmitir grandes quantidades de energia por longas distâncias com perdas mínimas. Essa tensão é comum em subestação de transmissão, onde a energia é rebaixada para níveis mais baixos (como 230 kV ou 69 kV) para distribuição.
O acidente desligou toda a subestação de 500 quilovolts (kV), desconectando os fluxos de energia entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, ocasionando contingência severa, como explicou o ministério. Por isso, foi necessário desligar 10 megawatts (MW) de carga, de forma controlada, por prevenção.
Como o sistema de transmissão funciona de forma “praticamente automatizada” pelo Operador Nacional de Sistema (ONS), houve um corte programado de energia, para impedir uma interrupção mais significativa no país.
“O sistema perdendo uma subestação desse volume de energia (500kV), ele corta programadamente um percentual em cada estado mais próximo e em alguns outros estados, onde é necessário se fazer uma reprogramação da carga. Assim foi feito, nós imediatamente fomos acionados”, explicou Silveira.
“É importante que a população entenda o que acontece nesse momento. Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia. Quando se fala em apagão, a gente sempre lembra aqueles tristes episódios de 2001 e 2021, que na verdade aconteceram por falta de energia e de planejamento. Hoje não, hoje nós temos muita energia”, prosseguiu.
Quanto tempo as regiões ficaram sem energia?
De acordo com o ministério, o retorno dos equipamentos e a recomposição da transmissão de energia se deu de maneira controlada logo nos primeiros minutos, e até 1h30 da manhã, todas as cargas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-oeste foram restabelecidas.
Ou seja, o incêndio ocorreu à 0h32. Por volta de 1h30 da manhã, as cargas da maior parte das regiões já haviam sido restabelecidas. Apenas a região Sul demorou um pouco mais e foi a última a ter o fornecimento de energia normalizado, às 2h30 da manhã.
É o que diz o Ministério de Minas e Energia. Segundo a pasta, o tempo de recomposição total do fornecimento de energia elétrica no país foi inferior a ocorrências desse mesmo porte que já ocorreram no sistema interligado nacional.
A Prefeitura de Serra Talhada realizou, ontem, a abertura oficial da segunda edição da Expoberro Nacional, evento que reúne criadores, técnicos e apaixonados pela caprinovinocultura de todo o Brasil. A cerimônia aconteceu no Parque de Exposições de Serra Talhada, marcando o início de uma semana intensa de atividades que seguem até o dia 19 de outubro.
Promovida pela Prefeitura, através das secretarias de Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e Agricultura e Recursos Hídricos, com o apoio do SEBRAE e da ATEL, e uma iniciativa da ABC DOPER – Associação Brasileira dos Criadores de DOPER e White DOPER –, a Expoberro promete movimentar o município com oficinas, julgamentos de classificação, leilões e campeonatos nacionais.
A programação já teve início com o recebimento dos animais nos dias 8 e 9, e a admissão zootécnica nos dias 10 e 11. Desde ontem, o evento entrou em sua fase oficial, com abertura e julgamentos, além de um workshop hoje, leilões nos dias 16, 17 e 19, e o grande campeonato nacional também no domingo (19).
Diferentemente do ex-governador Eduardo Campos, que instituiu como prática as indicações técnicas na área da educação, a governadora Raquel Lyra (PSD) vem privilegiando quadros políticos na área. O caso mais recente afetou a Gerência Regional de Educação (GRE) do Alto Pajeú, sediada em Afogados da Ingazeira, que passou para as mãos do grupo liderado por Danilo Simões, candidato derrotado nas eleições para prefeito da cidade em 2024. A indicada para o cargo foi Edjane Gomes.
A nomeação foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado e ocorre poucos dias após Simões anunciar que entregaria o cargo que tem na Secretaria da Casa Civil, reduto das acomodações de políticos sem mandato no Governo de Pernambuco. O aliado da governadora vinha reclamando de falta de reciprocidade nas relações com o Palácio do Campo das Princesas. Agora, com a GRE nas mãos, passa a exercer influência sobre gestores de dezenas de escolas.
Edjane Gomes substitui Israel Silveira, que tinha indicação atribuída à prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT). Ela se afastou de Raquel após a aproximação entre o governo e o deputado Luciano Duque (Solidariedade), desafeto da prefeita. Em contrapartida, se alinhou ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), potencial adversário da governadora em 2026.
Nos governos de Eduardo Campos, a educação costumava ser balizada por indicações estritamente técnicas, prática que levou Pernambuco a ocupar o topo de rankings como o do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Ensino Médio. Na época, a ocupação de cargos estratégicos, como o de gerente das GREs, era definida pelo desempenho.
Raquel, por outro lado, vem adotando expediente diferente desde o início de sua gestão, em 2023. Naquele ano, a seleção de gerentes regionais de Educação foi marcada por polêmicas, já que candidatos que ficaram nos primeiros lugares, em alguns casos, acabaram preteridos por pessoas abaixo deles na lista mediante intervenções de padrinhos políticos.
O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), anunciou, há pouco, por meio das redes sociais, o pagamento do “Abono Educador” aos professores efetivos da rede municipal de ensino. O benefício, que será depositado amanhã, contempla cerca de 1.050 docentes e representa um investimento de R$ 1,6 milhão.
Segundo o gestor, a medida resgata um direito retirado anteriormente e reforça o compromisso da administração com a valorização dos profissionais da educação. Confira!
Um protesto interdita o cruzamento entre a rua Martins de Barros e a Ponte Maurício de Nassau, no Centro do Recife, na manhã de hoje. Com a queima de pneus na via pública, os manifestantes interromperam o fluxo de veículos em direção ao Bairro do Recife. De acordo com um dos manifestantes, o protesto é a favor de moradia.
O Corpo de Bombeiros confirmou que foi acionado e uma equipe de combate a incêndio está em deslocamento para a ocorrência. A CTTU informou que foi acionada por volta das 9h45 e agentes estão em deslocamento para o local. Outra manifestação também interdita o cruzamento da Avenida Norte com a Avenida Cruz Cabugá, também no Centro do Recife.
As demissões de afilhados do Centrão e do PL só começaram e vão continuar nos próximos dias, até atingir todos aqueles deputados que votaram contra o governo na derrubada da medida provisória (MP) 1303. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seguir na faxina do governo.
Segundo ela, não faz sentido deputados que votam contra o governo sistematicamente permanecerem com indicações de cargos federais. Gleisi Hoffmann não gosta do termo retaliação, diz que é uma reorganização da base, tirando cargos de quem faz oposição para entregá-los a quem é fiel ao Palácio do Planalto. As informações são do blog do Valdo Cruz.
Nessa linha, o Palácio do Planalto já demitiu um aliado do presidente do PP, Ciro Nogueira na Caixa, afilhados do presidente do PSD, Gilberto Kassab, em superintendências do Ministério da Agricultura, o irmão do líder do União Brasil, Pedro Lucas, que estava no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de uma vice-presidência da Caixa nas mãos do PL de Bolsonaro.
Também perderam cargos deputados do MDB e do Podemos. “Só começou, não podemos ter no governo quem decidiu ser oposição”, diz um auxiliar de Gleisi Hoffmann. As demissões não vão afetar o governo no Congresso, segundo auxiliares de Lula, porque os que estão perdendo cargos já não votavam com o Palácio do Planalto.
O governo Lula sabe que não tem mais votos para aprovar uma PEC na Câmara dos Deputados, mas acredita ainda ter apoio para aprovar medidas provisórias e projetos de lei na Casa.
Segundo cálculos da equipe da ministra de Relações Institucionais, o governo tem uma base assegurada de 190 votos. Calcula que, dos 67 que se ausentaram da votação da retirada de pauta da MP 1303, 55 seguiram um acordo com o governo.
O Palácio do Planalto teria de buscar pelo menos mais vinte votos, para ter uma margem de segurança acima dos 257 votos, metade mais um da Câmara. A diferença para esse número está na casa de 12 deputados.
O governo acredita que chegará a esse número tirando cargos de deputados traidores e transferindo para parlamentares que votam com o governo. O teste da reorganização da base aliada já enfrentará seu primeiro desafio nesta quinta-feira, quando o Congresso Nacional vota o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias.
O economista, professor, ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque, será o entrevistado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, de hoje. Aos 81 anos, ele se prepara para disputar mais uma eleição. Será candidato a deputado federal pelo Cidadania, partido que é presidente no DF.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar logo mais, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. A Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, também retransmite, assim como a LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
O ministro Luís Roberto Barroso formalizou, na noite de ontem, o pedido de aposentadoria antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF). A saída será a partir de sábado (18). A aposentadoria antecipada foi anunciada na última quinta-feira (9) por Barroso, na sessão em plenário. O afastando ocorreu após o ministro deixar a presidência do Supremo, no fim de setembro.
O STF agora é presidido pelos ministros Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que ocupa a vice-presidência. Barroso vai aproveitar essa reta final para analisar processos e julgamentos que foram suspensos a pedido dele, como a ação que discute a descriminalização do aborto até a 12 semana de gestação.
O ministro, que tem 67 anos, poderia ficar no Supremo até 2033, quando teria que se aposentar compulsoriamente ao completar 75 anos. Mas, Barroso já vinha dando sinais de que pretendia deixar a Corte nas últimas semanas em declarações públicas, o que impulsionou as apostas de eventuais sucessores.
Entre eles o advogado-geral da União, Jorge Messias, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas. Barroso tem indicado que pretende lançar um livro de memórias e se dedicar aos estudos.
Nenhum Estado na Federação dos Estados Unidos oferece transporte de ônibus totalmente gratuito em seu território. A gratuidade na tarifa de ônibus é uma iniciativa que ocorre em cidades específicas, e não em nível estadual. A política de “tarifa zero” tem se expandido em muitas pequenas cidades americanas para incentivar o transporte público, reduzir o trânsito e diminuir a poluição. Em apenas duas cidades americanas, com o PIB per capita altíssimo, possuem serviço de transporte público totalmente gratuito.
A cidade de Corvallis no Estado do Oregon, com aproximadamente 50 mil habitantes, possui um PIB equivalente a 15 bilhões de reais, capitados principalmente pela Universidade do Oregon, com mais de 70% dos deslocamentos usados no transporte. Além disso, empresas de alta tecnologia se instalaram na cidade, formando um pequeno vale do silício, como por exemplo, a gigante HP.
A outra cidade com transporte público totalmente gratuito é Alexandria, no Estado da Virgínia. Com uma população de 159 mil habitantes possui um PIB de 90 bilhões de reais. Por estar muito perto de Washington D.C. e por ser uma cidade com uma “vida turística” muito acentuada, a implantação da tarifa zero foi uma forma de incentivar o turismo, principalmente pelo volume de deslocamentos vindo da capital dos USA.
A decisão de implantação da tarifa zero pelo gestor do Estado deve ser feita usando o conceito de custo de oportunidade; tanto quantitativo como qualitativo, ou seja, benefícios que deixarão de ser investidos em educação, saúde, segurança e mobilidade pela escolha de custear a tarifa zero. Devemos lembrar que a base de sustentação do hoje e do futuro do Estado e do município é uma boa educação.
Saliento que o PIB de Pernambuco é de aproximadamente 288 bilhões de reais e a Prefeitura da Cidade Recife tem um PIB equivalente a 19% do PIB do Estado (54 Bilhões de reais), para uma população um pouco superior a 1,3 milhão de habitantes. Quando esses dados são comparados com as cidades americanas, a desproporção é muito grande tanto pelo valor nominal como pelo valor per capita.
A total de gratuidades nos USA não tem nenhuma representatividade em termos da demanda transportada no transporte público. Em Houston, onde morei, a prefeitura subsidia os custos em torno de 70%. Porém, usuários do transporte que estão desempregados, além de receber o BS, têm direito a passagens/ bilhetes/cartões com cashback, para incentivar a procura por empregos.
Nas médias e grandes cidades dos 27 países europeus membro da União Europeia não existe tarifa zero. O que realmente se faz é subsidiar fortemente o transporte público (ônibus e metrô). Roma subsidia em quase 90%. Londres usou a restrição do carro no seu centro, para capitanear investimento no transporte (financiamento de ônibus a custo zero) e consequentemente baratear a tarifa.
Recentemente (03/2024) implementou-se uma modificação na política tarifária do sistema de transporte da Região Metropolitana do Recife. A transformação das tarifas do sistema de transporte numa tarifa única metropolitana foi louvável. Mesmo com esta medida importante, a demanda teve uma baixa resposta diante da unificação e redução da tarifa B (R$ 5,60) para a tarifa A (R$ 4,10), com um percentual de 27% – bastante significativo. Considerando a série temporal da demanda nos últimos cinco, tem-se uma taxa média de crescimento negativa para a função demanda. Esta função, que representa todos os movimentos dos passageiros, é composta não só pela variável preço–tarifa, mas por outras estritamente inerentes à qualidade deste relevante serviço público.
Para se ter uma ideia, na atual dinâmica do sistema de transporte em 100 passageiros transportados pelos ônibus, somente 55% geram receita, isto é, pagam alguma forma de tarifa, conforme a distribuição dos estratos: Vale Transporte (VT = 60%), Vale Estudantil (E = 11%), pagantes a bordo (inteiro em espécie = 10%) e Vem Comum (Bilhete de Integração = 19%). Isto mostra a alta evasão de recursos que poderiam ser usados para a melhoria da qualidade do transporte. É simplório afirmar que nenhum sistema econômico consegue sobreviver com uma eficiência financeira de 55%.
Quando todas as linhas estiverem licitadas o Custo Anual estimado do sistema de transporte na RMR será R$ 1,15 bilhão. O Estado subsidiou no ano de 2024 cerca de 40% dos custos do transporte das duas empresas licitadas (Conorte e Mobi). Isto representou no ano de 2024 um subsídio em torno de R$ 195 milhões de reais. Se considerarmos esta estatística sendo invariante, temos: para todo sistema de transporte e admitindo o mesmo arcabouço atual no cálculo da remuneração, para as empresas ainda não licitadas, chega-se a um valor estimado anual, para o subsídio da ordem de R$ 460 milhões de reais, que seriam pagos pelo Estado para todas as empresas concessionárias participantes do sistema.
Salienta-se que a atual qualidade do serviço ofertado (viagens, frota, taxa de renovação dos ativos, pontualidade e regularidade) encontra-se aquém da ofertada para os usuários no período de 1998 a 2014 (a redução de frota deste período para 2025 chega a quase 700 ônibus). É bom frisar que a curva da demanda, desde o evento pandemia, apresenta a cada ano taxas decrescentes, não conseguindo reverter a declividade da curva mesmo após a redução/unificação tarifária, com base na menor tarifa.
Caso a tarifa zero fosse adotada caberia ao estado em subsidiar o transporte num valor maior que R$ 1,15 bilhão com tendência inicial a um crescimento linear e posteriormente exponencial, de acordo com o comportamento da economia.
Esta caracterização do comportamento da demanda não é peculiar somente no Estado de Pernambuco, mas é generalizado no mundo organizado. Sendo assim, o princípio da elasticidade demanda-preço representado por um coeficiente muito sensível com a reação do mercado, assume valores negativos, principalmente devido às mudanças de comportamento dos usuários que utilizam o transporte público. Os desejos dos deslocamentos após a pandemia foram fortemente alterados.
Este comportamento ocorreu com a busca dos usuários por novos mercados no entorno dos seus bairros e também com o surgimento explosivo do modo de transporte Uber (carro e moto), associado a maior facilidade do uso da bicicleta com as ciclofaixas. Hoje o centro da cidade – grande polo de atração de viagens no passado – não tem mais atividade econômica intensa que fortaleça e preserve as linhas de desejos dos usuários para esses locais. Uma nova rede deve ser estudada e redesenhada de modo a evitar desperdícios de recursos.
Não podemos ser contra a utilização do subsídio, pois é uma peça importante na composição da receita do sistema. O subsídio chegou ao Brasil tardiamente. Mas no Estado de Pernambuco os recursos destinados ao subsídio do transporte público vêm crescendo intensamente como um fator de justiça social. Para se ter uma ideia da relevância do subsídio ao transporte, existe um dado importante: “o crescimento do subsídio ao longo dos últimos 25 anos chega a ser mais de 1.900%”. O uso da tarifa zero proporcionará um subsídio de 3 vezes maior gerando uma grande aversão ao risco proveniente dos diversos fatores conjunturais e econômicos, que hoje são instáveis. A conclusão que se tira é “que subsídio chegou forte para ficar, de forma condizente, com a realidade financeira de cada estado”. Não se deve aventurar com recursos públicos.
A corridinha diária de 8 km em 50 minutos, hoje, foi em Trindade, a “Capital do Gesso”, a 648 km do Recife, onde fiz, ontem, na Câmara de Vereadores, uma concorrida palestra, seguida de autógrafos, do meu livro ‘Os Leões do Norte’, para estudantes da rede municipal e estadual de ensino, mobilizados pela prefeita Helbinha Rodrigues (UB).
A cidade está se preparando para a 10ª edição da Exposição e Feira Internacional das Indústrias do Gesso (Expogesso), que acontecerá na próxima semana, de 23 a 25. O evento, considerado o maior do setor gesseiro do Estado, será realizado sob a gestão da prefeita Helbinha, e promete movimentar a economia e a cultura local.
Reconhecida como uma das maiores vitrines do setor no Brasil, a Expogesso reúne empresas, expositores e investidores de diversas regiões do País e até mesmo do exterior. O espaço se consolida como palco de apresentação de novas tecnologias, inovações e equipamentos que impulsionam a indústria gesseira, fortalecendo ainda mais Trindade como referência nacional na produção de gesso.
A reforma administrativa apresentada pelo relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), traz uma novidade que pode gerar mais polêmicas ainda: permite o home office para funcionários públicos de cidades, Estados, Distrito Federal e União, desde que seja para 20% da equipe do órgão público e em um dia da semana, segundo antecipou o site Poder360.
Na prática, significa que uma repartição pública pode ficar com só 80% de sua equipe trabalhando presencialmente de segunda a sexta-feira feira ou menos ainda: sempre haverá profissionais em férias ou em licença médica. Também há exceções para home office permanente.
Entre essas exceções, gestantes, lactantes e pessoas responsáveis pela guarda de crianças até cinco anos. A proposta de home office faz parte do projeto de lei da reforma administrativa. O deputado propôs, além do PL, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e um PLP (Projeto de Lei Complementar).
O PL é considerado o marco legal da administração pública, enquanto o PLP regulamenta a responsabilidade por resultados. Ambos estão interligados com a PEC, que torna obrigatório a avaliação periódica de desempenho por meio das metas. Ao Poder360, Pedro Paulo afirmou que um dia por semana de home office seria uma evolução ao que se constata hoje quando não há regras.
A avaliação do deputado é que ao criar a regra de um dia por semana, a resistência de funcionários públicos à reforma administrativa possa diminuir. Funcionários com cargos comissionados e funções de confiança não poderão trabalhar de home office. A modalidade presencial será “obrigatória” para esse público.
Trata-se de uma minoria. Há regras no setor público que não são seguidas, mesmo no são seguidas, mesmo no topo dos cargos públicos do país. Os ministérios devem compartilhar diariamente os compromissos dos ministros, mas poucos fazem com a devida transparência e periodicidade exigida em lei. Na avaliação de Washington Barbosa, especialista em direito das relações sociais e trabalhistas e CEO da WB Cursos, a medida vai organizar o teletrabalho no setor público, que, até agora, não teve critérios técnicos.
Vitória na justiça – Além da greve, que é um sucesso em adesão e compreensão por parte da população, os servidores da Compesa comemoraram, ontem, uma vitória na justiça: O Tribunal Superior do Trabalho determinou, por decisão liminar do ministro Alberto Balazeiro, a reintegração imediata de 65 empregados aposentados que haviam sido demitidos pela estatal. A medida, concedida em ação cautelar movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), suspende o entendimento anterior do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), que havia validado as dispensas.
Só narrativas – Um dos líderes da greve desencadeada, ontem, pelos servidores da Compesa, o engenheiro Anderson Quadros (foto) tem na ponta da língua números que põem abaixo as narrativas do Governo para convencer que a privatização seria o melhor caminho. Segundo ele, no Rio de Janeiro o número de reclamações quanto aos serviços de abastecimento passou de uma média mensal de 10 mil para 40 mil após a privatização. Em cinco anos pós privatização, segundo ele, a Compesa pode chegar a ter um prejuízo da ordem de R$ 4 bilhões referente ao aumento do valor do metro cúbico de água vendido, por brechas deixadas no contrato. Já em relação às tarifas que os consumidores da Compesa pagam hoje, em pouco espaço de tempo poderão aumentar de forma absurda. “Quem vai pagar o pato é a população”, diz ele.
Modelo da Celpe – Segundo Anderson, o modelo proposto pelo governo transferiria à iniciativa privada a parte mais lucrativa do sistema, enquanto a Compesa permaneceria apenas com a produção de água, setor de maiores custos operacionais. “É como o que aconteceu com a Celpe, o Estado ficou com o osso e o privado com o filé. O resultado foram aumentos abusivos e piora no serviço”, comparou. Ele argumenta que experiências semelhantes em outros estados, como Rio de Janeiro e Alagoas. “No Rio de Janeiro, as reclamações quadruplicaram depois da privatização e as empresas já pediram R$ 7,5 bilhões de reequilíbrio. O modelo fracassou e estão querendo importar esse fracasso para Pernambuco”, acrescentou.
Falta transparência – Além das críticas ao formato, os trabalhadores afirmam que o processo está marcado por irregularidades. A Associação ingressou com denúncias no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público, apontando falta de transparência e ausência de estudos que comprovem a vantagem da mudança para a sociedade. “Nem o estudo de vantajosidade foi apresentado. O próprio conselheiro Dirceu Rodolfo reconheceu isso no TCE. Uma decisão dessa magnitude não pode ser tomada por quem ‘pilota a máquina’ sem respaldo técnico e legal”, afirmou Anderson.
Ministro, não um amigo – O presidente Lula afirmou, ontem, que não vai indicar um amigo para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no STF. Em conversa com a imprensa na Itália, informou que irá escolher um nome “gabaritado” e “que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira”. O presidente ressaltou que ao chegar ao Brasil irá conversar sobre a escolha e tomar uma decisão. “Quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, quero uma pessoa, gabaritada para ser ministro. Quero um ministro que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira, essa é a qualidade que eu quero”, disse.
CURTAS
EM BODOCÓ – Na maratona de noites de autógrafos de ‘Os Leões do Norte’ no Araripe, com start ontem em Trindade, a chamada “Capital do Gesso”, tocada pela prefeita Helbinha Rodrigues, estarei, hoje, em Ouricuri. Com apoio do prefeito Victor Coelho, o evento está marcado às 19 horas na Câmara de Vereadores.
MUDANÇA EM EXU – Amanhã, será a vez de Exu, berço do imortal Luiz Gonzaga. Numa mudança de última hora, o lançamento foi antecipado para parte da manhã, às 10 horas, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito Júnior Pinto. Na quinta, encerro o périplo em Araripina, capital do Sertão do Araripe.
HOMENAGEM – Em Araripina, por sugestão do prefeito Evilásio Mateus (PDT), a noite de autógrafos, marcada para o auditório do Centro de Tecnologia, vai se transformar numa grande homenagem ao ex-governador José Ramos, filho da terra, um dos 22 personagens do livro. Ramos governou o Estado num mandato tampão de 11 meses, sucedendo a Marco Maciel entre 1982 e 1983.
Perguntar não ofende: A conta salgada da privatização da Compesa será paga pelos pobres mortais consumidores?